sábado, 19 de outubro de 2024

Pai afirma não saber como adolescente que matou colegas teve acesso à arma, diz delegado

O titular da Delegacia Territorial de Heliópolis, no interior da Bahia, afirmou neste sábado (19) que o pai do adolescente que matou três colegas e se suicidou em seguida não sabe como o filho teve acesso ao revólver usado no crime.
 

O ataque ocorreu nesta sexta (18) no Colégio Municipal Dom Pedro 1º, no povoado de Serra dos Correias, localizado no município de Heliópolis (a 332 km de Salvador).
 

"O depoimento do pai foi muito sucinto e não traz nenhum detalhe específico sobre a propriedade da arma. Ele disse não compreender como o adolescente teve acesso a essa arma", disse o delegado Thiago Alves Cunha. "Ainda é muito prematuro precisar quem era o proprietário", completou.
 

O revólver de calibre 38 foi recolhido pelo Departamento de Polícia Técnica durante perícia no local do crime. Segundo o delegado, além da arma, munição e aparelhos eletrônicos que também foram apreendidos e estão sendo periciados.
 

"Ouvimos três testemunhas e trabalhamos, em parceria com o DPT (Departamento de Polícia Técnica), para esclarecer as circunstâncias do crime", afirmou o delegado.
 

Segundo a Polícia Civil, os alunos assistiam a uma aula, quando Samuel Santana Andrade, 14, levantou da cadeira, atirou contra os colegas e tirou a própria vida em seguida. Além dele morreram Adriane Vitória Silva Ferreira, Fernanda Souza Gama e Jonatan Gama Santos.
 

Além da professora, nove alunos estavam na sala. Os investigadores ainda tentam esclarecer a motivação do crime.
 

Equipes da polícia, também do Ministério Público e da Prefeitura de Heliópolis realizaram na manhã deste sábado (19), uma ação para dar suporte aos alunos, professores e funcionários da escola, além de outros moradores da localidade.
 

Segundo o governo do estado, o foco principal é o atendimento psicológico aos estudantes, com apoio do Conselho Tutelar.
 

“Esse caso mobilizou todo o estado e vamos trabalhar para acolher todos que sofreram diretamente e indiretamente", defendeu o promotor Alison Andrade. O prefeito de Heliópolis, José Mendonça Dantas, também garantiu assistência para toda a população.
 

Em nota, o Ministério Público do estado afirma que "está empenhado na apuração rigorosa das circunstâncias que envolvem este episódio trágico, em parceria com as forças policiais, buscando a coleta de provas e indícios para a completa elucidação dos fatos".
 

Já o Ministério da Justiça disse, também em nota, estar em contato com as autoridades locais e que auxiliará nas investigações por meio do Laboratório de Operações Cibernéticas.
 

O ministro da Educação, Camilo Santana, afirmou em nota que ligou para o prefeito e ofereceu o envio da equipe de especialistas em Psicologia das Emergências e Desastres, que compõem o núcleo de resposta e reconstrução de comunidades escolares após ataques de violência extrema.
 

A segunda fase da OBMEP (Olimpíada de Matemática) que estava agendada para este domingo (20), será adiada. A decisão, se aplica a todos os alunos da rede municipal e da rede estadual de Heliópolis. Ainda não há nova data para aplicação da prova na cidade.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/303142-pai-afirma-nao-saber-como-adolescente-que-matou-colegas-teve-acesso-a-arma-diz-delegado

sexta-feira, 18 de outubro de 2024

Trabalho infantil teve uma redução de 14,6% em um ano, segundo dados do IBGE

De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgados nesta sexta-feira (18), o número de crianças e adolescentes, de 5 a 17 anos, em situação de trabalho infantil chegou a 1,607 milhão em 2023.

