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terça-feira, 22 de abril de 2025

Veja quem são os cardeais brasileiros, que podem se tornar novo papa

Com a morte do papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, inicia-se um novo ciclo para escolher o próximo líder da Igreja Católica. Dos 252 membros do Colégio Cardinalício, oito são brasileiros. Só podem participar da votação, porém, os 138 com menos de 80 anos. Só um dos brasileiros, Raymundo Damasceno Assis, 88, está entre os não votantes, mas os octogenários podem ser eleitos, sem restrição.
 

Confira abaixo quem são os representantes do Brasil no conclave que elegerá o sucesso de Francisco. Embora em tese qualquer homem batizado e celibatário possa se candidatar a chefiar a Igreja, apenas cardeais são eleitos desde 1378, quando Urbano 6º, então arcebispo, foi escolhido.

 

ODILO SCHERER, 75
 

O nome do cardeal estampou jornais de todo o mundo há 12 anos, quando o papa Bento 16, morto em 2022, renunciou ao cargo de líder da Igreja Católica. Na época, Scherer era um dos favoritos para suceder o alemão Joseph Ratzinger —o que acabou não se concretizando.
 

Nascido em Cerro Largo, cidade de 14 mil habitantes no norte do Rio Grande do Sul, foi nomeado cardeal por Bento 16 em 2007, quando era secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ele foi ordenado padre em 1976, tem mestrado em filosofia e doutorado em teologia —ambos pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma— e é o atual arcebispo de São Paulo.
 

 

RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS, 88
 

Aos 88 anos, dom Raymundo Damasceno Assis é o único cardeal que não pode votar para escolher o novo papa. Natural de Capela Nova (MG), ele foi ordenado padre aos 31 anos na cidade mineira de Conselheiro Lafaiete e bispo aos 49, em Brasília.
 

Assis tem formação em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e especialização no Instituto Catequético de Munique. Foi nomeado cardeal em 2010 por Bento 16, de quem foi anfitrião em uma visita ao Brasil, em 2007. Arcebispo de Aparecida de 2004 a 2016, foi bispo-auxiliar de Brasília (1986-2003) e secretário-geral do Conselho Episcopal Latino-Americano (1991-1995).
 

 

JOÃO BRAZ DE AVIZ, 77
 

Dom João Braz de Aviz nasceu em 1947 em Mafra, cidade de 56 mil habitantes no norte de Santa Catarina, e foi ordenado padre em 1972. É mestre em teologia dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana e doutor pela Pontifícia Universidade Lateranense, ambas em Roma. Em 2011, tornou-se prefeito da Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, um dos nove departamentos da Igreja Católica, cargo em que ficou até janeiro de 2025.
 

Ao ser nomeado cardeal por Bento 16, em 2012, Aviz pediu atenção da igreja a África, América Latina e Ásia.
 

"Na América Latina e em outras partes temos que admirar a grande história da Europa, sua beleza. Mas a Europa, por sua vez, deve descer das alturas e ter uma atitude fraternal com os outros continentes e deixar de olhar os demais de cima para baixo", afirmou, na ocasião, em entrevista a uma agência de notícias católica.
 

 

ORANI JOÃO TEMPESTA, 74
 

Conhecido por sua disposição para se comunicar com fiéis por meio de mídias de grande alcance, Orani João Tempesta nasceu em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo, e estudou na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento e no Instituto Teológico Pio 11, ambos na capital paulista.
 

Além de ocupar o cargo de arcebispo de Belém entre 2004 e 2010, foi presidente da emissora católica Redevida de Televisão e é presidente do IBMC (Instituto Brasileiro de Marketing Católico). Ele também presidiu o comitê organizador local da Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013.
 


SÉRGIO DA ROCHA, 65
 

Natural de Matão, no interior de São Paulo, dom Sérgio da Rocha nasceu em 1959 e foi ordenado padre aos 25 anos. Desde 2020, é arcebispo de Salvador, e antes ocupou os cargos de arcebispo de Brasília e presidente da CNBB.
 

Cursou teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e licenciatura em filosofia na Faculdade Salesiana de Lorena. É mestre pela Faculdade Nossa Senhora Assunção, de São Paulo, e doutor pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em 2016.
 


 

LEONARDO ULRICH STEINER, 74
 

Arcebispo de Manaus desde 2019 e ex-secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner é considerado o primeiro "cardeal da Amazônia". Sua nomeação, em 2022, desbancou o titular da Arquidiocese de Belém, a mais antiga e tradicional no Norte brasileiro.
 

Nascido em Forquilhinha (SC), cursou filosofia e teologia em Petrópolis (RJ), de 1973 a 1978, quando foi ordenado padre por seu primo Paulo Evaristo Arns (1921-2016), que também foi cardeal. Na década de 1990, mudou-se para Roma, onde fez mestrado e doutorado em filosofia. Ao voltar ao Brasil, na década seguinte, passou a lecionar o curso no interior do Paraná.
 

 

PAULO CEZAR COSTA, 57
 

Mais novo da lista de cardeais brasileiros, dom Paulo Cezar Costa é arcebispo de Brasília desde 2020, mesmo ano em que passou a integrar, no Vaticano, a Pontifícia Comissão para a América Latina, cargo que o aproximou do papa.
 

Costa nasceu em Valença (RJ), em 1967, possui graduação em Teologia pelo Instituto Superior de Teologia da arquidiocese do Rio de Janeiro e mestrado e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana. Ele é membro do Conselho Permanente da CNBB.
 

