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sexta-feira, 17 de outubro de 2014
Dilma e Aécio sobem o tom em debate no SBT
Encontro foi o segundo de quatro previstos até o dia 26
Confronto ficou marcado por temas como corrupção, nepotismo e até mesmo crise da água em São Paulo
No segundo dos quatros debates previstos para o segundo turno,
Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) subiram o tom na troca de
acusações nesta quinta-feira 16. Além de terem trazido à tona temas
presentes no encontro anterior como nepotismo, corrupção e crise na
Petrobras, os candidatos à Presidência se provocaram entre perguntas e
respostas.
A presidenta voltou a falar sobre nepotismo durante o governo de
Aécio Neves em Minas Gerais e criticou o fato de o tucano ter empregado
parentes em cargos públicos quando era governador (2003-2010) do segundo
maior colégio eleitoral do País. "Eu nunca nomeei parentes para o meu
governo. Gostaria de saber se o senhor nunca fez o mesmo", pergunta
Dilma. O presidenciável pelo PSDB disse que sua gestão ajudou algumas
pessoas, mas não falou em nepotismo. “O meu governo beneficiou muito a
minha irmã Andréa, figura extraordinária. Acham que eu sou o neto
preferido de Tancredo, mas era ela. Ela assumiu o serviço de
voluntariado do estado de Minas, me ajudou a coordenar a área de
comunicação sem remuneração. A senhora não conhece Minas Gerais. Se
conhecesse um pouco ia saber o respeito que Minas tem por ela”, disse o
tucano ao lembrar da nomeação de Erenice Guerra, amiga de Dilma
Rousseff, para a Casa Civil. “Não me meça com sua régua! Governei Minas
Gerais com honradez. A senhora, infelizmente, tem permitido ao Brasil
ver a mais baixa campanha de sua história democrática”.
Dilma retomou o tema sobre as verbas recebidas por rádios que apoiam o
tucano no estado de Minas e foi acusada de mentir. “Candidata, a
senhora está mentindo para o Brasil. Eu atendi a uma reivindicação
histórica dos sindicatos das empresas de radiofusão do estado. Todas as
rádios receberam verbas de inserção. Pare de ofender Minas Gerais,
candidata!”, retrucou Aécio.
Ao replicar uma pergunta do peesedebista na qual ele citava dados de
um relatório da Unicef e pedia para o debate focar no futuro e “elevar o
nível!” depois de falar sobre corrupção na Petrobras – episódio no qual
Aécio a acusou de “conivência ou incompetência” -, Dilma respondeu:
“Antes de elevar o nível do debate, já que você abaixou, não é possível
que o senhor se esconda no ato de que investigar não é também investigar
o seu partido. Vocês nunca deixavam investigar”, afirmou antes de
ressaltar que seu governo foi o único que fez uma política nacional
voltada para os jovens.
Até mesmo a crise da água em São Paulo serviu de munição no debate
desta quinta-feira 16. Ao ser criticada por causa da inflação e um
cenário econômico desanimador, Dilma garantiu que a inflação está sob
controle e condenou a tentativa de se criar um clima de pânico entre os
brasileiros. “Vocês fizeram isso na Copa, dizendo que não tinha
aeroportos. No caso da inflação é o mesmo. Nós temos tido dois choques
de oferta. Um por conta da seca, essa mesma que está colocando São Paulo
em uma situação insustentável”, lembrou. “Nós tivemos choque de preço
da energia. O outro foi o choque de alimentos por conta da seca, tudo
isso é passageiro. O que não é quando o senhor não investe e condena uma
cidade do porte de São Paulo a ficar sem água. Isso é uma atribuição do
governo do estado, então há responsáveis”, disse ao fazer uma menção
discreta ao governo Geraldo Alckmin (PSDB) no estado de São Paulo.
Ao afirmar que não combaterá a inflação com desemprego e arrocho
salarial, Dilma rebateu também críticas à taxa de desemprego em seu
governo dizendo que a gestão do também tucano Fernando Henrique Cardoso
(1995-2003), anterior ao governo Lula, entregou o País com 11 milhões de
desempregados. “Tínhamos a segunda maior taxa de desemprego do mundo,
só perdíamos para a Índia”, afirmou.
Questionado por que os tucanos foram contra o Prouni e às escolas
federais no Congresso Nacional, Aécio se irritou e disse: “Não coloque
palavras na minha boca nem do meu partido! O Pronatec é uma inspiração
do PEP, pergunte lá aos técnicos do Ministério da Educação, programa de
ensino profissionalizante que foi ampliado, nós temos que reconhecer que
precisa melhorar muito. Foi inspirado nas Etecs aqui de São Paulo e
aproveito para cumprimentar o governador Geraldo Alckmin, que aqui me
acompanha, pela sua extraordinária vitória. As boas propostas têm que
avançar, o PROUNI, candidata, foi uma inspiração, até porque a sua
primeira experiência foi lá, foi em Goiás, no governo do PSDB, que
permitiu que ampliasse oportunidades de vaga nas universidades”, disse
Aécio.
