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domingo, 18 de setembro de 2022

ONU reúne líderes pela primeira vez desde início da guerra

A emergência climática já vinha dominando as últimas cúpulas da Organização das Nações Unidas. Nos últimos dois anos, os líderes mundiais precisaram se debruçar sobre uma pandemia que já matou mais de 6 milhões de pessoas. Agora, sem que as outras duas crises tenham ido embora, há uma guerra na Europa que acirrou ainda mais as divisões políticas globais e que lança sombras sobre o encontro de lideranças nos Estados Unidos.
 

É nesse contexto que começam os debates da 77ª Assembleia-Geral da ONU, em Nova York, que reunirão a maior parte dos líderes mundiais pela primeira vez desde a eclosão da Guerra da Ucrânia, em fevereiro. O tema deve dominar não só os discursos das autoridades, que começam na terça-feira (20) com o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL), mas também as rodas de negociações e reuniões bilaterais entre os líderes.
 

De um acordo de paz, é claro, não haverá qualquer vislumbre durante o encontro promovido em Nova York, segundo disse o próprio secretário-geral da ONU, António Guterres. "Sinto que ainda estamos muito longe da paz. Acredito que a paz é essencial, paz de acordo com a Carta das Nações Unidas e com o direito internacional, mas estaria mentindo se dissesse que isso pode acontecer em breve", afirmou o português.
 

O grande objetivo da ONU nas discussões que envolvem a guerra é expandir o acordo que permite o comércio de grãos da Ucrânia, aumentando também as exportações de fertilizantes da Rússia em meio à crise de escassez de alimentos que se agrava sem fazer distinção de fronteiras.
 

Nesta semana, o russo Vladimir Putin ameaçou voltar a barrar as exportações ucranianas pelo mar Negro, principal ponto de escoamento da produção do país, e Guterres tem se envolvido diretamente na mediação do conflito, falando recorrentemente com os presidentes dos dois países.
 

Putin, aliás, não irá a Nova York. Em seu lugar, mandou o estridente chanceler Serguei Lavrov, que, como alvo de sanções da Casa Branca, até o último minuto não sabia se conseguiria viajar aos Estados Unidos. A ironia é que foi esta mesma ONU que deu prestígio a Lavrov, já que, antes de se tornar o líder da diplomacia de Moscou, ele foi embaixador na entidade por dez anos. de 1994 a 2004, e era conhecido pelo bom relacionamento com outras autoridades e lideranças.
 

Pelo acordo que estabeleceu em 1947 a sede da ONU em Nova York, os EUA devem garantir vistos a diplomatas estrangeiros para que possam acessar o edifício da organização. A Casa Branca, porém, diz que tem a prerrogativa de negar vistos por razões de segurança nacional.
 

Ao longo das últimas semanas, o Kremlin reclamou publicamente e afirmou que Washington estava violando suas obrigações, até que o governo americano decidiu na última terça-feira liberar a entrada de uma comitiva russa no país, mas não há expectativa de reuniões entre autoridades dos dois países adversários.
 

Esta será a primeira edição totalmente presencial desde a eclosão da pandemia de Covid-19, em 2020. Naquele ano, líderes mundiais discursaram de forma totalmente remota, sem que nenhum viajasse a Nova York em decorrência das restrições. Em 2021, parte deles falou de forma presencial, como Bolsonaro, e parte enviou um vídeo, como o dirigente da China, Xi Jinping.
 

A participação remota não estava prevista para a edição deste ano. Houve, no entanto, uma exceção para que o presidente da Ucrânia, Volodimir Zelenski, possa enviar um vídeo gravado previamente e exibi-lo no plenário. A exceção foi aprovada pela Assembleia-Geral com 101 votos a favor e 7 contra, incluindo o da Rússia, que tentou barrar a medida. O Brasil se absteve, votando a favor de uma emenda rejeitada da Belarus para que não só Zelenski mas qualquer autoridade de país em guerra possa participar de forma remota --o que não foi aceito.
 

A 77ª Assembleia-Geral ocorre ainda em meio a uma série de questionamentos em relação à eficiência da própria ONU em evitar conflitos como a Guerra da Ucrânia, com mais de seis mees. Zelenski chegou a dizer em março, em discurso ao Congresso dos EUA, que "as guerras do passado levaram nossos predecessores a criarem instituições que deveriam evitá-las, mas que, infelizmente, não funcionam."
 

