terça-feira, 2 de junho de 2020

Keilliany possui a sindrome de arnold-chiari está em Inhambupe e precisa efetuar uma transferência com urgência para um Hospital com Hemoba


No próximo sábado, dia 06 de junho tem Live com Gessica Larisse, Vado do Arrocha e Jhunner Luz

Na próxima quarta-feira, dia 03 de junho tem Live entre o Mestre Papel e o Mestre Trovão no Instagram

Essa matéria é para quem tem instagram, o Mestre Papel de Inhambupe Bahia vem fazendo muitas lives na sua página Campo de Mandinga, onde já teve vários bate papos com personalidades da capoeira e de história.

Parabéns ao Mestre Papel, as pessoas estão aprendendo muito com suas lives.

Confira a nota de Mestre Papel.

"Bate-papo com o Mestre Trovão, responsável pelo Centro Físico e Cultural de Capoeira Raízes da Regional em Salvador, praticante da Luta Regional Baiana, busca preservar as diretrizes dessa vertente.

🤸🏻‍♂️🔯®️⚔️

Vamos falar de:

👉🏻Trajetória do Mestre na capoeira;

👉🏻Fundamentos, rituais e tradições;

👉🏻Teste de admissão;

👉🏻Batizado na capoeira Regional;

👉🏻Formatura;

👉🏻Especialização;

👉🏻Esquenta banho;

👉🏻Cantoria (quadra e corrido);

📲LIVE pelo Instagram:

ctcdoinhambupe


🗓️Quarta 03/06 às 16hs".

O que significa ser antifascista e por que o bolsonarismo é o fascismo do século 21


“No Brasil, hoje, nós temos o fascismo. Não são traços de fascismo, aspectos de fascismo. É o fascismo", afirma o professor da Unicamp - Nelson Almeida/AFP

Manifestações autodenominadas “antifascistas” nas ruas e na internet levantam o debate sobre o uso do termo no Brasil

Desde as eleições presidenciais de 2018, as palavras “fascista” e “fascismo” passaram a figurar assiduamente no debate político, principalmente pautadas pelos discursos e práticas de Jair Bolsonaro (sem partido). O termo figurou nos noticiários no último final de semana e nesta segunda-feira (1º), por conta da repercussão da manifestação autodenominada “antifascista em defesa da democracia” realizada em São Paulo por torcidas organizadas de clubes de futebol.
Assim como Bolsonaro, nos Estados Unidos, Donald Trump também enfrenta uma série de protestos desencadeados pelo assassinato do cidadão estadunidense George Floyd – morto pela polícia de Mineápolis na última segunda-feira (25) –, pautados pelo antirracismo, mas que também levantam a bandeira antifascista. Além de ameaçar as manifestações com um possível uso das Forças Armadas, Trump prometeu, pelo Twitter, classificar grupos antifascistas como organizações terroristas.
O ato foi prontamente aplaudido pela família Bolsonaro, também por meio do Twitter. Não por coincidência o deputado bolsonarista Daniel Silveira (PSL-SP) protocolou, na tarde desta segunda, um Projeto de Lei (PL) pedindo que grupos antifascistas sejam classificados como terroristas e enquadrados na Lei Antiterrorismo.
Mas o que significa ser fascista e antifascista?
Armando Boito Júnior, professor Titular de Ciência Política da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), explica que o fascismo é um um movimento social reacionário que se situa nas camadas intermediárias da sociedade capitalista, ou seja, nas classes médias, e tem como principal objetivo a eliminação da esquerda do processo do político.
Segundo ele, o fascismo tem uma ideologia “de culto à violência, anticomunista, contrária aos movimentos de modernização e democratização dos costumes e da sociedade”, e é um regime político cujo auge pode desembocar em uma ditadura fascista, onde há a paralisia das liberdades coletivas e individuais. 
Na mesma linha, Valério Arcary, doutor em História pela Universidade de São Paulo (USP), explica que o fascismo surge para anular a força política da classe trabalhadora para garantir a manutenção e o desenvolvimento dos negócios capitalistas.
Para atingir esse objetivo, afirma Arcary, a primeira meta do fascismo é anular os movimentos de esquerda para, como ocorre no Brasil, "poder avançar na ruralização da Amazônia, impor a superexploração sem contrato de trabalhos no mundo urbano, anular a luta das mulheres por direitos iguais”, por exemplo.
Arcary entende o bolsonarismo como um exemplo de fascismo do século século 21, por isso movimentos antifascistas também têm sido observados no Brasil. “O seu objetivo é subverter todas as liberdades democráticas conquistadas pela geração da década de 1980. Diante disso, surge um movimento antifascista, que tem como objetivo, então, a defesa das liberdades democráticas e, portanto, interromper a corrente fascista”, agregando todos aqueles que defendem as liberdades democráticas, sendo, portanto, heterogêneo, explica Arcary.
E o neofascismo?
Diferente do fascismo, o neofascismo traz certas particularidades do século 21, em relação ao movimento fascista do século 20, organizado em torno de regimes como o de Adolf Hitler, na Alemanha, o de Benito Mussolini, na Itália, o de António Salazar, em Portugal, e o de Francisco Franco, na Espanha.
Segundo Valério Arcary, “o neofascismo é o fascismo do século 21. Os fascistas do século 21 são uma família, mas o gênero é fascista. Assim como fascismo do século 20 tinha o salazarismo, franquismo, nazismo. Mas era um movimento de um mesmo gênero, eram todos fascistas, divididos em várias famílias. O bolsonarismo é o fascismo brasileiro do século 21”. 
Boito Júnior destaca que no neofascismo brasileiro há um grande envolvimento da classe média, e à diferença do fascismo clássico, há um alinhamento aos setores da burguesia mais ligados ao capital estrangeiro, criando uma espécie de fascismo neoliberal.
“O governo neofascista no Brasil organiza prioritariamente os interesses do capital estrangeiro, abrindo a economia privatizante, desregulamentado e cortando direitos dos trabalhadores. É o programa neoliberal. Então, não tem contradição nenhuma dizer que o fascismo brasileiro é neoliberal.”
O caso brasileiro em questão
Alguns autores brasileiros se negam a utilizar o termo neofascismo ou fascismo para o cenário atual, por acreditarem que não há elementos suficientes para tal caracterização. Júnior, no entanto, alerta: “aqueles que ainda relutam ou recusam estão subestimando o perigo que nos ameaça, porque todo governo fascista tem como programa máximo implantar uma ditadura, usando o conceito de fascismo você está consciente desse perigo, não utilizando você está subestimando o perigo.”
 
