quarta-feira, 13 de março de 2013

Vídeo sobre o novo Papa Argentino que é Francisco 1º

Fonte: Youtube

Habemus papam: argentino Bergoglio é eleito papa e adota nome de Francisco 1º

Cardeal se torna o primeiro papa latino-americano da história. Novo papa foi eleito após dois dias de conclave realizado por 115 cardeais eleitores na Capela Sistina, no Vaticano

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito  o novo papa, anunciou nesta quarta-feira o cardeal diácono francês Jean-Louis Tauran ao aparecer na varanda central da Basílica de São Pedro. Bergoglio, que adotou o nome de Francisco 1º e se tornou o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história, terá a missão de liderar os 1,2 bilhão de católicos do mundo após a renúncia de Bento 16 , oficializada em 28 de fevereiro .
Fumaça branca sai da Capela Sistina: Igreja tem novo papa
AP
Cardeal argentino Jorge Bergoglio aparece na varanda central da Basílica de São Pedro após ser eleito novo papa
"Annuntio vobis gaudium magnum, Habemus Papam, Eminentissimum ac reverendissimum Dominum, Dominum Odilonem Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem Bergoglio Qui sibi nomen imposuit Francisco", anunciou Tauran.
A tradução desse anúncio oficial é: "Eu anuncio com grande alegria, temos papa, o mais eminente e reverenciado Senhor, Senhor Bergoglio, cardeal da Sagrada Igreja Romana Bergoglio, que usará pra si o nome de Francisco."
Já com as vestes papais, o novo papa, que é o 226º papa eleito na história, apareceu na varanda para dar sua primeira benção ao mundo católico. "Antes de abençoá-los, porém, quero que vocês orem e peçam que Deus me abençoe", disse o novo pontífice, que antes havia pedido que a multidão orasse pelo papa emérito Bento 16.
AP
Fumaça branca sai de chaminé da Capela Sistina, indicando que novo papa foi eleito na Praça de São Pedro, no Vaticano
Após afirmar que a função do conclave era escolher um novo pontífice para Roma, o papa Francisco 1º brincou: "Parece que meus irmãos cardeais foram quase buscar (um novo papa) no fim do mundo."
O anúncio de que os 115 cardeais reunidos desde terça haviam elegido o novo pontífice foi dado às 19h10 locais (15h10 de Brasília), após cinco rodadas de votação no conclave na Capela Sistina . Além da fumaça, badalos do sino ecoaram no Vaticano para que não restassem dúvidas de que o novo papa já havia sido escolhido.
A chaminé da Praça de São Pedro serve como um indicativo para os fiéis - se a fumaça sai preta, significa que os cardeais não escolheram um novo papa. Mas, se sai branca, quer dizer que o novo papa foi eleito. O pontífice escolhido atingiu uma maioria de dois terços (no mínimo, 77 votos).
Os cardeais votaram duas vezes na manhã desta quarta e mais duas à tarde, após a primeira votação inconclusiva de terça no conclave para eleger o sucessor de Bento 16, que surpreendeu o mundo no mês passado ao se tornar o primeiro papa em quase 600 anos a renunciar.
Antes do anúncio do novo papa, os nomes mais cotados eram do cardeal Angelo Scola , italiano tido como favorito entre aqueles que pretendem modificar a poderosa burocracia do Vaticano, e do cardeal brasileiro Odilo Scherer , favorito pelos burocratas internos do Vaticano que querem preservar seu status quo. Outros nomes apontados incluíam o do canadense Marc Ouellet, que chefia a Congregação para os Bispos; e o cardeal americano Timothy Dolan.

A aposentadoria quase sem precedentes de Bento 16 provocou tumulto na Igreja e expôs a divisão profunda entre os cardeais - aqueles que queriam um papa que purificasse a burocracia disfuncional do Vaticano e aqueles que preferiam um pastor que pudesse inspirar os católicos em um tempo de crescente secularização.
Antes de seguirem para a Capela Sistina nesta quarta, os cardeais participaram de uma missa pela manhã na Capela Paulina, no Palácio Apostólico do Vaticano.
Esse conclave teve a mesma duração do anterior, de 2005, que tomou dois dias e três rodadas de votação para eleger Joseph Ratzinger como novo pontífice. Acreditava-se que, por causa do caráter inusitado desse conclave, a escolha do pontífice levaria mais tempo, o que acabou não se confirmando.

 Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-03-13/habemus-papam-bergoglio-e-eleito-novo-pontifice-e-adota-nome-de-francisco.html

Vídeos da Câmara de Vereadores de Inhambupe em 12-03-2013


Antes que fumaça branca anuncie papa, disputa fica entre romanos e reformistas

Cardeais estão divididos em blocos de poder, com os romanos favorecendo o brasileiro Odilo Scherer e os reformistas, o italiano Angelo Scola

Os cardeais que participam do conclave desde a terça-feira de 12 de março entraram na Capela Sistina em fila única, mas, apesar da exibição ordenada, eles estão divididos entre linhas diferentes e blocos de poder que determinarão qual homem entre eles será eleito o papa.
A principal divisão contrapõe os cardeais que trabalham no Vaticano, os romanos, aos reformistas, que querem que o próximo papa lide com o que veem como a corrupção, ineficiência e relutância do Vaticano em compartilhar poder e informação com os bispos de todo o mundo.
Mas as facções nesse conclave não se dividem em linhas geográficas e, na verdade, parecem ter produzido alianças surpreendentes: a principal preferência dos romanos parece ser um brasileiro, enquanto há informações de que os reformistas pressionam pela eleição de um italiano.
Esse conclave é muito mais imprevisível e misterioso do que o último, pois o cenário da Igreja mudou nos últimos oito anos. O próximo pontífice deverá unir uma Igreja cada vez mais globalmente paralisada por escândalos e a má gestão em meio aos holofotes da mídia. E entre os cardeais, não há um sucessor óbvio ao papa Bento 16, que mexeu com a Igreja ao renunciar no mês passado, aos 85 anos.
Reuters
Cardeal brasileiro Odilo Scherer (C) deixa a Basílica de São Pedro após missa (12/03)
Com toda a agitação causada pelos escândalos do Vaticano, os romanos têm consciência de que podem fracassar se apoiarem um do próprio meio, então há sinais de que estão se alinhando atrás do cardeal brasileiro Odilo Scherer , o arcebispo de São Paulo.
Scherer tem ascendência alemã, mas sua seleção daria à Igreja Católica Roma seu primeiro papa da América Latina. A região abriga cerca de 40% dos católicos do mundo, e nela a Igreja tem como desafios a ascensão das congregações evangélicas e o aumento do secularismo.
Os reformistas, liderados por americanos e alguns europeus influentes, são declaradamente a favor do cardeal italiano Angelo Scola , o arcebispo de Milão, um pastor popular e erudito teólogo moral. Como italiano, ele está familiarizado com a cultura que domina a burocracia do Vaticano, mas não faz parte dela ou é ligado a ela.
Muitos cardeais, no entanto, disseram estar ansiosos por um papa de fora da Itália e, melhor ainda, de fora da Europa, algo que esperam que chame atenção dos 1,2 bilhão de católicos do mundo.
Outros candidatos poderiam facilmente emergir diante do que poderá ser uma disputa com constante mudança de alianças e prioridades, segundo entrevistas feitas na semana passada com autoridades da igreja, estudiosos e vaticanistas.
Com o palco verdadeiramente aberto, o próximo papa a aparecer na varanda para falar à multidão na Praça de São Pedro poderia ser da Argentina, Canadá, Hungria, México, Filipinas ou até mesmo dos EUA.
AP
Cardeal Angelo Scola acena para repórteres ao chegar a uma das reuniões pré-conclave no Vaticano (04/03)
Quem quer que seja, ele terá de convencer seus companheiros de que seus dons como evangelista e administrador poderá levantar a Igreja após os escândalos envolvendo abuso sexual de crianças, o Banco do Vaticano, a recente renúncia de um cardeal que admitiu ter usado seus próprios sacerdotes para favores sexuais, e o chamado escândalo do VatiLeaks , em que documentos pessoais do papa foram roubados e publicados, revelando brigas na administração central da igreja, conhecida como Cúria.
A eleição resume-se à contagem dos votos, e com uma maioria necessária de dois terços entre os 115 cardeais, o vencedor terá 77 votos. Os cardeais do Bloco Romano, que trabalham na burocracia do Vaticano, equivalem a 38 e não são apenas da Itália, mas também de outros países.
Pela primeira vez, um americano poderia estar prestes a superar a aversão tradicional do conclave em escolher um papa de uma superpotência, embora nem todos analistas concordem com isso. Os candidatos mais prováveis seriam o cardeal Timothy M. Dolan, arcebispo de Nova York, conhecido por sua presença exuberante e habilidades evangelizadoras; e o cardeal Sean Patrick O'Malley, de Boston, um frade franciscano capuchinho, que tem a reputação de ter acalmado a situação em três dioceses sucessivas (Fall River e Boston, ambas em Massachusetts; e Palm Beach, na Flórida) dilaceradas por escândalos de abuso sexual infantil. Ambos se manifestaram a favor da mudança.
Gian Guido Vecchi, um jornalista que cobre o Vaticano, disse na semana passada ao jornal italiano Corriere della Sera: "Mesmo que o primeiro papa americano não seja eleito, é difícil imaginar que o papa possa ser eleito sem, ou até mesmo contra, eles."
 
