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sexta-feira, 18 de abril de 2025

Trump diz estar confiante em acordo com União Europeia e afirma ter conversas com a China

O presidente Donald Trump afirmou nesta quinta-feira (17) estar confiante de que chegará a um acordo com a União Europeia e com a China a respeito da imposição de tarifas. A declaração foi dada diante da primeira-ministra da Itália, Georgia Meloni, na Casa Branca.
 

Mais tarde, o republicano disse que os chineses procuraram o governo americano depois de os EUA aplicarem tarifas retaliatórias de 145% e que mantém contato com Pequim, sem dizer se conversou ou não com o líder chinês, Xi Jinping. Trump ainda externou a expectativa de fazer um acordo com o país asiático entre três a quatro semanas e sugeriu estar aberto a reduzir as taxas impostas.
 

O presidente americano repetiu que tem conversado com diversos países e contou que se reuniu com negociadores japoneses na quarta (16).
 

Nesta quinta, Trump recebeu Georgia Meloni, considerada sua aliada, em almoço para uma reunião bilateral. Trata-se da primeira europeia a visitar a Casa Branca depois de o republicano anunciar um tarifaço a todos os países.
 

Questionado diante da premiê se poderia costurar um acordo com o bloco europeu, foi categórico. "Ah, haverá um acordo comercial, 100%. Por que você acha que não haverá? Claro que haverá um acordo comercial, com certeza. Eles querem muito fazer um acordo. E nós vamos fazer um acordo comercial. Eu espero isso plenamente. E será um acordo justo", disse Trump.
 

O presidente americano acrescentou que não tem pressa para chegar a um desfecho e que isso ocorrerá em "algum momento". Meloni reforçou a opinião de Trump. "Tenho certeza de que podemos fazer um acordo, e estou aqui para ajudar nisso. Não posso fechar este acordo em nome da União Europeia. Meu objetivo seria convidar o Presidente Trump para uma visita oficial à Itália e entender se há possibilidade de organizar também uma reunião com a Europa", disse a primeira-ministra italiana.
 

Depois do encontro, ambos falaram novamente com a imprensa no Salão Oval, mas não anunciaram ter chegado a um trato. No lugar, Meloni anunciou que Trump aceitou seu convite para visitar a Itália e eventualmente um encontro com representantes da União Europeia.
 

"O presidente Trump aceitou um convite para fazer uma visita oficial a Roma em um futuro próximo e concebeu a possibilidade de, nesse local, encontrar-se também com a Europa. O objetivo para mim é tornar o Ocidente grande novamente, e acho que podemos fazer isso juntos", disse a premiê.
 

Considerada uma aliada por Trump, Meloni serve como uma interlocutora da União Europeia nas negociações sobre as tarifas recíprocas. O presidente impôs uma sobretaxa de 20% ao bloco. Essa alíquota foi pausada e substituída por uma de 10% durante 90 dias enquanto o governo americano negocia com os países.
 

A redução levou a União Europeia, que havia anunciado tarifas retaliatórias aos EUA, a pausar sua investida pelo menos até 14 de julho. Trump diz estar confiante que vai costurar um acordo até essa data. Nesta quarta (16), o presidente relatou ter se encontrado com negociadores de alto nível do Japão.
 

O republicano também voltou a falar que acredita num acordo com a China, cujas tarifas aplicadas pelos EUA já somam a 145% -os produtos podem ser taxados em até 245% graças ao acúmulo de alíquotas.
 

No final da tarde desta quinta, ao assinar decretos no Salão Oval, Trump disse que os chineses haviam buscado os EUA, sem dar detalhes de quem ou como, e que o governo está em conversas com Pequim. Ele, então, ressaltou reafirmou a confiança num acordo e disse que não pretende ampliar as taxas aos produtos do país. Pelo contrário, comentou que as tarifas podem diminuir. "Talvez eu queira reduzir porque, sabe, você quer que as pessoas comprem."
 

