terça-feira, 4 de junho de 2019

Governo estuda liberar FGTS; veja como saber quanto dinheiro tem na conta


O governo estuda liberar o dinheiro das contas ativas do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), conforme afirmou o ministro da Economia, Paulo Guedes, na semana passada.
A medida é parecida com a que o governo do ex-presidente Michel Temer tomou em 2016, quando liberou o saque das contas inativas do fundo.
A projeção é que os saques podem injetar um valor próximo a R$ 22 bilhões na economia.
A conta do FGTS está ativa enquanto ela receber depósitos da empresa em que o trabalhador está empregado. Quando ele deixa o emprego, ela se torna inativa. Mesmo assim, a conta continua vinculada ao seu nome. Atualmente, esses valores só podem ser sacados em algumas circunstâncias, como ao se aposentar ou para comprar a casa própria.
Confira como você pode saber quanto tem atualmente no seu FGTS.

Site

No site da Caixa Econômica Federal, é possível consultar as informações do FGTS, após fazer um cadastro e criar uma senha. Para isso, é preciso saber seu número NIS/PIS. Ele pode ser encontrado no Cartão do Cidadão, na Carteira de Trabalho ou no extrato impresso do FGTS.
Veja o passo a passo:
  1. Informe o número do NIS/PIS e clique em "cadastrar senha"
  2. Leia o regulamento e clique em "aceito"
  3. Preencha seus dados pessoais
  4. Crie uma senha de até oito dígitos
Após esse processo, faça o login para poder acessar as informações da sua conta.

Aplicativo

Com a mesma senha, é possível checar as informações no aplicativo do FGTS, disponível na App StoreGoogle Play ou Windows Store.
O cadastro da senha também pode ser feito direto pelo aplicativo:
  1. Na tela inicial do app clique em "Primeiro Acesso"
  2. Leia o contrato e aperte "aceitar"
  3. Informe o número do NIS e aperte "Continuar"
  4. Preencha o formulário e aperte "Próximo"
  5. Crie a senha e clique em cadastrar
Veja mais detalhes de como utilizar o aplicativo no vídeo acima, produzido pela Caixa Econômica Federal.

SMS e e-mail

Pelo celular, é possível receber mensalmente via SMS informações sobre o saldo disponível e os depósitos feitos na conta.
Outra possibilidade é receber as informações por email. Neste caso, a mensagem eletrônica com o extrato passa a ser enviada mensalmente e substitui o extrato em papel, enviado a cada dois meses pelo correio.
O cadastro desses serviços pode ser feito pelo site ou aplicativo, depois de criada a senha pessoal. Ainda é possível atualizar o endereço residencial para receber o extrato em papel.
Fonte: https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2019/06/04/como-verificar-saldo-fgts.htm

Brasil é o país que mais muda leis que protegem a Amazônia, segundo estudo



O Brasil é o país que mais altera as leis que deveriam proteger a Amazônia entre os nove que são cobertos por este bioma. Ao todo foram 115 alterações legislativas entre 1961 e 2017, sendo que 66 delas (61%) foram feitas no Brasil.

Os dados são do estudo "The uncertain future of protected lands and waters" (O futuro incerto das terras e águas protegidas, em tradução livre), conduzido por pesquisadores liderados pela ONG Conservação Internacional.As alterações brasileiras afetam 11 milhões de hectares de floresta (desconsiderando as áreas sobrepostas e as mudanças de lei) dos 18 milhões de hectares com legislação alterada em todos os nove países.


A analise geral levou em conta atos legislativos que diminuíram a área delimitada, ampliaram o uso do solo ou retiraram totalmente a proteção de áreas protegidas em 78 países ao longo de mais de um século. No contexto mundial, Brasil e Estados Unidos lideram as alterações na legislação ambiental, segundo o G1.

A maioria das alterações na lei brasileira são para diminuir a área protegida (45 das 66 leis); 11 para ampliar as atividades permitidas de uso do solo; e 10 para a retirada total da proteção.

O biólogo e geocientista Bruno Coutinho, coautor do estudo e diretor de Gestão do Conhecimento da ONG Conservação Internacional, comenta que é preciso dar atenção para a necessidade de haver mais critério quando se trata da alteração da lei vigente.

"O afrouxamento na lei é uma ameaça. As alterações afetam o status de proteção da área, seja reduzindo ou extinguindo", aponta Coutinho.

Mesmo com o relaxamento da legislação dê a ideia de ampliação no uso do solo para atividades econômicas, Coutinho afirma que haverá perdas a médio e longo prazo.

"Muitos estudos e práticas têm demonstrado que não há dicotomia entre conservação da natureza e desenvolvimento sustentável; muito pelo contrário, cada vez mais setores da produção agropecuária e industrial, bem como extrativistas tradicionais e sociedade em geral têm percebido a necessidade de ampliar a escala de conservação para a garantia de bem-estar para gerações futuras", afirma.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/236424-brasil-e-o-pais-que-mais-muda-leis-que-protegem-a-amazonia-segundo-estudo.html