 

 

O número é 14,6%menor ao registrado em 2022, que foi 1,881 milhão, e o menor percentual já registrado pela pesquisa, iniciada em 2016. O IBGE define o trabalho infantil como algo que pode prejudicar a saúde e o desenvolvimento das crianças e atrapalhar a sua aprendizagem.

 

A legislação brasileira proíbe que crianças até 13 anos trabalhem, em qualquer circunstância. Menores de 14 e 15 anos só têm permissão para trabalhar como aprendizes. Já aqueles com 16 e 17 anos podem ter empregos com carteira assinada, mas desde que não sejam em atividades insalubres, perigosas ou em horário noturno. Qualquer situação que fuja a essas regras é considerada trabalho infantil.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/297503-trabalho-infantil-teve-uma-reducao-de-146-em-um-ano-segundo-dados-do-ibge

terça-feira, 15 de outubro de 2024

BNDES aprova R$ 3,9 bi em crédito a projetos de biocombustíveis em 2024

De janeiro a outubro, o BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) aprovou R$ 3,9 bilhões em crédito para projetos de produção de biocombustíveis no Brasil –o dado contabiliza operações até o dia 10 deste mês.
 

Trata-se do segundo maior patamar de uma série histórica iniciada em 2005, diz a instituição. Um montante maior do que esse só foi registrado no período de janeiro a outubro de 2010 (R$ 4,5 bilhões), no segundo governo Lula (PT).
 

Os dados do banco, aos quais a reportagem teve acesso, consideram valores nominais –sem a correção pela inflação. De janeiro a outubro do ano passado, as aprovações haviam somado R$ 1,3 bilhão.
 

José Luis Gordon, diretor de Desenvolvimento Produtivo, Inovação e Comércio Exterior do BNDES, afirma que o crescimento em 2024 está associado à ampliação dos recursos do Fundo Clima.
 

Em abril, o banco anunciou a assinatura de contrato com a União que destinou até R$ 10,4 bilhões para o fundo, aporte recorde desde a criação da iniciativa, em 2009.
 

O montante deve ser usado pelo BNDES para o financiamento de projetos voltados à mitigação de impactos das mudanças climáticas, o que pode incluir empréstimos para o ramo de biocombustíveis.
 

"Isso [crescimento das aprovações] mostra a volta do BNDES ao apoio de uma agenda verde e importante, que é a dos biocombustíveis", afirma Gordon.
 

O diretor também associa a ampliação dos financiamentos à política industrial do governo federal e à demanda crescente por produtos como etanol de milho. "O mundo precisa se descarbonizar", diz.
 

Em julho, Gordon já havia declarado à Folha que os financiamentos para o setor de biocombustíveis iriam crescer em 2024, sob efeito do Fundo Clima.
 

No fluxo do BNDES, a aprovação de crédito vem antes do desembolso dos recursos para as empresas.
 

Segundo Gordon, empréstimos voltados para biocombustíveis contam com taxa fixa de 6,15% ao ano, mais o spread do banco.
 

USINA DE ETANOL DE MILHO NO PR TEM R$ 500 MILHÕES APROVADOS
 

O BNDES anuncia nesta terça (15) a aprovação de financiamento de R$ 500 milhões para a construção de uma planta produtiva de etanol de milho no Paraná. O projeto é da cooperativa Coamo no município de Campo Mourão (a 453 km de Curitiba).
 

Com recursos do Fundo Clima, a nova usina terá, por dia, capacidade de processamento de 1.700 toneladas de milho e de produção de 765 mil litros de etanol, afirma o banco.
 

Conforme a instituição, o valor total do projeto é de R$ 1,7 bilhão. A cooperativa tem 10 mil funcionários e alcançou, em 2023, 32 mil associados diretos, principalmente pequenos agricultores.
 

"Projetos com esse perfil, financiados pelo Fundo Clima, agregam valor aos produtos, como o milho, com a produção de etanol e de insumos para o setor de proteína animal", afirma em nota o presidente do BNDES, Aloizio Mercadante.
 