Aqueles que ainda relutam ou recusam estão subestimando o perigo que nos ameaça, porque todo governo fascista tem como programa máximo implantar uma ditadura.
 
Outros autores, ainda, caracterizam o governo de Jair Bolsonaro como um populismo de direita. Para o professor da Unicamp, essa é uma caracterização “equivocada, porque significa dizer que o Jair Bolsonaro pertence a mesma família política do João Goulart, do Leonel Brizola, só que mais à direita”. 
Segundo Júnior, o populismo é uma política personalista, que cultura a pessoa do líder. “Bom, o fascismo fez isso com Hitler e Mussolini.” Na verdade, para o professor, a personalização é uma tendência geral da liderança política na sociedade capitalista, e não é  suficiente para caracterizar um movimento político.
Em consonância, Valério Arcary afirma que, no Brasil, mais do que reacionário, o movimento fascista é da extrema-direita e contrarrevolucionário. “Temer era reacionário. Bolsonaro é contrarrevolucionário. É qualitativamente mais perigoso, destrutivo, é o inimigo da democracia”, defende Arcary. Para o estudioso, a peculiaridade do bolsonarismo é ser implementação do fascismo por dentro das instituições.
“Ele vai anulando as próprias instituições do regime democrático liberal, em que há pesos e contrapesos. Para os fascistas, é preciso tirar do caminho qualquer tipo de fiscalização do Congresso Nacional e de limitação do Supremo Tribunal Federal. Ele tem de anular as outras instituições e concentrar todos os poderes no Executivo, porque o fascismo é a contrarrevolução, não é só reação”, afirma Arcary.


Edição: Rodrigo Chagas
Fonte: https://www.brasildefato.com.br/2020/06/01/o-que-significa-ser-antifascista-e-por-que-o-bolsonarismo-e-o-fascismo-do-seculo-21

Governo aprova recomendações para acolher mulheres vítimas de violência na pandemia



O Ministério da Cidadania publicou uma série de recomendações para o atendimento às mulheres vítimas de violência doméstica e familiar em meio à pandemia do novo coronavírus. A Portaria prevê acolhimento no âmbito do Sistema Único de Assistência Social (Suas), e foi publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta terça-feira (2).

O texto justifica a importância ao citar a publicação "Gênero e COVID-19 na América Latina e no Caribe: dimensões de gênero na resposta da ONU Mulheres", de março de 2020, que afirma que em um contexto de emergência, crescem os riscos de violência contra mulheres e meninas, especialmente a violência doméstica.

