Uma das maiores pepitas de âmbar já encontradas na Europa, foi usada durante anos como um peso de porta por uma idosa na Romênia. A pedra preciosa de 3,5 kg foi encontrada pela senhora no leito de um riacho no sudeste do país e, anos após seu falecimento, foi avaliada em U$ 1 milhão, o equivalente à cerca de R$ 5,6 milhões.
A informações, divulgadas pelo jornal espanhol El País, indicam que mesmo quando a casa foi invadida por ladrões, eles não perceberam a preciosidade da pedra. O âmbar é resina de árvore de milhões de anos atrás. Com o tempo, essa substância altamente viscosa se fossiliza, transformando-se em um material duro, de tonalidade quente, e é reconhecida como uma pedra preciosa.
A vila de Colti na Romênia, onde a senhora morava, é reconhecida por possuir pedaços de âmbar em seus arredores, em depósitos de arenito nas margens do rio Buz?u, onde a extração ocorre desde 1920.
Após a morte da mulher, em 1991, o parente que herdou sua casa passou a suspeitar que o batente de porta pudesse valer mais do que aparentava. Ao descobrir o que realmente tinha em mãos, ele vendeu o âmbar para o Estado romeno, que então encaminhou a peça para ser avaliada por especialistas do Museu de História de Cracóvia, na Polônia.
Segundo esses especialistas, o âmbar negociado pelo herdeiro da idosa tem entre 38 e 70 milhões de anos. Classificada como tesouro nacional da Romênia, a pepita está em exibição no Museu Provincial de Buz?u, no mesmo condado onde foi encontrada, desde de 2022.
Ao longo da história, existemepisódios em que a determ inação de poucos prevaleceu contra a força de muitos, mesmo que apenas momentaneamente. Essas últimas resistências, geralmente travadas em condições desesperadoras, são marcadas por coragem, sacrifício e resiliência.
Movidos por honra, fé ou a busca pela liberdade, os protagonistas dessas histórias deixaram legados que ainda inspiram gerações. Conheça cinco batalhas em que a resistência se tornou um símbolo eterno.
1. Cerco de Massada (72–74 d.C.)
Vista aérea de Massada. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Após a queda de Jerusalém, um grupo de sicários judeus se refugiou em Massada, uma fortaleza isolada no deserto, onde poderiam resistir aos romanos.
Quando as forças romanas finalmente cercaram o local, os defensores, sabendo que a captura era inevitável, tomaram uma decisão devastadora: escolheram a morte coletiva em vez de se submeter à escravidão ou execução. Esse ato de resistência, marcado por coragem e desespero, se tornou um símbolo do sacrifício e da luta pela liberdade para o povo judeu.
2. Batalha de Karbala (680 d.C.)
Ilustração da Batalha de Karbala. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Nas planícies do atual Iraque, Husayn ibn Ali, neto do profeta Maomé, liderou um pequeno grupo de 72 seguidores contra um vasto exército comandado por Yazid I, o califa omíada. Durante dias, Husayn e seus companheiros enfrentaram privações extremas de água e comida.
No décimo dia do mês de Muharram, conhecido como Ashura, o confronto terminou em um massacre brutal e no martírio de Husayn. Além de solidificar a divisão entre sunitas e xiitas, o evento transformou Husayn em um símbolo eterno de resistência e sacrifício para os xiitas.
3. Batalha de Stamford Bridge (1066)
Batalha de Stamford Bridge. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
A Batalha de Stamford Bridge foi marcada por momentos de bravura épica e estratégias ousadas. Entre os episódios mais lembrados está o de um guerreiro viking anônimo que, sozinho, defendeu uma ponte contra dezenas de soldados ingleses, retardando o avanço de Harold Godwinson.
Apesar de sua resistência heroica, os vikings foram derrotados, marcando o fim de uma era e preparando o terreno para a decisiva Batalha de Hastings.
Pintura representando o Cerco de Szigetvár. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
O cerco de Szigetvár ocorreu em 1566, quando o Império Otomano, comandado pelo sultão Suleiman, o Magnífico, tentou conquistar a fortaleza de Szigetvár, defendida pelos húngaros sob o comando de Nikola IV Zrinski.
Durante 33 dias, os defensores lutaram com bravura, resistindo ao cerco e infligindo grandes perdas ao exército otomano, apesar da escassez de suprimentos e da imensa superioridade numérica do inimigo. Quando a fortaleza finalmente caiu, a resistência de Zrinski se tornou um exemplo de coragem diante de um inimigo imbatível.
O carro de Reinhard Heydrich após a tentativa de assassinato. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
A Operação Antropoide, um dos atos mais audaciosos da resistência tcheca, visava assassinar Reinhard Heydrich, um dos líderes mais temidos do regime nazista. Após o ataque bem-sucedido, os assassinos, Jozef Gabcík e Jan Kubiš, refugiaram-se em uma igreja em Praga.
