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segunda-feira, 2 de junho de 2025

Ucrânia destrói 41 aviões de guerra da Rússia em ataque massivo de drones antes de negociações

Um dia antes de se reunir novamente com a Rússia para tentar negociar um cessar-fogo, a Ucrânia atacou ao menos cinco bases aéreas do país adversário neste domingo (1º). De acordo com a imprensa local, foram danificados 41 aviões de guerra em regiões tão distantes da frente quanto a Sibéria, em um dos maiores reveses de Moscou em mais de três anos de guerra.
 

A ofensiva ocorreu horas após a Rússia usar 472 drones e 7 mísseis para atacar a Ucrânia durante a noite, segundo Kiev —números que fazem desta ofensiva a maior executada pelo Kremlin desde o início do conflito, em fevereiro de 2022. Pelo menos 12 soldados morreram e mais de 60 ficaram feridos após um projétil atingir um campo de treinamento, segundo o Exército ucraniano.
 

Os ataques evidenciam que as cartas militares dos dois lados se intensificam apesar dos esforços de negociação para encerrar o conflito, uma promessa de campanha do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump.
 

A Rússia, por exemplo, vem aumentando a quantidade de drones lançados contra a Ucrânia em seus bombardeios noturnos —há duas semanas, Moscou lançou 273 dispositivos contra o país vizinho, o que na época já havia superado o então recorde de 267 artefatos russos disparados em fevereiro deste ano.
 

O ataque ucraniano deste domingo, no entanto, foi um dos mais importantes da guerra até aqui. O Ministério da Defesa da Rússia confirmou ofensivas em cinco regiões, separadas e distantes entre si—Ivanovo, Riazan, Amur, Murmansk e Irkutsk. As defesas aéreas teriam repelido os ataques em todas as regiões, exceto nas últimas duas, segundo a pasta.
 

"Nas regiões de Murmansk e Irkutsk, o lançamento de drones de uma área próxima a aeródromos resultou em incêndios em várias aeronaves", informou o ministério, sem especificar o número de aviões danificados. Segundo a pasta, os incêndios foram extintos e não houve vítimas. Alguns indivíduos envolvidos nos ataques teriam sido detidos.
 

Segundo o governador de Irkutsk, uma das principais divisões administrativas da região, no leste da Rússia, este foi o primeiro ataque do tipo naquela parte da Sibéria.
 

Vídeos e fotos publicados nas redes sociais mostram bombardeiros russos em chamas na base aérea de Belaia, ao norte de Irkutsk. A Reuters não conseguiu verificar imediatamente as imagens, mas uma autoridade de inteligência ucraniana disse à agência de notícias que o órgão de segurança realizou um grande ataque com drones contra 41 aeronaves militares russas.
 

De acordo com esse funcionário, Kiev escondeu drones carregados de explosivos dentro de pequenos galpões de madeira que foram levados para perto das bases aéreas em caminhões. O teto dos galpões foi levantado por um mecanismo acionado remotamente, permitindo que os dispositivos voassem e iniciassem o ataque.
 

A operação, que recebeu o codinome "Teia de Aranha", de acordo com a autoridade de segurança ucraniana, foi necessária pela distância dos alvos, alguns a mais de 4.000 km da linha de frente ucraniana —distância fora do alcance dos drones ou mísseis balísticos que Kiev possui em seu arsenal.
 

O ataque foi supervisionado pessoalmente pelo presidente ucraniano, Volodimir Zelenski, e pelo chefe da agência de inteligência doméstica, Vasil Maliuk, segundo o mesmo funcionário, que falou sob condição de anonimato. Ele disse ainda que as aeronaves atingidas incluíam bombardeiros Tu-95 e Tu-22, que a Rússia usa para disparar mísseis de longo alcance contra a Ucrânia.
 

Também houve um ataque de drones na região de Murmansk, no norte da Rússia, segundo autoridades locais. A base aérea de Olenia, que abriga aviação estratégica, está localizada nessa região.
 

Neste domingo, Zelenski disse que a operação com drones foi "absolutamente brilhante".
 

"Um resultado absolutamente brilhante. E um resultado alcançado de forma independente pela Ucrânia," escreveu Zelenski no aplicativo de mensagens Telegram, observando que a operação levou mais de um ano e meio para ser preparada.
 

"Esta é a nossa operação de maior alcance." Falando pouco depois, em seu pronunciamento em vídeo noturno, o líder ucraniano destacou que 117 drones foram utilizados no ataque às bases russas. "A Rússia sofreu perdas muito concretas, e de forma justificada," disse.
 