Reprodução da Vatican TV mostra cardeais entrando em Capela Sistina para dar início ao conclave que elegerá o sucessor de Bento 16 (12/03)
Um nome mencionado até mesmo antes da renúncia de Bento 16 é a do canadense Marc Ouellet. Ele é um conservador doutrinário que ensinou filosofia na Colômbia e pode ter o apoio de alguns cardeais latino-americanos. Mas Ouellet passou muitos anos trabalhando no Vaticano e tem administrado o Departamento de Bispos desde 2010. Ele pode ser visto como um candidato aceitável para ambos romanos e reformistas.
Outro candidato que atrae muita atenção é o cardeal húngaro Peter Erdo, 60, um canonista que, apesar de sua relativa juventude, foi duas vezes eleito presidente da Conferência dos Bispos da Europa. Ele também cultivou laços estreitos com prelados africanos.
Observadores da igreja salientaram que, embora Ouellet e Erdo sejam queridos por seus colegas, nenhum dos dois chamaria muita atenção de quem está de fora, algo que poderia ser um impasse no momento em que a Igreja precisa de um papa que possa se conectar com as pessoas.
Não dá para dizer agora de forma confiável quem sairá do conclave como papa, disse Flores d'Arcais, editor do jornal liberal italiano MicroMega: "Hoje só Nostradamus poderia fazer tais previsões."
Por Laurie Goodstein e Elisabetta Povoledo

 Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/nyt/2013-03-13/antes-que-fumaca-branca-anuncie-papa-disputa-fica-entre-romanos-e-reformistas.html

Fumaça preta sinaliza que novo papa ainda não foi escolhido

Imagem: www.tvi24.iol.pt
CIDADE DO VATICANO, 13 Mar (Reuters) - Fumaça preta saiu da chaminé da Capela Sistina nesta quarta-feira, sinalizando que os cardeais da Igreja Católica não elegeram um novo papa na primeira manhã completa de votação do conclave.
Os cardeais fizeram uma primeira votação na terça-feira e mais duas nesta quarta de manhã, com a fumaça preta indicando que ambas foram inconclusivas, para a decepção de milhares de fiéis na Praça de São Pedro que aguardavam a fumaça.
Outras duas rodadas de votação vão acontecer à tarde. Os 115 cardeais permanecerão confinados no Vaticano até que elejam o 266º pontífice da Igreja Católica.
Quando os cardeais chegarem a um acordo sobre o nome do novo pontífice, uma fumaça branca sairá da chaminé da capela e os sinos da Basílica de São Pedro vão soar.

Fonte: http://br.reuters.com/article/topNews/idBRSPE92C00D20130313