segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Professor vê guerra mundial como 'improvável', mas alerta: gasolina e pão podem aumentar

O início de uma ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia, na última quarta-feira (23), gerou um temor de que o conflito pudesse progredir para a 3ª Guerra Mundial. Para o professor Milton Deiró Neto, que tem como objeto de estudo exatamente as políticas de defesa, segurança e contraterrorismo da Rússia, essa é uma consequência "improvável", apesar de não "impossível".

 

Doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Bahia, Milton foi convidado pelo Juice Podcast - projeto apoiado pelo Bahia Notícias - para explicar a origem da disputa no território ucraniano.

 

O especialista explicou que o conflito na região é uma questão histórica, que envolve desde a criação dos países até um interesse estratégico da Rússia. 

 

Deiró ainda esclarece o que é a Otan (aliança militar liderada pelos EUA) e que o desejo de expansão do grupo teve relação com a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, mas apenas em partes. "A Rússia tem vários motivos para tomar essa medida de agressão ao Estado da Ucrânia. O Putin chamou de 'operação de segurança', mas é um nome para não parecer publicamente que ele estava violando um direito internacional", frisou. 

 

O especialista aponta que o processo de entrada da Ucrânia na Otan estava paralisado há anos, mas que a "paranóia" russa não pode ser ignorada como um fator. Para exemplificar, Deiró citou uma situação que ocorreu durante a visita do então presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, a São Paulo. "Colocaram um copo de água já servido na frente de Medvedev. E discretamente um agente do serviço de segurança foi lá e empurrou o copo ligeiramente pra ele não beber aquela água, por causa dessa paranóia de que um presidente russo pode ser envenenado".


Ainda durante o papo, o professor apontou os impactos que esse conflito podem ter no Brasil. "A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo. Então qualquer problema que houver na Rússia pode afetar o mercado global de combustíveis", alertou. E até o valor do pão francês pode aumentar caso a disputa dure por muito tempo.  

 

Apesar de tantas incertezas, o doutorando avaliou como "improvável" o início de uma 3ª Guerra Mundial, apesar de não descartar a hipótese completamente, já que na política internacional "nada é impossível". Deiró ainda sugeriu que tipo de situação poderia levar a uma escalada do conflito a nível mundial. "[Se] Um míssil cai na Polônia, aí a Polônia declara guerra à Rússia e vai um declarando guerra ao outro. Até porque, no caso de um ataque à Otan, todo o bloco tem a obrigação normativa de aderir ao esforço de guerra".

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266534-professor-ve-guerra-mundial-como-improvavel-mas-alerta-gasolina-e-pao-podem-aumentar.html

Desde o início dos ataques russos, ao menos 500 mil ucranianos já deixaram o país, diz ONU

Cinco dias após a Rússia ter iniciado ataques bélicos contra a Ucrânia, mais de 500 mil pessoas já saíram do país. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (28) pelo chefe da agência de refugiados da ONU, Filippo Grandi. De acordo com os dados de 2020, a composição demográfica do país atinge os 44,1 milhões de pessoas.

 

“Mais de 500.000 refugiados já fugiram da Ucrânia para países vizinhos”, disse o chefe o alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), em uma publicação no Twitter.

 

De acordo com o que divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a Polônia, Moldávia, Hungria, Romênia e Eslováquia estão entre os destinos das pessoas que conseguiram sair da Ucrânia, porque são países que fazem fronteira com a Ucrânia.

 

A maioria dos refugiados, segundo a imprensa internacional, são mulheres, crianças e idosos, já que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, determinou que homens 18 a 60 anos lutassem contra os soldados russos. De acordo com as informações da Acnur, pelo menos 45, 2 mil refugiados haviam chegado à Polônia até este domingo (27).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266523-desde-o-inicio-dos-ataques-russos-ao-menos-500-mil-ucranianos-ja-deixaram-o-pais-diz-onu.html

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda para negociar cessar-fogo

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda-feira (28) na fronteira ucraniana com Belarus para negociar a interrupção nos ataques liderados pelas tropas de Vladmir Putin. As informações são do G1.

 

Para os ucranianos, os principais objetivos da negociação são um cessar-fogo imediato e uma saída das tropas russas que invadiram seu país. Já o governo russo disse que espera que as conversas comecem imediatamente, mas não quis abrir quais são os objetivos.

 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu indicações de que não acredita que o encontro entre as comitivas pode ser frutífero: “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro. Deixe eles tentarem para que, mais tarde, nenhum cidadão da Ucrânia possa ter nenhuma dúvida de que eu, como presidente, tentei parar a guerra", afirmou o ucraniano.

 

É a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da invasão, no dia 24 de fevereiro. De acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia, até o domingo (27), o número de pessoas mortas no país após a invasão russa é de 352 civis. Pelo menos 14 dos mortos são crianças, segundo o ministério. Outras 1.684 pessoas, incluindo 116 crianças, ficaram feridas.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266507-delegacoes-de-ucrania-e-russia-se-reunem-nesta-segunda-para-negociar-cessar-fogo.html

domingo, 27 de fevereiro de 2022

ONU diz que 368 mil pessoas já fugiram da Ucrânia

A guerra da Rússia contra a Ucrânia já tirou do país 368 mil pessoas, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Até o sábado (26), eram 150 mil os afetados, a maioria indo para a Polônia e, outra parte, para Romênia e Hungria.
 

Segundo a ONU, se o conflito continuar, e há o risco de que até quatro milhões de pessoas, ou 9% da população do país, possam cruzar as fronteiras. Há filas enormes em todos os pontos de passagem.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/154999-onu-diz-que-368-mil-pessoas-ja-fugiram-da-ucrania.html

sábado, 26 de fevereiro de 2022

Promotora Norma Cavalcanti é reconduzida na chefia do Ministério Público Estadual

Natural de Inhambupe, a procuradora-geral de Justiça ingressou no MP baiano em 1992 e continuará à frente do órgão até 2024


A promotora de Justiça Norma Cavalcanti foi reconduzida ao cargo de procuradora-geral de Justiça do Ministério Público do Estado da Bahia para o biênio 2022-24. A recondução foi oficializada na terça-feira (22), pelo governador Rui Costa. Atual chefe do MP-BA, a promotora foi conduzida pela primeira vez ao cargo em fevereiro de 2020.

