Há algum tempo se discute a inclusão da estensão .xxx para determinar o endereço de sites pornográficos. Hoje, porém, a proposta foi aprovada pela Internet Corporation for Assigned Names and Numbers (ICANN) – responsável pela coordenação global de identificadores da Internet (como .org, .br, etc).
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sexta-feira, 25 de junho de 2010
Domínio .xxx para sites pornográficos foi aprovado
Villa salva a Espanha e faz do Chile o rival do Brasil nas oitavas
Quando o time mais precisava, quando os campeões europeus eram pressionados e já tinham se salvado duas vezes do gol rival, ele mostrou oportunismo. Aproveitou um lance infeliz do goleiro Claudio Bravo e abriu o placar. Foi o fim do sofrimento.
A Espanha venceu por 2 a 1, se classificou para as oitavas de final em primeiro lugar do Grupo H e, agora, enfrenta Portugal na terça-feira, às 15h30, na Cidade do Cabo. O Chile, com o resultado, ainda se classificou, graças à Suíça, que não conseguiu bater Honduras.
Apesar da vitória sobre um dos times que jogavam o melhor futebol da competição, ainda não foi a resposta dos espanhóis para as críticas recebidas nas duas primeiras rodadas. Contra a Suíça, derrota por 1 a 0, o time mostrou um futebol sem nenhuma objetividade. Contra Honduras, vitória por 2 a 0, mas outra atuação sem brilho.
Nesta sexta, os campeões europeus foram pressionados nos primeiros 24 minutos, só abriram o placar porque o goleiro chileno foi dar um carrinho na intermediária, em lance de pouco perigo. Não fosse pela presença de espírito de Villa, e seu pé calibrado, as coisas teriam ficado muito complicadas.
O meio-campo continua jogando sem procurar o gol. A defesa tomou um gol e só não levou outros porque o ataque chileno é formado por jogadores especialistas em criação, não em colocar a bola para dentro. A maior preocupação continua sendo Fernando Torres. Três jogos na Copa, nenhum gol, nenhum lance digno de nota. Nesta tarde, deixou o jogo na metade do 2º tempo e foi colocar gelo no joelho esquerdo.
Para os torcedores espanhóis, o perigo ainda é grande. O próximo rival da Fúria é Portugal, um time bem montado defensivamente, como a Suíça, mas com um ataque poderoso, ainda mais do que o do Chile. Se Iniesta, Xavi & Cia. não conseguiram superar os suíços e tiveram problemas contra o ataque comandado por Valdívia, o que dizer do duelo contra Cristiano Ronaldo e seus companheiros lusitanos?
Para o Chile, os problemas são ainda maiores. O próximo rival é o Brasil na segunda-feira, às 15h30, em Johanesburgo. Marcelo Bielsa já sabe que terá três desfalques: o volante Estrada foi expulso, e os zagueiros Medel e Ponce levaram o segundo amarelo.
O maior perigo, no entanto, é outro. O estilo ofensivo chileno é perfeito para a mentalidade de contra-ataque verde-amarela. Prova disso é o retrospecto. O time de Dunga venceu o de Bielsa duas vezes nas Eliminatórias, 3 a 0 em Santiago (CHI) e 4 a 2 em Salvador.
Brasil volta a mostrar defeitos, mas pega chave fácil no mata-mata
O Brasil conseguiu ficar no lado mais fácil do mata-mata da Copa do Mundo. O nervoso empate em 0 a 0 com Portugal nesta sexta-feira, em Durban, porém, mostrou o velho problema da equipe de Dunga contra retrancas. Mesmo assim, foi suficiente para assegurar a liderança do grupo G. Nas oitavas de final, na próxima segunda-feira, em Johanesburgo, pegará o segundo colocado do grupo H, ainda não definido. Mais que isso, só poderá cruzar com rivais como Argentina, Alemanha e Inglaterra numa eventual decisão. A Holanda, na teoria, é o adversário mais forte dos brasileiros em uma possível partida de quartas de final (o futuro da Espanha só será conhecido no fim do dia).