O Ministério da Defesa russo anunciou neste domingo a captura de mais um vilarejo na região de Sumi, no nordeste da Ucrânia, onde avança com tropas em local que pode se transformar em uma nova frente de batalha e domínio russo. Até aqui o avanço é lento, mas cresce dia a dia na área fronteiriça próxima à russa Kursk, onde há poucos meses tropas ucranianas eram repelidas pelo Exército russo.
 

Negociadores ucranianos que estarão nas conversas entre as partes, previstas para ocorrer na manhã desta segunda-feira em Istambul, apresentarão ao lado russo uma proposta de roteiro para alcançar um acordo de paz duradouro, de acordo com uma cópia do documento vista pela agência Reuters.
 

O roteiro proposto começa com um cessar-fogo completo de ao menos 30 dias, seguido pela devolução de todos os prisioneiros mantidos por cada lado da disputa e das crianças ucranianas levadas para território controlado pela Rússia. Depois, há a previsão de uma reunião entre o presidente ucraniano, Volodimir Zelenski e o russo, Vladimir Putin.
 

Segundo o plano, Moscou e Kiev trabalharão para definir os termos com a participação dos Estados Unidos e da Europa. Autoridades ucranianas disseram no início desta semana que enviaram o plano ao lado russo antes do encontro.
 

Os termos ucranianos, no entanto, são em grande parte os mesmos termos anteriormente apresentados por Kiev, segundo o documento.
 

As diretrizes excluem qualquer restrição à força militar ucraniana após a assinatura de um acordo de paz, qualquer reconhecimento internacional da soberania russa sobre partes da Ucrânia tomadas pelo Kremlin e reparações a Kiev. O documento também afirma que a localização atual da frente de batalha será o ponto de partida para negociações sobre território.
 

Os termos divergem consideravelmente das exigências que a Rússia fez publicamente nas últimas semanas, o que indica que as conversas podem seguir se arrastando.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/339254-ucrania-destroi-41-avioes-de-guerra-da-russia-em-ataque-massivo-de-drones-antes-de-negociacoes

sábado, 27 de abril de 2024

Rússia atinge 4 usinas elétricas na Ucrânia, que revida e ataca refinarias

Mísseis russos atingiram quatro usinas de energia termelétrica na Ucrânia neste sábado (27). O país perdeu 80% da sua capacidade de geração de energia térmica desde o início da guerra, segundo autoridades.
 

A Ucrânia disse ter barrado 21 dos 34 mísseis, mas a Dtek, companhia privada de eletricidade do país, disse que quatro das suas seis plantas termelétricas foram danificadas durante a noite. "O inimigo novamente atacou massivamente as instalações elétricas ucranianas", afirmou a empresa em nota.
 

Nenhum dos locais foi identificado nominalmente para que a Rússia não consiga estimar o impacto dos ataques, disseram as autoridades ucranianas.
 

Ucrânia revidou atacando refinarias de óleo na região de Krasnodar, no oeste russo com drones. A investida causou incêndios nas instalações, disseram fontes à agência Reuters.
 

Efeitos dos ataques não poderão ser mensurados até a chegada do inverno. Apesar da maior parte da energia elétrica vir de usinas nucleares, essas outras fontes equilibram o sistema e a perda delas pode ser um grande problema nos últimos meses do ano.
 

O governador da região de Lviv, no leste ucraniano, pediu aos moradores que economizem energia. "É difícil para o sistema de eletricidade manter o equilíbrio entre produção e consumo. Temos de fazer a nossa parte" falou.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/275291-russia-atinge-4-usinas-eletricas-na-ucrania-que-revida-e-ataca-refinarias

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Rússia ultrapassa EUA e se torna maior fornecedor de diesel do Brasil em 2023

Quarto maior produtor global de diesel, a Rússia encontrou no Brasil o destino ideal para escoar sua produção diante dos embargos impostos por países europeus após a invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
 

Em 2023, a Rússia desbancou os Estados Unidos como maior fornecedor de diesel importado ao Brasil. O movimento levou o mercado brasileiro a fechar o ano como o segundo maior cliente do diesel russo, atrás apenas da Turquia.
 

Para especialistas, o cenário reflete os elevados descontos oferecidos por refinarias russas e a maior dependência europeia das refinarias americanas, que passaram a direcionar suas vendas aos parceiros do Atlântico Norte.
 

Segundo dados da balança comercial compilados pela consultoria Argus, a Rússia foi a origem de 50,5% do diesel importado no país em 2023. Desbancado da liderança, os Estados Unidos foram responsáveis por 24,5% das importações brasileiras do combustível.
 