A jornalistas, o secretário-geral António Guterres saiu na defensiva e insistiu que a ONU é a maior provedora de ajuda humanitária do mundo. "Se há um momento em que a ONU é mais importante do que nunca, esse momento é agora", afirmou. "A ONU não pode ser limitada pelo fato de que os membros do Conselho de Segurança não conseguem chegar a um acordo para resolver a pior crise que enfrentamos", completou Guterres.
 

Entre as consequências da guerra, deve entrar na pauta ainda, além da alta do preço dos alimentos, a segurança energética, em meio a escassez de gás natural e o aumento da queima de carvão na Europa. Também na seara climática, as enchentes no Paquistão devem ocupar parte importante das discussões.
 

O encontro em Nova York também será afetado pelo funeral da rainha Elizabeth 2ª, que acontece um dia antes da abertura dos discursos e que levou autoridades para a Europa, como Bolsonaro. O americano Joe Biden, que tradicionalmente discursaria após o Brasil, também na terça-feira, adiou seu pronunciamento para o dia seguinte, quarta.
 

A Assembleia-Geral será, por fim, a estreia de uma série de novos líderes que chamaram atenção no cenário internacional. Pela esquerda, é o caso do novo presidente do Chile, Gabriel Boric, já tratado como estrela na Cúpula das Américas, nos EUA, em junho. À direita, é a primeira viagem para fora da Ásia do novo presidente das Filipinas, Ferdinand Bongbong Marcos Jr., filho do controverso ditador Ferdinand Marcos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/184402-onu-reune-lideres-pela-primeira-vez-desde-inicio-da-guerra.html

quarta-feira, 9 de março de 2022

Após Putin criticar 'guerra econômica', EUA e Reino Unido rebatem: 'Vamos isolar ainda mais'

O secretário de Estado americano, Antony Blinken, e a ministra de Relações Exteriores britânica, Liz Truss, reagiram às críticas do Kremlin sobre uma “guerra econômica contra a Rússia”. Os líderes adiantaram que novas sanções estão sendo preparadas.

 

Conforme divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, nesta quarta-feira (9), em pronunciamento transmitido ao vivo de Washington, após uma reunião, Blinken reafirmou: “Nosso objetivo é pôr fim à guerra, e não expandi-la. Buscamos evitar a expansão para zona da Otan”.

 

O mesmo discurso foi adotado por Truss. “Nosso objetivo é fazer com que Putin fracasse na Ucrânia”, frisou a ministra. Blinken emendou: “Estamos comprometidos com o fracasso de Putin. As medidas que já aplicamos arruinou 30 anos de progresso na Rússia”.

 

Os dois diplomatas salientaram que o povo russo já sente, e sentirá ainda mais no futuro, os impactos das sanções, como perda de produtos e serviços no país. Desde o início dos bombardeios à Ucrânia, em 24 de fevereiro, uma série de empresas suspenderam operações em território russo.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266779-apos-putin-criticar-guerra-economica-eua-e-reino-unido-rebatem-vamos-isolar-ainda-mais.html

sábado, 5 de março de 2022

Guerra na Ucrânia pode contribuir para estagnação do PIB do Brasil em 2022

A economia brasileira voltou aos níveis pré-pandemia, depois de avançar 4,6% em 2021. O desempenho desde o início da crise sanitária mostra, no entanto, um país que praticamente não saiu do lugar e continua crescendo abaixo da média mundial.
 

A expectativa para 2022 é de um resultado para o PIB (Produto Interno Bruto) ainda fraco, com a maioria das projeções variando entre -0,5% e 0,5%, embora o dado mais positivo no final do ano passado tenha levado a uma revisão para cima nos números.
 

Esse cenário pode se agravar a depender da duração e dos impactos econômicos da guerra na Ucrânia. Uma solução rápida para o conflito, no entanto, ainda é o cenário da maioria dos analistas.
 

Rafaela Vitoria, economista-chefe do banco Inter, afirma que a sua projeção de crescimento de 0,2% para 2022 pode ser revisada para algo mais próximo de 0,5%, considerando que o resultado de 2021 veio melhor que o esperado e deixa uma herança estatística positiva de 0,3% para este ano.
 