"O aumento do risco de as mulheres sofrerem violência doméstica e familiar nesse período de distanciamento social deve-se ao aumento das tensões em casa e também ao confinamento das mulheres. As mulheres vítimas de violência doméstica e familiar podem enfrentar obstáculos adicionais em meio à pandemia da Covid-19, como mais dificuldade de acesso aos serviços de proteção (pelas restrições de circulação nas cidades ou por interrupção das ofertas dos serviços) e barreiras para se separar do parceiro violento devido ao impacto econômico na vida de suas famílias, principalmente no caso das trabalhadoras informais ou domésticas", diz o texto.

A nota técnica configura violência doméstica e familiar contra a mulher qualquer ação ou omissão baseada no gênero que lhe cause morte, lesão, sofrimento físico, sexual ou psicológico e dano moral ou patrimonial (Artigo 5º da Lei nº 11.340 de 2006 - Lei Maria da Penha).

O documento indica que o objetivo é levantar informações e planejar ações de contingência, em conjunto com os coordenadores das unidades socioassistenciais, criando canais que facilitem a comunicação entre as unidades e a gestão local. Assim como reorganizar as ofertas dos serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade para o atendimento e acompanhamento de mulheres vítimas de violência doméstica e familiar.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249292-governo-aprova-recomendacoes-para-acolher-mulheres-vitimas-de-violencia-na-pandemia.html

'É preciso coragem para reconhecer e corrigir', diz Ivete ao se posicionar contra o racismo



Em um momento em que as questões raciais provocam grandes manifestações em todo mundo, principalmente nos Estados Unidos e no Brasil, a cantora Ivete Sangalo utilizou as redes sociais, nesta terça-feira (2), para se posicionar contra o racismo. As declarações da artista foram publicadas através de um texto em sua conta no Instagram. 

“Jamais sentirei ou saberei o que é uma condenação infundada pela cor de pele. Jamais saberei o que é não ter privilégios pela cor da pele. Jamais terei que falar aos meus filhos que eles foram preteridos pela cor da pele”, reconheceu cantora, de início.

Em seguida, para os internautas, a cantora afirmou que “mudar é além de saber, sentir e ter um propósito” e que “primeiro é preciso assumir e reconhecer que o racismo existe”. “Parece simbólico, mas isso é algo grande e relevante. Ter um olhar atento e dinâmico e buscar fazer novas escolhas”, disse. 

Segundo Ivete, “sempre foi nossa responsabilidade, urgente e necessária, fazer com que a transformação aconteça por onde caminhamos”. Para ela, além do racismo de fato existir, “está entranhado na história do mundo, cortando como navalha a vida” das pessoas. A cantora também acredita que o racismo está dentro de casa, mas que “é preciso coragem para reconhecer e corrigir”. 

“Cabe a cada um de nós aprender, compartilhar e evoluir para que haja uma mudança real. A existência desse sentimento mesquinho e doentio é retratado de nossa involução! Estamos falando de gente! O olhar, a oportunidade, as prioridades, e acima de tudo o respeito”, continuou.  

No posicionamento, Ivete também afirmou que “nem todos querem que vivamos numa sociedade mais justa e igualitária”, e explicou que a justiça e a igualdade “é um direito de todos”, que “deve ser exercido”.

Ao término do posicionamento, a cantora destacou que é “imprescindível convocar todos aqueles que querem transformar”, reconhecendo que é “uma premissa para novos tempos” e que o “novo não é repetir o mesmo erro.” “É impossível apagar da história todo o sofrimento, mas é possível fazer um amanhã diferente”, finalizou. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/58214-e-preciso-coragem-para-reconhecer-e-corrigir-diz-ivete-ao-se-posicionar-contra-o-racismo.html

Confira:

Pedidos de auxílio emergencial em análise somam 11 milhões



O número de pessoas com o pedido do auxílio emergencial em análise subiu de 10,9 milhões na última segunda-feira (1) para 11 milhões nesta terça-feira (2), segundo o presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. 

Do total, 5,7 milhões de cadastros estão em primeira análise e outros 5,3 milhões em segunda ou terceira análise, quando o cadastro foi considerado inconsistente e a Caixa permitiu a contestação da resposta ou a correção de informações, de acordo com a Agência Brasil.

O banco recebeu 106,6 milhões de solicitações de cadastro no aplicativo e no site, das quais 101,2 milhões foram processadas até agora. Do total de cadastros processados, 59 milhões foram considerados elegíveis e 42,2 milhões inelegíveis. O cadastro no programa pode ser feito no aplicativo Caixa Auxílio Emergencial ou no site auxilio.caixa.gov.br.