"Eu acredito que nas próximas três a quatro semanas [podemos chegar a um acordo]", disse. "Temos uma grande e bela loja e todos querem um pedaço dessa loja", continuou. Os EUA conversam com a China também sobre uma negociação a respeito da venda do tiktok no país americano. Segundo Trump, essa negociação ficará pausada até que se resolva o acordo das tarifas.
 

Presente no Salão Oval, o secretário do Comércio, Howard Lutnik, elogiou Trump por "forçar" todos os países a negociar com os EUA. O presidente e seus assessores dizem que mais e 60 nações já o procuraram, mas ainda não fecharam nenhum trato nem revelaram quem seriam as autoridades estrangeiras com as quais conversam.
 

Antes de viajar a Washington, Meloni afirmou a líderes empresariais que apoia uma proposta da Comissão Europeia para zerar as tarifas entre Estados Unidos e o bloco e que faria esta proposta em Washington.
 

Na segunda-feira (14), uma porta-voz da presidente da comissão europeia afirmou a jornais que a primeira-ministra italiana está autorizada a negociar em seu nome.
 

"A Presidente da Comissão Europeia e a Primeira-Ministra italiana estão em contato regular; a intenção de Meloni de explicar a posição europeia em Washington é vista de forma muito positiva e foi coordenada de perto com a Comissão", afirmou o porta-voz.
 

Trump e a primeira-ministra também conversaram sobre defesa, transporte marítimo e o papel da Itália no Corredor Econômico Índia, Oriente Médio e Europa (Imec, na sigla em inglês).
 

A Itália está entre os países os quais o republicano reclama de colaborarem pouco com recursos à Otan, aliança pela defesa do Ocidente.
 

A Otan tem 31 países membros e, segundo o governo americano colabora com 1,49% do PIB ao grupo, inferior aos 2% com os quais as nações estão comprometidas. Trump tem reclamado que os Estados Unidos colaboram com valores desproporcionais aos demais membros.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/331979-trump-diz-estar-confiante-em-acordo-com-uniao-europeia-e-afirma-ter-conversas-com-a-china

quinta-feira, 23 de janeiro de 2025

'Ainda Estou Aqui' dá indicação inédita ao Brasil no Oscar por Melhor Filme

O longa 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, protagonizado por Fernanda Torres, deu ao Brasil um espaço inédito ao Oscar. 

 

Além das indicações em Melhor Atriz, por Torres, que protagonizou Eunice Paiva, e a categoria Melhor Filme Estrangeiro, o filme, baseado no livro de Marcelo Rubens Paiva, foi indicado na categoria Melhor Filme, a principal da premiação.

 

'Ainda Estou Aqui' conta a história de Eunice Paiva, interpretada no longa-metragem por Fernanda Torres, esposa de Rubens Paiva, vivido por Selton Mello. Em 1971, o engenheiro e deputado cassado foi preso, torturado e morto após ser levado por militares da aeronáutica.

 

O filme concorre com "Anora", "O Brutalista", "Um Completo Desconhecido", "Conclave", "Duna: Parte 2", "Emilia Pérez", "Nickel Boys" e "A Substância".

 

O filme ainda concorre ao BAFTA, considerado o "Oscar britânico". Cerimônia, que acontece no dia 16 de fevereiro.

 

Ao longo dos anos, o Brasil já foi indicado a prêmios por 13 vezes, no entanto, nunca levou uma estatueta. A primeira indicação brasileira foi em 1960, com "Orfeu Negro".

 

Com a indicação a 'Melhor Filme Internacional', o Brasil agora tem cinco indicações na categoria:

 

"O Pagador de Promessas", em 1963;
"O Quatrilho", em 1996;
"O Que É Isso, Companheiro?", em 1998;
"Central do Brasil", em 1999;
"Ainda Estou Aqui", em 2025.