"Além disso, o etanol reduz significativamente a emissão de gases de efeito estufa, uma prioridade da política industrial do governo do presidente Lula, que prioriza investimentos em economia verde e competitiva", acrescenta.
 

Em seu terceiro mandato, Lula defende reforçar a atuação do banco como financiador de projetos na economia. A estratégia, porém, é vista com ressalvas por uma ala de economistas que teme a volta de políticas adotadas por governos petistas no passado.
 

A atual gestão do BNDES, por sua vez, rebateu as críticas em mais de uma ocasião, dizendo que mira em segmentos como transição energética, inovação e empresas de menor porte.
 

Como mostrou a Folha, o governo incluiu em uma PEC (proposta de emenda à Constituição) um dispositivo que permite destinar até 25% do superávit financeiro de fundos públicos do Executivo ao financiamento de projetos ligados a ações de enfrentamento, mitigação e adaptação a mudanças climáticas e de transformação ecológica.
 

Um dos focos seria garantir maior volume de recursos ao BNDES, em uma medida que poderia favorecer o Fundo Clima. Se aprovada, a mudança valerá entre 2025 e 2030, mediante devolução gradual dos recursos a partir de 2031.


Fonte:https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/302304-bndes-aprova-rdollar-39-bi-em-credito-a-projetos-de-biocombustiveis-em-2024

segunda-feira, 14 de outubro de 2024

Apagão completa 2 dias com 699 mil sem luz; Enel terá 2 meses para explicar falhas em SP

O apagão que afetou mais de 2 milhões de residências em São Paulo completou dois dias neste domingo (13), com 699 mil imóveis ainda sem luz.
 

Após receber críticas de diversas autoridades por falta de ação na crise, a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) anunciou que vai intimar a Enel para explicar os problemas. A concessionária, responsável pela distribuição de energia na Grande São Paulo, terá 60 dias para se defender depois que o processo começar.
 

Depois desse período, poderá ser pedida a caducidade (o rompimento) do contrato com a empresa italiana.
 

Além disso, a Aneel afirmou que a resposta da Enel ao apagão ficou abaixo do esperado, e a companhia ainda não tem um prazo definido para restabelecer completamente o fornecimento de energia elétrica aos consumidores afetados na cidade de São Paulo e na região metropolitana.
 

As informações foram divulgadas neste domingo (18) após reunião da agência federal e da Arsesp (Agência Reguladora de Serviços Públicos de São Paulo) com empresas distribuidoras de energia realizada em São Paulo.
 

Participaram da reunião representantes das empresas Enel São Paulo, Neoenergia Elektro, EDP São Paulo, Energisa Sul-Sudeste, CPFL Piratininga, CPFL Paulista, CPFL Santa Cruz, CTEEP e Eletrobras Furnas.
 

Parte da resposta não adequada se deve à demora da companhia para chegar aos 2.500 agentes em campo para restabelecer o serviço, número previsto no plano de contingência apresentado pela empresa.
 

Até este domingo são 1.700 agentes em campo, e, nesta segunda (14),segundo o diretor-presidente da Enel, Guilherme Lencastre, a empresa vai completar o contingente.
 

O diretor-geral da Aneel, Sandoval Feitosa Neto, afirmou que a resposta não está adequada, segundo o prometido no plano de contingência apresentado pela empresa para emergências. "A retomada está, quando comparamos com o evento do ano passado, não está tão eficiente quanto esperávamos."
 

"Em 3 de novembro [de 2023], levou 24 horas para retomar 60% do serviço dos interrompidos, e esse mesmo patamar foi atingido em 42 horas", disse Tiago Veloso, diretor-presidente da Arsesp. Até o momento, 67% dos afetados tiveram o fornecimento de energia restabelecido.
 