Cercados por tropas nazistas, resistiram bravamente até o último momento, optando por tirar suas próprias vidas para evitar a captura. Seu sacrifício tornou-se um símbolo de resistência contra a opressão nazista.
Desde tempos antigos, as águias, gaviões e falcões têm cativado a imaginação das pessoas com sua majestade e habilidades de caça. Essas aves de rapina, conhecidas como os "senhores dos céus", são admiradas por sua força, velocidade e adaptabilidade em uma variedade de habitats ao redor do mundo. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre as diferenças entre esses magníficos predadores.
As águias se destacam como os maiores raptores, reconhecidas por suas envergaduras imponentes, garras poderosas e corpos robustos. Possuem cabeças grandes com bicos curvos adaptados para arrancar carne de presas maiores. Exibem uma plumagem escura ou marrom, com destaque para o branco na cabeça e no pescoço em várias espécies.
Elas podem alcançar envergaduras que ultrapassam os 2 metros e pesos de até 7 kg. Em termos de velocidade, algumas espécies, como a águia-real, podem voar a até 145 km/h em voo normal e ainda mais rápido durante um mergulho. Preferem habitats abertos e selvagens, construindo grandes ninhos em árvores altas ou falésias. São monogâmicas e retornam aos mesmos locais de nidificação.
Os gaviões são ágeis caçadores, de porte menor em comparação com as águias, com asas e caudas proporcionais ao seu tamanho. Podem medir entre 40 e 50 centímetros de comprimento, com uma envergadura que pode alcançar até um metro e peso que varia entre 300 gramas e 1,5 kg, dependendo da espécie.
Em termos de velocidade, alguns gaviões, como o gavião-de-cauda-vermelha, podem voar a até 193 km/h em mergulhos rápidos para capturar presas. Adaptam-se a uma ampla gama de ambientes, desde florestas até áreas urbanas, construindo ninhos em diferentes locais, como árvores altas, arbustos densos ou no chão. São monogâmicos e cuidam dos filhotes até que sejam independentes.
Os falcões destacam-se pela sua aerodinâmica e habilidade na caça em pleno voo, com asas longas e pontiagudas facilitando voos velozes e mergulhos precisos. Podem medir entre 30 e 50 centímetros de comprimento, com envergadura de até 1 metro e peso entre 100 gramas e 1 kg, dependendo da espécie.
Os falcões são reconhecidos por sua velocidade, com o falcão-peregrino sendo o mais rápido de todas as aves, atingindo velocidades de mergulho que ultrapassam os 300 km/h. Progridem bem em ambientes abertos e alguns adaptam-se a áreas urbanas, fazendo ninhos simples em rochas ou estruturas elevadas.
Ao entender as diferenças entre essas aves poderosas, podemos não apenas apreciar melhor sua beleza e importância ecológica, mas também fortalecer nossa conexão com a incrível diversidade da vida selvagem. Que a presença majestosa das águias, a agilidade dos gaviões e a velocidade dos falcões continuem a inspirar e encantar aqueles que observam o reino das aves de rapina nos céus.
No fundo do oceano, em um lugar remoto ao largo da costa da Islândia, uma descoberta incrível foi feita em 2006: um molusco-quahog gigante, conhecido cientificamente como Arctica islandica, foi trazido à superfície. Mas este não era um quahog comum, era um ancião marinho, um sobrevivente dos séculos, que poderia muito bem ser um professor de história.
Batizado de Ming — em homenagem à dinastia chinesa Ming, já que o molusco havia nascido enquanto a dinastia atuava —, este quahog-oceânico se tornou uma lenda científica, revelando segredos que vão da ciência do envelhecimento às mudanças climáticas. Como isso é possível?
Ancião das profundezas
Ming, o molusco gigante. (Fonte: Science Nordic, Bangor University / Divulgação)
Ming não era um molusco qualquer. Sua idade, inicialmente estimada em 405 anos e posteriormente corrigida para impressionantes 507 anos, transformou o pacato quahog no molusco mais antigo já documentado.
Ao que as medições por carbono-14 apontaram, nosso ancião nasceu por volta de 1499, ou seja, foi contemporâneo de figuras históricas como Colombo, Leonardo da Vinci e Pedro Álvares Cabral. Além disso, atravessou grandes momentos da humanidade, testemunhando o Renascimento, a Reforma Protestante e a Revolução Russa.
Nesse cenário, a pergunta que fica é: como um molusco pode viver tanto tempo? A resposta está em sua biologia única.
Ao que indicam os especialistas, são três fatores que contribuem para a longevidade da espécie: o baixo consumo de oxigênio, o metabolismo lento e uma incrível capacidade de manutenção celular ao longo dos anos. Com esses mecanismos, a vida útil do quahog-oceânico tende a ser maior, principalmente por viver como se fosse em câmera lenta.