Norma Cavalcanti integrou a lista tríplice eleita no último dia 14 de fevereiro pelos membros do MPBA, composta também pelos promotores de Justiça Pedro Maia e Alexandre Cruz. A posse está prevista para acontecer no próximo dia 4 de março.

Natural de Inhambupe, a procuradora-geral de Justiça tem 64 anos e ingressou no MP baiano em 1992. Foi promotora de Justiça em Ibitiara, Araci, Cícero Dantas e Alagoinhas, sendo promovida para Salvador em 1999.

Fonte: https://bahia.ba/justica/promotora-norma-cavalcanti-e-reconduzida-na-chefia-do-ministerio-publico-estadual/

Butantan entrega primeiro lote de vacinas contra gripe com cepa causadora do surto

O Instituto Butantan adiantou a entrega de vacinas contra gripe para a campanha de vacinação de 2022, com o envio do primeiro lote de 2 milhões de doses ao Programa Nacional de Imunizações nesta sexta (25). A entrega estava prevista para março. 

 

De acordo com o Instituto, essa a maior antecipação da história das campanhas contra a gripe do país.

 

Segundo o gerente de produção da vacina da influenza do Butantan, Douglas Gonçalves de Macedo, a antecipação foi possível porque a documentação foi enviada à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ainda em 18 de fevereiro, antes do previsto, e recebeu o retorno da Anvisa também com celeridade.

 

"Enviamos um dossiê com toda a documentação para submissão e conferência da Anvisa e tivemos o retorno deles com a aprovação, o que nos permite começar as entregas parciais”, disse.

 

Segundo Douglas, o instituto trabalha para entregar 80 milhões de doses para a campanha de vacinação contra a gripe até abril.

 

“A vacina é 100% nacional, feita totalmente aqui no Butantan. Como isso, temos capacidade de fazer duas grandes entregas, 40 milhões no fim de março e os outros 40 até final de abril, mas estamos trabalhando para antecipar isso também”, afirmou Douglas.

 

A vacina contra a influenza do Butantan que será distribuída no Sistema Único de Saúde (SUS) é trivalente, composta pelos vírus H1N1, a cepa B e o H3N2, do subtipo Darwin, que causou os surtos localizados no final do ano passado.

 

Como a doença é sazonal, o imunizante é modificado a cada ano, baseado nos três subtipos do vírus influenza que mais circularam no último ano no hemisfério Sul monitorados e indicados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Os imunizantes são atualizados e usados em campanhas de vacinação anuais – geralmente realizadas antes do inverno, quando aumentam os casos de gripe.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28676-butantan-entrega-primeiro-lote-de-vacinas-contra-gripe-com-cepa-causadora-do-surto.html 

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Polônia é a primeira a enviar apoio militar para a Ucrânia

A Polônia confirmou o primeiro apoio público para defender a Ucrânia da Rússia. O ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, anunciou pelas redes sociais o envio de um comboio com munição.

 

"Um comboio de munição que estamos doando para a Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos e mostramos solidariedade contra a agressão russa" , disse ele em um tweet.

 

As tropas russas chegaram até a capital ucraniana às 13h50 desta sexta-feira (horário local) e bloquearam os acessos pelo oeste e as entradas da cidade de Chernihiv, localizada no norte da Ucrânia (veja aqui e aqui).

 

O major-general Igor Konashenkov também confirmou que as tropas russas o aeródromo estratégico de Gostomel, nas imediações de Kiev. Paraquedistas desembarcaram no local.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266467-polonia-e-a-primeira-a-enviar-apoio-militar-para-a-ucrania.html
 

Anvisa aprova uso emergencial do primeiro medicamento para prevenir a Covid-19

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial do medicamento Evusheld (ou AZD7442) da AstraZeneca contra a Covid-19.

 

De acordo com a Folha de São Paulo, o medicamento, que é uma combinação de anticorpos monoclonais cilgavimabe + tixagevimabe, deve ser usado como profilaxia pré-exposição, possibilitando que indivíduos que não estão atualmente infectados com a Covid-19 e não tiveram contato com o vírus façam o uso da medicação. 

 

O Evusheld é indicado para pessoas com 12 anos ou mais quem têm comprometimento imunológico moderado a grave, como pessoas que receberam transplante de órgão, que tenham imunodeficiência primária moderada ou grave, que fazem tratamento de leucemia e também pode ser usado por pessoas que têm infecção de HIV avançada ou não tratada. O medicamento também pode ser usado para quem a vacina contra a Covid-19 não é recomendada devido a um histórico de reação adversa grave. 

 

Ainda conforme informações, para quem a vacinação é indicada, o medicamento não a substitui, sendo necessário, que neste caso, a medicação seja administrada pelo menos duas semanas após a aplicação do imunizante. 

 

Para a diretora relatora da Anvisa, Meiruze Sousa Freitas, diante do cenário atual da pandemia, o uso de um produto para profilaxia pode proporcionar mais uma estratégia para proteção da população.

 

“Considero que a profilaxia pré-exposição pode ser uma arma importante para combater os agravos dos mais vulneráveis que estão em risco de serem hospitalizados e de óbitos, como as pessoas com leucemia, imunodeficiência primária ou adquirida ou aquelas que realizam tratamentos imunossupressores, com as pessoas transplantadas”, ressaltou a especialista.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28664-anvisa-aprova-uso-emergencial-do-primeiro-medicamento-para-prevenir-a-covid-19.html

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Brasil prepara posição mais dura contra Rússia após invasão à Ucrânia, diz coluna

Horas após a invasão do território ucraniano por tropas russas nas últimas horas, o governo brasileiro prepara um novo posicionamento em relação à ação da Rússia. Segundo apuração do Metrópoles junto a integrantes do Itamaraty e do Palácio do Planalto, o Brasil deve abandonar a naturalidade e subir o tom contra o país comandado por Vladimir Putin.

