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sexta-feira, 9 de maio de 2025

Nome de novo papa evoca figuras que moldaram doutrina católica

O norte-americano Robert Francis Prevost foi o décimo quarto papa a adotar o nome de “Leão” após sua eleição nesta quinta-feira (08). A tradição, que atravessou mais de 1600 anos, relembra líderes conhecidos pela justiça social, tese que também foi defendida por Santo Agostinho, a quem Leão XIV é devoto. 

 

O último pontífice com essa designação morreu há mais de 120 anos: Leão 13 (1810-1903). O antecessor de Prevost foi o italiano Gioacchino Vincenzo Raffaele Luigi Pecci, que foi responsável por iniciar a tradição doutrina social da Igreja moderna. Apesar de se distanciar do socialismo e defender o livre mercado e propriedade privada, Leão VIII também se posicionou a favor de salários justos, formação de sindicatos e boas condições de trabalho. 

 

A visão do italiano ficou marcada pela encíclica "Rerum Novarum" ("Das coisas novas"), em 1891, que defende a justiça social. Leão 13 foi também o primeiro papa da história a ser filmado. O primeiro papa nomeado Leão também ficou marcado na história. 

 

Leão, o Grande (papa de 440 a 461), teve forte presença política, tendo sido responsável por convencer o chefe bárbaro Átila a poupar a Itália de suas depredações e que ajudou a definir os dogmas ainda hoje seguidos pelos católicos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304506-nome-de-novo-papa-evoca-figuras-que-moldaram-doutrina-catolica

Novo papa tinha viagem marcada para terceira vinda ao Brasil antes do conclave

O Papa Leão XIV tinha data marcada para a sua terceira visita ao Brasil. Ele estava confirmado na Assembleia dos Bispos do Brasil, evento anual organizado pela Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), entre os dias 30 de abril e 9 de maio, mas o evento foi cancelado em razão do falecimento do Papa Francisco. O cardeal esteve no Brasil em 2012 e 2013, como Padre Geral dos Agostinianos, em Guarulhos e Belo Horizonte.

 

A Assembleia Geral da CNBB ocorre, tradicionalmente, a partir da segunda semana da Páscoa, e na ocasião, os bispos convidados ficam em um retiro de dez dias na cidade de Aparecida (SP). Esta seria a 62ª edição da Assembleia.

 

O convite ao então cardeal Prevost para participar da Assembleia foi feito em fevereiro, durante um encontro que tinha previsão de duração de 15 minutos, mas se estendeu por uma hora. Na ocasião, foi feito o convite para Prevost realizar a meditação do retiro. As anotações do cardeal para o momento estavam feitas, e a CNBB afirmou que tentará ter acesso ao documento.

 

Além dos membros da CNBB, participam da Assembleia cardeais, arcebispos, bispos diocesanos, auxiliares e coadjutores. Os bispos eméritos, administradores diocesanos e representantes de organismos e pastorais da Igreja também são convidados.

 

O Núncio Apostólico no Brasil, o embaixador do Papa no Brasil, dom Giambattista Diquattro, afirmou que a escolha do novo Papa foi um "presente" para o Brasil e que ele tem "carinho" pelo país.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304518-novo-papa-tinha-viagem-marcada-para-terceira-vinda-ao-brasil-antes-do-conclave

quinta-feira, 8 de maio de 2025

Quais são os próximos passos do novo papa? Entenda

Minutos depois de pronunciadas as palavras "Habemus Papam", o cardeal americano Robert Francis Prevost, o novo papa Leão 14, já começa a trabalhar. Seu primeiro compromisso é proferir a bênção Urbi et Orbi, da sacada da fachada da basílica, aos fiéis da praça São Pedro, no Vaticano. O rito acontece logo depois de sua apresentação ao público, feita pelo cardeal protodiácono Dominique Mamberti.
 

Em seguida, o novo papa celebra uma missa com os cardeais, que marca a sua primeira homilia. No caso do papa Francisco, isso ocorreu dentro da própria Capela Sistina, no dia seguinte ao resultado do conclave, que tinha saído à noite.
 

Tão logo o nome do papa seja definido, autoridades da Cúria Romana, o braço administrativo da Santa Sé, podem se dirigir a ele para tratar de questões importantes. Devem se reportar ao novo pontífice nestes primeiros momentos o número dois da Secretaria de Estado, Edgar Peña Parra, e o responsável pelas Relações com os Estados, Paul Richard Gallagher.
 

