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quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Rússia ultrapassa EUA e se torna maior fornecedor de diesel do Brasil em 2023

Quarto maior produtor global de diesel, a Rússia encontrou no Brasil o destino ideal para escoar sua produção diante dos embargos impostos por países europeus após a invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
 

Em 2023, a Rússia desbancou os Estados Unidos como maior fornecedor de diesel importado ao Brasil. O movimento levou o mercado brasileiro a fechar o ano como o segundo maior cliente do diesel russo, atrás apenas da Turquia.
 

Para especialistas, o cenário reflete os elevados descontos oferecidos por refinarias russas e a maior dependência europeia das refinarias americanas, que passaram a direcionar suas vendas aos parceiros do Atlântico Norte.
 

Segundo dados da balança comercial compilados pela consultoria Argus, a Rússia foi a origem de 50,5% do diesel importado no país em 2023. Desbancado da liderança, os Estados Unidos foram responsáveis por 24,5% das importações brasileiras do combustível.
 

Após um breve período de restrição a exportações no início do segundo semestre, o avanço do diesel russo sobre o mercado brasileiro se intensificou nos últimos meses de 2023.
 

Em dezembro, a Rússia respondeu por 86,7% das importações brasileiras. Os Estados Unidos ficaram apenas com 13%.
 

O especialista em combustíveis da Argus, Amance Boutin, acredita que o volume remanescente de diesel americano reflete as compras da Petrobras, que não importa da Rússia, e contratos de longo prazo firmados por outras importadoras.
 

O suprimento russo ajudou a baratear o preço médio do diesel no Brasil, já que o produto vendido por aquele país tem desconto em relação ao americano. Boutin calcula que, atualmente, o diesel russo esteja sendo vendido com desconto de R$ 0,15 por litro em relação ao concorrente.
 

Os negócios com o Brasil também ajudaram a Rússia a encontrar mercado para sua produção em um momento em que convive com sanções na Europa. Em 2023, segundo dados da Argus, a Rússia exportou 50 milhões de toneladas de diesel, alta de 8,7% em relação ao ano anterior.
 

Na média do ano, o Brasil foi o segundo principal destino, com 13% do total vendido pelo país. A líder Turquia ficou com 31%.
 

Mas dados da consultoria Kpler publicados pelo "Financial Times" indicam que, já no fim do ano, a fatia brasileira superou a turca.
 

Depois de alguma resistência, as maiores distribuidoras do país se renderam e decidiram importar diesel da Rússia. A Vibra, por exemplo, anunciou em agosto que passaria a considerar o país em suas fontes de suprimento.
 

Em dezembro, mais de cem autorizações de importação de diesel russo foram concedidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) -o que não significa, porém, que todas essas operações tenham sido realizadas.
 

A Nimofast, uma das maiores importadoras, diz que já distribui o produto russo para mais de 80 clientes no Brasil. A empresa traz, em média, cerca de 200 milhões de litros por mês. Negocia outros cerca de cem milhões para que terceiros tragam ao país.
 

"O Brasil precisa de diesel. E vai precisar ainda mais, se a economia crescer 3% ao ano", diz o presidente da companhia, Ramon Reis.
 

Ele vê um movimento de diversificação das fontes de suprimento do país, que passou nos últimos anos a buscar também mais combustíveis na Índia e no Oriente Médio, diante do foco das refinarias americanas no mercado europeu.
 

De fato, os dados da ANP mostram que o terceiro maior exportador de diesel ao Brasil em 2023 foram os Emirados Árabes Unidos. A Índia foi o quarto e a Arábia Saudita, o quinto. Juntos, esses três países foram responsáveis por cerca de 20% das importações brasileiras do combustível.
 

Em 2019, último ano antes da pandemia, os Estados Unidos foram responsáveis por 82% das importações brasileiras de diesel. Reis afirma, porém, que o Brasil seguirá precisando de diesel dos Estados Unidos para garantir o abastecimento.
 