 

A cerimônia do Oscar 2025 acontece no dia 2 de março em Los Angeles, com apresentação de Conan O'Brien.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/77573-ainda-estou-aqui-da-indicacao-inedita-ao-brasil-no-oscar-por-melhor-filme

Fernanda Torres entra para história com indicação ao Oscar por 'Ainda Estou Aqui'

A atriz Fernanda Torres, de 59 anos, entrou para a história ao se tornar a segunda brasileira indicada ao Oscar na categoria de Melhor Atriz, pelo papel como Eunice Paiva em 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles.

 

A grande estreia do cinema brasileiro na categoria foi com a mãe da artista, Fernanda Montenegro, em 1999, por 'Central do Brasil', também de Walter Salles.

 

O nome de Torres ganhou ainda mais força no cinema internacional após a brasileira vencer o Globo de Ouro de melhor atriz. De acordo com portais como 'Variety' e 'Hollywood Reporter', o momento fez com que a artista saltasse aos olhos dos críticos.

 

A brasileira concorre com Mikey Madison (Anora), Demi Moore (A substância), Karla Sofía Gascón (Emilia Pérez) e Cynthia Erivo (Wicked).


Em entrevista ao programa de rádio Weekend, da BBC, Fernanda Torres falou que estava mantendo a expectativa baixa para o momento da indicação. Apesar da felicidade com o reconhecimento do trabalho, a brasileira afirmou que não queria se decepcionar, caso o resultado fosse contrário.

 

"É claro, eu ficarei mais do que feliz se eu for indicada ao Oscar. Mas, ao mesmo tempo, o Globo de Ouro já é uma conquista tão grande. No Brasil, é como se tivéssemos vencido a Copa do Mundo. Se eu conseguir um lugar na base 1 do Everest, eu ficarei mais que satisfeita, mas ganhar... Eu odeio expectativas. Sou uma pessimista por natureza. E o que vier, vou ficar feliz. Sabe, estou mais do que feliz com o meu pesado Globo de Ouro na minha mala. E eu amaria ser indicada porque isso seria muito simbólico. Mas eu não meço a vida em termos de ganhar ou perder."

 

De acordo com dados divulgados pelo portal Screen Daily, o filme arrecadou mais de US$ 125 mil em bilheteria durante seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, mesmo em exibição limitada a cinco salas.

 

O número já ultrapassa a casa dos US$ 150 mil no momento, e colocou o longa na liderança da média de faturamento por sala, ou seja, proporcionalmente à sua distribuição, 'Ainda Estou Aqui' obteve um valor de venda de ingressos superior aos demais concorrentes – incluindo o forte candidato ao Oscar, “O Brutalista” –, com US$ 25 mil acumulados.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/77570-fernanda-torres-entra-para-historia-com-indicacao-ao-oscar-por-ainda-estou-aqui

'Ainda Estou Aqui' é indicado ao Oscar por Melhor Filme Estrangeiro

O longa 'Ainda Estou Aqui', de Walter Salles, baseado no livro de mesmo nome de Marcelo Rubens Paiva, foi indicado ao Oscar na categoria de 'Melhor Filme Estrangeiro'.

 

A produção disputa o prêmio com 'A Garota Da Agulha' da Dinamarca, 'Emilia Pérez' da França, 'A Semente do Fruto Sagrado' da Alemanha e 'Flow' da Letônia.

 

'Ainda Estou Aqui' conta a história de Eunice Paiva, interpretada no longa-metragem por Fernanda Torres, esposa de Rubens Paiva, vivido por Selton Mello. Em 1971, o engenheiro e deputado cassado foi preso, torturado e morto após ser levado por militares da aeronáutica.

 

A produção já tinha sido indicada a outros prêmios importantes do cenário mundial, como o Prêmio da Academia Britânica de Cinema (Bafta), que é considerado o Oscar Britânico, na categoria de melhor filme estrangeiro.