 

A intenção do governo brasileiro é tornar pública a posição por meio de nota à imprensa que deve ser divulgada pelo Itamarary. Ainda conforme a publicação, desde a madrugada desta quinta-feira (24), diplomatas brasileiros estão em conversas internas para definir o exato posicionamento do Brasil em relação à invasão dos russos na Ucrânia.

 

Defensores de uma posição mais dura do Brasil em relação aos russos lembram que o presidente Jair Bolsonaro sempre adotou a defesa da soberania como uma das tônicas principais de seus discursos internacionais. Nesse contexto, avaliam que esse discurso pode ser questionado por outros líderes mundiais, caso o Brasil não condene a invasão à Ucrânia.

 

Em Moscou na semana passada, durante encontro com Putin, Bolsonaro chegou a dizer que os brasileiros eram "solidários à Rússia", sem especificar a que se refere. Após a repercussão negativa, o presidente adotou outro tom e disse que o Brasil é solidário e respeita países que defendem soluções pacíficas para eventuais conflitos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266412-brasil-prepara-posicao-mais-dura-contra-russia-apos-invasao-a-ucrania-diz-coluna.html
 

Exército russo toma controle da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia

A usina nuclear de Chernobyl foi capturada pelos militares da Rússia nesta quinta-feira (24), de acordo com um conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak. Segundo ele, os russos pretendem utilizar o local para cometer um “ato terrorista”, causando uma “catástrofe ambiental poderosa”. As informações são do portal UOL.

 

"É impossível dizer se a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente sem sentido dos russos", disse. "Essa é uma das ameaças mais sérias na Europa agora", continuou.

 

“Há vários dados operacionais de que a Federação Russa quer cometer um ato terrorista na usina nuclear de Chernobyl e causar uma catástrofe ambiental poderosa. Isso muda a imagem do que está acontecendo na Ucrânia. Está claro que a Rússia não quer só derrubar o governo ou substituí-lo por fantoches. Ela quer causar destruição máxima na Ucrânia”, acusou Podolyak.

 

Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, já havia alertado para a possibilidade da Rússia tomar o controle da usina nuclear de Chernobyl. Segundo ele, a ação dos russos “é uma declaração de guerra contra toda a Europa”.

 

A Rússia invadiu a Ucrânia durante a madrugada desta quinta, no horário de Salvador. O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a ameaçar países que queiram interferir na ação militar, dizendo que quem tentasse sofreria “consequências como nunca antes experimentado na história”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266428-exercito-russo-toma-controle-da-usina-nuclear-de-chernobyl-na-ucrania.html 

Abono do PIS e Pasep tem novo lote liberado; veja calendário

A Caixa e o Banco do Brasil liberam nesta quinta (24) novo lote do abono salarial. É a vez de funcionários de empresas privadas nascidos em junho e servidores com número de inscrição com final 5 sacarem o benefício.
 

O pagamento do abono de até um salário mínimo (R$ 1.212) começou em 8 de fevereiro para os inscritos no PIS (Programa de Integração Social) e no dia 15 para os inscritos no Pasep (Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público). Os primeiros recebem pela Caixa e os servidores públicos têm o valor depositado no Banco do Brasil.
 


 

VEJA AS DATAS:
 

O calendário de pagamento do PIS varia conforme o mês de nascimento do beneficiário
 

Nascidos em - Recebem a partir de - Recebem até
 

Janeiro - 08/02/2022 - 29/12/2022
 

Fevereiro - 10/02/2022 - 29/12/2022
 

Março - 15/02/2022 - 29/12/2022
 

Abril - 17/02/2022 - 29/12/2022
 

Maio - 22/02/2022 - 29/12/2022
 

Junho - 24/02/2022 - 29/12/2022
 

Julho - 15/03/2022 - 29/12/2022
 

Agosto - 17/03/2022 - 29/12/2022
 

Setembro - 22/03/2022 - 29/12/2022
 

Outubro - 24/03/2022 - 29/12/2022
 

Novembro - 29/03/2022 - 29/12/2022
 

Dezembro - 31/03/2022 - 29/12/2022
 


 

O calendário de pagamento do Pasep varia de acordo com o número final de inscrição do trabalhador:
 

Final da inscrição - Recebem a partir de - Recebem até
 

0 - 15/02/2022 - 29/12/2022
 

1 - 15/02/2022 - 29/12/2022
 

2 - 17/02/2022 - 29/12/2022
 

3 - 17/02/2022 - 29/12/2022
 

4 - 22/02/2022 - 29/12/2022
 

5 - 24/02/2022 - 29/12/2022
 

6 - 15/03/2022 - 29/12/2022
 

7 - 17/03/2022 - 29/12/2022
 

8 - 22/03/2022 - 29/12/2022
 

9 - 24/03/2022 - 29/12/2022
 


 

Pode receber quem trabalhou com carteira assinada por no mínimo 30 dias, consecutivos ou não, em 2020. Também é preciso estar cadastrado no programa PIS ou no Cnis (Cadastro Nacional de Informações Sociais) há pelo menos cinco anos —ou seja, o primeiro emprego com carteira assinada deve ter ocorrido em 2015 ou antes.
 

Além disso, é necessário ter recebido até dois salários mínimos médios de remuneração mensal no período trabalhado, que correspondem a R$ 2.090, considerando-se o salário mínimo de R$ 1.045 vigente em 2020, e ter seus dados informados pelo empregador (pessoa jurídica ou governo) corretamente na Rais ou no eSocial do ano-base considerado para apuração, que é 2020.
 


