quinta-feira, 2 de fevereiro de 2012

Mercado Modelo comemora 100 anos nesta quinta-feira

Um dos principais cartões postais da cidade foi inaugurado em 1912

 

Esta quinta-feira (02) é um dia de celebração para os baianos. Além da tradicional festa popular de Iemanjá, também é comemorado o centenário do Mercado Modelo, um dos principais cartões postais de Salvador.
O maior centro de artesanato em Salvador foi inaugurado em 1912, para atender a necessidade de abastecimento da cidade baixa, e atualmente conta com 263 boxes, onde turistas e baianos encontram de tudo: desde patuás, redes e fitas do Senhor do Bonfim até pinturas, cerâmicas e peças de couro e prata. 
As homenagens começam pela manhã, às 9h, com uma missa celebrada na Praça Cayru, Igreja da Conceição da Praia, santa presente no altar do Mercado Modelo. A celebração é realizada para os 263 permissionários e 100 ambulantes cadastrados.
Um cortejo, que sai às 10h da Igreja, leva a imagem de Nossa Senhora da Conceição da Praia até o mercado. A imagem participa de um abraço simbólico ao ponto turístico e então percorre todos os seus boxes.
A comemoração termina com mais festa. No segundo andar do mercado, será realizado um show folclórico e, logo após, o público presente partilhará um bolo de um metro de comprimento.
O centenário do Mercado Modelo também será homenageado em uma sessão especial no plenário Cosme de Farias, da Câmara Municipal de Vereadores. Na sessão promovida pelo vereador Jorge Jambeiro, a Empresa de Correios e Telégrafos entrega um selo e um carimbo comemorativos aos 100 anos do estabelecimento.
HistóriaAlguns datam a inauguração do Mercado Modelo no final do ano de 1912, no dia nove de dezembro. O estabelecimento ficava entre a alfândega e o largo da Conceição e, desde aquela época, já oferecia aos soteropolitanos e a seus visitantes, diversos produtos como hortifrutigranjeiros, cereais, animais, charutos, cachaças e artigos de candomblé.
Entretanto, no dia 02 de fevereiro de 1971, o prédio foi reinaugurado depois de um grande incêndio que resultou da demolição do antigo imóvel no ano de 1969. O edifício da 3ª alfândega de Salvador tornou-se então a sua nova e atual casa, que foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). No local onde funcionava antes, foi colocada uma escultura do artista Mário Cravo.

*Com informações da Secretaria Municipal de Comunicação

Fonte: http://www.correio24horas.com.br/noticias/detalhes/detalhes-1/artigo/mercado-modelo-comemora-100-anos-nesta-quinta-feira/

 

Artista constrói casa com mais de '1 bilhão de euros'

Para expressar a sua revolta com a especulação imobiliária, um dos fatores por trás da crise econômica, um artista irlandês criou uma casa com mais de um bilhão de euros em notas que saíram de circulação.

O dinheiro, transformado em um sólido tijolo de notas retalhadas, é material não para uma simples instalação, mas para a casa onde o artista dublinense Frank Buckley reside durante a semana.

A casa foi construída na Glass House, um edifício de escritórios vazio que se converteu em uma relíquia do estouro da bolha imobiliária irlandesa. No lobby, uma senhora entrega um maço de notas a uma menina de 15 anos.

"Vá e compre umas balas e doces para você", diz a senhora, enquanto entrega à jovem um bloco de 50 mil euros.

"Eu devia ter trazido a minha bolsa para cá - faria uma fortuna."

Buckley convida espectadores para dentro de sua casa na esperança de suscitar um debate sobre a dívida irlandesa e sobre o significado da moeda.

Como tantos outros de seus amigos e conhecidos, Buckley foi vítima da crise. No auge da bolha especulativa, com a ajuda de crédito barato, o artista comprou uma casa.

Queria se mudar para a nova residência com seus dois filhos e a esposa, que havia acabado de se mudar do Zimbábue com outros quatro filhos seus.

"Pedi muito dinheiro emprestado, o que foi incentivado. Assumo a responsabilidade, mas foi muito fácil tomar o empréstimo", conta.

"Estávamos no meio dessa bolha, a confiança estava alta, éramos intocáveis e no espaço de duas ou três semanas veio a conta."

Ladeira abaixo


Buckley não tem renda fixa e em poucos meses passou a dever suas parcelas da hipoteca.

Sob pressão do ponto de vista financeiro, viu o casamento desmoronar e mudou sozinho para um minúsculo galpão no fundo do quintal, de onde viu os oficiais de Justiça se apossarem de seus móveis.

Ao mesmo tempo, o artista via seus amigos passarem igualmente por dificuldades financeiras. Um de seus melhores amigos, que trabalhava no setor de construção e perdeu tudo, se suicidou.

Certo dia, absorto enquanto olhava para um bloco de notas de euro fora de circulação que havia comprado de um amigo para usar como confete no seu casamento, Buckley começou a questionar o valor real do dinheiro.

"Pensei, meu Deus, o que é que esse papel está fazendo com a gente?"

O artista diz que queria jogar luz sobre o absurdo da crise econômica na Irlanda, por isso fez pinturas das notas rasgadas e moedas, que foram exibidas no fim do ano passado.

Em seguida veio a ideia de construir uma casa.

Buckley ligou para um agente da área de construção que tinha visto uma resenha de seus trabalhos. Ele concordou em encaminhar a proposta ao proprietário do edifício, que concordou.

Em seguida, o artista conseguiu convencer a Casa da Moeda a lhe emprestar os tijolos de notas fora de circulação, que serão devolvidas e destruídas ao fim da exposição.

Moradia

Originalmente construída como galeria, a casa é hoje completamente funcional. Tem sala de estar, quarto e banheiro, com uma ducha que lançará notas de dinheiro.

Por fora, a casa é de tijolo amontoado e madeira doada por uma loja de material de construção da região.

As notas de euro são usadas como reboco para as paredes internas e o chão. Buckley diz que elas se revelaram um bom isolante térmico, de forma que a casa precisa de pouco aquecimento.

A casa tem móveis e, no futuro, deve receber microondas, fogão, máquina de lavar pratos e outros eletrodomésticos. Tudo para o conforto de Buckley, que mora no local durante a semana, retornando para seu pequeno galpão no quintal da família no fim de semana.

Desde que foi aberta ao público, na segunda-feira, a casa já recebeu mais de 300 visitantes. Mas apesar do sucesso, Buckley diz que uma instalação sobre a crise econômica irlandesa tem um lado triste.

Ele lembra a reação de uma jovem visitante diante de um bloco de notas fora de circulação. "Se eu pudesse usar esse dinheiro, sairia do país", ela disse. E para Buckley, "isso é muito triste".

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=104981

Decoradores levam susto ao achar gato mumificado em reforma de casa

Uma dupla de decoradores levou um susto após encontrar um gato mumificado em uma casa do século 18 que passa por reforma em Knaresborough, North Yorkshire, no Reino Unido, segundo o jornal inglês "Daily Mail".

Andrew e George Hartley estavam removendo o teto para avaliar as reformas que seriam necessárias quando descobriram o felino dentro do telhado.

"Ele estava bem preservado. Acho que ele estava lá há mais de 100 anos", disse Hartley.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=104555