Nos dias seguintes, acontece a cerimônia de inauguração do papado, que marca oficialmente a posse. A constituição apostólica Universi Dominici Gregis não determina nenhum prazo máximo para o início do pontificado. No caso de Francisco, seis dias separaram a fumaça branca da missa solene, na praça São Pedro. Na ocasião, foi entregue a ele o Anel do Pescador, um dos símbolos que identificam o sucessor do trono de Pedro. A missa foi seguida por chefes de Estado e de governo.
 

Mas nada impede que o papa, antes da posse, se dirija aos fiéis de outros modos. Eleito numa quarta-feira, Francisco proferiu o Angelus, da janela do Palácio Apostólico, no primeiro domingo após ser eleito, dois dias antes da cerimônia oficial de posse. É provável que o novo pontífice também se dirija aos fiéis neste fim de semana.
 

Neste ano, o papa recém-escolhido também pode optar por participar de algum evento do Jubileu da Igreja, que está em andamento desde dezembro e vai até janeiro.
 

Dias ou semanas depois, o papa deve assumir também como bispo de Roma, um dos títulos do líder da Igreja. A cerimônia acontece na basílica papal de São João de Latrão, que é a catedral da diocese da capital italiana. A Universi Dominici Gregis diz apenas que a posse deve ocorrer "depois da solene cerimônia de inauguração do pontificado e dentro do espaço conveniente de tempo".
 

Depois de se inteirar de questões do Vaticano, o pontífice pode começar a organizar sua primeira viagem. Francisco e Bento 16 escolheram destinos italianos –Lampedusa e Bari, respectivamente– para a estreia, enquanto João Paulo 2º foi para a América Central.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/335264-quais-sao-os-proximos-passos-do-novo-papa-entenda

Cardeal dos EUA é o novo papa e será chamado de Leão XIV


O cardeal dos Estados Unidos, Robert Francis Prevosti, de 69 anos, foi eleito como o novo papa do Catolicismo, nesta quinta-feira (8). O pontífice escolheu o nome de Leão XIV para batismo, onde vai representar o Cristianismo Católico. A fumaça branca, que sinalizou que um novo líder foi escolhido, ocorreu por volta das 13h05 no horário de Brasília, 18h horário de Roma.  Já o anúncio oficial de seu nome ocorreu por volta das 14h17.

 

Ele foi eleito na 4 votação do Conclave, que foi iniciado nesta quarta-feira (7). Um dos conclaves mais rápidos da história. O religioso foi escolhido no segundo dia de conclave. 

 

O novo representante do catolicismo vai substituir o papa Francisco, que faleceu no último dia 21 de abril, aos 88 anos. O pontífice faleceu em decorrência de um acidente vascular cerebral (AVC) seguido de um quadro de insuficiência cardíaca. 

 

O pontífice é 267º da história do Cristianismo católico. A eleição de um novo pontífice também seguiu conforme as duas eleições de papa anteriores, em 2005 e 2013, a votação foi finalizada no 2º dia do conclave. 

 

No entanto, havia uma projeção inicial de que o processo demorasse mais por conta do número de cardeais votantes — 133, contra 117 no conclave anterior.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304497-cardeal-dos-eua-e-o-novo-papa-e-sera-chamado-de-leao-xiv

Conclave tem seu próprio 'código eleitoral', com veto a comunicação externa e a imagens de 'papa defunto'

O conclave que começou nesta quarta-feira (7) tem seu próprio "código eleitoral". Trata-se de um documento chamado "constituição apostólica", que, apesar do nome, nada tem a ver com as Constituições dos Estados modernos. É um ato promulgado pelo papa.
 

A constituição apostólica que rege os conclaves se chama "Universi Dominici Gregis" -latim para "todo o rebanho do Senhor". Foi editada por João Paulo 2º em 1996 com a intenção de esclarecer dúvidas sobre o processo de escolha dos pontífices. Foi usada nos conclaves de 2005, que elegeu o sucessor do próprio João Paulo 2º, e de 2013, após a renúncia de Bento 16.
 

A "Universi Dominici Gregis" tem 92 seções, equivalentes aos artigos de uma lei. Praticamente todas consolidam "as já milenares práticas da Igreja", previstas no direito canônico, como esclarece João Paulo 2º no texto. Aborda todos os procedimentos a serem adotados desde a vacância (por morte ou renúncia do papa) até a eleição do sucessor.
 

Uma importante inovação da constituição apostólica foi a determinação de que, a partir do 33º escrutínio (ou 34º, caso tenha havido votação no primeiro dia do conclave), apenas os dois nomes mais votados possam concorrer, de forma semelhante ao segundo turno de uma eleição presidencial.
 