Ela diz que o investimento pode ser novamente a surpresa positiva do PIB neste ano, depois do crescimento de 17,2% em 2021, mesmo em um cenário de aperto monetário, eleições e outras incertezas. O consumo, no entanto, deve se retrair.
 

"A gente vai ter um crescimento baixo neste ano. A inflação e os juros altos ainda vão prejudicar o consumo. Pelo lado das famílias, a sensação térmica vai ser de um PIB fraco, mesmo que a gente tenha um número positivo", afirmou a economista.
 

Vitoria afirma que a recuperação dos serviços também deixa uma perspectiva um pouco melhor para este ano, destacando que no segundo semestre de 2020 o PIB voltou a crescer, mas o emprego não reagia. E que em boa parte de 2021 ocorreu o contrário, contração da economia no segundo e terceiro trimestres, mas com recuperação do emprego.
 

"Esses setores têm capacidade para crescer neste ano, então a gente ainda pode ver geração de emprego, mas a inflação vem reduzindo o poder de compra das famílias. Por isso, a gente não vai ver um estímulo muito positivo para o consumo. Se tiver alguma surpresa positiva, vai vir de novo do investimento e do setor externo. O consumo tende a ter queda."
 

O economista do Itaú Luka Barbosa afirma que o dado do quarto trimestre veio acima da projeção de crescimento de 0,1% do banco, com uma surpresa positiva espalhada por todos os setores, principalmente na agropecuária.
 

O banco deve rever a projeção de queda de 0,5% do PIB neste ano, pois tinha uma expectativa de carrego estatístico de -0,1% para 2022, o que acabou ficando em +0,3%.
 

Ele diz que a economia brasileira responde, principalmente, a três fundamentos: preços de commodities, medidas fiscais e juros. "A política monetária é claramente contracionista, e isso prejudica a atividade neste ano, mas os outros dois fundamentos trazem algum efeito expansionista para o PIB do Brasil."
 

O Ibre (Instituto Brasileiro de Economia da FGV), que projetava exatamente crescimento de 4,6% no ano e 0,5% no trimestre, espera uma expansão de 0,6% em 2022.
 

Armando Castelar, pesquisador associado do instituto, destaca o crescimento acima de 17% do investimento no ano passado, também antecipado pelo Ibre, com uma expansão de quase 30% no segmento de máquinas e equipamentos.
 

Ele lembra que os números ainda não voltaram ao patamar recorde de 2013 e vê desafios para que haja uma nova expansão em 2022 diante dos juros mais elevados. Pondera, no entanto, que os estados têm caixa para aumentar investimentos no ano eleitoral, dada a boa arrecadação do ano passado. Os impostos sobre produtos cresceram 6,4% no ano passado, com peso de 50% do ICMS estadual.
 

Gustavo Cruz, estrategista da RB Investimentos, afirma que a retomada dos segmentos de serviços mais afetados pela pandemia deve continuar em 2022 e que isso, junto com um bom desempenho da agropecuária, pode puxar o PIB para um resultado positivo.
 

"A gente tem um cenário de 0,5% de crescimento, mas esse PIB, embora traga um carrego estatístico pequeno, dá alguns sinais de possibilidade de um crescimento mais próximo de 1%."
 

Até a semana passada, a mediana das projeções de mercado para o PIB de 2022 eram de um crescimento de 0,3%, em um ambiente de inflação ainda acima da meta e de juros elevados.
 

Reportagem da Folha de dezembro mostrou que a economia brasileira deve completar pelo menos 16 anos de crescimento abaixo da média mundial, período que teve início no governo Dilma Rousseff, em 2011, e pode se estender até o final do próximo mandato presidencial, em 2026.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/155919-guerra-na-ucrania-pode-contribuir-para-estagnacao-do-pib-do-brasil-em-2022.html


 

sexta-feira, 4 de março de 2022

Maior usina nuclear da Europa fica em chamas após ataque de tropas russas

Tropas russas atacaram e tomaram o controle da maior usina nuclear da Europa, a ucraniana Zaporizhzhia, na noite dessa quinta-feira (3). Um prédio administrativo, localizado perto dos reatores nucleares, foi atingido por um incêndio. O fogo teria se alastrado para o perímetro da central nuclear. As informações são do portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias.