 

IMPACTO NO BRASIL
O livro 'Ainda Estou Aqui', de Marcelo Rubens Paiva, foi anunciado como uma das publicações que serão disponibilizadas para as escolas públicas da Bahia.

 

De acordo com o governador Jerônimo Rodrigues, a obra, que ganhou destaque após ser adaptada para o cinema, com a atuação de Fernanda Torres, será utilizada como ferramenta para promover discussões e reflexões entre os estudantes do terceiro ano do ensino médio.


 
Ele também revelou a intenção de exibir o filme baseado na obra nas escolas, com o objetivo de fomentar debates sobre seus temas.

 

IMPACTO NO MUNDO
De acordo com dados divulgados pelo portal Screen Daily, o filme arrecadou mais de US$ 125 mil em bilheteria durante seu final de semana de estreia nos Estados Unidos, mesmo em exibição limitada a cinco salas.

 

O número já ultrapassa a casa dos US$ 150 mil no momento, e colocou o longa na liderança da média de faturamento por sala, ou seja, proporcionalmente à sua distribuição, “Ainda Estou Aqui” obteve um valor de venda de ingressos superior aos demais concorrentes – incluindo o forte candidato ao Oscar, “O Brutalista” –, com US$ 25 mil acumulados.

 

Já em Portugal, o Instituto do Cinema e Audiovisual (ICA), informou que o filme atraiu 37.233 espectadores em sua estreia, apontando o longa como o mais assistido nos cinemas portugueses, superando títulos como “Mufasa: O Rei Leão”, “Sonic 3: O Filme” e “Moana 2”.

 

Além disso, nos quatro dias de estreia, o filme de Walter Salles foi exibido em 83 salas de cinema, acumulando uma bilheteria de € 246 mil (R$ 1.5 milhão).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/holofote/noticia/77572-ainda-estou-aqui-e-indicado-ao-oscar-por-melhor-filme-estrangeiro 

quarta-feira, 6 de novembro de 2024

Donald Trump é eleito presidente dos EUA e volta à Casa Branca após 4 anos

O candidato republicano Donald Trump, de 78 anos, venceu as eleições presidenciais dos Estados Unidos ao garantir votos suficientes para um novo mandato. A projeção foi feita pela Associated Press (AP) nesta quarta-feira (6).

 

A vitória do candidato foi anunciada por volta das 7h30 desta quarta após ele vencer o estado de Wisconsin e ultrapassar a marca de 270 delegados. A margem é inalcançável para sua adversária, a democrata Kamala Harris, mesmo que a contagem de cédulas ainda não tenha sido totalizada.

 

Trump já fez o discurso da vitória na Flórida e falou sobre imigração ilegal, e garantiu que seu slogan será "promessas feitas serão cumpridas".

 

A campanha vitoriosa marca o retorno de Trump à Casa Branca após quatro anos, quando foi derrotado por Joe Biden.

 

Trump assume o cargo em 20 de janeiro de 2025 e terá nos dois primeiros anos de governo a Câmara e o Senado de maioria republicana.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/298053-donald-trump-e-eleito-presidente-dos-eua-e-volta-a-casa-branca-apos-4-anos

terça-feira, 18 de junho de 2024

Estado dos EUA aprova pena de morte para condenados por estupro

O estado do Tennessee, nos Estados Unidos, aprovou uma lei que permite a pena de morte a condenados por estupro de crianças. O texto foi assinado pelo governador Bill Lee, do partido republicano, no mês de maio e entra em vigor no dia 1º de julho.

 

A nova lei autoriza o Estado a impor a pena de morte quando um adulto é condenado por estupro agravado de uma criança. De acordo com o G1, os condenados podem ser sentenciados à morte, à prisão perpétua sem possibilidade de liberdade condicional ou à prisão perpétua.