O encontro foi convocado em meio a uma troca de acusações entre o Ministério de Minas e Energia, o governo de São Paulo e a prefeitura da capital paulista por causa do apagão que deixou mais de 2 milhões sem energia na cidade e na Grande São Paulo.
 

A situação causou uma troca de acusações entre o ministro de Minas e Energia do governo Lula (PT), Alexandre Silveira, e o prefeito Ricardo Nunes (MDB), candidato à reeleição.
 

O prefeito Ricardo Nunes (MDB) e o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) criticaram a condução federal da crise, e disseram que falta empenho da pasta para romper o contrato com a Enel —que é alvo de reclamações desde o apagão de novembro do ano passado.
 

Já o ministro de Minas e Energia do governo Lula (PT), Alexandre Silveira, convocou a Aneel a apresentar um plano de contingência para São Paulo e afirmou que pretende exigir a "colaboração de todas as concessionárias na solução do problema", em ofício deste domingo.
 

O ministro determinou que Sandoval, o presidente da agência, apresente o plano às 14h desta segunda-feira (14) na capital paulista, onde estará presencialmente por exigência de Lula.
 

Silveira também respondeu neste domingo (14) à postagem feita na véspera por Nunes e negou que tenha discutido a renovação da concessão da distribuidora de energia Enel, dizendo ainda que o contrato até 2028 foi assinado por "aliados" do prefeito.
 

"Pergunto ao prefeito: as árvores de SP que caíram em cima das redes de energia também são de responsabilidade do governo federal? O que anda fazendo a Aneel, agência ocupada por indicações bolsonaristas, que não dá andamento ao processo de caducidade que denunciei há meses?", escreveu.
 

Feitosa, presidente da Aneel, foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 2021 e tem mandato até agosto de 2027.
 

Embora a agência seja ligada ao governo federal, Silveira já fez uma série de críticas ao órgão, e o novo apagão deflagrou mais um embate entre ambos.
 

No início de outubro, o ministro afirmou publicamente que a agência vive um quadro de "completa desarmonia" entre diretores, área técnica e em relação a seu papel como regulador da legislação do país.
 

Neste sábado (12), Silveira afirmou que a Aneel falhou ao não encaminhar a caducidade do contrato da Enel, requerido há um ano pelo governo federal, e mostrou "novamente falta de compromisso com a população".
 

Também no sábado, Nunes afirmou pelas redes sociais que o governo federal quer renovar o contrato com a Enel e compartilhou uma notícia da participação de Silveira em um evento em Roma com o diretor da Enel para o resto do mundo, Alberto De Paoli, na sexta (11).
 

"No dia do apagão, o ministro das Minas e Energia, Alexandre Silveira, falou em durante um evento com o diretor da Enel, em Roma, na Itália, da possibilidade de renovação dos contratos da Enel no Brasil. São Paulo não merece que a Enel continue prestando seus serviços aqui", escreveu Nunes, que tem o apoio de Bolsonaro na disputa com Guilherme Boulos (PSOL) pela prefeitura.
 

Em abril, Boulos se reuniu com Silveira em Brasília para discutir a situação da Enel. "Falta [a Nunes] comando, liderança, iniciativa e capacidade de diálogo com concessionárias; por isso o governo federal está puxando para si [a responsabilidade]", disse na ocasião.
 

À época, a participação de Boulos, que é deputado federal, foi criticada por Nunes e vista por aliados do prefeito como politização indevida da questão, diante das eleições municipais.
 

No sábado, Boulos também ressaltou que o presidente da Aneel foi indicado por Bolsonaro ao cobrar o fim do contrato com a Enel.
 

"Será que o Ricardo Nunes vai cobrar do seu aliado atender o pedido e romper o contrato com a Enel ou vai continuar fugindo da responsabilidade?", escreveu o candidato do PSOL nas redes sociais neste sábado.
 

A situação da concessionária também tem mobilizado Tarcísio, que apoia Nunes, contra Silveira. Neste sábado, o governador afirmou que cabem ao ministério e a Aneel "regular, controlar, fiscalizar e garantir que o serviço prestado esteja adequado".
 

