quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Bahia registra 1.600 casos de dengue só em janeiro

Somente em janeiro deste ano, mais de 1.600 casos de dengue já foram registrados na Bahia. Dez municípios concentram quase 61% dessas notificações. São eles: Barreiras, Ireçê, São Gabriel, Feira de Santana, Gentio do Ouro, Jussara, Ibipeba, Ilhéus, Ibititá e Cristópolis.

No mesmo período, em 2010, o sistema de informação epidemiológica registrou 2.341 casos. A redução de 31,3% no número de ocorrências em 2011, com relação ao ano anterior, no entanto, não é motivo para comemoração: das 417 cidades baianas, 198 apresentam “risco alto” ou “risco muito alto” de sofrer um epidemia de dengue ainda em 2011, segundo os critérios de vulnerabilidade da Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab).

As informações foram passadas nesta terça-feira, 1º, durante a reunião do Comitê Estadual de Mobilização Social de Prevenção e Controle da Dengue, que reúne representantes de entidades governamentais e da sociedade civil, e tem o objetivo de acompanhar e propor ações de combate.

De acordo com a coordenadora de Vigilância Epidemiológica da Sesab, Jesuína Castro, há atualmente no Estado uma circulação viral intensa de três dos quatro sorotipos da dengue, e um aumento expressivo das formas graves da doença vem sendo verificado. “É preciso estar atento aos jovens com menos de 15 anos, pois são indivíduos que nunca tiveram contato com o vírus e, portanto, são mais suscetíveis à doença”, frisou Jesuína.

Bairros - Em Salvador, os dez bairros com maior índice de infestação são Alto do Cabrito, Canabrava, Itacaranha, Fazenda Coutos, Periperi, Liberdade, Curuzu, Mata Escura, Tancredo Neves e Sussuarana.

Em 2009, 124 mil casos foram registrados na Bahia, 67 pessoas morreram. Em 2010, foram 60 mil infectados e 37 mortos.

Fonte:http://atarde.com.br/noticia.jsf?id=5681442


Cidade-símbolo das chuvas em SC em 2008 é "redestruída"


Ilhota, cidade catarinense mais atingida pelas águas em 2008, perdeu com as chuvas deste ano 70% das obras de infraestrutura que haviam sido refeitas após a tragédia, segundo a prefeitura.

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A Defesa Civil municipal estima que R$ 12 milhões dos R$ 17 milhões investidos desde então foram pelo ralo.

O serrador Adriano Tolardo, 35, de Ilhota (SC), reviveu na semana passada cenas da catástrofe de novembro de 2008, que matou 135 pessoas.

Na época, ele passou cinco dias isolado em casa e, junto com vizinhos, foi resgatado com uma tirolesa. Ficou cinco meses fora de casa.

Após as chuvas que atingiram o Estado no fim de janeiro, a ponte que havia sido reconstruída após as chuvas de 2008 desabou. Tolardo ficou mais de uma semana ilhado.

Para sair de casa, ele, a mulher e os vizinhos precisavam passar a pé por uma ponte de menos de um metro de largura, que eles mesmos construíram sobre toras.


CRÍTICAS

À Folha, moradores criticaram a qualidade das obras, feitas com recursos municipais, estaduais e federais.

"Quando eu falei para o engenheiro que a água passaria mais alto que a ponte, ele riu. Foi dinheiro jogado fora", reclama Tolardo. O vizinho Hélio Schultz, 35, conta que a ponte foi construída sem estacas e sobre areia.

A casa da lavradora Doracy Bruns, 56, que teve suas plantações levadas pela água, tinha acesso ao mundo por duas pontes. Ambas caíram. Ao lado dos escombros, estão ruínas de outra ponte, destruída em 2008.

A região do morro do Baú, a mais afetada nas duas ocasiões, é uma sequência de estradas e obras novas destruída pelas últimas chuvas.

SEM RECURSOS

O vice-prefeito Antonio Schmitz (PMDB) atribuiu o novo caos ao volume "maluco" das chuvas. Para a Defesa Civil local, choveu 200 mm em uma hora no dia 21 de janeiro. Em 2008, caíram 500 mm em três dias. Cada milímetro equivale a um litro de água por metro quadrado.

Schmitz afirmou que "falta recurso para fazer uma coisa mais bem acabada" e que, se houvesse mais dinheiro estadual e federal, faria pontes e estradas mais largas e com mais concreto.

O governo estadual diz que liberou R$ 50 mil de verbas emergenciais.

Para o engenheiro civil Ademar Cordero, da Universidade Regional de Blumenau, as obras deveriam ter sido planejadas para permitir a passagem de mais água, e as pontes teriam que ser mais altas. "Quando chove, a água não passa e vai procurar o caminho normal dela."

Fonte:http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/869311-cidade-simbolo-das-chuvas-em-sc-em-2008-e-redestruida.shtml

Praça Maurício Dantas

Na França, quando alguém quer pão, pede pão francês ou apenas pão?

De acordo com Cuilliot Guillaume, proprietário duas padarias no Norte da França, o pãozinho francês que aqui conhecemos não está entre os mais populares de seu país. "Posso afirmar, inclusive, que dificilmente alguém encontrará um pão desses em uma padaria francesa", garante Guillaume. Segundo ele, esta versão de pão é comum apenas nos restaurantes e, provavelmente, um brasileiro que tomou contato com o produto gostou e passou a produzi-lo no Brasil com este nome. O padeiro francês vai além, contando que em seu país o pão mais tradicional e de maior saída nas padarias é a baguette; o nosso pãozinho francês, por sua vez, é chamado lá de pistolle (pistola).

Fonte: Guia de curiosos da internet