Após um breve período de restrição a exportações no início do segundo semestre, o avanço do diesel russo sobre o mercado brasileiro se intensificou nos últimos meses de 2023.
 

Em dezembro, a Rússia respondeu por 86,7% das importações brasileiras. Os Estados Unidos ficaram apenas com 13%.
 

O especialista em combustíveis da Argus, Amance Boutin, acredita que o volume remanescente de diesel americano reflete as compras da Petrobras, que não importa da Rússia, e contratos de longo prazo firmados por outras importadoras.
 

O suprimento russo ajudou a baratear o preço médio do diesel no Brasil, já que o produto vendido por aquele país tem desconto em relação ao americano. Boutin calcula que, atualmente, o diesel russo esteja sendo vendido com desconto de R$ 0,15 por litro em relação ao concorrente.
 

Os negócios com o Brasil também ajudaram a Rússia a encontrar mercado para sua produção em um momento em que convive com sanções na Europa. Em 2023, segundo dados da Argus, a Rússia exportou 50 milhões de toneladas de diesel, alta de 8,7% em relação ao ano anterior.
 

Na média do ano, o Brasil foi o segundo principal destino, com 13% do total vendido pelo país. A líder Turquia ficou com 31%.
 

Mas dados da consultoria Kpler publicados pelo "Financial Times" indicam que, já no fim do ano, a fatia brasileira superou a turca.
 

Depois de alguma resistência, as maiores distribuidoras do país se renderam e decidiram importar diesel da Rússia. A Vibra, por exemplo, anunciou em agosto que passaria a considerar o país em suas fontes de suprimento.
 

Em dezembro, mais de cem autorizações de importação de diesel russo foram concedidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) -o que não significa, porém, que todas essas operações tenham sido realizadas.
 

A Nimofast, uma das maiores importadoras, diz que já distribui o produto russo para mais de 80 clientes no Brasil. A empresa traz, em média, cerca de 200 milhões de litros por mês. Negocia outros cerca de cem milhões para que terceiros tragam ao país.
 

"O Brasil precisa de diesel. E vai precisar ainda mais, se a economia crescer 3% ao ano", diz o presidente da companhia, Ramon Reis.
 

Ele vê um movimento de diversificação das fontes de suprimento do país, que passou nos últimos anos a buscar também mais combustíveis na Índia e no Oriente Médio, diante do foco das refinarias americanas no mercado europeu.
 

De fato, os dados da ANP mostram que o terceiro maior exportador de diesel ao Brasil em 2023 foram os Emirados Árabes Unidos. A Índia foi o quarto e a Arábia Saudita, o quinto. Juntos, esses três países foram responsáveis por cerca de 20% das importações brasileiras do combustível.
 

Em 2019, último ano antes da pandemia, os Estados Unidos foram responsáveis por 82% das importações brasileiras de diesel. Reis afirma, porém, que o Brasil seguirá precisando de diesel dos Estados Unidos para garantir o abastecimento.
 

Atualmente, cerca de um quarto do mercado interno desse combustível é suprido por importações. A dependência já foi maior -chegou a bater 27% em 2022-, mas a Petrobras decidiu este ano aumentar a utilização de suas refinarias.
 

A estatal já anunciou também planos para ampliar a produção nacional do combustível com obras de ampliação e modernização de refinarias. No último dia 18, celebrou a retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que foi projetada com foco nesse segmento.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/262912-russia-ultrapassa-eua-e-se-torna-maior-fornecedor-de-diesel-do-brasil-em-2023

domingo, 18 de setembro de 2022

ONU reúne líderes pela primeira vez desde início da guerra

A emergência climática já vinha dominando as últimas cúpulas da Organização das Nações Unidas. Nos últimos dois anos, os líderes mundiais precisaram se debruçar sobre uma pandemia que já matou mais de 6 milhões de pessoas. Agora, sem que as outras duas crises tenham ido embora, há uma guerra na Europa que acirrou ainda mais as divisões políticas globais e que lança sombras sobre o encontro de lideranças nos Estados Unidos.
 

É nesse contexto que começam os debates da 77ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, que reunirão a maior parte dos líderes mundiais pela primeira vez desde a eclosão da Guerra da Ucrânia, em fevereiro. O tema deve dominar não só os discursos das autoridades, que começam na terça-feira (20) com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), mas também as rodas de negociações e reuniões bilaterais entre os líderes.
 