 

No entanto, o estado não poderá executar a lei por conta de uma decisão da Suprema Corte dos EUA de 2008, que proibiu a pena de morte em caso de estupro de crianças. Anteriormente o Tennessee permitia que condenados por este crime fossem condenados à morte, mas após a decisão da Suprema Corte, a lei tornou-se inconstitucional.

 

A lei de execução nos EUA determina que, para crimes serem elegíveis à pena de morte, eçes devem envolver a morte da vítima ou traição contra o governo.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/293405-estado-dos-eua-aprova-pena-de-morte-para-condenados-por-estupro

quinta-feira, 13 de junho de 2024

Em ultimo teste antes da Copa América, Brasil perde chances e fica apenas no empate com os Estados Unidos

Em partida amistosa preparatória para a Copa América, a Seleção Brasileira empatou em 1 a 1 com os Estados Unidos na Flórida. A Partida marcou o último teste de Dorival antes do início da competição continental, que será sediada nos Estados Unidos.

 

O Brasil saiu na frente, aos 16 minutos com gol de Rodrygo, mas a seleção norte-americana empatou logo em seguida, com Pulisic, de falta. O próximo desafio da seleção será justamente na estreia da Copa América, diante da Costa Rica, no dia 24 de junho, às 22h.

 

EUA chega bem

Logo aos cinco minutos, boa chance de Pulisic. O astro americano faz jogada individual e finaliza com perigo, mas Alisson defende.

 

Brasil em cima!


Na sequência, aos seis minutos, a resposta do Brasil veio com Rodrygo. Paquetá tocou para Wendell, que ajeitou a bola para o Rayo. O camisa 10 tenta achar o canto de Turner, que faz a defesa.


Quase, Vini!

Aos 16, Vinicius recebe passe de Wendell, faz lindo drible e arranca em velocidade para dentro da área. O brasileiro finaliza, mas Turner faz boa defesa.


GOL DE RODRYGO

Logo em seguida, ainda aos 16, Bruno Guimarães recupera a bola no ataque, passa para Raphinha que acha Rodrygo na área sozinho. O camisa 10 chuta e vence Turner. Brasil 1 a 0 EUA.


EUA ASSUSTA


No minuto 19, Weah manda uma bomba de fora da área, mas Alisson espalma.

 

PERDEU


Aos 2 minutos, Bruno Guimarães acerta lindo lançamento para Rodrygo livre e cara a cara com Turner, o Rayo perde o gol.


GOL DE PULISIC


O Camisa 10 bate falta rasteira, no canto de Alisson, e empata a partida aos 25 minutos.

 

SEGUNDO TEMPO

Logo aos quatro minutos, Vinicius recebe de Bruno Guimarães e abre para Wendell, que chuta forte, mas a bola bate na rede pelo lado de fora.

 

POR CIMA!

Rodrygo recebe lindo passe por cima de Bruno Guimarães, a bola sobe um pouco e ele emenda uma pucheta, a bola passa rente a trave! Quase o segundo gol do Brasil.

 

ALISSON ESPETACULAR

Pulisic recebe lindo passe vindo da direita e chuta cara a cara com Alisson que realiza uma defesa espetacular.

 

Alisson de novo

Aos 37 minutos, Aaronson recebe bola na pequena área, bate de primeira, mas goleiro brasileiro salva a Seleção

 

FICHA TÉCNICA

Estados Unidos 1 x 1 Brasil
Amistosos Internacionais
 
Local: Camping World Stadium, na Flórida, Estados Unidos
Data: 12/06/2024

Árbitra: Said Martínez (HON)

Assistentes: Walter López e Christian Ramírez (HON)

VAR: Oscar Macías Romo (MÉX)
Horário: 20h
Transmissão: Globo, SporTV e Globoplay.

Gols: Pulisic (EUA), Rodrygo (Brasil).