Atualmente, cerca de um quarto do mercado interno desse combustível é suprido por importações. A dependência já foi maior -chegou a bater 27% em 2022-, mas a Petrobras decidiu este ano aumentar a utilização de suas refinarias.
 

A estatal já anunciou também planos para ampliar a produção nacional do combustível com obras de ampliação e modernização de refinarias. No último dia 18, celebrou a retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que foi projetada com foco nesse segmento.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/262912-russia-ultrapassa-eua-e-se-torna-maior-fornecedor-de-diesel-do-brasil-em-2023

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Presidente da Câmara dos EUA é derrubado do cargo pela 1ª vez na história

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou para derrubar seu presidente, o republicano Kevin McCarthy, do cargo, nesta terça-feira (3) -a pedido de uma ala de seu próprio partido. O placar foi de 216 votos a favor e 210 votos contrários.
 

É a primeira vez na história que a Casa remove seu líder do cargo, e a primeira vez desde 1910 que um pedido do tipo foi votado. A solicitação foi apresentada por Matt Gaetz, deputado conservador da Flórida cujo histórico de rixas com o líder republicano extrapolam o tablado político.
 

Os democratas votaram em bloco pela remoção do presidente. Apesar de ter o apoio majoritário republicano, McCarthy, o segundo na linha sucessória da Presidência americana, perdeu seu posto em decorrência do voto contrário de apenas oito colegas de partido.
 

O anúncio do resultado aconteceu após um período longo de silêncio tenso. Votaram contra seu líder os republicanos Andy Biggs (Arizona), Ken Buck (Colorado), Tim Burchett (Tennessee), Eli Crane (Arizona), Gaetz, Bob Good (Virgínia), Nancy Mace (Carolina do Sul) e Matt Rosendale (Montana).
 

"Dado o desejo deles de [os republicanos] não se afastarem de forma autêntica e abrangente do extremismo Maga [Make America Great Agin], a liderança democrata da Câmara votará a favor da pendente moção republicana de vacância da presidência", disse o líder da minoria na Casa, Hakeem Jeffries, em referência ao alinhamento da ala da oposição ao ex-presidente Donald Trump.
 

Mais cedo, ele havia afirmado que os adversários precisam "romper com os extremistas" e "encerrar o caos".
 

O movimento contra McCarthy acontece após o presidente aprovar, nas últimas horas do sábado, com apoio democrata, uma medida temporária para manter o governo funcionando enquanto as leis orçamentárias para o ano fiscal de 2024 não são ratificadas.
 

O feito impediu uma paralisação do governo no domingo, mas custou a McCarthy o apoio de um grupo mais radical de seu partido que exigia cortes de gastos mais profundos e já estava insatisfeito com a sua liderança desde o acordo fechado com a Casa Branca para elevar o teto da dívida pública no primeiro semestre.
 

O republicano Patrick McHenry, da Carolina do Norte, foi nomeado presidente interino por meio de uma lista elaborada pelo próprio McCarthy quando ele tomou posse no cargo, uma exigência para evitar que o posto fique vago criada após o 11 de Setembro.
 

Uma nova votação para eleger um presidente da Casa deve ser realizada. As funções desse mandato temporário, portanto, se limitam a essa tarefa. Não há ainda nenhuma aposta clara sobre quem poderia sucedê-lo -o presidente derrubado pode concorrer novamente, inclusive.
 

Antes de a moção ir à votação, vários republicanos debateram a proposta, entre eles Gaetz, Good e Biggs pela derrubada do líder, e Tom Cole (Oklahoma), Tom Emmer (Minnesota).e Jim Jordan (Ohio).
 

Good e Gaetz acusaram McCarthy de trair acordos e recuar diante de democratas em votações que, em sua visão, significam irresponsabilidade fiscal e levaram à disparada da dívida pública. O presidente da Câmara foi chamado de "caótico".
 

"Nós precisamos de um presidente que vai lutar por alguma coisa, qualquer coisa além de apenas ser presidente ou se tornar presidente", disse Good.
 