De um acordo de paz, é claro, não haverá qualquer vislumbre durante o encontro promovido em Nova York, segundo disse o próprio secretário-geral da ONU, António Guterres. "Sinto que ainda estamos muito longe da paz. Acredito que a paz é essencial, paz de acordo com a Carta das Nações Unidas e com o direito internacional, mas estaria mentindo se dissesse que isso pode acontecer em breve", afirmou o português.
 

O grande objetivo da ONU nas discussões que envolvem a guerra é expandir o acordo que permite o comércio de grãos da Ucrânia, aumentando também as exportações de fertilizantes da Rússia em meio à crise de escassez de alimentos que se agrava sem fazer distinção de fronteiras.
 

Nesta semana, o russo Vladimir Putin ameaçou voltar a barrar as exportações ucranianas pelo mar Negro, principal ponto de escoamento da produção do país, e Guterres tem se envolvido diretamente na mediação do conflito, falando recorrentemente com os presidentes dos dois países.
 

Putin, aliás, não irá a Nova York. Em seu lugar, mandou o estridente chanceler Serguei Lavrov, que, como alvo de sanções da Casa Branca, até o último minuto não sabia se conseguiria viajar aos Estados Unidos. A ironia é que foi esta mesma ONU que deu prestígio a Lavrov, já que, antes de se tornar o líder da diplomacia de Moscou, ele foi embaixador na entidade por dez anos. de 1994 a 2004, e era conhecido pelo bom relacionamento com outras autoridades e lideranças.
 

Pelo acordo que estabeleceu em 1947 a sede da ONU em Nova York, os EUA devem garantir vistos a diplomatas estrangeiros para que possam acessar o edifício da organização. A Casa Branca, porém, diz que tem a prerrogativa de negar vistos por razões de segurança nacional.
 

Ao longo das últimas semanas, o Kremlin reclamou publicamente e afirmou que Washington estava violando suas obrigações, até que o governo americano decidiu na última terça-feira liberar a entrada de uma comitiva russa no país, mas não há expectativa de reuniões entre autoridades dos dois países adversários.
 

Esta será a primeira edição totalmente presencial desde a eclosão da pandemia de Covid-19, em 2020. Naquele ano, líderes mundiais discursaram de forma totalmente remota, sem que nenhum viajasse a Nova York em decorrência das restrições. Em 2021, parte deles falou de forma presencial, como Bolsonaro, e parte enviou um vídeo, como o dirigente da China, Xi Jinping.
 

A participação remota não estava prevista para a edição deste ano. Houve, no entanto, uma exceção para que o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, possa enviar um vídeo gravado previamente e exibi-lo no plenário. A exceção foi aprovada pela Assembleia-Geral com 101 votos a favor e 7 contra, incluindo o da Rússia, que tentou barrar a medida. O Brasil se absteve, votando a favor de uma emenda rejeitada da Belarus para que não só Zelenski mas qualquer autoridade de país em guerra possa participar de forma remota --o que não foi aceito.
 

A 77ª Assembleia-Geral ocorre ainda em meio a uma série de questionamentos em relação à eficiência da própria ONU em evitar conflitos como a Guerra da Ucrânia, com mais de seis mees. Zelenski chegou a dizer em março, em discurso ao Congresso dos EUA, que "as guerras do passado levaram nossos predecessores a criarem instituições que deveriam evitá-las, mas que, infelizmente, não funcionam."
 

A jornalistas, o secretário-geral António Guterres saiu na defensiva e insistiu que a ONU é a maior provedora de ajuda humanitária do mundo. "Se há um momento em que a ONU é mais importante do que nunca, esse momento é agora", afirmou. "A ONU não pode ser limitada pelo fato de que os membros do Conselho de Segurança não conseguem chegar a um acordo para resolver a pior crise que enfrentamos", completou Guterres.
 

Entre as consequências da guerra, deve entrar na pauta ainda, além da alta do preço dos alimentos, a segurança energética, em meio a escassez de gás natural e o aumento da queima de carvão na Europa. Também na seara climática, as enchentes no Paquistão devem ocupar parte importante das discussões.
 

O encontro em Nova York também será afetado pelo funeral da rainha Elizabeth 2ª, que acontece um dia antes da abertura dos discursos e que levou autoridades para a Europa, como Bolsonaro. O americano Joe Biden, que tradicionalmente discursaria após o Brasil, também na terça-feira, adiou seu pronunciamento para o dia seguinte, quarta.
 