 

O valor pago depende do número de meses em que o beneficiário trabalhou em 2020
 

Meses trabalhados no ano-base
 

Valor do abono
 

1 - R$ 101,00
 

2 - R$ 202,00
 

3 - R$ 303,00
 

4 - R$ 404,00
 

5 - R$ 505,00
 

6 - R$ 606,00
 

7 - R$ 707,00
 

8 - R$ 808,00
 

9 - R$ 909,00
 

10 - R$ 1.010,00
 

11 - R$ 1.111,00
 

12 - R$ 1.212,00
 

Erros nos cadastros enviados por empregadores levaram a Dataprev (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência) a fazer uma nova análise dos dados de 1,9 milhão de trabalhadores, que podem ter sido excluídos do pagamento neste ano por falha nas informações prestadas pelas empresas. A consulta para saber se foi incluído no novo lote de pagamentos sai a partir de 16 de março, no aplicativo "Carteira de Trabalho Digital" e pela plataforma de serviços do trabalho no portal Gov.br.
 


 

SAQUE DO ABONO SALARIAL
 

Trabalhadores que possuem conta-corrente ou poupança na Caixa e tiveram o valor depositado podem sacá-lo com o cartão magnético e documento de identificação nas agências da Caixa, casas lotéricas, terminais eletrônicos e correspondentes Caixa Aqui.
 

Quem recebeu pela Poupança Social Digital pode movimentar o valor no aplicativo Caixa Tem. Para fazer saques, é necessário selecionar no aplicativo Caixa Tem a opção "Saque sem cartão", gerar o código para retirada do dinheiro e utilizá-lo em terminais de autoatendimento da Caixa, unidades lotéricas e postos de correspondentes Caixa Aqui.
 

Caso o trabalhador não tenha conta na Caixa e o banco não tenha conseguido abrir a poupança digital em seu nome, o saque pode ser realizado presencialmente na agência com apresentação do número do PIS e um documento oficial com foto, como RG ou carteira de motorista.
 

Também é possível sacar usando o Cartão do Cidadão com a senha nos terminais de autoatendimento, unidades lotéricas e postos Caixa Aqui, de acordo com o calendário de pagamento.
 

SAQUE E CONSULTA DO PASEP
 

O dinheiro é destinado a quem é inscrito no Pasep como servidor público federal, estadual ou municipal ou empregado de empresas públicas e sociedades de economia mista. A consulta para saber se tem direito pode ser feita no site do Banco do Brasil, em consulte seu Pasep, na central de atendimento telefônico do banco, nos números 4004-0001 ou 0800-7290001, ou pelo Alô Trabalhador, no telefone 158.
 

O servidor deverá informar o número de inscrição no Pasep ou o CPF e a data de nascimento. O benefício é depositado em conta-corrente e poupança do titular, no Banco do Brasil. Correntistas de outras instituições podem transferir os valores via TED. O saque também pode ser feito nas agências do BB, com apresentação de documento oficial de identificação.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/154458-abono-do-pis-e-pasep-tem-novo-lote-liberado-veja-calendario.html


 

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2022

Cantora Paulinha Abelha, da banda Calcinha Preta, morre aos 43 anos

Internada desde a última sexta-feira (11), a cantora Paulinha Abelha, de 43 anos, morreu na noite desta quarta-feira (23), após um quadro de comprometimento multissistêmico. A informação foi confirmada pelo Hospital Primavera, onde a artista estava internada, em Aracaju-SE.

 

A integrante do grupo Calcinha Preta, estava internada em uma UTI devido a problemas renais. Na última quinta-feira (17), ela teve piora no quadro clínico, entrou em coma e foi transferida para o Hospital Primavera.

 

Paula de Menezes Nascimento Leca Viana, a Paulinha Abelha, tinha 43 anos de idade e se tornou integrante da Calcinha Preta em 1998. Ela já se desligou da banda duas vezes para focar em outros projetos, mas retornou em 2018 para o grupo de forró. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/64511-cantora-paulinha-abelha-da-banda-calcinha-preta-morre-aos-43-anos.html

Brasileira presa na Tailândia luta para conseguir defesa e apela a Bolsonaro

Mariana, irmã de Mary Helen Coelho da Silva, 22, contou que a irmã, presa por suspeita de tráfico de drogas ao chegar à Tailândia, continua sem defesa, depois que advogados contatados pela família se recusaram a assumir o caso. Segundo ela, Mary Helen foi "induzida a viajar" e, diante do desespero do risco de pena de morte, a família está apelando ao presidente Jair Bolsonaro (PL) para intervir no caso.
 

A brasileira, que morava em Pouso Alegre (MG), foi detida em 14 de fevereiro no aeroporto de Bangkok, após chegar à cidade em um voo que saiu de Curitiba. Ela e dois homens, também brasileiros, foram flagrados transportando 15,5 quilos de cocaína, avaliados em R$ 7 milhões, em três malas.
 

Agora, Mary e seus parentes lutam para que ela seja extraditada e julgada no Brasil, já que a lei tailandesa prevê a morte como pena máxima para as pessoas condenadas por tráfico.
 

Mariana conta que só ficou sabendo sobre a viagem da irmã ao país asiático após sua prisão, quando recebeu um áudio da irmã pedindo ajuda e indicando o nome de um advogado.
 

"Olha aqui, eu vou te passar o contato do doutor (...). Por favor, liga para ele. Fala para ele fazer alguma coisa. Fala para ele mandar a gente para o Brasil, para a gente responder lá", contou a estudante de enfermagem ao jornal O Globo.
 

Apesar de Mary ter mostrado que já tinha contato com um possível defensor, Mariana afirma que nenhum dos advogados citados nas conversas com a investigada aceitou o caso.
 

A estudante preferiu não divulgar o nome dos profissionais, mas pediu ajuda para conseguir um defensor para a irmã.
 

Mary Hellen morava com a irmã e trabalhava em uma churrascaria de Pouso Alegre e tinha pedido demissão uma semana antes de embarcar. Ela também tinha voltado a estudar. Estava no primeiro ano do Ensino Médio. Segundo a família, a jovem nunca teve envolvimento com drogas ou havia sido presa.
 