 

Havia o risco de um resfriamento dos reatores causar uma explosão 10 vezes maior que a do acidente na usina de Chernobyl, em 1986 até então a maior catástrofe do tipo –, segundo alertou o ministro das Relações Exteriores ucraniano, Dmytro Kuleba. Porém, segundo o anúncio da agência nuclear da Ucrânia, não houve aumento nos níveis de radiação nas redondezas, e o fogo já foi extinto.

 

A Agência Internacional de Energia Atômica (IAEA, na sigla original) anunciou, nesta sexta-feira (4/3), que colocou o Centro de Incidentes e Emergência da instituição em prontidão em tempo integral devido à “séria situação” que se desenvolve na usina.

 

https://www.instagram.com/reel/CarHmPUFkYU/?utm_medium=copy_link

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266641-maior-usina-nuclear-da-europa-fica-em-chamas-apos-ataque-de-tropas-russas.html

terça-feira, 1 de março de 2022

Presidente ucraniano pede formalmente adesão do país à União Europeia

O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, disse nesta segunda-feira (28) que assinou um pedido oficial para a Ucrânia ingressar na União Europeia (UE). De acordo com o que divulgou a CNN Brasil, Zelensky pediu ao bloco que permita que a Ucrânia se torne membro imediatamente por meio de um procedimento especial pois se defende da invasão das forças russas.

 

Através do Twitter, o primeiro-ministro da Ucrânia afirmou que a “esta é a escolha da Ucrânia e do povo ucraniano. Nós mais do que merecemos". Ainda de acordo com a CNN, pouco antes, o primeiro encontro entre delegações diplomáticas da Ucrânia e da Rússia, que se reuniram na região da fronteira com Belarus, terminou sem acordo. 

 

O assessor presidencial ucraniano, Mykhailo Podolyak, informou que os representantes retornarão às suas respectivas capitais antes de uma segunda rodada de negociações, informou a agência de notícias RIA.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266529-presidente-ucraniano-pede-formalmente-adesao-do-pais-a-uniao-europeia.html

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2022

Professor vê guerra mundial como 'improvável', mas alerta: gasolina e pão podem aumentar

O início de uma ofensiva militar da Rússia contra a Ucrânia, na última quarta-feira (23), gerou um temor de que o conflito pudesse progredir para a 3ª Guerra Mundial. Para o professor Milton Deiró Neto, que tem como objeto de estudo exatamente as políticas de defesa, segurança e contraterrorismo da Rússia, essa é uma consequência "improvável", apesar de não "impossível".

 

Doutorando em Estudos Estratégicos Internacionais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), e mestre em Relações Internacionais pela Universidade Federal da Bahia, Milton foi convidado pelo Juice Podcast - projeto apoiado pelo Bahia Notícias - para explicar a origem da disputa no território ucraniano.

 

O especialista explicou que o conflito na região é uma questão histórica, que envolve desde a criação dos países até um interesse estratégico da Rússia. 

 

Deiró ainda esclarece o que é a Otan (aliança militar liderada pelos EUA) e que o desejo de expansão do grupo teve relação com a decisão do presidente russo, Vladimir Putin, mas apenas em partes. "A Rússia tem vários motivos para tomar essa medida de agressão ao Estado da Ucrânia. O Putin chamou de 'operação de segurança', mas é um nome para não parecer publicamente que ele estava violando um direito internacional", frisou. 

 

O especialista aponta que o processo de entrada da Ucrânia na Otan estava paralisado há anos, mas que a "paranóia" russa não pode ser ignorada como um fator. Para exemplificar, Deiró citou uma situação que ocorreu durante a visita do então presidente da Rússia, Dmitri Medvedev, a São Paulo. "Colocaram um copo de água já servido na frente de Medvedev. E discretamente um agente do serviço de segurança foi lá e empurrou o copo ligeiramente pra ele não beber aquela água, por causa dessa paranóia de que um presidente russo pode ser envenenado".


Ainda durante o papo, o professor apontou os impactos que esse conflito podem ter no Brasil. "A Rússia é um dos maiores produtores de petróleo e gás do mundo. Então qualquer problema que houver na Rússia pode afetar o mercado global de combustíveis", alertou. E até o valor do pão francês pode aumentar caso a disputa dure por muito tempo.  

