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terça-feira, 8 de abril de 2025

Pedra âmbar avaliada em R$ 5,6 milhões era usada por idosa para segurar a porta durante anos na Romênia

Uma das maiores pepitas de âmbar já encontradas na Europa, foi usada durante anos como um peso de porta por uma idosa na Romênia. A pedra preciosa de 3,5 kg foi encontrada pela senhora no leito de um riacho no sudeste do país e, anos após seu falecimento, foi avaliada em U$ 1 milhão, o equivalente à cerca de R$ 5,6 milhões.

 

A informações, divulgadas pelo jornal espanhol El País, indicam que mesmo quando a casa foi invadida por ladrões, eles não perceberam a preciosidade da pedra. O âmbar é resina de árvore de milhões de anos atrás. Com o tempo, essa substância altamente viscosa se fossiliza, transformando-se em um material duro, de tonalidade quente, e é reconhecida como uma pedra preciosa.

 

A vila de Colti na Romênia, onde a senhora morava, é reconhecida por possuir pedaços de âmbar em seus arredores, em depósitos de arenito nas margens do rio Buz?u, onde a extração ocorre desde 1920.

 

Após a morte da mulher, em 1991, o parente que herdou sua casa passou a suspeitar que o batente de porta pudesse valer mais do que aparentava. Ao descobrir o que realmente tinha em mãos, ele vendeu o âmbar para o Estado romeno, que então encaminhou a peça para ser avaliada por especialistas do Museu de História de Cracóvia, na Polônia.

 

Segundo esses especialistas, o âmbar negociado pelo herdeiro da idosa tem entre 38 e 70 milhões de anos. Classificada como tesouro nacional da Romênia, a pepita está em exibição no Museu Provincial de Buz?u, no mesmo condado onde foi encontrada, desde de 2022.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/303550-pedra-ambar-avaliada-em-rdollar-56-milhoes-era-usada-por-idosa-para-segurar-a-porta-durante-anos-na-romenia

sábado, 25 de janeiro de 2025

Conheça 5 momentos de resistência heroica que marcaram a história

 

Ao longo da história, existem episódios em que a determ
inação de poucos prevaleceu contra a força de muitos
, mesmo que apenas momentaneamente. Essas últimas resistências, geralmente travadas em condições desesperadoras, são marcadas por coragem, sacrifício e resiliência.

Movidos por honra, fé ou a busca pela liberdade, os protagonistas dessas histórias deixaram legados que ainda inspiram gerações. Conheça cinco batalhas em que a resistência se tornou um símbolo eterno.

1. Cerco de Massada (72–74 d.C.)

Vista aérea de Massada. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Vista aérea de Massada. (Fonte: Getty Images/Reprodução)

Após a queda de Jerusalém, um grupo de sicários judeus se refugiou em Massada, uma fortaleza isolada no deserto, onde poderiam resistir aos romanos.

Quando as forças romanas finalmente cercaram o local, os defensores, sabendo que a captura era inevitável, tomaram uma decisão devastadora: escolheram a morte coletiva em vez de se submeter à escravidão ou execução. Esse ato de resistência, marcado por coragem e desespero, se tornou um símbolo do sacrifício e da luta pela liberdade para o povo judeu.

2. Batalha de Karbala (680 d.C.)

Ilustração da Batalha de Karbala. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Ilustração da Batalha de Karbala. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

Nas planícies do atual Iraque, Husayn ibn Ali, neto do profeta Maomé, liderou um pequeno grupo de 72 seguidores contra um vasto exército comandado por Yazid I, o califa omíada. Durante dias, Husayn e seus companheiros enfrentaram privações extremas de água e comida.

No décimo dia do mês de Muharram, conhecido como Ashura, o confronto terminou em um massacre brutal e no martírio de Husayn. Além de solidificar a divisão entre sunitas e xiitas, o evento transformou Husayn em um símbolo eterno de resistência e sacrifício para os xiitas.

3. Batalha de Stamford Bridge (1066)

Batalha de Stamford Bridge. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Batalha de Stamford Bridge. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

A Batalha de Stamford Bridge foi marcada por momentos de bravura épica e estratégias ousadas. Entre os episódios mais lembrados está o de um guerreiro viking anônimo que, sozinho, defendeu uma ponte contra dezenas de soldados ingleses, retardando o avanço de Harold Godwinson.