Já os defensores elogiaram o trabalho de McCarthy no cargo, e fizeram um apelo pela união do partido em torno de seu líder.
 

Enquanto a discussão acontecia, o presidente da Câmara permaneceu no plenário, sentado em silêncio.
 

A moção para destituir o presidente da Câmara foi apresentada na noite desta segunda. O uso do instrumento por um membro da Casa foi facilitado por McCarthy em janeiro, em um pacote de mudanças nas regras legislativas exigido por republicanos extremistas em troca de apoio ao seu pleito pela liderança.
 

"Uma das duas coisas vai acontecer: Kevin McCarthy não vai ser presidente da Câmara, ou ele vai ser o presidente da Câmara trabalhando de acordo com os desejos dos democratas", disse Gaetz a jornalistas após apresentar o pedido.
 

"Vem com tudo", afirmou McCarthy no X, ex-Twitter. "Acabei de ir", retrucou Gaetz.
 

Os republicanos têm uma maioria apertada na Câmara, de apenas nove votos. O grupo de Gaetz, mais à direita, abrange 20 deputados. Para ser aprovada, a moção exige uma maioria simples entre os deputados presentes e votantes.
 

Assim, o destino de McCarthy estava, na prática, na mão dos democratas. Caso parte do partido votasse contra, ou simplesmente se abstivesse, o republicano poderia ter sobrevivido no cargo.
 

Para isso, no entanto, os democratas queriam que o presidente da Câmara fizesse concessões à altura desse apoio inusual –o que ele disse na manhã desta terça que não iria fazer.
 

Os membros do partido de Joe Biden tiveram uma reunião a portas fechadas durante a manhã para discutir o tema. Muitos deputados relataram a jornalistas na saída que não foi acordado nenhum plano para salvar o presidente da Câmara, que recentemente determinou a abertura de um processo de impeachment contra o presidente.
 

Uma resolução para cancelar a votação da moção foi apresentada no início da tarde, e derrotada por um placar de 218 votos contrários e 208 favoráveis, com os democratas votando em bloco contra McCarthy e outros 11 republicanos.
 

A briga fratricida entre a oposição acontece em meio às discussões das leis orçamentárias que o Congresso precisa aprovar para que o governo federal consiga bancar seus gastos no ano fiscal que começou no domingo. A resolução temporária aprovada no sábado, que disparou o movimento contra McCarthy, tem prazo de apenas 45 dias, e não prevê aquilo que a Casa Branca vê como prioridade: recursos para a Ucrânia, em guerra com a Rússia.
 

Em 2015, uma moção para remoção do cargo foi apresentada contra o então presidente da Câmara, o republicano John Boehner, mas não chegou a ir a votação porque ele renunciou antes.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/246207-presidente-da-camara-dos-eua-e-derrubado-do-cargo-pela-1a-vez-na-historia

 

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Robô da Nasa descobre matéria orgânica em Marte, aponta artigo da "Nature"

O robô explorador Perseverance, da Nasa, encontrou uma matéria orgânica em Marte. Uma análise espectroscópica feita pelos instrumentos do rover Perseverance apontou indícios de moléculas de hidrocarbonetos nas rochas da região no Planeta Vermelho. 

 

Mesmo sem muitos dados e informações da descoberta, ela se tornou significativa, já que o robô foi lançado em 2020 com o propósito de encontrar vestígios de vida em Marte. 

 

A informação foi publicada nesta quarta-feira (12), na revista científica “ Nature”. O conteúdo porém não apontou de forma exata quais moléculas foram encontradas nesta possível matéria. Em 2022, a Nasa anunciou que o robô tinha encontrado sinal de possível vida microbiana no Planeta Vermelho. 

 

 

O material foi encontrado na Cratera Jezero, onde o robô pousou em 2021.  O Perseverance sugeriu que o ciclo geoquímico de formação do planeta é mais complexo do que se pensava.