A Assembleia-Geral será, por fim, a estreia de uma série de novos líderes que chamaram atenção no cenário internacional. Pela esquerda, é o caso do novo presidente do Chile, Gabriel Boric, já tratado como estrela na Cúpula das Américas, nos EUA, em junho. À direita, é a primeira viagem para fora da Ásia do novo presidente das Filipinas, Ferdinand Bongbong Marcos Jr., filho do controverso ditador Ferdinand Marcos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/184402-onu-reune-lideres-pela-primeira-vez-desde-inicio-da-guerra.html

quarta-feira, 9 de março de 2022

Após Putin criticar 'guerra econômica', EUA e Reino Unido rebatem: 'Vamos isolar ainda mais'

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e a ministra de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, reagiram às críticas do Kremlin sobre uma “guerra econômica contra a Rússia”. Os líderes adiantaram que novas sanções estão sendo preparadas.

 

Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, nesta quarta-feira (9), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, após uma reunião, Blinken reafirmou: “Nosso objetivo é pôr fim à guerra, e não expandi-la. Buscamos evitar a expansão para zona da Otan”.

 

O mesmo discurso foi adotado por Truss. “Nosso objetivo é fazer com que Putin fracasse na Ucrânia”, frisou a ministra. Blinken emendou: “Estamos comprometidos com o fracasso de Putin. As medidas que já aplicamos arruinou 30 anos de progresso na Rússia”.

 

Os dois diplomatas salientaram que o povo russo já sente, e sentirá ainda mais no futuro, os impactos das sanções, como perda de produtos e serviços no país. Desde o início dos bombardeios à Ucrânia, em 24 de fevereiro, uma série de empresas suspenderam operações em território russo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266779-apos-putin-criticar-guerra-economica-eua-e-reino-unido-rebatem-vamos-isolar-ainda-mais.html

sábado, 5 de março de 2022

Guerra na Ucrânia pode contribuir para estagnação do PIB do Brasil em 2022

A economia brasileira voltou aos níveis pré-pandemia, depois de avançar 4,6% em 2021. O desempenho desde o início da crise sanitária mostra, no entanto, um país que praticamente não saiu do lugar e continua crescendo abaixo da média mundial.
 

A expectativa para 2022 é de um resultado para o PIB (Produto Interno Bruto) ainda fraco, com a maioria das projeções variando entre -0,5% e 0,5%, embora o dado mais positivo no final do ano passado tenha levado a uma revisão para cima nos números.
 

Esse cenário pode se agravar a depender da duração e dos impactos econômicos da guerra na Ucrânia. Uma solução rápida para o conflito, no entanto, ainda é o cenário da maioria dos analistas.
 

Rafaela Vitoria, economista-chefe do banco Inter, afirma que a sua projeção de crescimento de 0,2% para 2022 pode ser revisada para algo mais próximo de 0,5%, considerando que o resultado de 2021 veio melhor que o esperado e deixa uma herança estatística positiva de 0,3% para este ano.
 

Ela diz que o investimento pode ser novamente a surpresa positiva do PIB neste ano, depois do crescimento de 17,2% em 2021, mesmo em um cenário de aperto monetário, eleições e outras incertezas. O consumo, no entanto, deve se retrair.
 

"A gente vai ter um crescimento baixo neste ano. A inflação e os juros altos ainda vão prejudicar o consumo. Pelo lado das famílias, a sensação térmica vai ser de um PIB fraco, mesmo que a gente tenha um número positivo", afirmou a economista.
 

Vitoria afirma que a recuperação dos serviços também deixa uma perspectiva um pouco melhor para este ano, destacando que no segundo semestre de 2020 o PIB voltou a crescer, mas o emprego não reagia. E que em boa parte de 2021 ocorreu o contrário, contração da economia no segundo e terceiro trimestres, mas com recuperação do emprego.
 

"Esses setores têm capacidade para crescer neste ano, então a gente ainda pode ver geração de emprego, mas a inflação vem reduzindo o poder de compra das famílias. Por isso, a gente não vai ver um estímulo muito positivo para o consumo. Se tiver alguma surpresa positiva, vai vir de novo do investimento e do setor externo. O consumo tende a ter queda."
 

O economista do Itaú Luka Barbosa afirma que o dado do quarto trimestre veio acima da projeção de crescimento de 0,1% do banco, com uma surpresa positiva espalhada por todos os setores, principalmente na agropecuária.
 

O banco deve rever a projeção de queda de 0,5% do PIB neste ano, pois tinha uma expectativa de carrego estatístico de -0,1% para 2022, o que acabou ficando em +0,3%.
 

Ele diz que a economia brasileira responde, principalmente, a três fundamentos: preços de commodities, medidas fiscais e juros. "A política monetária é claramente contracionista, e isso prejudica a atividade neste ano, mas os outros dois fundamentos trazem algum efeito expansionista para o PIB do Brasil."
 

O Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da FGV), que projetava exatamente crescimento de 4,6% no ano e 0,5% no trimestre, espera uma expansão de 0,6% em 2022.
 

Armando Castelar, pesquisador associado do instituto, destaca o crescimento acima de 17% do investimento no ano passado, também antecipado pelo Ibre, com uma expansão de quase 30% no segmento de máquinas e equipamentos.
 

Ele lembra que os números ainda não voltaram ao patamar recorde de 2013 e vê desafios para que haja uma nova expansão em 2022 diante dos juros mais elevados. Pondera, no entanto, que os estados têm caixa para aumentar investimentos no ano eleitoral, dada a boa arrecadação do ano passado. Os impostos sobre produtos cresceram 6,4% no ano passado, com peso de 50% do ICMS estadual.
 

Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, afirma que a retomada dos segmentos de serviços mais afetados pela pandemia deve continuar em 2022 e que isso, junto com um bom desempenho da agropecuária, pode puxar o PIB para um resultado positivo.
 

"A gente tem um cenário de 0,5% de crescimento, mas esse PIB, embora traga um carrego estatístico pequeno, dá alguns sinais de possibilidade de um crescimento mais próximo de 1%."
 

Até a semana passada, a mediana das projeções de mercado para o PIB de 2022 eram de um crescimento de 0,3%, em um ambiente de inflação ainda acima da meta e de juros elevados.
 

Reportagem da Folha de dezembro mostrou que a economia brasileira deve completar pelo menos 16 anos de crescimento abaixo da média mundial, período que teve início no governo Dilma Rousseff, em 2011, e pode se estender até o final do próximo mandato presidencial, em 2026.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/155919-guerra-na-ucrania-pode-contribuir-para-estagnacao-do-pib-do-brasil-em-2022.html


 

sexta-feira, 4 de março de 2022

Maior usina nuclear da Europa fica em chamas após ataque de tropas russas

Tropas russas atacaram e tomaram o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia, na noite dessa quinta-feira (3). Um prédio administrativo, localizado perto dos reatores nucleares, foi atingido por um incêndio. O fogo teria se alastrado para o perímetro da central nuclear. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Havia o risco de um resfriamento dos reatores causar uma explosão 10 vezes maior que a do acidente na usina de Chernobyl, em 1986 até então a maior catástrofe do tipo –, segundo alertou o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba. Porém, segundo o anúncio da agência nuclear da Ucrânia, não houve aumento nos níveis de radiação nas redondezas, e o fogo já foi extinto.

 

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla original) anunciou, nesta sexta-feira (4/3), que colocou o Centro de Incidentes e Emergência da instituição em prontidão em tempo integral devido à “séria situação” que se desenvolve na usina.

 

https://www.instagram.com/reel/CarHmPUFkYU/?utm_medium=copy_link

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266641-maior-usina-nuclear-da-europa-fica-em-chamas-apos-ataque-de-tropas-russas.html

terça-feira, 1 de março de 2022

Presidente ucraniano pede formalmente adesão do país à União Europeia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse nesta segunda-feira (28) que assinou um pedido oficial para a Ucrânia ingressar na União Europeia (UE). De acordo com o que divulgou a CNN Brasil, Zelensky pediu ao bloco que permita que a Ucrânia se torne membro imediatamente por meio de um procedimento especial pois se defende da invasão das forças russas.

 

Através do Twitter, o primeiro-ministro da Ucrânia afirmou que a “esta é a escolha da Ucrânia e do povo ucraniano. Nós mais do que merecemos". Ainda de acordo com a CNN, pouco antes, o primeiro encontro entre delegações diplomáticas da Ucrânia e da Rússia, que se reuniram na região da fronteira com Belarus, terminou sem acordo. 

 

O assessor presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, informou que os representantes retornarão às suas respectivas capitais antes de uma segunda rodada de negociações, informou a agência de notícias RIA.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266529-presidente-ucraniano-pede-formalmente-adesao-do-pais-a-uniao-europeia.html

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Professor vê guerra mundial como 'improvável', mas alerta: gasolina e pão podem aumentar

O início de uma ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia, na última quarta-feira (23), gerou um temor de que o conflito pudesse progredir para a 3ª Guerra Mundial. Para o professor Milton Deiró Neto, que tem como objeto de estudo exatamente as políticas de defesa, segurança e contraterrorismo da Rússia, essa é uma consequência "improvável", apesar de não "impossível".