Apesar de sua resistência heroica, os vikings foram derrotados, marcando o fim de uma era e preparando o terreno para a decisiva Batalha de Hastings.

4. Cerco de Szigetvár (1566)

Pintura representando o Cerco de Szigetvár. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
Pintura representando o Cerco de Szigetvár. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

O cerco de Szigetvár ocorreu em 1566, quando o Império Otomano, comandado pelo sultão Suleiman, o Magnífico, tentou conquistar a fortaleza de Szigetvár, defendida pelos húngaros sob o comando de Nikola IV Zrinski.

Durante 33 dias, os defensores lutaram com bravura, resistindo ao cerco e infligindo grandes perdas ao exército otomano, apesar da escassez de suprimentos e da imensa superioridade numérica do inimigo. Quando a fortaleza finalmente caiu, a resistência de Zrinski se tornou um exemplo de coragem diante de um inimigo imbatível.

5. Operação Antropoide (1942)

 O carro de Reinhard Heydrich após a tentativa de assassinato. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)
O carro de Reinhard Heydrich após a tentativa de assassinato. (Fonte: Wikimedia Commons/Reprodução)

A Operação Antropoide, um dos atos mais audaciosos da resistência tcheca, visava assassinar Reinhard Heydrich, um dos líderes mais temidos do regime nazista. Após o ataque bem-sucedido, os assassinos, Jozef Gabcík e Jan Kubiš, refugiaram-se em uma igreja em Praga.

Cercados por tropas nazistas, resistiram bravamente até o último momento, optando por tirar suas próprias vidas para evitar a captura. Seu sacrifício tornou-se um símbolo de resistência contra a opressão nazista.


Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/conheca-5-momentos-de-resistencia-heroica-que-marcaram-a-historia

quinta-feira, 16 de maio de 2024

Águia, gavião e falcão: qual é a diferente entre essas aves?

Desde tempos antigos, as águias, gaviões e falcões têm cativado a imaginação das pessoas com sua majestade e habilidades de caça. Essas aves de rapina, conhecidas como os "senhores dos céus", são admiradas por sua força, velocidade e adaptabilidade em uma variedade de habitats ao redor do mundo. No entanto, muitas pessoas ainda têm dúvidas sobre as diferenças entre esses magníficos predadores.

Águias

Águia. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Águia-de-cabeça-branca. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

As águias se destacam como os maiores raptores, reconhecidas por suas envergaduras imponentes, garras poderosas e corpos robustos. Possuem cabeças grandes com bicos curvos adaptados para arrancar carne de presas maiores. Exibem uma plumagem escura ou marrom, com destaque para o branco na cabeça e no pescoço em várias espécies.

Elas podem alcançar envergaduras que ultrapassam os 2 metros e pesos de até 7 kg. Em termos de velocidade, algumas espécies, como a águia-real, podem voar a até 145 km/h em voo normal e ainda mais rápido durante um mergulho. Preferem habitats abertos e selvagens, construindo grandes ninhos em árvores altas ou falésias. São monogâmicas e retornam aos mesmos locais de nidificação.

Gaviões

Gavião-de-cauda-vermelha. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Gavião-de-cauda-vermelha. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Os gaviões são ágeis caçadores, de porte menor em comparação com as águias, com asas e caudas proporcionais ao seu tamanho. Podem medir entre 40 e 50 centímetros de comprimento, com uma envergadura que pode alcançar até um metro e peso que varia entre 300 gramas e 1,5 kg, dependendo da espécie.

Em termos de velocidade, alguns gaviões, como o gavião-de-cauda-vermelha, podem voar a até 193 km/h em mergulhos rápidos para capturar presas. Adaptam-se a uma ampla gama de ambientes, desde florestas até áreas urbanas, construindo ninhos em diferentes locais, como árvores altas, arbustos densos ou no chão. São monogâmicos e cuidam dos filhotes até que sejam independentes.