Na última sexta-feira (29), o banco terminou de pagar a segunda parcela aos beneficiários. Segundo o balanço acumulado apresentado até agora, a instituição desembolsou R$ 76,6 bilhões, somadas ambas as parcelas. No total, 58,6 milhões de pessoas receberam alguma parcela do benefício desde que o programa foi criado, em abril, para ajudar as pessoas a enfrentar os impactos da crise causada pela pandemia da Covid-19.

Considerando apenas a segunda parcela, 19,50 milhões de brasileiros receberam R$ 35,5 bilhões. Do total pago até agora, R$ 30,3 bilhões foram para beneficiários do Bolsa Família, R$ 14 bilhões para aqueles inscritos no Cadastro Único para os Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico) e R$ 32,3 bilhões para trabalhadores informais que se cadastraram pelo site ou pelo aplicativo.

O pagamento da segunda parcela acabou na última sexta-feira (29). De sábado (30) até o próximo dia 13, os beneficiários estão sacando o dinheiro do lote, conforme um cronograma baseado no mês de aniversário. Hoje, cerca de 2,7 milhões de pessoas nascidas em março foram às agências da Caixa retirar o auxílio.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249300-pedidos-de-auxilio-emergencial-em-analise-somam-11-milhoes.html

Otto é alternativa para presidência da República do PSD em 2022, diz Kassab



O senador pela Bahia Otto Alencar foi apresentado como alternativa para o PSD disputar a presidência da República em 2022. Em entrevista ao Jornal da Manhã, o presidente nacional do PSD, o ex-ministro Gilbeto Kassab, afirmou que o partido irá apresentar uma candidatura de “centro radical que conversa com os progressivas e com os liberais”.

Além de Otto, Kassab destacou quatro nomes pré-selecionados para apresentação do partido possíveis que podem ser apresentados: os senadores Antonio Anastasia e Nelsinho Trad e os deputados federais André de Paula e Fábio Trad. O ex-prefeito de São Paulo lembrou, no entanto, que outros nomes da militância do partido poderão se apresentar para o debate.

O mandato de Otto como senador pela Bahia é encerrado em 2022. Ele pode disputar a reeleição e ainda é apontado como possível candidato ao governo do estado.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249270-otto-e-alternativa-para-presidencia-da-republica-do-psd-em-2022-diz-kassab.html

Manifestações antirracismo chegam à 7ª noite com EUA no limite



Menos de 24 horas depois de a Casa Branca ter ficado completamente às escuras, os manifestantes voltaram à residência oficial do presidente Donald Trump, em Washington, nesta segunda-feira (1º), no quarto dia de protestos na capital americana (e o sétimo no país).

Com a polícia reprimindo os ativistas e tanques protegendo os arredores da Casa Branca, Trump disse que vai mandar "milhares e milhares" de homens do Exército fortemente armados para as ruas caso os prefeitos e governadores não consigam conter as manifestações contra o racismo que tomaram conta de várias cidades do país na última semana.

"Meu primeiro dever é defender o país", afirmou, nos jardins da residência oficial, enquanto bombas de gás lacrimogêneo eram jogadas contra manifestantes pacíficos, a poucos metros de onde Trump falava. "Estamos colocando um fim aos tumultos e à falta de lei."

Em tom firme, o presidente pediu que os governadores e prefeitos usem as forças da Guarda Nacional em número suficiente para conter as ruas.

"Se uma cidade ou estado se recusar a tomar as medidas necessárias para defender a vida e a propriedade de seus residentes, então implantarei as forças armadas dos Estados Unidos e rapidamente resolverei o problema para eles."

Depois das declarações, em um movimento inédito e visto pelos analistas como tentativa de demonstrar força e controle, Trump atravessou os jardins e caminhou até a histórica igreja de St. John, do século 19, que tinha sido parcialmente vandalizada no domingo.

Ele carregava uma Bíblia e reuniu parte de sua equipe diante de fotógrafos e cinegrafistas.

Horas antes, sob o sol forte da primavera, pichações, prédios queimados e lojas depredadas remetiam à conflituosa madrugada de protestos contra a violência policial e o racismo em Washigton.

Depois de manifestações pacíficas durante o dia, o início da noite de domingo (31) foi também o começo da escalada dos confrontos entre policiais e ativistas na capital do país, e as luzes da residência oficial do presidente dos EUA foram apagadas por segurança.

A dinâmica dos protestos em Washington refletiu a dicotomia entre o dia e a noite nos atos que já atingiram mais de 140 cidades americanas.

Grande parte das manifestações transcorre de forma tranquila durante o dia, mas o cair da noite divide os grupos e tem mudado o clima em muitas regiões.

