sábado, 10 de agosto de 2013

Petrobras inscreve para patrocínios a projetos sociais e Inhambupe será contemplado

Serão destinados R$ 21 milhões, em um período de dois anos, para projetos sociais desenvolvidos na Bahia e outros cinco estados 

A partir dessa segunda-feira (12), serão abertas as inscrições para a seleção pública Integração Petrobras Comunidades 2013. A ação é destinada a entidades do Terceiro Setor que desenvolvam projetos sociais em municípios na área de atuação das unidades da Petrobras.

As inscrições serão encerradas no dia 13 de setembro e podem ser feitas pelo site www.petrobras.com.br/minisite/ipc, onde é possível ter acesso ao regulamento, ao regimento e ao roteiro de elaboração de projetos. Durante o período das inscrições, a Petrobras vai realizar nos estados 'Caravanas Sociais', que são oficinas gratuitas com o objetivo de apresentar o roteiro de elaboração de projetos sociais e tirar suas dúvidas para inscrever seu projeto.

Em um período de dois anos, serão destinados R$ 21 milhões para projetos sociais desenvolvidos na Bahia e os estados do Ceará, Rio Grande do Norte, Sergipe, Alagoas, e Maranhão, com valor de até R$300 mil, que promovam a Geração de renda e oportunidade de trabalho; a Educação para a qualificação profissional; e a Garantia dos direitos da criança e do adolescente. 

Em Salvador, serão contempladas iniciativas nas áreas administrativas de Itapagipe, Rio Vermelho, Pituba, Costa Azul, Subúrbio Ferroviário e Ilhas. E no interior da Bahia: Alagoinhas, Araçás, Biritinga, Cardeal da Silva, Catu, Entre Rios, Esplanada, Inhambupe, Itanagra, Jandaira e Sátiro Dias. Camaçari, Candeias, Dias D'Ávila, Madre de Deus, Mata de São João, Pojuca, São Francisco do Conde, São Sebastião do Passé, Simões Filho, Itacaré, Jaguaripe, Maragogipe, Maraú e Valença.


Fonte: http://www.ibahia.com/detalhe/noticia/petrobras-inscreve-para-patrocinios-a-projetos-sociais/?cHash=cd2153e5fe24f77d5262b857636bade0

Dilma se reabilita, mas só Lula venceria no 1º turno

 A presidente Dilma Rousseff (PT) recuperou parte da intenção de voto perdida por causa das manifestações de rua em junho. Ainda assim, continuaria sem vencer no primeiro turno se a disputa fosse hoje, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 7 a 9 deste mês, em todo o país, com 2.615 entrevistas.
Entre os candidatos de oposição, o destaque continua sendo Marina Silva, que no momento tenta montar seu novo partido, a Rede Sustentabilidade. A ex-senadora aparece novamente em segundo lugar, repetindo o movimento de avanço gradual em sua intenção de voto. Marina é a única candidata que manteve sua trajetória ascendente, mesmo durante os protestos de rua que tomaram conta do país em junho.
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Outros dois candidatos de oposição, o senador mineiro Aécio Neves (PSDB) e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), ficaram estacionados ou registraram variações até o limite da margem de erro do levantamento, que é de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.
O presidente do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa, que não é filiado a partido e declara não ter intenção de se candidatar, também tem oscilação negativa.
O ex-governador paulista José Serra, do PSDB, foi testado pela primeira vez e seu desempenho foi semelhante ao de seu colega de partido, o também tucano Aécio Neves. Sem espaço no PSDB, Serra estuda a possibilidade de sair para se candidatar a presidente por outro partido.
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva é o nome testado pelo Datafolha com melhor desempenho entre todos. Ele ganharia, com folga, a eleição no primeiro turno se a disputa fosse hoje.
Editoria de arte/Folhapress
Dos sete cenários testados pelo Datafolha, o que é considerado hoje o mais provável inclui Dilma, Marina, Aécio e Campos. Nessa simulação, a petista tem 35% contra 30% no levantamento do final de junho.
Marina oscilou de 23% para 26%. Aécio deslizou de 17% para 13%. Campos variou de 7% para 8%. Brancos, nulos, nenhum ou indecisos somam 18%. Nesse cenário, Dilma enfrentaria Marina Silva no segundo turno.
A recuperação de Dilma foi especialmente robusta entre eleitores do Sudeste, onde ela saiu de 22% para 29% das intenções de voto. E no Sul, pulando de 27% para 33%. No Nordeste ela manteve a marca de 45%. Se o candidato tucano é Serra e não Aécio, a presidente Dilma registra 32%.
Mas nesse cenário testado pelo Datafolha está incluído também Joaquim Barbosa, cujo percentual é de 11%. Marina marca 21%. Eduardo Campos, 5%. O melhor cenário para o PT é com Lula como candidato e pontuando 51%. Os adversários, somados, ficam com apenas 36%: Marina (20%), Aécio (11%) e Campos (5%).
Na pesquisa espontânea, quando os entrevistados respondem em quem pretendem votar sem ver uma lista de nomes, apenas Lula registra uma melhora. Ele tinha 6% em junho e agora foi a 11%. Dilma ficou com os mesmos 16%. Aécio oscilou de 4% para 3%. Marina foi de 2% para 3%.