Falcões

Falcão-peregrino. (Fonte: Getty Images/Reprodução)
Falcão-peregrino. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Os falcões destacam-se pela sua aerodinâmica e habilidade na caça em pleno voo, com asas longas e pontiagudas facilitando voos velozes e mergulhos precisos. Podem medir entre 30 e 50 centímetros de comprimento, com envergadura de até 1 metro e peso entre 100 gramas e 1 kg, dependendo da espécie.

Os falcões são reconhecidos por sua velocidade, com o falcão-peregrino sendo o mais rápido de todas as aves, atingindo velocidades de mergulho que ultrapassam os 300 km/h. Progridem bem em ambientes abertos e alguns adaptam-se a áreas urbanas, fazendo ninhos simples em rochas ou estruturas elevadas. 

Ao entender as diferenças entre essas aves poderosas, podemos não apenas apreciar melhor sua beleza e importância ecológica, mas também fortalecer nossa conexão com a incrível diversidade da vida selvagem. Que a presença majestosa das águias, a agilidade dos gaviões e a velocidade dos falcões continuem a inspirar e encantar aqueles que observam o reino das aves de rapina nos céus. 

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/aguia-gaviao-e-falcao-qual-e-a-diferente-entre-essas-aves

quarta-feira, 15 de maio de 2024

Ming: o molusco gigante que viveu mais de 5 séculos

No fundo do oceano, em um lugar remoto ao largo da costa da Islândia, uma descoberta incrível foi feita em 2006: um molusco-quahog gigante, conhecido cientificamente como Arctica islandica, foi trazido à superfície. Mas este não era um quahog comum, era um ancião marinho, um sobrevivente dos séculos, que poderia muito bem ser um professor de história. 

Batizado de Ming — em homenagem à dinastia chinesa Ming, já que o molusco havia nascido enquanto a dinastia atuava —, este quahog-oceânico se tornou uma lenda científica, revelando segredos que vão da ciência do envelhecimento às mudanças climáticas. Como isso é possível?

Ancião das profundezas

Ming, o molusco gigante. (Fonte: Science Nordic, Bangor University / Divulgação)
Ming, o molusco gigante. (Fonte: Science Nordic, Bangor University / Divulgação)

Ming não era um molusco qualquer. Sua idade, inicialmente estimada em 405 anos e posteriormente corrigida para impressionantes 507 anos, transformou o pacato quahog no molusco mais antigo já documentado. 

Ao que as medições por carbono-14 apontaram, nosso ancião nasceu por volta de 1499, ou seja, foi contemporâneo de figuras históricas como Colombo, Leonardo da Vinci e Pedro Álvares Cabral. Além disso, atravessou grandes momentos da humanidade, testemunhando o Renascimento, a Reforma Protestante e a Revolução Russa.

Nesse cenário, a pergunta que fica é: como um molusco pode viver tanto tempo? A resposta está em sua biologia única.

Ao que indicam os especialistas, são três fatores que contribuem para a longevidade da espécie: o baixo consumo de oxigênio, o metabolismo lento e uma incrível capacidade de manutenção celular ao longo dos anos. Com esses mecanismos, a vida útil do quahog-oceânico tende a ser maior, principalmente por viver como se fosse em câmera lenta. 

Morte trágica

De todos os trágicos eventos ocorridos no planeta e dos perigos marinhos enfrentados, Ming não sobreviveu ao maior terror da Terra: o ser humano

Arrancado de seu habitat natural durante uma expedição científica, ele não sobreviveu à jornada para a superfície. Congelado acidentalmente a bordo do navio, Ming se tornou uma vítima involuntária da busca pelo conhecimento. 

Sua morte gerou controvérsias, com alguns condenando os cientistas como "assassinos de moluscos", enquanto outros reconheciam o valor de seu sacrifício para a ciência.

Legado científico

Cada anel que surge na concha é um ano de vida do animal. (Fonte: GettyImages/ Reprodução)
Cada anel que surge na concha é um ano de vida do animal. (Fonte: Getty Images / Reprodução)

Apesar da tragédia de sua morte, o legado de Ming vive através da ciência. Os estudos feitos a partir do molusco forneceram informações importantes sobre o envelhecimento biológico, as mudanças nos oceanos e até mesmo as complexidades do clima global. 