 

Doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Bahia, Milton foi convidado pelo Juice Podcast - projeto apoiado pelo Bahia Notícias - para explicar a origem da disputa no território ucraniano.

 

O especialista explicou que o conflito na região é uma questão histórica, que envolve desde a criação dos países até um interesse estratégico da Rússia. 

 

Deiró ainda esclarece o que é a Otan (aliança militar liderada pelos EUA) e que o desejo de expansão do grupo teve relação com a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, mas apenas em partes. "A Rússia tem vários motivos para tomar essa medida de agressão ao Estado da Ucrânia. O Putin chamou de 'operação de segurança', mas é um nome para não parecer publicamente que ele estava violando um direito internacional", frisou. 

 

O especialista aponta que o processo de entrada da Ucrânia na Otan estava paralisado há anos, mas que a "paranóia" russa não pode ser ignorada como um fator. Para exemplificar, Deiró citou uma situação que ocorreu durante a visita do então presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, a São Paulo. "Colocaram um copo de água já servido na frente de Medvedev. E discretamente um agente do serviço de segurança foi lá e empurrou o copo ligeiramente pra ele não beber aquela água, por causa dessa paranóia de que um presidente russo pode ser envenenado".


Ainda durante o papo, o professor apontou os impactos que esse conflito podem ter no Brasil. "A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo. Então qualquer problema que houver na Rússia pode afetar o mercado global de combustíveis", alertou. E até o valor do pão francês pode aumentar caso a disputa dure por muito tempo.  

 

Apesar de tantas incertezas, o doutorando avaliou como "improvável" o início de uma 3ª Guerra Mundial, apesar de não descartar a hipótese completamente, já que na política internacional "nada é impossível". Deiró ainda sugeriu que tipo de situação poderia levar a uma escalada do conflito a nível mundial. "[Se] Um míssil cai na Polônia, aí a Polônia declara guerra à Rússia e vai um declarando guerra ao outro. Até porque, no caso de um ataque à Otan, todo o bloco tem a obrigação normativa de aderir ao esforço de guerra".

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266534-professor-ve-guerra-mundial-como-improvavel-mas-alerta-gasolina-e-pao-podem-aumentar.html

Desde o início dos ataques russos, ao menos 500 mil ucranianos já deixaram o país, diz ONU

Cinco dias após a Rússia ter iniciado ataques bélicos contra a Ucrânia, mais de 500 mil pessoas já saíram do país. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (28) pelo chefe da agência de refugiados da ONU, Filippo Grandi. De acordo com os dados de 2020, a composição demográfica do país atinge os 44,1 milhões de pessoas.

 

“Mais de 500.000 refugiados já fugiram da Ucrânia para países vizinhos”, disse o chefe o alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), em uma publicação no Twitter.

 

De acordo com o que divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a Polônia, Moldávia, Hungria, Romênia e Eslováquia estão entre os destinos das pessoas que conseguiram sair da Ucrânia, porque são países que fazem fronteira com a Ucrânia.

 

A maioria dos refugiados, segundo a imprensa internacional, são mulheres, crianças e idosos, já que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, determinou que homens 18 a 60 anos lutassem contra os soldados russos. De acordo com as informações da Acnur, pelo menos 45, 2 mil refugiados haviam chegado à Polônia até este domingo (27).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266523-desde-o-inicio-dos-ataques-russos-ao-menos-500-mil-ucranianos-ja-deixaram-o-pais-diz-onu.html

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda para negociar cessar-fogo

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda-feira (28) na fronteira ucraniana com Belarus para negociar a interrupção nos ataques liderados pelas tropas de Vladmir Putin. As informações são do G1.

 

Para os ucranianos, os principais objetivos da negociação são um cessar-fogo imediato e uma saída das tropas russas que invadiram seu país. Já o governo russo disse que espera que as conversas comecem imediatamente, mas não quis abrir quais são os objetivos.

 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu indicações de que não acredita que o encontro entre as comitivas pode ser frutífero: “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro. Deixe eles tentarem para que, mais tarde, nenhum cidadão da Ucrânia possa ter nenhuma dúvida de que eu, como presidente, tentei parar a guerra", afirmou o ucraniano.

 

É a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da invasão, no dia 24 de fevereiro. De acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia, até o domingo (27), o número de pessoas mortas no país após a invasão russa é de 352 civis. Pelo menos 14 dos mortos são crianças, segundo o ministério. Outras 1.684 pessoas, incluindo 116 crianças, ficaram feridas.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266507-delegacoes-de-ucrania-e-russia-se-reunem-nesta-segunda-para-negociar-cessar-fogo.html

domingo, 27 de fevereiro de 2022

ONU diz que 368 mil pessoas já fugiram da Ucrânia

A guerra da Rússia contra a Ucrânia já tirou do país 368 mil pessoas, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Até o sábado (26), eram 150 mil os afetados, a maioria indo para a Polônia e, outra parte, para Romênia e Hungria.
 

