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segunda-feira, 23 de janeiro de 2012
Mosaico com mais de 4 mil tampinhas de cerveja é exibido em feira alemã
Uma das maiores feiras de agricultura e culinária
no mundo, a Green Week exibe em Berlim este ano um enorme mosaico feito
com mais de 4 mil tampinhas de cerveja. As tampinhas compõem um painel
com a palavra 'Bier', que quer dizer cerveja em alemão.
Excesso de sal pode aumentar pressão arterial e levar a doença cardiovascular e renal
Segundo pesquisa da Faculdade de Saúde Pública da USP, consumo exagerado não depende da região e da faixa de renda da família.
O consumo diário de sódio pela população brasileira está duas vezes e
meio acima do limite preconizado pela OMS (Organização Mundial da
Saúde). Diferentemente de países desenvolvidos -em que a principal fonte
de sódio são os alimentos industrializados-, o vilão da mesa dos
brasileiros é o tempero adicionado à comida, o que inclui o sal de
cozinha propriamente dito e condimentos feitos à base de sal, que
correspondem a 76% de todo o sódio consumido.
Os dados são de uma pesquisa realizada na Faculdade de Saúde Pública
da Universidade de São Paulo e publicada neste mês na "Revista de Saúde
Pública".
Os pesquisadores apontam que a quantidade diária de sódio disponível
para consumo é de 4,5 g por pessoa, sendo que a ingestão máxima
recomendada pela OMS é de 2 g. A pesquisa também concluiu que o consumo
exagerado não depende da faixa de renda das famílias analisadas e da
região do país em que elas moram. Para chegar a esse valor estimado, os
pesquisadores usaram como referência os dados da última POF (Pesquisa de
Orçamentos Familiares), realizada pelo Instituto Brasileiro de
Geografia e Estatística em 2003.
Foram analisados 969.989 registros de aquisição de alimentos em uma
amostra de 48.470 domicílios. O endocrinologista Flávio Sarno,
especialista em nutrição em saúde pública e autor do estudo, explica que
os dados da pesquisa são estimados. "Calcula-se a quantidade de sódio
disponível para consumo, de acordo com os alimentos comprados pela
família na última semana. Para isso, transforma-se a quantidade
disponível de sódio em cada alimento em valor energético [Kcal] e em
gramas, para depois dividir pelo número de pessoas", explica Sarno. A
base para conversão dos alimentos foi a Taco (Tabela Brasileira de
Composição dos Alimentos), desenvolvida pela Unicamp (Universidade
Estadual de Campinas).
O sódio está presente naturalmente em vários alimentos e o seu
consumo moderado é necessário para o bom funcionamento do organismo. É
ele que mantém o volume de líquidos no corpo, evitando a desidratação,
por exemplo. Mas a ingestão em excesso pode provocar problemas de saúde
e, o pior, de maneira silenciosa: os efeitos no organismo não são
imediatos e as pessoas podem demorar anos para apresentar sintomas. "Se o
sódio estiver em excesso no organismo, os rins não conseguirão
eliminá-lo. Assim, ele vai provocar retenção de água e aumentar a
pressão arterial, causando problemas cardiovasculares e renais. Ele não
causa efeitos imediatos, mas traz problemas a longo prazo", diz João
César Castro Soares, endocrinologista e nutrólogo da Unifesp
(Universidade Federal de São Paulo). De acordo com Soares, o sódio
normalmente é adicionado aos alimentos industrializados, pois ele tem
efeito bactericida, melhora o sabor e ainda ajuda a evitar que a comida
se estrague. "A adição de sódio nos alimentos está muito relacionada com
o paladar dos brasileiros, pois ajuda a acentuar o sabor. Dois pedaços
de pizza congelada, por exemplo, contêm a quantidade de sódio suficiente
para um dia todo", diz Soares. Sarno diz ainda que a quantidade diária
de sódio na alimentação de pessoas hipertensas ou com problemas renais
deve ser em torno da metade preconizada pela OMS. "O consumo recomendado
é para pessoas saudáveis e não leva em consideração problemas de saúde
associados. Assim, eventualmente, essa restrição do consumo deve ser
ainda mais rigorosa."
Como o sódio está presente naturalmente na composição dos alimentos,
uma das formas de reduzir o consumo é evitar alimentos industrializados e
não salgar a comida. "Uma forma saudável de temperar os alimentos seria
utilizar ervas frescas ou secas, cebola, cebolinha, salsinha", sugere a
nutricionista Renata Padovani, do Núcleo de Estudos e Pesquisas em
Alimentação da Unicamp e membro da equipe técnica da Taco.
Fonte:- Fernanda Bassette Ag. Folha
Fonte: http://www.cqh.org.br/?q=node/1052
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