 

Apesar de tantas incertezas, o doutorando avaliou como "improvável" o início de uma 3ª Guerra Mundial, apesar de não descartar a hipótese completamente, já que na política internacional "nada é impossível". Deiró ainda sugeriu que tipo de situação poderia levar a uma escalada do conflito a nível mundial. "[Se] Um míssil cai na Polônia, aí a Polônia declara guerra à Rússia e vai um declarando guerra ao outro. Até porque, no caso de um ataque à Otan, todo o bloco tem a obrigação normativa de aderir ao esforço de guerra".

 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266534-professor-ve-guerra-mundial-como-improvavel-mas-alerta-gasolina-e-pao-podem-aumentar.html

Desde o início dos ataques russos, ao menos 500 mil ucranianos já deixaram o país, diz ONU

Cinco dias após a Rússia ter iniciado ataques bélicos contra a Ucrânia, mais de 500 mil pessoas já saíram do país. A informação foi divulgada nesta segunda-feira (28) pelo chefe da agência de refugiados da ONU, Filippo Grandi. De acordo com os dados de 2020, a composição demográfica do país atinge os 44,1 milhões de pessoas.

 

“Mais de 500.000 refugiados já fugiram da Ucrânia para países vizinhos”, disse o chefe o alto-comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (Acnur), em uma publicação no Twitter.

 

De acordo com o que divulgou o Portal Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, a Polônia, Moldávia, Hungria, Romênia e Eslováquia estão entre os destinos das pessoas que conseguiram sair da Ucrânia, porque são países que fazem fronteira com a Ucrânia.

 

A maioria dos refugiados, segundo a imprensa internacional, são mulheres, crianças e idosos, já que o presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, determinou que homens 18 a 60 anos lutassem contra os soldados russos. De acordo com as informações da Acnur, pelo menos 45, 2 mil refugiados haviam chegado à Polônia até este domingo (27).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266523-desde-o-inicio-dos-ataques-russos-ao-menos-500-mil-ucranianos-ja-deixaram-o-pais-diz-onu.html

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda para negociar cessar-fogo

Delegações de Ucrânia e Rússia se reúnem nesta segunda-feira (28) na fronteira ucraniana com Belarus para negociar a interrupção nos ataques liderados pelas tropas de Vladmir Putin. As informações são do G1.

 

Para os ucranianos, os principais objetivos da negociação são um cessar-fogo imediato e uma saída das tropas russas que invadiram seu país. Já o governo russo disse que espera que as conversas comecem imediatamente, mas não quis abrir quais são os objetivos.

 

O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, deu indicações de que não acredita que o encontro entre as comitivas pode ser frutífero: “Eu não acredito realmente no resultado desse encontro. Deixe eles tentarem para que, mais tarde, nenhum cidadão da Ucrânia possa ter nenhuma dúvida de que eu, como presidente, tentei parar a guerra", afirmou o ucraniano.

 

É a primeira vez que representantes dos dois países se reúnem desde o começo da invasão, no dia 24 de fevereiro. De acordo com o Ministério do Interior da Ucrânia, até o domingo (27), o número de pessoas mortas no país após a invasão russa é de 352 civis. Pelo menos 14 dos mortos são crianças, segundo o ministério. Outras 1.684 pessoas, incluindo 116 crianças, ficaram feridas.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266507-delegacoes-de-ucrania-e-russia-se-reunem-nesta-segunda-para-negociar-cessar-fogo.html

domingo, 27 de fevereiro de 2022

ONU diz que 368 mil pessoas já fugiram da Ucrânia

A guerra da Rússia contra a Ucrânia já tirou do país 368 mil pessoas, segundo o Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados. Até o sábado (26), eram 150 mil os afetados, a maioria indo para a Polônia e, outra parte, para Romênia e Hungria.
 

Segundo a ONU, se o conflito continuar, e há o risco de que até quatro milhões de pessoas, ou 9% da população do país, possam cruzar as fronteiras. Há filas enormes em todos os pontos de passagem.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/154999-onu-diz-que-368-mil-pessoas-ja-fugiram-da-ucrania.html

sexta-feira, 25 de fevereiro de 2022

Polônia é a primeira a enviar apoio militar para a Ucrânia

A Polônia confirmou o primeiro apoio público para defender a Ucrânia da Rússia. O ministro da Defesa da Polônia, Mariusz Blaszczak, anunciou pelas redes sociais o envio de um comboio com munição.