Segundo a ONU, se o conflito continuar, e há o risco de que até quatro milhões de pessoas, ou 9% da população do país, possam cruzar as fronteiras. Há filas enormes em todos os pontos de passagem.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/154999-onu-diz-que-368-mil-pessoas-ja-fugiram-da-ucrania.html

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Polônia é a primeira a enviar apoio militar para a Ucrânia

A Polônia confirmou o primeiro apoio público para defender a Ucrânia da Rússia. O ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, anunciou pelas redes sociais o envio de um comboio com munição.

 

"Um comboio de munição que estamos doando para a Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos e mostramos solidariedade contra a agressão russa" , disse ele em um tweet.

 

As tropas russas chegaram até a capital ucraniana às 13h50 desta sexta-feira (horário local) e bloquearam os acessos pelo oeste e as entradas da cidade de Chernihiv, localizada no norte da Ucrânia (veja aqui e aqui).

 

O major-general Igor Konashenkov também confirmou que as tropas russas o aeródromo estratégico de Gostomel, nas imediações de Kiev. Paraquedistas desembarcaram no local.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266467-polonia-e-a-primeira-a-enviar-apoio-militar-para-a-ucrania.html
 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Brasil prepara posição mais dura contra Rússia após invasão à Ucrânia, diz coluna

Horas após a invasão do território ucraniano por tropas russas nas últimas horas, o governo brasileiro prepara um novo posicionamento em relação à ação da Rússia. Segundo apuração do Metrópoles junto a integrantes do Itamaraty e do Palácio do Planalto, o Brasil deve abandonar a naturalidade e subir o tom contra o país comandado por Vladimir Putin.

 

A intenção do governo brasileiro é tornar pública a posição por meio de nota à imprensa que deve ser divulgada pelo Itamarary. Ainda conforme a publicação, desde a madrugada desta quinta-feira (24), diplomatas brasileiros estão em conversas internas para definir o exato posicionamento do Brasil em relação à invasão dos russos na Ucrânia.

 

Defensores de uma posição mais dura do Brasil em relação aos russos lembram que o presidente Jair Bolsonaro sempre adotou a defesa da soberania como uma das tônicas principais de seus discursos internacionais. Nesse contexto, avaliam que esse discurso pode ser questionado por outros líderes mundiais, caso o Brasil não condene a invasão à Ucrânia.

 

Em Moscou na semana passada, durante encontro com Putin, Bolsonaro chegou a dizer que os brasileiros eram "solidários à Rússia", sem especificar a que se refere. Após a repercussão negativa, o presidente adotou outro tom e disse que o Brasil é solidário e respeita países que defendem soluções pacíficas para eventuais conflitos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266412-brasil-prepara-posicao-mais-dura-contra-russia-apos-invasao-a-ucrania-diz-coluna.html
 

Exército russo toma controle da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia

A usina nuclear de Chernobyl foi capturada pelos militares da Rússia nesta quinta-feira (24), de acordo com um conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak. Segundo ele, os russos pretendem utilizar o local para cometer um “ato terrorista”, causando uma “catástrofe ambiental poderosa”. As informações são do portal UOL.

 

"É impossível dizer se a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente sem sentido dos russos", disse. "Essa é uma das ameaças mais sérias na Europa agora", continuou.

 

“Há vários dados operacionais de que a Federação Russa quer cometer um ato terrorista na usina nuclear de Chernobyl e causar uma catástrofe ambiental poderosa. Isso muda a imagem do que está acontecendo na Ucrânia. Está claro que a Rússia não quer só derrubar o governo ou substituí-lo por fantoches. Ela quer causar destruição máxima na Ucrânia”, acusou Podolyak.

 

Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, já havia alertado para a possibilidade da Rússia tomar o controle da usina nuclear de Chernobyl. Segundo ele, a ação dos russos “é uma declaração de guerra contra toda a Europa”.

 

A Rússia invadiu a Ucrânia durante a madrugada desta quinta, no horário de Salvador. O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a ameaçar países que queiram interferir na ação militar, dizendo que quem tentasse sofreria “consequências como nunca antes experimentado na história”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266428-exercito-russo-toma-controle-da-usina-nuclear-de-chernobyl-na-ucrania.html