Morte trágica
De todos os trágicos eventos ocorridos no planeta e dos perigos marinhos enfrentados, Ming não sobreviveu ao maior terror da Terra: o ser humano.
Arrancado de seu habitat natural durante uma expedição científica, ele não sobreviveu à jornada para a superfície. Congelado acidentalmente a bordo do navio, Ming se tornou uma vítima involuntária da busca pelo conhecimento.
Sua morte gerou controvérsias, com alguns condenando os cientistas como "assassinos de moluscos", enquanto outros reconheciam o valor de seu sacrifício para a ciência.
Legado científico
Cada anel que surge na concha é um ano de vida do animal. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
Apesar da tragédia de sua morte, o legado de Ming vive através da ciência. Os estudos feitos a partir do molusco forneceram informações importantes sobre o envelhecimento biológico, as mudanças nos oceanos e até mesmo as complexidades do clima global.
A idade do quahog-oceânico está impressa em sua concha, pois os cientistas afirmam que os anéis que se formam na estrutura representam o tempo de existência do molusco. Para cada ano que passa, um anel é criado — mecanismo semelhante ao que acontece com os anéis das árvores.
Esses "anéis de crescimento" funcionam como uma espécie de cápsula do tempo, não só revelando a idade do animal, mas também fornecendo informações valiosas sobre as condições ambientais ao longo dos séculos.
Eles podem, por exemplo, ajudar-nos a identificar a temperatura do oceano em períodos específicos, o que abre portas para entendermos melhor como que as variações térmicas das águas impactam o clima.
Os pesquisadores indicam também que Ming pode não ser único. Especula-se que outros quahogs oceânicos ainda mais antigos possam estar escondidos nas profundezas do mar, guardando segredos ainda maiores.
O chocolate rosa é mais do que uma simples novidade na indústria de chocolates. Desde o seu lançamento, essa iguaria tem despertado curiosidade e entusiasmo, transformando a paisagem dos doces com sua cor rosa distinta e sabor frutado. Conheça mais sobre sua origem e a rápida ascensão como um dos tipos mais cobiçados de chocolate.
Complexidade de sabor
O chocolate rosa é feito a partir de grãos de cacau rubi. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
Também conhecido como chocolate rubi, ele é resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento pela Barry Callebaut, uma das maiores processadoras de cacau do mundo. Lançada em 2017, essa variedade é feita a partir de grãos de cacau rubi, cuidadosamente selecionados por suas características únicas que conferem ao chocolate sua cor e sabor distintos.
Uma das características mais marcantes do chocolate rosa é seu sabor levemente agridoce, que lembra frutas como framboesa ou cranberry. Diferente dos tradicionais chocolates amargo, ao leite e branco, o rosa tem uma acidez natural que complementa sua doçura, criando uma combinação irresistível.
Além disso, ele tem uma textura cremosa e uma coloração que o torna esteticamente atrativo, tornando-o popular não apenas pelo sabor, mas também pela experiência visual que oferece aos consumidores. Sua versatilidade na culinária e confeitaria tem inspirado uma série de novos produtos e criações artísticas, impulsionando sua presença no mercado global de doces.
Expansão global
O chocolate rosa está disponível em lojas especializadas. (Fonte: Getty Images / Reprodução)
Após seu lançamento e sucesso inicial, o chocolate rosa continuou a expandir sua presença global e conquistou rapidamente o mercado internacional. Grandes marcas incluíram esse item em suas linhas de produtos, como Kit Kat, Häagen Dazs e Starbucks. Assim, ele se tornou presente em muitas prateleiras e menus ao redor do mundo. Sua popularidade está bastante ligada à tendência "rosa millennial", que influenciou fortemente as preferências de consumo na década de 2010.
Embora ainda seja considerado uma novidade em muitos mercados, a iguaria está disponível em lojas especializadas de chocolates, butiques de confeitaria e algumas grandes cadeias de varejo em várias partes do mundo. Sua presença no mercado reflete a demanda dos consumidores por experiências gastronômicas exclusivas e pela busca por novas variedades de chocolates.
Além disso, ele se tornou um destaque em eventos gastronômicos e festivais de chocolates, onde chefs e chocolatiers renomados o utilizam em criações inspiradoras. A disponibilidade do chocolate rosa é frequentemente associada a tendências de consumo e à busca por sabores inovadores, especialmente entre os consumidores mais jovens e influenciados pelas mídias sociais.
O interesse do público e a demanda crescente por essa novidade gastronômica continuam a impulsionar a inovação na indústria de chocolates. À medida que mais empresas exploram o potencial do chocolate rosa em suas criações, a expectativa é que ele permaneça relevante e emocionante para os consumidores em todo o mundo.