"A gente quer ajuda. Alguma ONG, algum advogado de renome, alguma autoridade, o Itamaraty. Esse caso tem que chegar à Presidência da República. Se ela errou ela tem que pagar, mas com prisão, no país dela. Não pena de morte. Ela é uma jovem de 22 anos, meu Deus! Ela foi induzida a viajar. Não sabia do risco. Eu soube que esse homem já tinha viajado para a Tailândia uma vez antes", argumentou Mariana ao jornal carioca.
 

Ao UOL, na segunda (21), Mariana afirmou que Mary Hellen pediu demissão de seu último trabalho em segredo antes de viajar.
 

"Ela sonhava alto. Queria uma vida melhor pra ela, para a sobrinha e nossa mãe. Por isso, só pensava em trabalho. Mas tinha decidido voltar a estudar esse ano para ter um currículo melhor, né? A gente já vinha vendendo bolos e doces na rua. Estava dando certo e pretendíamos abrir ainda esse ano a nossa lojinha", disse.
 

ITAMARATY

Em nota enviada na segunda ao UOL, o Itamaraty, por meio da Embaixada em Bangkok, informou apenas que acompanha a situação e presta toda a assistência cabível aos brasileiros detidos na Tailândia, seguindo os tratados internacionais vigentes e com a legislação local.
 

"Em observância ao direito à privacidade e ao disposto na Lei de Acesso à Informação e no decreto 7.724/2012, informações detalhadas poderão ser repassadas somente mediante autorização dos envolvidos. Assim, o MRE não poderá fornecer dados específicos sobre casos individuais de assistência a cidadãos brasileiros", pontua o texto.
 

A advogada de direito internacional Hanna Gomes explica que a Tailândia é um país com poucos tratados internacionais de cooperação jurídica, apesar de integrar a ONU e ser subscritora da Declaração Universal dos Direitos do Homem. Neste caso, e em outras ocorrências de brasileiros, o direito penal no país é aplicado a todos os fatos que venham a ocorrer ou ser consumados no seu território.
 

Para a especialista, ainda que avanços sejam reconhecidos no sentido de respeito aos direitos humanos e da própria sistemática jurídica internacional, punir estrangeiros, especialmente aqueles cujo país natal não prevê pena de morte, seria um atestado da falta de flexibilização das autoridades do país. "Caso o governo tailandês fosse mais flexível, o estrangeiro, após ser extraditado para seu país, poderia ser preso para cumprir a pena, e não haveria impunidade", opina.
 

"A soberania de um país é a sua capacidade plena de regular e editar suas próprias normas. Assim, a pena de morte pode ser aplicada a 35 crimes na Tailândia, incluindo assassinato e tráfico de drogas. Após o devido processo legal e em caso de uma sentença condenatória, o Brasil poderá tentar travar novos debates políticos e jurídicos, a nível multilateral, com o governo tailandês e outros países a fim de evitar nova execução capital", explica Gomes.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/154122-brasileira-presa-na-tailandia-luta-para-conseguir-defesa-e-apela-a-bolsonaro.html
 

Sem previsão de alta, Paulinha está em coma profundo e médicos investigam causa

A equipe médica da cantora Paulinha Abelha, do grupo Calcinha Preta, atualizou o estado de saúde da artista durante coletiva de imprensa realizada pelo Hospital Primavera, na tarde desta terça-feira (22). De acordo com informações da QUEM, a sergipana segue em estado grave e sem previsão de alta médica. 

 

"Na UTI a gente tinha duas vertentes: dar suporte às falências orgânicas para que não continuassem progredindo, porque ela já tinha disfunção renal e hepática. E tinha um quadro neurológico em coma profundo sem nenhum tipo de reflexo e resposta", explicou um dos médicos presentes.

 

"Novos exames foram realizados, o contato com o hospital prévio continua acontecendo. Repetimos a ressonância cerebral para tentar identificar o motivo do coma. Outros exames clínicos e neurológicos também foram realizados. De sexta-feira para cá o quadro neurológico segue inalterado. A alteração que conseguimos identificar na ressonância foi um quadro de inflamação da membrana que envolve o cérebro", continuou.

 

Outro médico, responsável pela parte neurológica, completou: "Ela chegou em coma e continua em coma, um coma grave, profundo. A pergunta que fazemos aqui no dia a dia é: quais as justificativas de uma pessoa estar na escala mais baixa que você pode ter em uma escala de coma."

 

Na coletiva, os profissionais também negaram os boatos de que o quadro neurológico de Paulinha seria irreversível. "Ela está em coma profundo, mas em nenhum momento foi falado sobre morte encefálica. O coma é uma condição potencialmente reversível. Existe um coma profundo, que traduz uma injúria encefálica severa, mas não existe um conceito de irreversibilidade ainda. Então estamos trabalhando para ver se reverte esse processo".

 

Também foi mencionado a possibilidade de sequelas após uma recuperação de Paulinha, mas o profissionais optaram por não falar sobre o assunto: "Hoje nosso interesse é mantê-la viva e não está sendo fácil. Não me sinto confortável para falar sobre possibilidade de sequela em um paciente que, à princípio, nosso esforço está sendo destinado a mantê-la viva. Sequela vem mais à frente, se sobreviver".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/64574-sem-previsao-de-alta-paulinha-esta-em-coma-profundo-e-medicos-investigam-causa.html
 

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

Estudo mostra desigualdade em casos de Covid em trabalhadores da saúde

Uma pesquisa realizada no Instituto Nacional de Saúde da Mulher, da Criança e do Adolescente Fernandes Figueira, da Fundação Oswaldo Cruz (IFF/Fiocruz), mostrou que fatores ligados à desigualdade social influenciaram a contaminação dos trabalhadores da unidade pelo SARS-CoV-2 entre junho e julho de 2020.
 