Cartões amarelos: João Gomes (Brasil)


Brasil: Alisson; Danilo, Marquinhos, Beraldo e Wendell; João Gomes (Douglas Luiz), Bruno Guimarães (Andreas Pereira) e Lucas Paquetá (Endrick); Raphinha (Savinho), Rodrygo e Vinicius Júnior. Técnico: Dorival Júnior.


Estados Unidos: Turner; Scallly, Richards, Tim Ream e Antonee Robinson; McKennie, Reyna e Musah; Weah, Pepi e Pulisic. Técnico: Gregg Berhalter.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/69648-em-ultimo-teste-antes-da-copa-america-brasil-perde-chances-e-fica-apenas-no-empate-com-os-estados-unidos

quinta-feira, 1 de fevereiro de 2024

Rússia ultrapassa EUA e se torna maior fornecedor de diesel do Brasil em 2023

Quarto maior produtor global de diesel, a Rússia encontrou no Brasil o destino ideal para escoar sua produção diante dos embargos impostos por países europeus após a invasão da Ucrânia, iniciada em fevereiro de 2022.
 

Em 2023, a Rússia desbancou os Estados Unidos como maior fornecedor de diesel importado ao Brasil. O movimento levou o mercado brasileiro a fechar o ano como o segundo maior cliente do diesel russo, atrás apenas da Turquia.
 

Para especialistas, o cenário reflete os elevados descontos oferecidos por refinarias russas e a maior dependência europeia das refinarias americanas, que passaram a direcionar suas vendas aos parceiros do Atlântico Norte.
 

Segundo dados da balança comercial compilados pela consultoria Argus, a Rússia foi a origem de 50,5% do diesel importado no país em 2023. Desbancado da liderança, os Estados Unidos foram responsáveis por 24,5% das importações brasileiras do combustível.
 

Após um breve período de restrição a exportações no início do segundo semestre, o avanço do diesel russo sobre o mercado brasileiro se intensificou nos últimos meses de 2023.
 

Em dezembro, a Rússia respondeu por 86,7% das importações brasileiras. Os Estados Unidos ficaram apenas com 13%.
 

O especialista em combustíveis da Argus, Amance Boutin, acredita que o volume remanescente de diesel americano reflete as compras da Petrobras, que não importa da Rússia, e contratos de longo prazo firmados por outras importadoras.
 

O suprimento russo ajudou a baratear o preço médio do diesel no Brasil, já que o produto vendido por aquele país tem desconto em relação ao americano. Boutin calcula que, atualmente, o diesel russo esteja sendo vendido com desconto de R$ 0,15 por litro em relação ao concorrente.
 

Os negócios com o Brasil também ajudaram a Rússia a encontrar mercado para sua produção em um momento em que convive com sanções na Europa. Em 2023, segundo dados da Argus, a Rússia exportou 50 milhões de toneladas de diesel, alta de 8,7% em relação ao ano anterior.
 

Na média do ano, o Brasil foi o segundo principal destino, com 13% do total vendido pelo país. A líder Turquia ficou com 31%.
 

Mas dados da consultoria Kpler publicados pelo "Financial Times" indicam que, já no fim do ano, a fatia brasileira superou a turca.
 

Depois de alguma resistência, as maiores distribuidoras do país se renderam e decidiram importar diesel da Rússia. A Vibra, por exemplo, anunciou em agosto que passaria a considerar o país em suas fontes de suprimento.
 

Em dezembro, mais de cem autorizações de importação de diesel russo foram concedidas pela ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis) -o que não significa, porém, que todas essas operações tenham sido realizadas.
 

A Nimofast, uma das maiores importadoras, diz que já distribui o produto russo para mais de 80 clientes no Brasil. A empresa traz, em média, cerca de 200 milhões de litros por mês. Negocia outros cerca de cem milhões para que terceiros tragam ao país.
 

"O Brasil precisa de diesel. E vai precisar ainda mais, se a economia crescer 3% ao ano", diz o presidente da companhia, Ramon Reis.
 