O tucano criticou ainda a reivindicação do PT em relação à autoria e
implementação de programas sociais no Brasil: “O PT tem uma mania,
candidata. Infelizmente a senhora acha que é dona dos programas. Ninguém
é dono do Brasil. Vamos falar para o telespectador, as telespectadoras,
as boas coisas têm que continuar”. Dilma, por sua vez, questionou o
fato de a política social ter sido alavancada a partir da gestão Lula
(2003-2010) e perguntou: “Se gostam tanto dos programas sociais, porque
não fizeram antes que eram governo?”, disse Dilma.
Tema recorrente nos últimos debates, o escândalo da Petrobras voltou a
ser abordado também por Dilma, que ressaltou o fato de o ex-presidente
do PSDB Sérgio Guerra ter recebido propina para esvaziar a CPI da
Petrobras. “Lamento que ele esteja morto, mas importa saber como
recebeu, quando e para quem distribuiu”, disse.
A resposta de Aécio foi seguida por vaias da plateia que acompanhou o
debate no estúdio de TV. “Aí vai uma diferença profunda entre nós. Não
importa de qual partido vem, mas temos de investigar”, respondeu.
No terceiro e último bloco, Dilma levantou o tema de se dirigir sob
efeito de álcool e outras drogas e perguntou: “Todos os anos, milhares
de pessoas morrem por acidentes causados por motoristas embriagados. Eu
queria saber o que o senhor acha e como vê a Lei Seca, e se todo cidadão
deve se dispor a fazer exame de álcool e droga”. Aécio, irritado,
respondeu: “Tenha a coragem de fazer a pergunta direta”. Eu tive um
episódio em que parei em uma Lei Seca porque minha carteira estava
vencida e não fiz o exame. Me arrependi e me desculpei disso”, afirmou.
“Explique aqui porque mantém nomeada na Itaipu o tesoureiro do seu
partido que recebia propina para alimentar a sua campanha. Não é
possível que a senhora queira fazer a mais baixa das campanhas até aqui.
Não é possível que esse mar de lama em que se transformaram as redes. A
senhora, por não ter tido em sua vida oportunidade de ter tido em
outras disputadas, foi ungida por um presidente muito popular. O seu
governo fracassou. A senhora parece que não foi presidente da
república”.
A plateia aplaudiu e foi repreendida pelo apresentador Carlos
Nascimento: “Vocês são muito queridos aqui, mas gostaria de pedir que
não se manifestassem em respeito aos candidatos e aos telespectadores.
Nós não estamos num programa de auditório, estamos num debate para a
presidência da República”.
Após a manifestação da plateia, a candidata respondeu: “O senhor está
reduzindo um tema importante. Não é o caso de o senhor, por ter passado
por uma experiência, pessoalize tanto. Eu não dirijo sob álcool e
droga. Esse é um tema importantíssimo para os nossos jovens”.
Ao final do debate, Aécio lembrou uma fala de Dilma sobre o fato de
não haver ninguém acima da corrupção e todos estarem sujeitos a
cometê-la. “A senhora terceiriza sempre as responsabilidades. Eu quero
lhe dar a oportunidade de se desculpar com os brasileiros por essa
afirmação", ofereceu o tucano.
“Candidato, candidato... O senhor não é um cidadão acima de qualquer
suspeita. O que suspeitam do senhor e o que suspeitam de mim é o que
suspeitam de qualquer pessoa. Nós temos que provar todos os dias a nossa
integridade e a nossa honradez. Essa é uma questão exigida dos homens e
das mulheres públicas”, disse Dilma.
Após as considerações finais dos candidatos ao final do programa, a
presidenta afirmou ter sentido uma queda de pressão na saída do debate,
enquanto falava com repórter do SBT.
Fonte: http://www.cartacapital.com.br/politica/dilma-e-aecio-sobem-o-tom-em-debate-no-sbt-2599.html
Sistema Cantareira chega a 4,1% da capacidade; presidente da Sabesp assume 'grave crise'
O nível do Sistema Cantareira apresentou nova queda e agora está com 4,1% de sua capacidade. Não há previsão de chuva para os próximos cinco dias, portanto a tendência é que a situação permaneça. A presidente da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Dilma Pena, admitiu nesta quarta-feira (15) que o estado passa “por uma grave crise”, e que, caso não chova nos próximos dias, a primeira cota do volume morto do Sistema Cantareira pode acabar em meados de novembro e causar falta d’água na capital paulista. Ainda de acordo com Dilma, restam apenas 40 bilhões de litros de água da primeira cota da reserva técnica. A retirada começou no dia 16 de maio e há uma possibilidade de utilizar a segunda cota ao acrescentar mais 106 bilhões de litros, que abastecerão 6,5 milhões de consumidores. Em ofício encaminhado ao Departamento de Águas e Energia Elétrica (Daee), a Agência Nacional de Abastecimento (ANA) alertou que a captação da segunda parte já foi iniciada. No documento, a ANA cobra medidas urgentes e a realização de uma vistoria conjunta com o Daee.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/161887-sistema-cantareira-chega-a-4-1-da-capacidade-presidente-da-sabesp-assume-039-grave-crise-039.html
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