O vírus infectou mais os trabalhadores não brancos, os de menor escolaridade e renda e os que não trabalham diretamente na assistência em saúde, como recepcionistas, guardas e agentes de limpeza. A pesquisa analisou testes sorológicos realizados em 1.154 trabalhadores, e os resultados foram publicados na revista científica Lancet Regional Health - Americas. As informações são da Agência Brasil.
 

O artigo relata que 30% dos trabalhadores do hospital tiveram anticorpos contra o vírus detectados em seus exames, percentual muito superior à taxa de contaminação da população em geral, que foi de 3% a 5%.
 

O percentual médio de 30%, porém, esconde disparidades, que aparecem quando os dados são cruzados com informações como cor da pele, escolaridade, renda, área de atuação e forma de locomoção.
 

A pesquisa mostrou que 23,1% dos trabalhadores que se identificam como brancos tiveram resultado positivo no inquérito sorológico, enquanto entre os não brancos o percentual foi de 37,1%.
 

Os profissionais que atuam na assistência, como técnicos de enfermagem, enfermeiros e médicos tiveram um percentual de positividade de 25%, enquanto para os cargos administrativos, recepcionistas, seguranças e agentes de limpeza essa proporção chega a 40,4%. A maior taxa de contaminação foi dos profissionais da limpeza, com 47,5%.
 

A Fiocruz aponta ainda que a forma de deslocamento da residência para o trabalho influenciou nos percentuais de contaminação, já que os trabalhadores que usaram transporte coletivo (trem, metrô e ônibus) tiveram resultados positivos com mais frequência do que aqueles que foram trabalhar caminhando, de carro, motocicleta ou táxi.
 

Em entrevista à Agência Fiocruz de Notícias, a primeira autora do artigo, a aluna de doutorado e fisioterapeuta do IFF/Fiocruz, Roberta Fernandes Correia, afirmou que a "desigualdade é o vírus mais letal do mundo".
 

Para Correia, o IFF/Fiocruz sofre os reflexos da economia de seu país, o que afeta na contaminação pelo Sars-CoV-2 entre seus trabalhadores, embora seja uma instituição pública de vanguarda na atenção à saúde da população. "Os achados deste trabalho não divergem da desigual contaminação da população brasileira e países afins, em especial os da América Latina. É provável que a solidariedade seja o antídoto e precise urgentemente ser incorporada às políticas sociais, econômicas, de saúde, educação, ambientais e de afeto".
 

A orientadora da pesquisa, a professora e pesquisadora da Escola Nacional de Saúde Pública Sergio Arouca (Ensp/Fiocruz) e do IFF/Fiocruz Elizabeth Artmann, ressalta que o estudo reforça o papel de determinantes sociais nas taxas de contaminação em trabalhadores da saúde. "Em um país com tanta desigualdade como o nosso, estes resultados são muito relevantes e mostram a importância de pesquisas que possam ancorar a tomada de decisões, neste caso, a priorização dos grupos mais vulneráveis".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153988-estudo-mostra-desigualdade-em-casos-de-covid-em-trabalhadores-da-saude.html
 

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2022

Adesão a Pix Saque e Troco ainda é tímida; entenda como usar

Enquanto as transações por Pix ultrapassaram os 30 milhões só no primeiro mês de operação da ferramenta, as modalidades de saque e troco têm tido uma adesão mais lenta pelos brasileiros.
 

De acordo com dados do Banco Central, o Pix Saque e o Pix Troco, lançados em 29 de novembro, somam 71,1 mil transações até janeiro, feitas por 43 mil pessoas.
 

Na primeira modalidade, o cliente faz um Pix através de QR Code ou aplicativo, e recebe de volta a quantia em espécie. Na segunda, o cliente faz um pagamento em um valor maior pelo produto ou serviço que esteja adquirindo, e recebe de volta a diferença em espécie.
 

Segundo o Banco Central, o extrato da transação deve discriminar o valor da compra e o valor sacado na forma de troco.
 

O Pix Saque é o que ganhou maior adesão, respondendo por 97,7% das 71,1 mil transações registradas. A maior parte aconteceu em municípios interioranos (73%), com destaque para a região Sul.
 

Luis Augusto Ildefonso, diretor de relações institucionais da Alshop (Associação Brasileira de Lojistas de shopping), afirma que a novidade ainda não se popularizou entre os empresários representados pela entidade, mas é vista com bons olhos.
 

"A expectativa é que tenha uma boa adesão com o tempo, especialmente entre os comerciantes menores, que são maioria. É um alívio para eles, porque reduz as idas aos bancos. Quanto mais esvaziar o caixa, menor o risco de assalto, por exemplo. Alivia também para o cliente, que não precisa ir até o banco", diz Ildefonso.
 

O diretor executivo de inovação, produtos e serviços bancários da Febraban (Federação Brasileira de Bancos), Leandro Vilain, ressalta que o lançamento das soluções de saque e troco do Pix, próximo ao final do ano, pode ter desacelerado a adesão inicial pelo varejo, uma vez que o período é voltado para as vendas das festas, quando empresários evitam implementar inovações tecnológicas.
 

Ainda assim, a novidade foi vista como positiva tanto para o varejo quanto para o setor bancário, que não teme a redução de público em agências e caixas eletrônicos, onde outros serviços como seguros costumam ser ofertados.
 

"Diminuir a necessidade de abastecimento de ATMs [caixas eletrônicos] é notícia ótima para os bancos, porque exigem investimentos altos em carro-forte, logística, segurança e trabalho de tesouraria, como contagem de cédulas", diz Vilain.
 

É cedo também para determinar por que o Pix Saque e Troco foram adotados com mais força no interior e no Sul, diz Vilain, mas fatores como o acesso a tecnologia impactam a adesão.
 

"Não há um fator único que explique, mas a convergência de vários. O percentual de digitalização da população da cidade, o acesso a redes 4G e o poder aquisitivo para comprar smartphones, por exemplo."
 

