Julho de 2005: George W. Bush, então presidente dos EUA, reconhece que a ação humana está associada ao aquecimento global, mas promete muito pouco para combatê-lo. O G8 promete um plano de ação contra as mudanças climáticas.
Agosto de 2005: O furacão Katrina arrasa o Sul dos EUA e aumenta a discussão sobre os extremos climáticos.
Dezembro de 2005: O ano de 2005 é registrado como o segundo mais quente da História. O primeiro foi 1998.
Outubro de 2006: O Relatório Stern diz que as mudanças climáticas terão dramático impacto econômico e que evitá-las custará bem menos de que os prejuízos que causarão.
Fevereiro de 2007: O hoje histórico relatório 4 do IPCC diz que as mudanças climáticas decorrentes do aquecimento global estão se acelerando e que a ação humana está diretamente ligada às alterações no clima.
Junho de 2007: A China apresenta seu próprio plano de redução de emissões.
Outubro de 2007: O IPCC e Al Gore ganham o Prêmio Nobel da Paz.
Dezembro de 2007: A Conferência do Clima de Bali termina com uma agenda de compromissos para criar um novo pacto pós-Kioto, que expira em 2012.
Março de 2008: Uma enorme plataforma de gelo se rompe na Antártica, elevando o temor de mudanças globais.
Novembro de 2008: O Brasil anuncia o Programa Nacional de Mudanças Climáticas. O programa tem metas para os setores de energia e transporte e estabelece objetivos quadrienais de desmatamento da Amazônia. Até 2017, o Brasil pretende cortar o desmatamento entre 20% e 40%, o que, segundo o plano, evitaria a emissão de cerca de 4 bilhões de toneladas de CO. A base de cálculo para a redução foi a média do desmatamento de 1996 a 2005.
Dezembro de 2008: A Conferência do Clima de Poznan, na Polônia, termina sem qualquer avanço concreto.
Janeiro de 2009: O recém-eleito presidente americano Barack Obama promete uma "nova era" de combate às mudanças climáticas.
Março de 2009: Nicholas Stern, autor do relatório homônimo, alerta que as consequências do aquecimento global serão piores do que as previstas inicialmente em 2006.
Junho de 2009: O governo americano apresenta um histórico relatório sobre o impacto das mudanças climáticas nos EUA e promete reduzir emissões.
Dezembro de 2009: A tão esperada Conferência do Clima de Copenhague termina em decepção. Surtiu apenas um acordo fraco, costurado na última hora pelo grupo do Basic (Brasil, China, Índia e África do Sul) e os EUA. Nele os países reconhecem que é preciso reduzir a elevação da temperatura da Terra em 2C. Porém, nenhuma medida de valor legal é assinada.
Fevereiro de 2010: 55 países, incluindo o Brasil e os EUA, concordam que é preciso limitar as emissões.
Julho de 2010: O Senado dos EUA bloqueia um projeto de lei para limitar as emissões do país.
Novembro de 2010: Um estudo do Serviço de Meteorologia do Reino Unido alerta que o planeta está se aquecendo mais depressa do que o previsto.
Dezembro de 2010: A Conferência do Clima de Cancún, no México, termina sem nenhum acordo com valor legal. Mais uma vez se faz uma agenda de boas intenções e um fundo verde é criado para ajudar os países pobres a conservarem suas florestas e a se protegerem dos efeitos de mudanças climáticas.
Maio de 2011: Um relatório da ONU diz que as energias renováveis poderiam atender a 80% das necessidades do mundo em quatro décadas.
Outubro de 2011: O mundo atinge a marca de 7 bilhões de habitantes.
28 de novembro de 2011: Começa a Conferência do Clima de Durban, na África do Sul.
Fonte: http://www.jornalmassa.com.br/2011/11/78592-a-historia-da-luta-contra-o-aquecimento-global.html
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