Para conseguir isso, a seleção de Dunga enfrentou dois tipos de teste nesta sexta: jogar sem Kaká (suspenso) e Robinho (poupado) e superar a tensão do duelo com os lusitanos. Foi reprovado em ambos. Portugal entrou em campo, no primeiro tempo, recuado, com só um jogador no ataque. A mesma formação usada pela Coreia do Norte. E como na estreia do Mundial, o Brasil não conseguiu superar a retranca. Faltou movimentação no setor ofensivo e os meias não fizeram sua função básica: armar o jogo.
O time de Dunga teve duas chances ainda no primeiro tempo. Uma no segundo. Mas é pouco para um time que quer ser campeão mundial, ainda mais quando, no segundo tempo, Carlos Queiroz mudou o sua equipe e Portugal passou a dominar o jogo. Quando o treinador brasileiro olhou para o banco de reservas, para tentar contra-atacar as trocas do português, as alternativas não apareceram. Ramires entrou no lugar de Júlio Baptista e Grafite, no de Luís Fabiano. Mas os dois estão longe de ser opções reais de criatividade no elenco verde-amarelo.
Com isso, o Brasil caiu no jogo duro que a retranca portuguesa causava. E, nesse quesito, o naturalizado Pepe foi o protagonista. Chegando sempre forte, forçou um amarelo a Luís Fabiano (que deu uma entrada dura no rival) e outro a Felipe Melo. A entrada violenta no tornozelo esquerdo do camisa 5 rendeu um cartão para o jogador luso. O volante brasileiro deu o troco, levou o cartão e Dunga preferiu trocá-lo por Josué ainda no primeiro tempo, para evitar a expulsão.
Até esse momento, a seleção brasileira até tentava. No 1º tempo, deu a impressão de que precisava mais da vitória que os lusitanos. Com 63% de posse de bola e o dobro de finalizações, o time de Dunga dominou as ações. Nilmar mostrou gás. Mandou uma bola na trave, deu um chapéu seguido de chute para fora e acreditou em todas as bolas. Daniel Alves e Júlio Baptista, promovidos a titulares excepcionalmente nesta sexta-feira, não funcionaram como se esperava. Daniel foi bem, mas não foi brilhante. Mesmo assim, fez mais do que Júlio, nulo, principalmente no 2º tempo.
Depois do intervalo, o jogo ficou mais aberto. Portugal lembrou o time que goleou a Coreia do Norte por 7 a 0. E o Brasil começou a tomar seguidos sustos. Na frente, Júlio Baptista ficou só na determinação e deixou o campo. A criatividade que muitas vezes falta ao Brasil não apareceu com ele em campo. É bom Kaká voltar logo, e bem.
Para Portugal, o jogo foi bom. A retranca funcionou e o time foi perigoso, principalmente, na etapa final. Como era esperado, foi um rival muito melhor do que Coreia do Norte e Costa do Marfim, fruto da qualidade técnica de seus atletas. E o “fator Cristiano Ronaldo” fez a diferença. Fominha como de costume, o melhor jogador do mundo de 2008 arriscou chutes de longe, esboçou arrancadas pelas laterais e deixou a defesa sempre em alerta. Foi dele, por exemplo, o melhor lance português, aos 14min do 2º tempo. Terminou como o melhor da partida pela Fifa.
Embora os gols não tenham saído, os 62 mil torcedores que foram ao estádio Moses Mabhida viram uma partida movimentada e com momentos de tensão. Um bom aperitivo para o que deve acontecer nas oitavas de final. O Brasil só não poderá errar tanto no setor ofensivo. No mata-mata os gols que não aconteceram nesta sexta farão falta, mesmo no lado “fácil” da chave.
Fonte: UOL
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Fonte: Guia de curiosos da internet