Segundo o BC, os serviços de saque e troco estão disponíveis em mais de 36 mil pontos de atendimento, como estabelecimentos de comércio, caixas eletrônicos e unidades de correspondentes bancários.
 

Para comerciantes, a possibilidade de retirada de dinheiro pelos clientes através do Pix pode permitir reduzir custos e riscos associados ao dinheiro físico em caixa, como as idas frequentes ao banco para depósito de valores.
 

Além disso, segundo o BC, espera-se que a oferta dos serviços amplie a circulação de clientes nos pontos de oferecimento, o que poderia aumentar as vendas nestes locais, e estimule a concorrência, uma vez que clientes de fintechs que não possuem caixas eletrônicos também poderão sacar valores através do serviço.
 

Os estabelecimentos têm a liberdade para definir horários e dias para o funcionamento do Pix Saque e Troco e as quantias máximas a serem sacadas, respeitando-se os limites de R$ 500 durante o dia e R$ 100 entre 20h e 6h.
 

Os estabelecimentos que oferecem a solução recebem uma tarifa por operação, que pode variar de R$ 0,25 a R$ 1. O valor depende da negociação com a instituição contratada para facilitar o serviço e os repasses são feitos até o 15º dia útil do mês seguinte.
 

Embora as novidades possam aumentar a segurança nas operações de manutenção e transporte de numerários, seus efeitos sobre a segurança de clientes e comerciantes que optarem por elas ainda não são conhecidos.
 

O lançamento do método de pagamento instantâneo foi acompanhado de uma série de denúncias de novos golpes envolvendo o recurso. No comércio de rua, empreendedores também reclamam de fraudes e falsas confirmações de pagamento por parte de usuários.
 


 

Como sacar usando o Pix
 

É preciso ir até um estabelecimento que faça Pix com uso de QR Code - lotéricas da Caixa, por exemplo, oferecem a solução. Segundo o BC, uma ferramenta que divulgue os locais que permitem saque e troco via Pix pode ser criada pela instituição. O cliente tem direito a oito saques gratuitos por mês do Pix Saque ou Troco.
 


 

Na hora de sacar:
 

O estabelecimento gerará um QR Code no valor de saque desejado
 

No aplicativo do banco ou instituição financeira de escolha, faça a leitura do QR Code e autorize o débito do valor em sua conta
 

Receba o valor em espécie do estabelecimento
 


 

Como receber troco usando o Pix
 

Efetue a compra de produto ou serviço em estabelecimento que autorize pagamento via Pix através de QR Code. Na hora de pagar com o QR Code, o valor debitado na transação deve ser superior à compra e incluir o troco a ser recebido em espécie
 

Receba o valor do troco em espécie
 

Atenção: o extrato da transação deve discriminar o valor da compra e o valor sacado na forma de troco, segundo o BC

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153839-adesao-a-pix-saque-e-troco-ainda-e-timida-entenda-como-usar.html
 

Veja o que se sabe sobre a quarta dose de vacina contra Covid

O vírus Sars-CoV-2 mudou com a variante ômicron, mais transmissível e capaz de escapar parcialmente dos anticorpos produzidos pela vacinação.
 

Com isso, muitas pessoas passaram a se infectar mesmo vacinadas. Os chamados escapes vacinais já eram conhecidos para outras cepas do vírus de maneira menos frequente, mas agora aparecem em maior número com a nova onda da Covid em todo o mundo.
 

Felizmente, as vacinas mantêm sua proteção contra casos graves, internações e mortes, e a maioria dos sintomas em pessoas já vacinadas com reforço é leve, sem necessidade de internação.
 

Enfermeira prepara dose de vacina da Pfizer contra Covid-19 em Berlim, na Alemanha Michele Tantussi/Reuters **** Porém, em alguns casos, mesmo indivíduos que receberam as três doses se hospitalizam, e por isso as autoridades de saúde e governos avaliam a aplicação de uma quarta dose dos imunizantes.
 

O primeiro país a adotar uma quarta dose foi Israel, no dia 3 de janeiro. Nos Estados Unidos, ela já é recomendada para pessoas imunossuprimidas acima de 5 anos de idade.
 

O Ministério da Saúde brasileiro também aprovou a quarta aplicação para pessoas imunossuprimidas acima de 12 anos, como as transplantadas, vivendo com HIV, em tratamento para câncer, que fazem hemodiálise ou que usam medicamentos imunossupressores.
 

Em 9 de fevereiro, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), fez um anúncio dizendo que toda a população iria receber uma quarta dose no estado, mas voltou atrás e disse que o estado estava, na realidade, avaliando a possibilidade. No mesmo dia, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga disse que ainda não há previsão de quarta dose e que a prioridade é o reforço na população.
 


 

O que dizem os estudos sobre a necessidade e eficácia de uma quarta dose?
 

Até agora, não há evidências suficientes que comprovem a necessidade de uma quarta dose das vacinas de maneira irrestrita.
 

Em Israel, um estudo com reforço da Pfizer mostrou que há um aumento da quantidade de anticorpos no sangue após a quarta dose semelhante ao observado no pico com a terceira dose, mas o mesmo não preveniu infecções. A pesquisa avaliou 274 profissionais da saúde que receberam três doses de imunizantes de mRNA (Pfizer ou Moderna) mais uma dose de Pfizer.
 

De acordo com um outro estudo de Israel, a quarta dose da Covid não impediu a infecção por ômicron, mas o período curto de reforço (apenas um mês) pode não ter sido o suficiente para impedir a entrada do vírus.
 

Por outro lado, a ciência já demonstrou que as vacinas induzem um tipo de resposta protetora celular, que é de memória, respondendo rapidamente quando há contato com o vírus verdadeiro.
 

"Essa proteção celular, embora não seja medida, ela está lá, então mesmo quando há o decaimento de anticorpos neutralizantes, sabemos que o indivíduo vacinado com três doses está protegido", afirma a imunologista e professora da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre, Cristina Bonorino.
 