 

O local onde o material estava,  foi um lago há bilhões de anos, e as hipóteses mais aceitas para explicar esse achado são a interação entre a água e a rocha, depósitos de poeira interplanetária ou colisão de meteoros, segundo publicação do G1.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/282199-robo-da-nasa-descobre-materia-organica-em-marte-aponta-artigo-da-nature

domingo, 9 de julho de 2023

Passageiros souberam que submersível implodiria 1 minutos antes, diz estudo

Os cinco passageiros do submersível Titan souberam que iriam implodir cerca de um minuto antes da implosão, segundo cálculos feitos por um engenheiro especialista em submarinos para o site espanhol NIUS.
 

O estudo mostrou que as vítimas perceberam que a implosão ocorreria entre 48 e 71 segundos antes. Nesse período, José Luis Martín calculou que o submersível afundou verticalmente por 900 metros "sem nenhum controle".
 

Submersível caiu "como se fosse uma pedra". Segundo o engenheiro, a força à qual os passageiros foram submetidos foi tão grande que eles "se amontoaram uns em cima dos outros" na parte da frente da cápsula. "Foi como um filme de terror", disse Martín.
 

Passageiros tinham consciência do que estava acontecendo. Ainda de acordo com o especialista, o que tornou a situação pior é que as cinco pessoas a bordo estavam no escuro e sem comunicação com a superfície. Isso porque o submersível também teve uma falha elétrica.
 

A alavanca de emergência não foi acionada. Essa foi a conclusão de Martín após ele também analisar o protocolo de uso do dispositivo. Para ele, o equipamento não era "adequado" para acionamento em situações críticas.
 

EMPRESA SUSPENDE ATIVIDADES
 

O anúncio da suspensão das atividades da OceanGate foi feito na quinta-feira (6). A companhia não explicou o motivo da suspensão.
 

Neste domingo (9), porém, a companhia ainda anuncia em seu site uma expedição no arquipélago de Açores, em Portugal, previsto para maio de 2024.
 

ENTENDA O CASO
 

O submersível, apelidado de "Titan", submergiu no dia 18 de junho. Os turistas queriam ver os destroços do Titanic, localizado no Atlântico Norte.
 

O barco de apoio na superfície, o quebra-gelo Polar Prince, perdeu contato com ele cerca de uma hora e 45 minutos mais tarde, segundo a Guarda Costeira dos EUA.
 

Um piloto e quatro passageiros faziam parte da expedição. São eles: Stockton Rush, presidente da OceanGate; o bilionário Hamish Harding; Shahzada e Suleman Dawood, um empresário paquistanês e seu filho; e Paul-Henry Nargeolet, ex-comandante da Marinha Francesa e considerado um dos maiores especialistas do naufrágio do Titanic.
 

O submersível foi dado como desaparecido a cerca de 700 quilômetros ao sul de São João da Terra Nova, capital da província canadense de Terra Nova e Labrador, segundo as autoridades canadenses, na área onde ocorreu o naufrágio do Titanic, em 1912.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/233701-passageiros-souberam-que-submersivel-implodiria-1-minutos-antes-diz-estudo

terça-feira, 4 de julho de 2023

Feriado de 4 de julho: entenda por que é feriado nos Estados Unidos

O dia 4 de julho é feriado nacional nos Estados Unidos porque é a data em que os americanos comemoram o Dia da Independência, ocorrida em 1.776, ano em que as 13 colônias americanas declararam a separação do Império Britânico.

O feriado tem grande influência sobre a cultura americana que celebra o dia com uma série de eventos em todo o país, desde queima de fogos de artifício, a desfiles e festivais.

Durante a Revolução Americana a separação das 13 colônias americanas, do Reino Unido, aconteceu em 2 de julho de 1.776, quando o Segundo Congresso Continental aprovou a resolução de independência proposta por Richard Henry Lee, da Virgínia, declarando a independência dos Estados Unidos do domínio britânico.

Fonte: https://www.itatiaia.com.br/editorias/mundo/2023/07/04/feriado-de-4-de-julho-entenda-por-que-e-feriado-nos-estados-unidos


 

quarta-feira, 24 de maio de 2023

Tina Turner morre aos 83 anos


 Conhecida pelos estadunidenses como rainha do rock’n roll, Tina Turner morreu nesta quarta-feira (24), aos 83 anos. Segundo informações do site Sky News, ela morreu em sua casa em Zurique, na Suíça.