A gestão estadual também afirmou que vai exigir que o Ministério de Minas e Energia e a Aneel que apontem as medidas que estão sendo tomadas para que o serviço seja reestabelecido totalmente e que a Arsesp vai investigar as responsabilidades das empresas –em uma clara referência à Enel.
 

O Procon-SP também anunciou que vai notificar a Enel para explicar a demora para a volta da energia.
 

A Enel afirma que cerca de 1.700 técnicos estão em campo tentando resolver o problema. Profissionais do Rio de Janeiro e do Ceará, além de funcionários emprestados por outras distribuidoras, estão sendo chamados para ampliar o contingente.
 

Segundo a Aneel, 2,6 milhões de consumidores foram afetados por interrupções no fornecimento, dos quais 2,1 milhões estão localizados na área de concessão da Enel. A concessionária afirmou que a energia voltou para 1,4 milhão de seus clientes, mas não há prazo de retorno para os 698,8 mil ainda sem luz.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/302128-apagao-completa-2-dias-com-699-mil-sem-luz-enel-tera-2-meses-para-explicar-falhas-em-sp

domingo, 13 de outubro de 2024

Aconteceu na noite desse sábado a festa da vitória de Hugo e Jeovan em Inhambupe Bahia


Começou na noite desse sábado, a festa da vitória de Hugo e Jeovan em Inhambupe Bahia, o evento aconteceu no largo da Beira Rio e foi até a madrugada desse domingo dia 13 de outubro. 

Os vídeos são das redes sociais.

sexta-feira, 11 de outubro de 2024

Vagas em Câmaras Municipais na Bahia são decididas pela idade; candidatos receberam mesma quantidade de votos

Uma das vagas das Câmaras Municipais de Ipiaú, no Sudoeste baiano; e de Senhor do Bonfim, no Piemonte Norte do Itapicuru, foi decidida não necessariamente no voto, mas na “experiência” do candidato. É que dois postulantes a vereador empataram na contagem dos sufrágios.

 

Em Ipiaú, os concorrentes, que são vereadores e tentavam a reeleição, tiveram 660 votos. Com isso, conforme a Lei Eleitoral, é eleito aquele com mais idade. A situação beneficiou assim Milton Cruz (PP), o Picolé, de 53 anos, que garantiu o posto em lugar do colega Ivonilton Conceição (PP), de 44 anos.

 

Foto: Reprodução / G1

 

Conforme o G1, outro caso semelhante ocorreu em Senhor do Bonfim. Os candidatos Reinaldo José e Socorro do Pelé, ambos também do PP, tiveram a mesma votação: 791. Por ser mais velha, Socorro, de 76 anos, vai assumir a vaga de Reinaldo, de 46 anos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/41886-vagas-em-camaras-municipais-na-bahia-sao-decididas-pela-idade-candidatos-receberam-mesma-quantidade-de-votos 

quinta-feira, 10 de outubro de 2024

Prefeita eleita no Recôncavo baiano "não terá oposição"; coligação elegeu todos 11 vereadores

A prefeita eleita de Muritiba, no Recôncavo, vai iniciar o mandato em condições bem favoráveis. Vitoriosa no pleito do último domingo (6), Rose Reis (PSD) deve contar com todos os 11 eleitos para a Câmara Municipal do Município. Dos nove vereadores e duas vereadoras que conseguiram se eleger, todos são de partidos da coligação que apoiou Rose Reis.

 

O PSD, partido da gestora, obteve duas cadeiras; e Podemos, Solidariedade e PSDB conseguiram três vagas cada. Iniciante em eleições, Rose Reis venceu em Muritiba com 64,39% dos votos válidos [11,1 mil sufrágios], derrotando outras três mulheres, Mãe Mara (Republicanos, 27,42%); Perla Santana (MDB, 5,18%) e Juba (PT, 3,01%).