João Paulo 2º autorizou que, nesse caso, bastaria a maioria simples para eleger o papa. Em 2013, porém, Bento 16 emendou essa seção do texto. Manteve o mata-mata entre os dois primeiros colocados, mas restabeleceu a necessidade de dois terços dos votos, a mesma dos demais escrutínios. Essa mudança recriou a possibilidade de um impasse, caso os cardeais não cheguem a um consenso.
 

Redigido em 1996, o documento leva em conta a tecnologia da época. Veda, por exemplo, que os cardeais mantenham conversas "telefônicas ou por rádio" com pessoas externas aos edifícios reservados ao conclave. Exceções, porém, podem ser abertas. Os cardeais podem se comunicar com o mundo exterior, em caso de "comprovada e urgente necessidade", reconhecida por uma congregação formada pelo cardinal camerlengo e outros três cardecardais eleitores, previamente sorteados.
 

O texto não faz referência explícita à internet, que engatinhava 29 anos atrás. A seção 57 proíbe os cardeais de "escutar transmissões radiofônicas ou ver transmissões televisivas".
 

Ao contrário do que se imagina, existem situações em que um eleitor pode sair do conclave e voltar. Caso um problema de saúde, "ou alguma razão grave" reconhecida pela maioria dos eleitores, obrigue um cardeal a sair da Cidade do Vaticano, ele tem o direito de retornar. Durante sua ausência, as votações continuam sem ele.
 

Entre outras curiosidades, o decreto papal proíbe registrar "imagens do Sumo Pontífice, seja enfermo no leito, seja defunto". Prevê uma exceção, porém, para fotos do papa morto "a título de documentação", desde que autorizadas pelo camerlengo e se o papa estiver paramentado com os hábitos pontifícios.
 

A seção 55 do documento incumbe o camerlengo e três cardeais assistentes de zelar para que a Capela Sistina não seja grampeada, "recorrendo à perícia de dois técnicos de confiança" para que "nenhum meio de gravação ou transmissão audiovisual" seja introduzido.
 

Rica em detalhes, a constituição apostólica busca resolver situações raras. O que fazer se, dentro da Capela Sistina, um cardeal não tiver saúde para se levantar e depositar sua cédula na urna? Um escrutinador pega o voto e "o leva bem visível até o altar e o introduz no recipiente".
 

Caso o cardeal esteja tão doente que nem sequer consiga se deslocar do alojamento na Casa Santa Marta até a Capela Sistina, três cardeais são encarregados de levar uma urna vazia até o quarto dele. O cardeal adoentado também pode ter um enfermeiro para si no conclave, com "residência adequada".


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/335116-conclave-tem-seu-proprio-codigo-eleitoral-com-veto-a-comunicacao-externa-e-a-imagens-de-papa-defunto

terça-feira, 22 de abril de 2025

Veja quem são os cardeais brasileiros, que podem se tornar novo papa

Com a morte do papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, inicia-se um novo ciclo para escolher o próximo líder da Igreja Católica. Dos 252 membros do Colégio Cardinalício, oito são brasileiros. Só podem participar da votação, porém, os 138 com menos de 80 anos. Só um dos brasileiros, Raymundo Damasceno Assis, 88, está entre os não votantes, mas os octogenários podem ser eleitos, sem restrição.
 

Confira abaixo quem são os representantes do Brasil no conclave que elegerá o sucesso de Francisco. Embora em tese qualquer homem batizado e celibatário possa se candidatar a chefiar a Igreja, apenas cardeais são eleitos desde 1378, quando Urbano 6º, então arcebispo, foi escolhido.

 

ODILO SCHERER, 75
 

O nome do cardeal estampou jornais de todo o mundo há 12 anos, quando o papa Bento 16, morto em 2022, renunciou ao cargo de líder da Igreja Católica. Na época, Scherer era um dos favoritos para suceder o alemão Joseph Ratzinger —o que acabou não se concretizando.
 

Nascido em Cerro Largo, cidade de 14 mil habitantes no norte do Rio Grande do Sul, foi nomeado cardeal por Bento 16 em 2007, quando era secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ele foi ordenado padre em 1976, tem mestrado em filosofia e doutorado em teologia —ambos pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma— e é o atual arcebispo de São Paulo.
 