Desde o início da semana passada, milhares de pessoas pedem justiça pela morte de George Floyd.

Negro e desarmado, o ex-segurança de 46 anos teve o pescoço prensado contra o chão por quase nove minutos pelo joelho de um policial branco em Minnesota. O agora ex-policial Derek Chauvin foi preso na sexta-feira (29) e transferido no domingo para uma prisão de segurança máxima, onde espera julgamento.

O agente já foi objeto de 18 inquéritos disciplinares, dos quais 16 foram encerrados sem nenhum tipo de punição. Ele foi demitido da polícia logo após o episódio vir à tona.

Nesta segunda, médicos independentes apontaram que Floyd foi morto por "asfixia mecânica", o que difere do relatório divulgado pela polícia anteriormente.

A ação, gravada por testemunhas que passavam pelo local, viralizou nas redes sociais e mobilizou o país.

Os atos contra a violência sistemática da polícia têm escancarado mais uma vez as desigualdades e o racismo estrutural que atravessa as instituições americanas.

Eles ganham força no momento em que o país sofre com a pandemia do coronavírus, que já matou mais de 100 mil pessoas e mergulhou os americanos -principalmente os negros- em uma combinação de crise econômica e de saúde pública sem precedente.

Conforme os protestos se alastram, aumentam também os embates entre policiais e manifestantes, ilustrados por cenas de barbárie, que resultaram no aumento de prisões e mortes em diversas cidades.

No domingo, ativistas saquearam lojas e queimaram carros.

Os policiais reagiram com bombas de gás lacrimogênio, balas de borracha e spray de pimenta.

Nesta segunda, os ativistas esperavam um roteiro parecido.

Às 16h (17h de Brasília), centenas de manifestantes estavam na praça Lafayette, em frente à sede do governo americano. Com placas que diziam "black lives matter" (vidas de negros importam) e "I can't breath" (eu não consigo respirar), pediam justiça e vociferavam estar cansados de serem mortos por policiais. Mas não havia confusão.

Quando uma garrafa cheia de leite foi atirada contra policiais, manifestantes vaiaram e pediram que objetos não fossem arremessados.

"Assim vocês não ajudam", disse no megafone Arianna Evans, 23, formada em ciência política.

Os gritos eram disparados em frente a uma fileira de pelo menos 70 policiais, que posicionaram grades de proteção em um cordão de isolamento, desta vez a quase dois quarteirões da Casa Branca.

Eram homens do Serviço Secreto, da Guarda Nacional e do Exército americano.

Pouco antes das 18h, o ato havia quase dobrado de tamanho, o efetivo policial foi ainda mais reforçado e outras garrafas foram arremessadas contra os agentes. Eles revidaram com bombas de gás, causando correria e gritos.

Após o aumento da segurança oficial nas laterais da praça em frente à Casa Branca, ativistas entraram em confronto com policiais, que reagiram com cassetetes, e duas pessoas foram feridas na cabeça. Faltava meia hora para começar o toque de recolher, e o número de pessoas nas ruas só crescia.

Em poucos minutos, a confusão aumentou, e os policiais avançaram com bombas, encurralando os manifestantes, que se ajoelhavam no chão para evitar o confronto.

Na primeira vez em que os manifestantes por Floyd se postaram diante da residência oficial do presidente, na sexta-feira (29), houve princípio de tumulto quando um grupo tentou derrubar as grades que estavam a poucos metros da sede do governo.

Segundo o jornal The New York Times, o presidente Donald Trump e sua família foram levados a um abrigo subterrâneo, usado geralmente durante ataques terroristas, e lá ficaram por uma hora.

No sábado e no domingo, a situação piorou. Os protestos cresceram em número de pessoas que marchavam de dia e também na intensidade dos confrontos que se estenderam durante a noite.

A prefeita de Washington, a democrata Muriel Bowser, declarou toque de recolher às 23h do domingo, assim como pelo menos outras 40 cidades do país, mas isso não impediu que os atos entrassem pela madrugada.

Mais de 4.400 pessoas foram presas em todo o país desde quinta-feira, segundo a agência de notícias AP, sob acusações de roubo e descumprimento do toque de recolher.

Nesta segunda, a prefeita de Washington decretou o recolhimento mais cedo, às 19h, acrescentando que a cidade está se preparando "para vários dias de manifestações."

Parte dos policiais na capital e no restante do país tem agido também contra jornalistas, atingidos por balas de borracha e spray de pimenta enquanto estão trabalhando e devidamente identificados.