Ele vê um movimento de diversificação das fontes de suprimento do país, que passou nos últimos anos a buscar também mais combustíveis na Índia e no Oriente Médio, diante do foco das refinarias americanas no mercado europeu.
 

De fato, os dados da ANP mostram que o terceiro maior exportador de diesel ao Brasil em 2023 foram os Emirados Árabes Unidos. A Índia foi o quarto e a Arábia Saudita, o quinto. Juntos, esses três países foram responsáveis por cerca de 20% das importações brasileiras do combustível.
 

Em 2019, último ano antes da pandemia, os Estados Unidos foram responsáveis por 82% das importações brasileiras de diesel. Reis afirma, porém, que o Brasil seguirá precisando de diesel dos Estados Unidos para garantir o abastecimento.
 

Atualmente, cerca de um quarto do mercado interno desse combustível é suprido por importações. A dependência já foi maior -chegou a bater 27% em 2022-, mas a Petrobras decidiu este ano aumentar a utilização de suas refinarias.
 

A estatal já anunciou também planos para ampliar a produção nacional do combustível com obras de ampliação e modernização de refinarias. No último dia 18, celebrou a retomada das obras da refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, que foi projetada com foco nesse segmento.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/262912-russia-ultrapassa-eua-e-se-torna-maior-fornecedor-de-diesel-do-brasil-em-2023

terça-feira, 3 de outubro de 2023

Presidente da Câmara dos EUA é derrubado do cargo pela 1ª vez na história

A Câmara dos Deputados dos Estados Unidos votou para derrubar seu presidente, o republicano Kevin McCarthy, do cargo, nesta terça-feira (3) -a pedido de uma ala de seu próprio partido. O placar foi de 216 votos a favor e 210 votos contrários.
 

É a primeira vez na história que a Casa remove seu líder do cargo, e a primeira vez desde 1910 que um pedido do tipo foi votado. A solicitação foi apresentada por Matt Gaetz, deputado conservador da Flórida cujo histórico de rixas com o líder republicano extrapolam o tablado político.
 

Os democratas votaram em bloco pela remoção do presidente. Apesar de ter o apoio majoritário republicano, McCarthy, o segundo na linha sucessória da Presidência americana, perdeu seu posto em decorrência do voto contrário de apenas oito colegas de partido.
 

O anúncio do resultado aconteceu após um período longo de silêncio tenso. Votaram contra seu líder os republicanos Andy Biggs (Arizona), Ken Buck (Colorado), Tim Burchett (Tennessee), Eli Crane (Arizona), Gaetz, Bob Good (Virgínia), Nancy Mace (Carolina do Sul) e Matt Rosendale (Montana).
 

"Dado o desejo deles de [os republicanos] não se afastarem de forma autêntica e abrangente do extremismo Maga [Make America Great Agin], a liderança democrata da Câmara votará a favor da pendente moção republicana de vacância da presidência", disse o líder da minoria na Casa, Hakeem Jeffries, em referência ao alinhamento da ala da oposição ao ex-presidente Donald Trump.
 

Mais cedo, ele havia afirmado que os adversários precisam "romper com os extremistas" e "encerrar o caos".
 

O movimento contra McCarthy acontece após o presidente aprovar, nas últimas horas do sábado, com apoio democrata, uma medida temporária para manter o governo funcionando enquanto as leis orçamentárias para o ano fiscal de 2024 não são ratificadas.
 

O feito impediu uma paralisação do governo no domingo, mas custou a McCarthy o apoio de um grupo mais radical de seu partido que exigia cortes de gastos mais profundos e já estava insatisfeito com a sua liderança desde o acordo fechado com a Casa Branca para elevar o teto da dívida pública no primeiro semestre.
 

O republicano Patrick McHenry, da Carolina do Norte, foi nomeado presidente interino por meio de uma lista elaborada pelo próprio McCarthy quando ele tomou posse no cargo, uma exigência para evitar que o posto fique vago criada após o 11 de Setembro.
 