 

"Um comboio de munição que estamos doando para a Ucrânia já chegou aos nossos vizinhos. Apoiamos os ucranianos e mostramos solidariedade contra a agressão russa" , disse ele em um tweet.

 

As tropas russas chegaram até a capital ucraniana às 13h50 desta sexta-feira (horário local) e bloquearam os acessos pelo oeste e as entradas da cidade de Chernihiv, localizada no norte da Ucrânia (veja aqui e aqui).

 

O major-general Igor Konashenkov também confirmou que as tropas russas o aeródromo estratégico de Gostomel, nas imediações de Kiev. Paraquedistas desembarcaram no local.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266467-polonia-e-a-primeira-a-enviar-apoio-militar-para-a-ucrania.html
 

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2022

Brasil prepara posição mais dura contra Rússia após invasão à Ucrânia, diz coluna

Horas após a invasão do território ucraniano por tropas russas nas últimas horas, o governo brasileiro prepara um novo posicionamento em relação à ação da Rússia. Segundo apuração do Metrópoles junto a integrantes do Itamaraty e do Palácio do Planalto, o Brasil deve abandonar a naturalidade e subir o tom contra o país comandado por Vladimir Putin.

 

A intenção do governo brasileiro é tornar pública a posição por meio de nota à imprensa que deve ser divulgada pelo Itamarary. Ainda conforme a publicação, desde a madrugada desta quinta-feira (24), diplomatas brasileiros estão em conversas internas para definir o exato posicionamento do Brasil em relação à invasão dos russos na Ucrânia.

 

Defensores de uma posição mais dura do Brasil em relação aos russos lembram que o presidente Jair Bolsonaro sempre adotou a defesa da soberania como uma das tônicas principais de seus discursos internacionais. Nesse contexto, avaliam que esse discurso pode ser questionado por outros líderes mundiais, caso o Brasil não condene a invasão à Ucrânia.

 

Em Moscou na semana passada, durante encontro com Putin, Bolsonaro chegou a dizer que os brasileiros eram "solidários à Rússia", sem especificar a que se refere. Após a repercussão negativa, o presidente adotou outro tom e disse que o Brasil é solidário e respeita países que defendem soluções pacíficas para eventuais conflitos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266412-brasil-prepara-posicao-mais-dura-contra-russia-apos-invasao-a-ucrania-diz-coluna.html
 

Exército russo toma controle da usina nuclear de Chernobyl, na Ucrânia

A usina nuclear de Chernobyl foi capturada pelos militares da Rússia nesta quinta-feira (24), de acordo com um conselheiro do gabinete presidencial da Ucrânia, Mykhailo Podolyak. Segundo ele, os russos pretendem utilizar o local para cometer um “ato terrorista”, causando uma “catástrofe ambiental poderosa”. As informações são do portal UOL.

 

"É impossível dizer se a usina nuclear de Chernobyl está segura após um ataque totalmente sem sentido dos russos", disse. "Essa é uma das ameaças mais sérias na Europa agora", continuou.

 

“Há vários dados operacionais de que a Federação Russa quer cometer um ato terrorista na usina nuclear de Chernobyl e causar uma catástrofe ambiental poderosa. Isso muda a imagem do que está acontecendo na Ucrânia. Está claro que a Rússia não quer só derrubar o governo ou substituí-lo por fantoches. Ela quer causar destruição máxima na Ucrânia”, acusou Podolyak.

 

Mais cedo, o presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, já havia alertado para a possibilidade da Rússia tomar o controle da usina nuclear de Chernobyl. Segundo ele, a ação dos russos “é uma declaração de guerra contra toda a Europa”.

 

A Rússia invadiu a Ucrânia durante a madrugada desta quinta, no horário de Salvador. O presidente russo, Vladimir Putin, chegou a ameaçar países que queiram interferir na ação militar, dizendo que quem tentasse sofreria “consequências como nunca antes experimentado na história”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266428-exercito-russo-toma-controle-da-usina-nuclear-de-chernobyl-na-ucrania.html