Trump alimenta a retórica raivosa contra a imprensa e o que chama de esquerda radical e anarquistas, em um movimento que atrela o discurso da ordem à polarização, no habitual aceno a seus eleitores conservadores.

Enquanto o presidente insufla a repressão violenta aos protestos, os confrontos se repetem, além de Washington, em cidades como Nova York, Filadélfia, Santa Monica, San Diego, Los Angeles, Atlanta, Chicago, Boston, Louisville e Minneapolis, onde Floyd foi morto na segunda (25).

Foi ali que ativistas viram um caminhão-tanque avançar sobre um grupo de pessoas no domingo. Era a quinta noite seguida com incêndios, saques e vandalismo em Minneapolis.

Segundo a agência Reuters, o motorista foi retirado do veículo e espancado, mas ninguém ficou gravemente ferido.

Em Louisville, no estado de Kentucky, um homem levou um tiro e morreu durante a tentativa da polícia de dispersar pessoas em um estacionamento.

Os policiais afirmam que foram atacados primeiro e, então, a Guarda Nacional revidou à bala.

Um policial na Califórnia e um manifestante em Michigan já haviam sido mortos na semana passada e, a eles, uniram-se novas vítimas.

Ao menos 27 estados, mais a capital americana, convocaram a Guarda Nacional para ajudar a reprimir protestos. A medida é considerada extrema e, em Minnesota, por exemplo, foi tomada na semana passada pela primeira vez desde a Segunda Guerra Mundial.

Em Nova York, a polícia prendeu cerca de 350 pessoas entre a noite de sábado e a madrugada de domingo, e 30 policiais tiveram ferimentos leves. Já na noite de domingo, foram cerca de 200 presos, principalmente nos distritos de Manhattan e Brooklyn, e pelo menos sete policiais ficaram feridos.

O prefeito Bill de Blasio afirmou que a conduta dos policiais está sendo investigada e que serão examinados vídeos que mostram veículos da polícia avançando sobre uma multidão de manifestantes que jogava entulho contra um dos carros, no bairro do Brooklyn.

A filha do prefeito chegou a ser detida pela polícia por participar de uma assembleia ilegal na noite de sábado, mas foi liberada.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/81150-manifestacoes-antirracismo-chegam-a-7-noite-com-eua-no-limite.html

Grupo Anonymous divulga dados pessoais de Bolsonaro, dos filhos e de ministros



O presidente Jair Bolsonaro, seus três filhos, e outras personalidades ligadas a ele foram alvo do grupo hacker Anonymous Brasil na noite desta segunda-feira (1º).

Os números dos celulares, CPFs (Cadastros de Pessoa Física) endereços, bens declarados, participação em empresas e até dívidas deles foram divulgadas nas redes sociais.

Pouco tempo após o vazamento, a conta do Twitter da Anonymous Brasil foi retirada do ar. O grupo criou uma nova conta e compartilhou uma piada contendo o slogan do presidente: “Hack acima de tudo, dados acima de todos”.

O deputado federal Douglas Garcia, umas vítimas do vazamento, confirmou a veracidade dos dados e afirmou que procuraria autoridades policiais.

"Anonymous Brasil, de forma criminosa, acaba de divulgar todos os meus dados nas redes sociais. Para que colocar os meus familiares em risco? Para que divulgar o endereço de minha casa? Os lugares em que trabalhei? Estou indo agora mesmo na delegacia fazer um boletim de ocorrência", escreveu em seu Twitter.

Além de Bolsonaro e dos filhos Carlos, Flávio e Eduardo, foram alvos dos vazamentos os ministro da Educação (Abraham Weintraub) e Mulher (Damares Alves), o empresário Luciano Hang e o deputado Douglas Garcia.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249276-grupo-anonymous-divulga-dados-pessoais-de-bolsonaro-dos-filhos-e-de-ministros.html

Justiça obriga prefeitura de Paulo Afonso a fornecer merenda escolar ou cestas básicas



O juiz Cláudio Santos Pantoja, da 1ª Vara Cível e de Fazenda Pública de Paulo Afonso, determinou que a prefeitura forneça alimentos para todos os alunos da rede municipal de ensino, sem nenhuma distinção, durante a pandemia do coronavírus. O pedido foi feito pela Defensoria Pública da Bahia em uma ação civil pública, assinada pela defensora pública Bruna Peixoto. 

Mesmo com as aulas suspensas, como medida para contenção da curva de transmissão do novo coronavírus, a merenda escolar deve ser oferecida por se tratar de direito fundamental dos alunos conforme diversas decisões judiciais que já orientam o tema neste contexto. A ação foi ajuizada pois a prefeitura não estava ofertando uma solução satisfatória para os estudantes nos dois meses de suspensão das aulas.  