 

RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS, 88
 

Aos 88 anos, dom Raymundo Damasceno Assis é o único cardeal que não pode votar para escolher o novo papa. Natural de Capela Nova (MG), ele foi ordenado padre aos 31 anos na cidade mineira de Conselheiro Lafaiete e bispo aos 49, em Brasília.
 

Assis tem formação em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e especialização no Instituto Catequético de Munique. Foi nomeado cardeal em 2010 por Bento 16, de quem foi anfitrião em uma visita ao Brasil, em 2007. Arcebispo de Aparecida de 2004 a 2016, foi bispo-auxiliar de Brasília (1986-2003) e secretário-geral do Conselho Episcopal Latino-Americano (1991-1995).
 

 

JOÃO BRAZ DE AVIZ, 77
 

Dom João Braz de Aviz nasceu em 1947 em Mafra, cidade de 56 mil habitantes no norte de Santa Catarina, e foi ordenado padre em 1972. É mestre em teologia dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana e doutor pela Pontifícia Universidade Lateranense, ambas em Roma. Em 2011, tornou-se prefeito da Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, um dos nove departamentos da Igreja Católica, cargo em que ficou até janeiro de 2025.
 

Ao ser nomeado cardeal por Bento 16, em 2012, Aviz pediu atenção da igreja a África, América Latina e Ásia.
 

"Na América Latina e em outras partes temos que admirar a grande história da Europa, sua beleza. Mas a Europa, por sua vez, deve descer das alturas e ter uma atitude fraternal com os outros continentes e deixar de olhar os demais de cima para baixo", afirmou, na ocasião, em entrevista a uma agência de notícias católica.
 

 

ORANI JOÃO TEMPESTA, 74
 

Conhecido por sua disposição para se comunicar com fiéis por meio de mídias de grande alcance, Orani João Tempesta nasceu em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo, e estudou na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento e no Instituto Teológico Pio 11, ambos na capital paulista.
 

Além de ocupar o cargo de arcebispo de Belém entre 2004 e 2010, foi presidente da emissora católica Redevida de Televisão e é presidente do IBMC (Instituto Brasileiro de Marketing Católico). Ele também presidiu o comitê organizador local da Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013.
 


SÉRGIO DA ROCHA, 65
 

Natural de Matão, no interior de São Paulo, dom Sérgio da Rocha nasceu em 1959 e foi ordenado padre aos 25 anos. Desde 2020, é arcebispo de Salvador, e antes ocupou os cargos de arcebispo de Brasília e presidente da CNBB.
 

Cursou teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e licenciatura em filosofia na Faculdade Salesiana de Lorena. É mestre pela Faculdade Nossa Senhora Assunção, de São Paulo, e doutor pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em 2016.
 


 

LEONARDO ULRICH STEINER, 74
 

Arcebispo de Manaus desde 2019 e ex-secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner é considerado o primeiro "cardeal da Amazônia". Sua nomeação, em 2022, desbancou o titular da Arquidiocese de Belém, a mais antiga e tradicional no Norte brasileiro.
 

Nascido em Forquilhinha (SC), cursou filosofia e teologia em Petrópolis (RJ), de 1973 a 1978, quando foi ordenado padre por seu primo Paulo Evaristo Arns (1921-2016), que também foi cardeal. Na década de 1990, mudou-se para Roma, onde fez mestrado e doutorado em filosofia. Ao voltar ao Brasil, na década seguinte, passou a lecionar o curso no interior do Paraná.
 

 

PAULO CEZAR COSTA, 57
 

Mais novo da lista de cardeais brasileiros, dom Paulo Cezar Costa é arcebispo de Brasília desde 2020, mesmo ano em que passou a integrar, no Vaticano, a Pontifícia Comissão para a América Latina, cargo que o aproximou do papa.
 

Costa nasceu em Valença (RJ), em 1967, possui graduação em Teologia pelo Instituto Superior de Teologia da arquidiocese do Rio de Janeiro e mestrado e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana. Ele é membro do Conselho Permanente da CNBB.
 

 

JAIME SPENGLER, 64
 

Nascido em 6 de setembro de 1960 em Gaspar (SC), dom Jaime Spengler cursou filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, de Campo Largo (PR), e teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ).
 