A idade do quahog-oceânico está impressa em sua concha, pois os cientistas afirmam que os anéis que se formam na estrutura representam o tempo de existência do molusco. Para cada ano que passa, um anel é criado — mecanismo semelhante ao que acontece com os anéis das árvores.  

Esses "anéis de crescimento" funcionam como uma espécie de cápsula do tempo, não só revelando a idade do animal, mas também fornecendo informações valiosas sobre as condições ambientais ao longo dos séculos. 

Eles podem, por exemplo, ajudar-nos a identificar a temperatura do oceano em períodos específicos, o que abre portas para entendermos melhor como que as variações térmicas das águas impactam o clima.

Os pesquisadores indicam também que Ming pode não ser único. Especula-se que outros quahogs oceânicos ainda mais antigos possam estar escondidos nas profundezas do mar, guardando segredos ainda maiores.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/ciencia/ming-o-molusco-gigante-que-viveu-mais-de-5-seculos

terça-feira, 14 de maio de 2024

Chocolate rosa: o que aconteceu com a "maior inovação dessa indústria desde o chocolate branco"?

O chocolate rosa é mais do que uma simples novidade na indústria de chocolates. Desde o seu lançamento, essa iguaria tem despertado curiosidade e entusiasmo, transformando a paisagem dos doces com sua cor rosa distinta e sabor frutado. Conheça mais sobre sua origem e a rápida ascensão como um dos tipos mais cobiçados de chocolate.

Complexidade de sabor

O chocolate rosa é feito a partir de grãos de cacau rubi. (Fonte: Getty Images / Reprodução)




Também conhecido como chocolate rubi, ele é resultado de anos de pesquisa e desenvolvimento pela Barry Callebaut, uma das maiores processadoras de cacau do mundo. Lançada em 2017, essa variedade é feita a partir de grãos de cacau rubi, cuidadosamente selecionados por suas características únicas que conferem ao chocolate sua cor e sabor distintos.

Uma das características mais marcantes do chocolate rosa é seu sabor levemente agridoce, que lembra frutas como framboesa ou cranberry. Diferente dos tradicionais chocolates amargo, ao leite e branco, o rosa tem uma acidez natural que complementa sua doçura, criando uma combinação irresistível.

Além disso, ele tem uma textura cremosa e uma coloração que o torna esteticamente atrativo, tornando-o popular não apenas pelo sabor, mas também pela experiência visual que oferece aos consumidores. Sua versatilidade na culinária e confeitaria tem inspirado uma série de novos produtos e criações artísticas, impulsionando sua presença no mercado global de doces.

Expansão global

O chocolate rosa está disponível em lojas especializadas. (Fonte: Getty Images / Reprodução)



Após seu lançamento e sucesso inicial, o chocolate rosa continuou a expandir sua presença global e conquistou rapidamente o mercado internacional. Grandes marcas incluíram esse item em suas linhas de produtos, como Kit Kat, Häagen Dazs e Starbucks. Assim, ele se tornou presente em muitas prateleiras e menus ao redor do mundo. Sua popularidade está bastante ligada à tendência "rosa millennial", que influenciou fortemente as preferências de consumo na década de 2010.

Embora ainda seja considerado uma novidade em muitos mercados, a iguaria está disponível em lojas especializadas de chocolates, butiques de confeitaria e algumas grandes cadeias de varejo em várias partes do mundo. Sua presença no mercado reflete a demanda dos consumidores por experiências gastronômicas exclusivas e pela busca por novas variedades de chocolates.

Além disso, ele se tornou um destaque em eventos gastronômicos e festivais de chocolates, onde chefs e chocolatiers renomados o utilizam em criações inspiradoras. A disponibilidade do chocolate rosa é frequentemente associada a tendências de consumo e à busca por sabores inovadores, especialmente entre os consumidores mais jovens e influenciados pelas mídias sociais.

O interesse do público e a demanda crescente por essa novidade gastronômica continuam a impulsionar a inovação na indústria de chocolates. À medida que mais empresas exploram o potencial do chocolate rosa em suas criações, a expectativa é que ele permaneça relevante e emocionante para os consumidores em todo o mundo.

Fonte: https://www.megacurioso.com.br/artes-cultura/chocolate-rosa-o-que-aconteceu-com-a-maior-inovacao-dessa-industria-desde-o-chocolate-branco