A Secretaria Municipal de Educação vinha oferecendo kits de alimentos apenas para os alunos das creches, crianças de entre quatro e cinco anos e alunos da zona rural da cidade. Assim, a maioria dos estudantes do ensino fundamental seguiam prejudicados e não tinham seus direitos assegurados. Na ação, a Defensoria apontou que enquanto na maior parte das demais cidades do estado os estudantes já estavam recebendo a segunda parcela do benefício, em Paulo Afonso sequer o primeiro kit com alimentos ou vales correspondentes a esta oferta haviam sido entregues. 

A Defensoria destacou também que o município já havia recebido as parcelas das verbas do Programa Nacional de Alimentação Escolar, no período de fevereiro a abril, em um total de R$ 317 mil reais. Repasses esses que buscam oferecer recursos suplementares para tratar da alimentação escolar e ações de educação alimentar e nutricional dos estudantes de todas as etapas da educação básica pública. 

Segundo a decisão, o repasse dos alimentos deverá ser por cestas básicas ou kits alimentação, entre outras opções, não deve gerar ônus para as famílias e devem ser adotadas medidas para evitar aglomerações e contágio pela Covid-19. A decisão estipulou ainda multa diária no valor de R$ 10 mil reais em caso de descumprimento.  

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/62660-justica-obriga-prefeitura-de-paulo-afonso-a-fornecer-merenda-escolar-ou-cestas-basicas.html

Grupo marca manifestação pró-democracia em Salvador neste domingo



Um grupo autointitulado “Reação Antifascista” convocou para o próximo domingo (7), via redes sociais, um ato pró-democracia em Salvador.

A manifestação deve acontecer no Iguatemi, às 14h, e se inspira aos protestos anti racistas que ocorrem nos Estados Unidos (lembre aqui) e os atos contra o governo de Jair Bolsonaro que aconteceram em São Paulo e no Rio de Janeiro neste fim de semana. 

Os organizadores do evento não foram revelados. Pelas redes sociais, publicações prometeram que o ato deve respeitar as recomendações para o isolamento social, sem informar como isso será feito. 
 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249280-grupo-marca-manifestacao-pro-democracia-em-salvador-neste-domingo.html

Após vazamento de dados pessoais, internautas filiam Jair Bolsonaro ao PT



Após o vazamento de seus dados pessoais por um grupo hacker, o presidente Jair Bolsonaro, que está sem partido desde que deixou o PSL, foi filiado ao PT por diversos internautas.

Na manhã desta terça, o CPF do presidente estava aguardando resposta da legenda quanto à aprovação do pedido de filiação.

Os filhos do presidente também acabaram envolvidos na brincadeira de internautas. Carlos e Eduardo Bolsonaro foram filiados ao partido de Lula, principal adversário do chefe do Palácio do Planalto.

Outro que foi filiado ao PT foi o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Ele também teve seus dados vazados nas redes sociais, assim como a ministra da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, Damares Alves.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249284-apos-vazamento-de-dados-pessoais-internautas-filiam-jair-bolsonaro-ao-pt.html

Inhambupe e mais 22 cidades baianas adotam suspensão de transporte intermunicipal

O Governo da Bahia decretou hoje (2) suspensão do transporte intermunicipal em mais 23 cidades baianas. A medida, que visa combater a disseminação do coronavírus no estado, passa a valer a partir de amanhã (3).
Passam a adotar a restrição os municípios de Alcobaça, Antas, Araçás, Barra, Cabaceiras do Paraguaçu, Candiba, Filadélfia, Ibipeba, Ibitiara, Inhambupe, Ituaçu, Jaguarari, Livramento de Nossa Senhora, Macaúbas, Malhada de Pedras, Mansidão, Milagres, Mulungu do Morro, Pedrão, Pindaí, Pindobaçu, Santa Cruz da Vitória e Santa Luzia.
Com a determinação, ficam proibidas a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.
O decreto também autoriza a retomada do transporte em Bom Jesus da Serra, Caldeirão Grande, Itaquara, Mundo Novo, Poções e Tanhaçu, cidades com 14 dias ou mais sem novos casos de Covid-19. 
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/92811,mais-23-cidades-baianas-adotam-suspensao-de-transporte-intermunicipal