 Se no levantamento de intenção de voto o desempenho de Serra é semelhante ao de Aécio Neves, a rejeição ao paulista é bem maior que a do mineiro. Para 36% dos entrevistados pelo Datafolha, Serra é um nome no qual eles não votariam de jeito nenhum. Aécio é rejeitado por 23%. Dilma, por 27%.
Fonte: Jornal Folha de São Paulo

O fóssil achado é de um dinossauro velocista esbelto, media pouco mais de 1 m do focinho à ponta da cauda e devorava insetos.


A criatura em questão é o Pampadromaeus barberenai, um dos dinossauros mais primitivos do mundo, com 230 milhões de anos. Como o nome sugere, o animal corria pelo interior do Rio Grande do Sul no período Triássico.
A espécie foi apresentada com pompa ao público na quinta-feira, em cerimônia comandada por alguns de seus descobridores na Universidade Luterana do Brasil, em Canoas, na Grande Porto Alegre.
O achado premia a persistência de Sergio Cabreira, paleontólogo da Ulbra e um dos principais caçadores de fósseis da região Sul.
Achado no município de Agudo, o esqueleto estava desarticulado (ou seja, com os ossos já espalhados) e incompleto, mas suficientemente preservado para trazer muitas informações a respeito do bicho.
Outro membro da equipe, Max Langer, especialista em dinos primitivos da USP de Ribeirão Preto, explica que o P. barberenai é um estranho no ninho quando comparado aos dinossauros com quem tem parentesco mais próximo, os saurópodes.
Esses bichos, como já foi dito, eram herbívoros por excelência. Mas o “novo” dino gaúcho tem detalhes do maxilar e dos dentes que lembram os de carnívoros. “Esquisito”, diz Langer.
“Eu não consigo imaginar que tipo de vegetal ele comeria, porque os dentes são muito delicados. A dietadele estaria mais para insetos e pequenos vertebrados”, afirma.
Já a canela comprida sugere hábitos de corredor –nada mais inesperado perto dos sucessores pesadões do animal, diz o paleontólogo.
Na descrição formal da espécie, publicada na revista alemã “Naturwissenschaften”, os paleontólogos traçaram árvores genealógicas dos dinos primitivos. Nelas, o Pampadromaeus parece se encaixar muito perto da origem dos saurópodes.
O curioso é que tanto ele quanto os ancestrais dos dinos carnívoros eram muito parecidos nessa fase da história do grupo. O que, para Langer, faz certo sentido.
“É como se essas linhagens estivessem experimentando com vários tipos de anatomia, que acabaram se fixando, mais tarde, em grupos mais especializados de dinossauros”, diz o pesquisador.