 

“Com ela, o mundo perde uma lenda da música e um exemplo de ser”, escreveu o site.

 

Nascida como Anna Mae Bullock, Tina Turner foi uma cantora, dançarina e atriz suíça nascida nos Estados Unidos. A cantora, que mora na Suíça desde 1995, renunciou à cidadania americana em 2013 - a legislação EUA não permite dupla cidadania.

 

Ela começou sua carreira na banda “Kings Of Rhythm", onde ela atendia sob o nome de “Little Ann”. A cantora apareceu em seu primeiro disco, “Boxtop”, em 1958, mas o nome “Tina Turner” surgiu em 1960 com o dueto single “A Fool in Love”. Com a dupla “Ike & Tina Turner” ela ganhou o título de uma das “um dos mais formidáveis shows ao vivo da história”. Eles lançaram sucessos como “Proud Mary”, “River Deep - Mountain High”, "It's Gonna Work Out Fine”.

 

Em 1980, Tina teve “um dos maiores retornos da história”. Com seu álbum multi-platina de 1984, Private Dancer, ela ganhou o Grammy de gravação do ano com o hit "What’s Love Got To do With It”, que também virou top 1 na Billboard Hot 100. Ela foi a artista mais velha a liderar o top 100 aos 44 anos.

 

Tina entrou para o Guinness Book, o livro dos recordes, em 1988 com o maior show já feito por uma cantora solo. A artista reuniu 182 mil pessoas no Maracanã, no Rio de Janeiro, para ver sua apresentação. O show foi transmitido para todo o mundo. Nesta época estava fazendo a Break Every Rule World Tour.

 

Turner também atuou nos filmes Tommy (1975), Mad Max Beyond Thunderdome (1985) e Last Action Hero (1993). Em 1993, “What's Love Got to Do with It", um filme biográfico adaptado de sua autobiografia “I, Tina: My Life Story”, foi lançado. Em 2009, Turner se aposentou depois de completar sua turnê  "Tina!: 50th Anniversary Tour”.

 

Turner é uma das artistas mais vendidas de todos os tempos, tendo vendido mais de 100 milhões de discos em todo o mundo. Ela recebeu 12 prêmios Grammy. É a primeira artista negra e primeira mulher a estar na capa da Rolling Stone, e foi colocada, também pela revista, entre os 100 Maiores Artistas de Todos os Tempos e os 100 Maiores Cantores de Todos os Tempos. Ela tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood. Ela é duas vezes indicada ao Rock and Roll Hall of Fame, com Ike Turner em 1991 e como artista solo em 2021.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/69856-tina-turner-morre-aos-83-anos

segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Relatório dos EUA diz que Covid provavelmente surgiu de vazamento de laboratório chinês

Um novo relatório confidencial da inteligência do Departamento de Energia dos Estados Unidos concluiu que a pandemia de Covid-19 provavelmente surgiu de um vazamento de laboratório chinês, revelou o Wall Street Journal neste domingo (26).
 

O documento, entregue à Casa Branca e aos principais membros do Congresso, representa uma mudança de posicionamento do departamento, que antes estava indeciso sobre como o vírus surgiu, de acordo com o jornal. A pandemia começou na China no final de 2019 e contabiliza quase 7 milhões de mortes no mundo.
 

Embora classificado de "baixa confiança", segundo pessoas que leram o relatório confidencial, o conteúdo vai de encontro ao que já defendeu o FBI (Federal Bureau of Investigation) em um documento de 2021.
 

Naquele ano, a agência chegou à conclusão, com "confiança moderada, de que a pandemia surgiu a partir de um vazamento de laboratório chinês, e ainda mantém essa visão. O FDA emprega um quadro de microbiologistas, imunologistas e outros cientistas.
 