 

Rose Reis foi secretária de saúde do atual prefeito Danilo de Babão (PSD). 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/41874-prefeita-eleita-no-reconcavo-baiano-nao-tera-oposicao-coligacao-elegeu-todos-11-vereadores

terça-feira, 8 de outubro de 2024

Estudo do Senado sobre bets já apontava riscos sociais e efeitos negativos sobre consumo

Um estudo da Consultoria Legislativa do Senado sobre bets apontou, ainda em março de 2023, os riscos de endividamento dos mais pobres e os efeitos negativos sobre outros setores da economia com as apostas, temas que agora causam pressão sobre o Ministério da Fazenda.
 

A análise foi divulgada antes mesmo da MP (medida provisória) do governo Lula (PT), que, em julho de 2023, deu pontapé inicial para regulamentação do setor, em andamento --a atividade é liberada no país desde 2018, mas tem operado sem regras e fiscalização.
 

O trabalho foi feito por iniciativa do próprio Núcleo de Estudos e Pesquisas, sem que houvesse provocação de algum parlamentar. O material foi divulgado nos canais usuais da Casa e chegou, entre outros, ao senador Ângelo Coronel (PSD-BA), relator da MP que iniciou a regulamentação das bets.
 

Procurada, a assessoria de imprensa do parlamentar ressaltou que as questões relativas à ludopatia e à lavagem de dinheiro, por exemplo, são previstas no relatório e no texto que virou lei, e avaliou que essas políticas públicas estão relacionadas a portarias da Fazenda e à fiscalização.
 

O documento é assinado por quatro consultores de carreira do núcleo, foi norteado por pesquisas científicas estrangeiras e adiantava dois problemas que nas últimas semanas têm causado reações no governo e no Congresso.
 

Em um do trechos, cita a falta de conhecimento sobre o "efeito da difusão do mercado de apostas esportivas sobre o orçamento familiar, a capacidade de poupar e o endividamento, em especial, em famílias de baixa renda".
 

Também conclui que a expansão das apostas esportivas online provavelmente traria "efeitos negativos sobre outras atividades econômicas."
 

Dados recentes, divulgados cerca de um ano e meio depois daquele estudo, retratam parte desses problemas. O que mais causou repercussão foi uma nota técnica do Banco Central apontado que o volume de dinheiro enviado às bets por beneficiários do Bolsa Família em agosto foi de R$ 3 bilhões.
 

Estudo contratado pelo setor de apostas estimou que as pessoas contempladas pelo Bolsa Família gastaram R$ 210 milhões com bets naquele mês.
 

Levantamento da FecomercioSP, por sua vez, indicou que 20% dos usuários de sites trocaram o pagamento de contas pelo jogo. Outros 12% substituíram a compra de comida por apostas.
 

O Congresso aprovou em 2018, ainda no governo Michel Temer (MDB), uma lei que liberou as bets no Brasil, a partir de uma medida provisória. O texto deveria ter sido regulamentado no máximo em quatro anos, mas nada foi feito nesse sentido durante o governo Jair Bolsonaro (PL).
 

Após a edição de outra medida provisória por parte do governo Lula, dessa vez para a regulamentação, o Congresso aprovou uma lei no fim do ano passado com as regras gerais para o mercado. O governo ainda editou portarias para definir outros detalhes.
 

A reportagem procurou o Ministério da Fazenda para saber se o estudo foi considerados na formulação da regulamentação, mas não obteve resposta. Pela regras, o mercado será totalmente legalizado a partir de janeiro de 2025.
 

O trabalho da consultoria do Senado identificou os problemas que hoje incomodam governo e Congresso a partir da experiência de outros lugares do mundo que já autorizaram o funcionamento das apostas esportivas.
 