Uma nova votação para eleger um presidente da Casa deve ser realizada. As funções desse mandato temporário, portanto, se limitam a essa tarefa. Não há ainda nenhuma aposta clara sobre quem poderia sucedê-lo -o presidente derrubado pode concorrer novamente, inclusive.
 

Antes de a moção ir à votação, vários republicanos debateram a proposta, entre eles Gaetz, Good e Biggs pela derrubada do líder, e Tom Cole (Oklahoma), Tom Emmer (Minnesota).e Jim Jordan (Ohio).
 

Good e Gaetz acusaram McCarthy de trair acordos e recuar diante de democratas em votações que, em sua visão, significam irresponsabilidade fiscal e levaram à disparada da dívida pública. O presidente da Câmara foi chamado de "caótico".
 

"Nós precisamos de um presidente que vai lutar por alguma coisa, qualquer coisa além de apenas ser presidente ou se tornar presidente", disse Good.
 

Já os defensores elogiaram o trabalho de McCarthy no cargo, e fizeram um apelo pela união do partido em torno de seu líder.
 

Enquanto a discussão acontecia, o presidente da Câmara permaneceu no plenário, sentado em silêncio.
 

A moção para destituir o presidente da Câmara foi apresentada na noite desta segunda. O uso do instrumento por um membro da Casa foi facilitado por McCarthy em janeiro, em um pacote de mudanças nas regras legislativas exigido por republicanos extremistas em troca de apoio ao seu pleito pela liderança.
 

"Uma das duas coisas vai acontecer: Kevin McCarthy não vai ser presidente da Câmara, ou ele vai ser o presidente da Câmara trabalhando de acordo com os desejos dos democratas", disse Gaetz a jornalistas após apresentar o pedido.
 

"Vem com tudo", afirmou McCarthy no X, ex-Twitter. "Acabei de ir", retrucou Gaetz.
 

Os republicanos têm uma maioria apertada na Câmara, de apenas nove votos. O grupo de Gaetz, mais à direita, abrange 20 deputados. Para ser aprovada, a moção exige uma maioria simples entre os deputados presentes e votantes.
 

Assim, o destino de McCarthy estava, na prática, na mão dos democratas. Caso parte do partido votasse contra, ou simplesmente se abstivesse, o republicano poderia ter sobrevivido no cargo.
 

Para isso, no entanto, os democratas queriam que o presidente da Câmara fizesse concessões à altura desse apoio inusual –o que ele disse na manhã desta terça que não iria fazer.
 

Os membros do partido de Joe Biden tiveram uma reunião a portas fechadas durante a manhã para discutir o tema. Muitos deputados relataram a jornalistas na saída que não foi acordado nenhum plano para salvar o presidente da Câmara, que recentemente determinou a abertura de um processo de impeachment contra o presidente.
 

Uma resolução para cancelar a votação da moção foi apresentada no início da tarde, e derrotada por um placar de 218 votos contrários e 208 favoráveis, com os democratas votando em bloco contra McCarthy e outros 11 republicanos.
 

A briga fratricida entre a oposição acontece em meio às discussões das leis orçamentárias que o Congresso precisa aprovar para que o governo federal consiga bancar seus gastos no ano fiscal que começou no domingo. A resolução temporária aprovada no sábado, que disparou o movimento contra McCarthy, tem prazo de apenas 45 dias, e não prevê aquilo que a Casa Branca vê como prioridade: recursos para a Ucrânia, em guerra com a Rússia.
 

Em 2015, uma moção para remoção do cargo foi apresentada contra o então presidente da Câmara, o republicano John Boehner, mas não chegou a ir a votação porque ele renunciou antes.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/246207-presidente-da-camara-dos-eua-e-derrubado-do-cargo-pela-1a-vez-na-historia