Governo da Bahia prorroga suspensão das aulas e eventos na Bahia

O governador da Bahia, Rui Costa, ampliou absuspensão das aulas na rede estadual e a realização de eventos com mais de 50 pessoas em todo o território baiano para atender o dia 21 de junho.
O decreto venceria amanhã (2), entretanto, nesta data, será publicada, no Diário Oficial do Estado, a prorrogação das medidas por mais 19 dias e que têm por finalidade conter o avanço do novo coronavírus na Bahia. 
O decreto também mantém suspenso o transporte coletivo intermunicipal em 247 cidades baianas que registraram casos da Covid-19 recentemente. 
O governador Rui Costa lembrou que os dados da doença são analisados diariamente. “Essas medidas de proteção são necessárias para que possamos diminuir a taxa de crescimento. Por exemplo, antes da antecipação dos feriados a média de crescimento diário do número de novos casos e da necessidade de novos leitos era superior a 5% e agora conseguimos baixar para 4.6% no número de casos e 2% para novos leitos. A nossa expectativa é controlar esse avanço da doença para que possamos, em breve, voltar à normalidade”, afirmou.
O conjunto de suspensões previstas no decreto alcança também as atividades que envolvem aglomeração de pessoas, como eventos desportivos, inclusive jogos de campeonatos de futebol, profissionais e amadores religiosos, shows, feiras, apresentações circenses, eventos científicos, passeatas, aulas em academias de dança e ginástica, além, da abertura e funcionamento de zoológicos, museus, teatros, dentre outros.
Também ficam suspensas até 21 de junho a circulação, a saída e a chegada de ônibus interestaduais no território baiano. A suspensão do transporte coletivo intermunicipal é adotada nas cidades que não possuem mais de 14 dias sem registros de casos do novo coronavírus. A medida inclui a circulação, a saída e a chegada de qualquer transporte intermunicipal coletivo, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/92802,governo-da-bahia-prorroga-suspensao-das-aulas-e-eventos-na-bahia

Auxílio Emergencial: Brasileiros podem ser cortados da 3ª parcela

O Auxílio Emergencial de R$ 600 vem sendo pago a milhões de brasileiros, a grande maioria já recebeu a primeira e está recebendo a segunda parcela. Entretanto, muitos beneficiários que já receberam podem ser cortados da terceira parcela e caso o auxílio seja prorrogado, será cortado das demais também. Se você quer entender melhor esta situação, acompanhe!

Cortes do Auxílio Emergencial

Sendo direto, ter recebido a primeira ou segunda parcela não garante recebimento das demais, isso vai ocorrer porque em cada pagamento uma reanalise dos cadastrados será feita.
De acordo com Onyx Lorenzoni, Ministro da Cidadania, a ideia é de que os pagamentos indevidos, ou seja quem se cadastrou de forma irregular tenha o benefício cancelado. Por exemplo o cidadão que tenha recebido a primeira parcela do auxílio emergencial entretanto entre o pagamento da segunda parcela tenha conseguido um emprego formal, pois estes já não possui mais direito ao benefício.
Por isso, antes mesmo de realizar o pagamento da terceira parcela do auxílio emergencial, o sistema deve analisar novamente os beneficiários aprovados e se eles ainda atendem ou não aos requisitos necessários. Caso o cidadão tenha conseguido um emprego formal a informação será acrescentada na Carteira de Trabalho e o sistema que analisa os dados do benefício vai vetar o pagamento. O mesmo vale para quem começar a receber outro benefício entre o recebimento da primeira e segunda parcela do Auxílio Emergencial, como, por exemplo, uma aposentadoria.

Outros motivos que podem bloquear o recebimento da terceira parcela

Confira a seguir outros motivos que podem levar você a não receber a terceira parcela do auxílio emergencial, além do que já foi mencionado:
  • Ser empregado com carteira assinada;
  • Estar recebendo seguro-desemprego;
  • Aposentado ou pensionista do INSS;
  • Receber demais benefícios, com exceção do Bolsa Família: Benefício de Prestação Continuada (BPC); Auxílio Doença; Garantia Safra; Seguro Defeso;
  • Ser de família com renda mensal por pessoa superior a meio salário mínimo (R$ 522,50);
  • Renda familiar mensal total maior que três salários mínimos (R$ 3.135);
  • Limite maior que duas pessoas que recebem Bolsa Família na mesma família;
  • CPF irregular.

Quando sai o calendário da terceira parcela?



De acordo com Pedro Guimarães, presidente da Caixa Econômica Federal, o calendário de pagamento deve estar disponível em duas semanas. Além disso, ele afirmou que deve anunciar o cronograma de repasses do benefício para o pagamento de lotes residuais em que visa aqueles trabalhadores que não receberam nenhuma das parcelas.
Fonte: https://www.jornalcontabil.com.br/auxilio-emergencial-brasileiros-podem-ser-cortados-da-3a-parcela/