O Departamento de Energia possui considerável conhecimento científico e supervisiona uma rede de laboratórios nacionais dos EUA, alguns dos quais conduzem pesquisas biológicas avançadas.
 

Mas isso não significa que a questão esteja fechada. O novo relatório destaca há julgamentos díspares sobre a origem da pandemia dentro da própria comunidade de inteligência do governo americano.
 

Quatro agências, juntamente com um painel nacional de inteligência, julgam, com "baixa confiança", que o vírus provavelmente surgiu naturalmente e saltou de um animal para um humano. Outras duas agências estão indecisas.
 

Apesar das análises divergentes das agências, o relatório reafirmou que existe um consenso entre elas de que a Covid-19 não foi resultado de um programa chinês de armas biológicas.
 

Um alto funcionário da inteligência dos EUA disse ao WSJ que o novo relatório foi elaborado à luz de novas informações, estudo mais aprofundado da literatura acadêmica e consulta a especialistas fora do governo.
 

Autoridades dos EUA, no entanto, se recusaram a dar detalhes sobre as novas análises que levaram o Departamento de Energia a mudar de posição.
 

Questionado sobre a reportagem do WSJ, o conselheiro de segurança nacional dos EUA, Jake Sullivan, disse que o presidente democrata Joe Biden repetidamente tem instruído toda a comunidade de inteligência a discernir o máximo possível sobre as origens da pandemia.
 

"O presidente Biden solicitou especificamente que os laboratórios nacionais, que fazem parte do Departamento de Energia, fossem incluídos nesta avaliação porque ele deseja usar todas as ferramentas para poder descobrir o que aconteceu aqui", disse Sullivan durante uma aparição na CNN neste domingo.
 

Há uma "variedade de pontos de vista na comunidade de inteligência", acrescentou Sullivan. "Vários deles disseram que simplesmente não têm informações suficientes."
 

Um porta-voz do Departamento de Energia se recusou a discutir sobre o caso, mas escreveu em um comunicado que a agência "continua a apoiar o trabalho minucioso, cuidadoso e objetivo de nossos profissionais de inteligência na investigação das origens do Covid-19, conforme orientação do presidente". O FBI se recusou a comentar sobre o assunto.
 

A China, que impôs limites às investigações da OMS (Organização Mundial da Saúde), já havia contestado anteriormente que o vírus pudesse ter vazado de um de seus laboratórios, sugerindo que ele tenha surgido fora do território chinês.
 

O governo chinês não respondeu aos pedidos do WSJ para que comentasse se houve alguma mudança em suas opiniões sobre as origens da Covid-19.
 

No último dia 15, o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus, comprometeu-se a fazer "todo o possível" para ter uma "resposta" sobre a origem da Covid-19. "Há uma dimensão científica e moral neste problema, e temos que continuar pressionando até obter uma resposta."
 

A falta de uma fonte animal que pudesse confirmar a origem da transmissão do vírus e o fato de a província de Wuhan ser o centro da extensa pesquisa de coronavírus da China têm levado alguns cientistas e autoridades dos EUA a argumentar que um vazamento de laboratório é a melhor explicação para o início da pandemia até o momento, segundo o jornal.
 

Telegramas do Departamento de Estado dos EUA escritos em 2018 e documentos internos chineses mostram que havia preocupações persistentes sobre os procedimentos de biossegurança da China, que foram citados pelos proponentes da hipótese de vazamento de laboratório.
 

Wuhan abriga uma série de laboratórios, muitos dos quais foram construídos ou ampliados como resultado da experiência traumática da China com a epidemia inicial da síndrome respiratória aguda grave, ou Sars, iniciada em 2002. Eles incluem o campi do Instituto de Virologia de Wuhan, o Centro Chinês de Controle e Prevenção de Doenças e o Instituto Wuhan de Produtos Biológicos, que produz vacinas.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/212616-relatorio-dos-eua-diz-que-covid-provavelmente-surgiu-de-vazamento-de-laboratorio-chines

terça-feira, 21 de fevereiro de 2023

Agência da ONU afirma haver 900 lançamentos de balões de pesquisa por dia

Em meio à crise entre China e EUA, que acusam o país asiático de espionagem por meio de um balão, o órgão meteorológico da ONU afirmou que itens do tipo são lançados diariamente de 900 locais do mundo.
 