 

JAIME SPENGLER, 64
 

Nascido em 6 de setembro de 1960 em Gaspar (SC), dom Jaime Spengler cursou filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, de Campo Largo (PR), e teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ).
 

Em 2015, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenado e a Vida Consagrada da CNBB, entidade que passou a presidir em 2023, quando recebeu um mandato de quatro anos. É ainda arcebispo de Porto Alegre e o mais recente cardeal brasileiro nomeado pelo papa Francisco, em dezembro de 2024.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/332353-veja-quem-sao-os-cardeais-brasileiros-que-podem-se-tornar-novo-papa

quarta-feira, 13 de março de 2013

Vídeo sobre o novo Papa Argentino que é Francisco 1º

Fonte: Youtube

Habemus papam: argentino Bergoglio é eleito papa e adota nome de Francisco 1º

Cardeal se torna o primeiro papa latino-americano da história. Novo papa foi eleito após dois dias de conclave realizado por 115 cardeais eleitores na Capela Sistina, no Vaticano

O cardeal argentino Jorge Mario Bergoglio foi eleito  o novo papa, anunciou nesta quarta-feira o cardeal diácono francês Jean-Louis Tauran ao aparecer na varanda central da Basílica de São Pedro. Bergoglio, que adotou o nome de Francisco 1º e se tornou o primeiro papa latino-americano e jesuíta da história, terá a missão de liderar os 1,2 bilhão de católicos do mundo após a renúncia de Bento 16 , oficializada em 28 de fevereiro .
Fumaça branca sai da Capela Sistina: Igreja tem novo papa
AP
Cardeal argentino Jorge Bergoglio aparece na varanda central da Basílica de São Pedro após ser eleito novo papa
"Annuntio vobis gaudium magnum, Habemus Papam, Eminentissimum ac reverendissimum Dominum, Dominum Odilonem Sanctæ Romanæ Ecclesiæ Cardinalem Bergoglio Qui sibi nomen imposuit Francisco", anunciou Tauran.
A tradução desse anúncio oficial é: "Eu anuncio com grande alegria, temos papa, o mais eminente e reverenciado Senhor, Senhor Bergoglio, cardeal da Sagrada Igreja Romana Bergoglio, que usará pra si o nome de Francisco."
Já com as vestes papais, o novo papa, que é o 226º papa eleito na história, apareceu na varanda para dar sua primeira benção ao mundo católico. "Antes de abençoá-los, porém, quero que vocês orem e peçam que Deus me abençoe", disse o novo pontífice, que antes havia pedido que a multidão orasse pelo papa emérito Bento 16.
AP
Fumaça branca sai de chaminé da Capela Sistina, indicando que novo papa foi eleito na Praça de São Pedro, no Vaticano
Após afirmar que a função do conclave era escolher um novo pontífice para Roma, o papa Francisco 1º brincou: "Parece que meus irmãos cardeais foram quase buscar (um novo papa) no fim do mundo."
O anúncio de que os 115 cardeais reunidos desde terça haviam elegido o novo pontífice foi dado às 19h10 locais (15h10 de Brasília), após cinco rodadas de votação no conclave na Capela Sistina . Além da fumaça, badalos do sino ecoaram no Vaticano para que não restassem dúvidas de que o novo papa já havia sido escolhido.
A chaminé da Praça de São Pedro serve como um indicativo para os fiéis - se a fumaça sai preta, significa que os cardeais não escolheram um novo papa. Mas, se sai branca, quer dizer que o novo papa foi eleito. O pontífice escolhido atingiu uma maioria de dois terços (no mínimo, 77 votos).
Os cardeais votaram duas vezes na manhã desta quarta e mais duas à tarde, após a primeira votação inconclusiva de terça no conclave para eleger o sucessor de Bento 16, que surpreendeu o mundo no mês passado ao se tornar o primeiro papa em quase 600 anos a renunciar.
Antes do anúncio do novo papa, os nomes mais cotados eram do cardeal Angelo Scola , italiano tido como favorito entre aqueles que pretendem modificar a poderosa burocracia do Vaticano, e do cardeal brasileiro Odilo Scherer , favorito pelos burocratas internos do Vaticano que querem preservar seu status quo. Outros nomes apontados incluíam o do canadense Marc Ouellet, que chefia a Congregação para os Bispos; e o cardeal americano Timothy Dolan.

A aposentadoria quase sem precedentes de Bento 16 provocou tumulto na Igreja e expôs a divisão profunda entre os cardeais - aqueles que queriam um papa que purificasse a burocracia disfuncional do Vaticano e aqueles que preferiam um pastor que pudesse inspirar os católicos em um tempo de crescente secularização.
Antes de seguirem para a Capela Sistina nesta quarta, os cardeais participaram de uma missa pela manhã na Capela Paulina, no Palácio Apostólico do Vaticano.
Esse conclave teve a mesma duração do anterior, de 2005, que tomou dois dias e três rodadas de votação para eleger Joseph Ratzinger como novo pontífice. Acreditava-se que, por causa do caráter inusitado desse conclave, a escolha do pontífice levaria mais tempo, o que acabou não se confirmando.

 Fonte: http://ultimosegundo.ig.com.br/mundo/2013-03-13/habemus-papam-bergoglio-e-eleito-novo-pontifice-e-adota-nome-de-francisco.html