segunda-feira, 29 de julho de 2013

Breve história de Inhambupe



No período de 1572 a 1582, desenvolvia-se pelo interior da colônia a catequese dos índios, dirigida pelo jesuíta José de Anchieta. Aquela época o ilustre sacerdote teria encontrado uma taba, cuja tribo é desconhecida, localizada na colina á margem esquerda de um braço do rio Inhambupe, denominado rio Inhambupe de Cima, onde iniciou uma povoação.
Por outro lado, quando da invasão holandesa, em 1624, um marechal da Casa da Torre de Garcia D’Ávila, conseguiu do Governador Geral Diogo de Mendonça, a posse de uma sesmaria entre os rios Inhambupe e Subaúma, sob pretexto de ter ali descoberto minas de salitre. Foi iniciada uma nova povoação no local onde se estabeleceu, hoje denominada Sítio da Gameleira.
Erigiu-se ali a igreja do Divino Espírito Santo de Inhambupe.
Em 1718, a igreja foi desmembrada de Santo Amaro de Ipitanga, passando a pertencer à freguesia de Água Fria.
Em 1818, criou-se a freguesia de Inhambupe, desmembrada de Água Fria.
O topônimo é um vocábulo tupi que significa “nas perdizes”.
No decorrer de sua história, Inhambupe teve seu território desmembrado para formar os municípios de Aporá e Sátiro Dias, em 1958.
Os nativos de Inhambupe são chamados inhambupenses.
Gentílico: inhambupense
Formação Administrativa
Distrito criado com a denominação de Inhambupe, pelo alvará de 07-11-1816.
Elevado à categoria de vila com a denominação de Inhambupe, pela resolução de 28-04- 1728 e carta régia de 26-01-1801, desmembrada de Água Fria. Sede no antigo distrito de Inhambupe. Instalada em 13-03-1802.
Elevado à condição de cidade com a denominação de Inhambupe, pela lei estadual nº 134, de 06-08-1896.
Pela lei municipal nº 1, de 20-10-1909, foram criados os distritos de Barreiro, Bebedouro,
Caetitú, Calumbi, Caueira, Curralinho, Encantado, Gibóia, Jacu, Junco, Lagoa, Mulungu, Recreio e Tanquinho e anexados ao município de Inhambupe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1911, o município aparece constituído de 17 distritos: Inhambupe, Aporã, Barreiro, Bebedouro, Caetitu, Calumbi, Caueira, Curralinho, Encantado, Gibóia, Jacu, Junco, Lagoa, Mulungu, Recreio, Serra e Tanquinho.
Pela lei municipal nº 5, de 11-02-1926, é criado o distrito de Sátiro Dias e anexado ao município de Inhambupe.
Em divisão administrativa referente ao ano de 1933, o município é constituído de 4 distritos: Inhambupe, Aporá, Itapororocas e Sátiro Dias. 
Não figurando os distritos criados pela lei municipal nº 1, de 20-10-1909.
Assim permanecendo em divisões territoriais datadas de 31-XII-1936 e 31-XII-1937.
Pelo decreto-lei estadual nº 11089, de 30-11-1938, o distrito de Itapororoca é extinto, sendo seu território anexado ao distrito sede do município Inhambupe. Pela mesmo decreto acima citado é criado o distrito de Itamira (ex-Serra do Aporã), com terras desmembrada do extinto distrito de Serra e anexado ao município de Inhambupe.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1950, o município é constituído de 4 distritos: Inhambupe, Aporã, Itamira Sátiro Dias.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 1-VII-1955.
Pela lei estadual nº 1021, de 14-08-1958, desmembra do município de Inhambupe o distritos de Aporã e Itamira, para constituírem o novo município de Aporã.
Pela lei 1032, de 14-08-1958, desmembra do município de Inhambupe o distrito de Sátiro Dias. Elevado á categoria de município.
Em divisão territorial datada de 1-VII-1960, o município é constituído do distrito sede.
Assim permanecendo em divisão territorial datada de 2007.

Até 73% dos erros cometidos em hospitais no país são evitáveis

Até 73% dos erros que acontecem dentro de hospitais brasileiros, como medicações trocadas ou operação de membros errados, poderiam ser evitados.
É o que apontam estudos da Fiocruz apresentados no QualiHosp (congresso de qualidade em serviços de saúde) e que ajudaram o Ministério da Saúde a criar novas normas de segurança hospitalar que passam a valer a partir de 2014.
As pesquisas, feitas em dois hospitais públicos do Rio, encontraram uma incidência média de 8,4% de eventos adversos, semelhante aos índices internacionais.
No Brasil, no entanto, é alto o índice de problemas evitáveis: de 66,7% a 73%. Em outros países, a incidência variou de 27% (França) a 51% (Austrália).

Editoria de Arte/Folhapress
Em números absolutos, isso significa que, em 2008, dos 11,1 milhões de internados no SUS, 563 mil foram vítimas de erros evitáveis.
Para Walter Mendes, pesquisador da Fiocruz e consultor do comitê do programa de segurança do paciente, embora haja limitações metodológicas ao extrapolar os resultados para o resto do país, os estudos indicam a magnitude do problema.
"É um quadro barra pesada. Nos países desenvolvidos, existem políticas de segurança bem consolidadas. Aqui estamos acordando com um pouco de atraso", diz ele.
Segundo Mendes, a política de segurança do paciente não pode ser vista em separado do "imenso caos" que vive a maioria dos hospitais.
"A questão é adotar mecanismos impeçam que o erro chegue ao doente", afirma.
A morte da menina Stephanie Teixeira, 12, que no ano passado recebeu vaselina em vez de soro nas veias, é um exemplo de erro evitável. Os frascos eram idênticos, e os nomes dos produtos estavam em etiqueta de mesma cor.
Para Angela Maria da Paz, gerente da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), esses casos acontecem porque as instituições não seguem protocolos. "Existem ferramentas capazes de prevenir esse tipo de erro."
No Brasil, diz ela, os eventos adversos são subnotificados e, em geral, só se tornam visíveis quando viram caso de polícia. "Existe a cultura do castigo, as pessoas escondem, têm medo. O erro deve ser aproveitado como aprendizado, não para punição."
Para o professor Jesús María Aranaz Andrés, chefe do serviço de medicina preventiva do hospital Sant Joan d'Alacant (Espanha), a reparação do erro pode ser resolvida de várias formas, como pela compreensão e correção ou por indenização.
"Só não pode haver culpabilização porque isso leva à ocultação. Se escondermos a cabeça na areia feito avestruz, não vamos aprender."
O pesquisador Paulo Santos Sousa, professor da Universidade Nova de Lisboa (Portugal), diz que as mudanças devem ser de cultura.
"Bactéria não tem asas. Ela passa de paciente para paciente porque alguém a carregou nas mãos. Sempre se soube que lavar as mãos é importante, mas continua sendo um desafio."
Segundo Angela Paz, da Anvisa, a agência construirá uma ferramenta eletrônica para monitorar os eventos adversos e agir na prevenção.
Um dos pontos da política, segundo ela, é uma negociação com o Ministério da Educação para que as faculdades de medicina coloquem em seus currículos o tema de segurança do paciente.
Outra ideia é disseminar essas informações ao paciente para que ele se torne atuante no processo, e não um mero espectador. 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/equilibrioesaude/2013/07/1317875-ate-73-dos-erros-cometidos-em-hospitais-no-pais-sao-evitaveis.shtml