"Balões meteorológicos têm um papel importante na rede de coleta de dados global há décadas, pois são a fonte primária de informações acima do solo", disse a OMM (Organização Meteorológica Mundial) em seu site na sexta-feira (17). "Milhões de observações são coletadas em todo o mundo todos os dias."
 

Esses artefatos, afirma a agência, fornecem informações em tempo real para programas de previsão, além de ajudar pesquisadores a entender fenômenos climáticos. "Modelos de previsão de computador que usam dados oriundos de balões são usados por meteorologistas no mundo todo."
 

Os objetos normalmente levam látex de borracha natural ou sintética em sua composição, são preenchidos com hidrogênio ou gás hélio e funcionam acoplados a um conjunto de sensores capaz de fazer medições de pressão, velocidade do vento, temperatura e umidade. Os dados captados por essa radiossonda são enviados a um equipamento de rastreamento no solo a cada um ou dois segundos.
 

"Para fortalecer ainda mais a rede de balões meteorológicos", afirma a agência, "a OMM se uniu à Rede Global de Observação Básica, apoiada pelo Mecanismo de Financiamento de Observações Sistemáticas".
 

O esclarecimento acontece em meio a uma contenda envolvendo objetos voadores não identificados. A controvérsia começou no início de fevereiro, quando os EUA abateram um balão chinês que sobrevoava o país e que, acusam, era usado para espionagem. Antes de ser derrubado, o objeto sobrevoou Billings, no estado de Montana, onde fica uma base militar com silos de mísseis balísticos intercontinentais.
 

A China, por sua vez, sustenta que a ferramenta era apenas para pesquisas civis meteorológicas e que balões dos EUA sobrevoaram o território chinês mais de dez vezes desde o início de 2022. A disputa de versões provocou um novo atrito nas já tensas relações entre os países e levou ao adiamento da visita do secretário de Estado americano, Antony Blinken, ao país asiático para tentar reaproximar as potências e à recusa, por parte de Pequim, de um telefonema do secretário da Defesa dos EUA, Lloyd Austin.
 

Após o balão chinês ser abatido, o Norad, sigla em inglês para Comando de Defesa Aeroespacial da América do Norte, informou ter ajustado seu programa de radares para torná-lo mais sensível a objetos menores, mais lentos e distintos de aviões e mísseis que preocupam o Pentágono.
 

O ajuste fez o número de objetos detectados saltar. Na semana passada, o governo dos EUA disse que examinava 510 informes sobre avistamentos de óvnis --o triplo do número registrado no ano passado.
 

Assim, os artefatos abatidos também aumentaram. Em apenas três dias, três objetos foram localizados e derrubados pelos EUA --segundo o presidente americano, Joe Biden, os itens eram provavelmente ligados a companhias privadas, recreação ou instituições de pesquisa, não a programas de espionagem chineses.
 

No último sábado (18), Blinken se reuniu com o principal diplomata da China, Wang Yi, na Alemanha. De acordo com Washington, o secretário de Estado americano disse ao chinês que a presença do balão em território americano é uma violação de soberania que "nunca mais deve acontecer".
 

Mais cedo, Wang havia ironizado a reação americana. "Existem tantos balões em todo o mundo, e vários países os têm. Os EUA vão derrubar todos eles?", questionou ele durante a Conferência de Munique.
 

Segundo a agência de notícias estatal Xinhua, Wang acusou Washington de usar o incidente do balão para atender a necessidades políticas domésticas. "Os EUA ignoram fatos básicos, abusam da força. Essa abordagem mostra que o preconceito e a ignorância em relação à China atingiram um nível absurdo."


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/211778-agencia-da-onu-afirma-haver-900-lancamentos-de-baloes-de-pesquisa-por-dia