Galeria Estudos de vacinas contra a Covid-19 no Brasil São 20 projetos em análise em universidades e laboratórios https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1720695889847842-estudos-de-vacinas-contra-a-covid-19-no-brasil *** Para ela, a terceira dose é necessária, mas falar sobre uma quarta injeção ainda é muito cedo.
 

Quais países já adotaram uma quarta dose e para quais pessoas ela é indicada?
 

Até o momento, poucos países incluíram a quarta dose para a sua população. São eles: Israel, para todos os profissionais de saúde e pessoas acima de 60 anos; Canadá, para a população acima de 18 anos três meses após tomar a última injeção; Dinamarca, para os indivíduos com maior risco e acima de 60 anos; o Chile, que começou a vacinar sua população com 55 anos ou mais em fevereiro; e, mais recentemente, a Suécia, para idosos acima de 80 anos, e a Coreia do Sul, para trabalhadores de saúde e pessoas vulneráveis.
 

Outros países, como Reino Unido, Estados Unidos e o próprio Brasil recomendam a quarta dose apenas para imunossuprimidos: com mais de 18 anos, no Reino Unido, acima de 5 anos, nos Estados Unidos, e com 12 anos ou mais, no Brasil.
 

O que sabemos em relação ao perfil de segurança da quarta dose?
 

De maneira geral, os efeitos adversos que ocorrem com as doses de reforço da vacina são leves, e espera-se que o mesmo seja observado com a aplicação da quarta dose. No estudo de Israel com 274 voluntários, os principais eventos adversos foram locais (80%), desaparecendo em até dois dias.
 

Estudos mostram também que a frequência de eventos adversos pós-vacinação diminui com os reforços. Isto não significa que eles devam ser negligenciados, avalia o pediatra e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), Renato Kfouri.
 

"É importante destacar que com mais de 11 bilhões de doses das vacinas contra Covid aplicadas em todo o mundo, os efeitos colaterais graves são raríssimos. Mas nem por isso devemos deixar de pensar que uma quarta dose deve ser aplicada sem os dados [de segurança], que ainda não conhecemos. Por isso é preciso investigar", afirma.
 

A eficácia das vacinas diminui com o passar do tempo? O que muda com a variante ômicron?
 

Os estudos feitos até agora mostram que duas doses das vacinas ou a dose única da Janssen, frente à ômicron, têm eficácia reduzida.
 

Segundo um levantamento do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos, a eficácia da dose de reforço cai após quatro meses. Mesmo com a queda, a proteção continua alta, em torno de 78%, diz o órgão.
 

Já uma pesquisa nacional feita no Reino Unido apontou que, no contexto da ômicron, a dose de reforço proporciona uma proteção 20 vezes maior para hospitalização e óbito comparado a indivíduos com apenas duas doses. O recorte etário foi acima de 50 anos.
 

"Isso é um dado que mostra que para as pessoas com mais de 50 anos, imediatamente após um reforço, a proteção das vacinas é recuperada de 59% para 95%, ou seja, é fundamental a terceira dose", explica Julio Croda, pesquisador da Fiocruz.
 

Galeria Veja o que já se sabe sobre a variante ômicron do coronavírus Novo mutante do coronavírus Sars-Cov-2, que causa Covid, tem potencial para ser mais transmissível e escapar de vacinas https://fotografia.folha.uol.com.br/galerias/1717688417533896-veja-o-que-ja-se-sabe-sobre-a-variante-omicron-que-provocou-suspensao-de-voos-e-novas-restricoes *** Porém, Croda avalia que os idosos no Brasil, que receberam o reforço em sua maioria em setembro ou outubro de 2021, precisam de uma quarta dose justamente por essa diminuição da proteção.
 

Recentemente, uma pesquisa indicou que um reforço da Pfizer seis meses depois em pessoas com duas doses de Coronavac recupera a eficácia de 72,5% para 97,3% contra casos graves. A pesquisa não incluiu o período de circulação da ômicron.
 

Ainda há idosos, principalmente no estado de SP, que foram vacinados com duas doses de Coronavac e um reforço também de Coronavac, para os quais não há dados de proteção após quatro meses.
 

"Para esse grupo é urgente uma quarta dose, porque eles já têm maior risco e não receberam a proteção de reforço com a Pfizer", afirma a infectologista Rosana Richtmann, que integra o comitê de assessoramento do governo federal para vacinas.
 

Para ela, a prioridade no momento atual é resgatar as pessoas que já estão aptas para um reforço e não o fizeram.
 

Croda concorda com a recomendação, mas diz que as campanhas não devem ser excludentes. "Não devemos cair no mesmo erro do passado de achar que é preciso primeiro completar a terceira dose antes de iniciar a quarta, porque os idosos com mais de 80 anos estão em muito alto risco para hospitalizações e óbitos", avalia.
 

Teremos uma vacinação anual da Covid como é com a gripe ou iremos receber reforços a cada quatro meses?
 

Ainda não sabemos por quanto tempo a pandemia da Covid irá durar, mas especialistas acreditam que o coronavírus Sars-CoV-2 vai se tornar um vírus endêmico, como o vírus influenza. Cientistas já trabalham, no entanto, para uma vacina combinada da gripe com o coronavírus.
 

"Precisamos de vacinas melhores e este ano devemos ter novidades, inclusive vacinas que possuem um tempo de duração maior da proteção ou com maior eficácia para neutralização do vírus no nariz, como as vacinas de spray nasal", diz a infectologista e professora da Unicamp Raquel Stucchi.
 

Até lá, porém, é preciso acelerar a vacinação das pessoas com esquema incompleto, diz Stucchi. "O discurso de muitas pessoas hoje é que não vão tomar o reforço porque a ideia de dar reforços sucessivos causa desconfiança, e precisamos melhorar a comunicação reafirmando a importância das vacinas e, principalmente, da dose de reforço."

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/153846-veja-o-que-se-sabe-sobre-a-quarta-dose-de-vacina-contra-covid.html