Um estudo de 2015 realizado em Kampala, capital de Uganda, por exemplo, mostrou que 40,9% dos apostadores estavam usando dinheiro antes estava reservado a contas domésticas.
 

A pesquisa africana, citada no estudo do Senado, mostra que "os mais pobres gastavam proporcionalmente mais da renda pessoal com apostas do que os mais ricos, além de haver um efeito substituição de compras de bens de necessidade domiciliares e poupança em direção às apostas."
 

A CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo) recorreu ao STF (Supremo Tribunal Federal) para tentar derrubar a Lei das Bets sob o argumento que ela aumentou o nível de endividamento das famílias. A entidade calcula que essas plataformas podem causar um prejuízo anual de R$ 117 bilhões aos estabelecimentos comerciais do país.
 

Outro exemplo citado pelo estudo do Senado é o estado de Victoria, na Austrália.
 

Levantamento feito pela Victorian Responsible Gambling Foundation apontou que, no biênio 2014/2015, o estado arrecadou 1,6 bilhão de dólares australianos (R$ 6 bilhões) em impostos derivados dos jogos online. Mas, por outro lado, o custo social foi de quase 7 bilhões de dólares australianos (R$ 26 bilhões).
 

O estudo feito pelo Senado reforçava o risco de aumento da ludopatia citando a maior dificuldade de um indivíduo se controlar em um ambiente com poucas barreiras entre a decisão de apostar e a ação efetiva. Como mostrou a Folha de S. Paulo, durante a elaboração das regras para o mercado de apostas, funcionários do alto escalão da Fazenda se reuniram 251 vezes com bets ou associações que as representavam, e só cinco com profissionais de saúde.
 

Com a repercussão das últimas semanas, o próprio mercado tem buscado antecipar medidas. Uma delas começou a valer na semana passada: as casas de apostas integrantes da ANJL (Associação Nacional de Jogos e Loterias) não aceitam mais cartões de crédito, medida tomada também pelas principais bandeiras na terça (1). A iniciativa, de acordo com as próprias bets, tem pouco efeito prático, já que as apostas são feitas por outros meios de pagamento.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/301135-estudo-do-senado-sobre-bets-ja-apontava-riscos-sociais-e-efeitos-negativos-sobre-consumo 

domingo, 6 de outubro de 2024

Lista dos vereadores eleitos em Inhambupe Bahia


  • 1.587 votos
    PSD – 55555
    KEU BATISTA
      Eleito por QP
  • 1.033 votos
    PSDB – 45123
    MARCELO DA LOTÉRICA
      Eleito por QP
  • 1.031 votos
    PSD – 55777
    EDILSON ROCHA
      Eleito por QP
  • 955 votos
    PSB – 40555
    JIVALDO DE ZEZITINHO
      Eleito por QP
  • 945 votos
    PSDB – 45666
    HENRIQUE DA PIÇARRA
      Eleito por QP
  • 919 votos
    PSD – 55111
    ERES DO FORMOSO
      Eleito por QP
  • 844 votos
    PP – 11444
    PEDRINHO DE REGINO
      Eleito por QP
  • 810 votos
    PSD – 55000
    HUMBERTO DE BAIXA GRANDE
      Eleito por média
  • 721 votos
    PSDB – 45000
    PROFESSOR EDNILSON
      Eleito por QP
  • 700 votos
    PP – 11123
    OSMAR DO ENTRONCAMENTO
      Eleito por QP
  • 657 votos
    PP – 11456
    DIDE DE SEU TIMBINHO
      Eleito por QP
  • 655 votos
    PP – 11234
    ELIEZER DA FARINHA
      Eleito por média
  • 616 votos
    PSDB – 45678
    ARI DE BIU
      Eleito por média



  • Fonte: https://resultados.tse.jus.br/oficial/app/index.html#/eleicao;e=e619;uf=ba;mu=35750;ufbu=ba;mubu=35750;tipo=3/resultados/cargo/13