Em 2015, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenado e a Vida Consagrada da CNBB, entidade que passou a presidir em 2023, quando recebeu um mandato de quatro anos. É ainda arcebispo de Porto Alegre e o mais recente cardeal brasileiro nomeado pelo papa Francisco, em dezembro de 2024.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/332353-veja-quem-sao-os-cardeais-brasileiros-que-podem-se-tornar-novo-papa

quarta-feira, 13 de março de 2013

Vídeo sobre o novo Papa Argentino que é Francisco 1º

Fonte: Youtube

Habemus papam: argentino Bergoglio é eleito papa e adota nome de Francisco 1º

Cardeal se torna o primeiro papa latino-americano da história. Novo papa foi eleito após dois dias de conclave realizado por 115 cardeais eleitores na Capela Sistina, no Vaticano

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito  o novo papa, anunciou nesta quarta-feira o cardeal diácono francês Jean-Louis Tauran ao aparecer na varanda central da Basílica de São Pedro. Bergoglio, que adotou o nome de Francisco 1º e se tornou o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história, terá a missão de liderar os 1,2 bilhão de católicos do mundo após a renúncia de Bento 16 , oficializada em 28 de fevereiro .
Fumaça branca sai da Capela Sistina: Igreja tem novo papa
AP
Cardeal argentino Jorge Bergoglio aparece na varanda central da Basílica de São Pedro após ser eleito novo papa
"Annuntio vobis gaudium magnum, Habemus Papam, Eminentissimum ac reverendissimum Dominum, Dominum Odilonem Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem Bergoglio Qui sibi nomen imposuit Francisco", anunciou Tauran.
A tradução desse anúncio oficial é: "Eu anuncio com grande alegria, temos papa, o mais eminente e reverenciado Senhor, Senhor Bergoglio, cardeal da Sagrada Igreja Romana Bergoglio, que usará pra si o nome de Francisco."
Já com as vestes papais, o novo papa, que é o 226º papa eleito na história, apareceu na varanda para dar sua primeira benção ao mundo católico. "Antes de abençoá-los, porém, quero que vocês orem e peçam que Deus me abençoe", disse o novo pontífice, que antes havia pedido que a multidão orasse pelo papa emérito Bento 16.
AP
Fumaça branca sai de chaminé da Capela Sistina, indicando que novo papa foi eleito na Praça de São Pedro, no Vaticano
Após afirmar que a função do conclave era escolher um novo pontífice para Roma, o papa Francisco 1º brincou: "Parece que meus irmãos cardeais foram quase buscar (um novo papa) no fim do mundo."
O anúncio de que os 115 cardeais reunidos desde terça haviam elegido o novo pontífice foi dado às 19h10 locais (15h10 de Brasília), após cinco rodadas de votação no conclave na Capela Sistina . Além da fumaça, badalos do sino ecoaram no Vaticano para que não restassem dúvidas de que o novo papa já havia sido escolhido.
A chaminé da Praça de São Pedro serve como um indicativo para os fiéis - se a fumaça sai preta, significa que os cardeais não escolheram um novo papa. Mas, se sai branca, quer dizer que o novo papa foi eleito. O pontífice escolhido atingiu uma maioria de dois terços (no mínimo, 77 votos).
Os cardeais votaram duas vezes na manhã desta quarta e mais duas à tarde, após a primeira votação inconclusiva de terça no conclave para eleger o sucessor de Bento 16, que surpreendeu o mundo no mês passado ao se tornar o primeiro papa em quase 600 anos a renunciar.
Antes do anúncio do novo papa, os nomes mais cotados eram do cardeal Angelo Scola , italiano tido como favorito entre aqueles que pretendem modificar a poderosa burocracia do Vaticano, e do cardeal brasileiro Odilo Scherer , favorito pelos burocratas internos do Vaticano que querem preservar seu status quo. Outros nomes apontados incluíam o do canadense Marc Ouellet, que chefia a Congregação para os Bispos; e o cardeal americano Timothy Dolan.

A aposentadoria quase sem precedentes de Bento 16 provocou tumulto na Igreja e expôs a divisão profunda entre os cardeais - aqueles que queriam um papa que purificasse a burocracia disfuncional do Vaticano e aqueles que preferiam um pastor que pudesse inspirar os católicos em um tempo de crescente secularização.
Antes de seguirem para a Capela Sistina nesta quarta, os cardeais participaram de uma missa pela manhã na Capela Paulina, no Palácio Apostólico do Vaticano.
Esse conclave teve a mesma duração do anterior, de 2005, que tomou dois dias e três rodadas de votação para eleger Joseph Ratzinger como novo pontífice. Acreditava-se que, por causa do caráter inusitado desse conclave, a escolha do pontífice levaria mais tempo, o que acabou não se confirmando.

 Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-03-13/habemus-papam-bergoglio-e-eleito-novo-pontifice-e-adota-nome-de-francisco.html