domingo, 19 de abril de 2020

Morre um grande amigo Dom Miguel em Inhambupe Bahia

Hoje recebi a triste notícia do falecimento de um grande amigo, Miguel Silva, muito conhecido em Inhambupe por Dom Miguel.

Um grande artista que vinha crescendo e levando Inhambupe para vários lugares com o seu dom musical e um grande cantor.

Miguel foi meu aluno ainda quando estava estagiando no curso de Magistério, um grande amigo, quando a gente tinha tempo conversávamos por horas.

Miguel Silva tirou a sua vida em sua residência, ele tinha 32 anos de idade.

Neste momento de perda e dor para toda a família, eu quero prestar minha homenagem a quem partiu e a todos vocês entregar meus sentimentos.

Miguel faleceu na manhã desse domingo, dia 19 de abril de 2020, 

Em meio a pandemia ninguém foi sorteado e Mega-Sena acumula R$ 24 milhões



Ninguém acertou as seis dezenas no Concurso 2253 da Mega-Sena sorteadas na noite desse sábado (18). As dezenas sorteadas foram 31, 32, 33, 59, 52 e 55.

O próximo concurso será na próxima quarta-feira (22) e deverá pagar o prêmio de R$ 24 milhões a quem acertar as seis dezenas.

As apostas na Mega-Sena podem ser feitas até as 19h (horário de Brasília) do dia do sorteio em lotéricas ou pela internet.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247149-em-meio-a-pandemia-ninguem-foi-sorteado-e-mega-sena-acumula-r-24-milhoes.html

Brasil registra 115 mortes nas últimas 24 horas; casos confirmados chegam a 38.654



O Brasil registrou até este domingo (19), 38.654 casos confirmados de coronavírus, com 2.462 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde. Os dados da pasta contam com informações das secretarias de Saúde dos estados enviadas até as 14 horas.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou um aumento de 115 mortes além do aumento de 1.729 casos a mais desde o último sábado (18).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247162-brasil-registra-115-mortes-nas-ultimas-24-horas-casos-confirmados-chegam-a-38654.html

Casos da Covid-19 na Bahia sobe para 1249; 45 pessoas morreram até este domingo



A secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) revelou neste domingo (19) que o número de infectados registrados com a Covid-19 na Bahia chegou a 1249 . Já o número de mortos chegou a 45. Ate o momento, 5.294 casos foram descartados.

Os óbitos aconteceram em Salvador (22), Lauro de Freitas (5) sendo que um dos óbitos é residente no Rio de Janeiro, Gongogi (2), Itapetinga (1), Utinga (1), Adustina (1), Araci (1), Itagibá (1), Uruçuca (2), Ilhéus (2), Itabuna (1), Belmonte (1), Vitória da Conquista (1), Feira de Santana (1), Ipiaú (1), Itapé (1) e Juazeiro (1).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247163-casos-da-covid-19-na-bahia-sobe-para-1249-45-pessoas-morreram-ate-este-domingo.html

Papa Francisco pede solidariedade no combate ao coronavírus



O Papa Francisco pediu, durante missa neste domingo (19), solidariedade no combate do mundo à pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. O pontífice deixou o Vaticano pela primeira vez em mais de um mês e, na Igreja do Espírito Santo em Sassia, em Roma, alertou para "indiferença egoísta" no combate à pandemia.

"Agora, enquanto ansiamos por uma recuperação lenta e árdua da pandemia, existe o perigo de esquecermos aqueles que foram deixados para trás", disse Francisco durante a missa, celebrada pelo Domingo da Divina Misericórdia, segundo o G1.

“O risco é que possamos ser atingidos por um vírus ainda pior, o da indiferença egoísta. Um vírus que se espalha pelo pensamento de que a vida é melhor se for melhor para mim e que tudo ficará bem se for bom para mim”, afirmou.

Na saída da missa, o Papa Francisco agradeceu ao trabalho da imprensa e ressaltou a importância da comunicação, de acordo com a agência AFP. "Obrigado por seu trabalho. Ao invés de ficar na cama no domingo, vocês trabalham. Obrigado. É importante comunicar", disse o papa apos jornalistas que o aguardavam diante da igreja romana de Santo Spirito in Sassia.
A Itália, um dos países mais atingidos pela pandemia do novo coronavírus, estuda maneiras de suspender a quarentena, que já dura quase seis semanas. O país tem mais de 23 mil mortos pela Covid-19.


"A misericórdia não abandona quem fica para trás", lembrou Francisco neste domingo. “Não pensemos só nos nossos interesses. Aproveitemos esta prova como uma oportunidade para preparar o amanhã de todos. Sem descartar ninguém: de todos. Porque, sem uma visão de conjunto, não haverá futuro para ninguém", disse o pontífice durante a missa, segundo o "Vatican News", site de comunicação da Santa Sé.

O Papa não saía do Vaticano desde o dia 15 de março, quando percorreu uma Roma deserta para rezar em dois templos pelo fim da pandemia. Por causa das medidas de quarentena adotadas na Itália e no próprio Vaticano, todas as missas têm sido rezadas sem público.

Na semana passada, o pontífice havia alertado para o risco de violência contra as mulheres por causa do confinamento. Um relatório da ONU apontou que as mulheres são afetadas de maneira mais severa pela pandemia.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247154-papa-francisco-pede-solidariedade-no-combate-ao-coronavirus.html

Alagoinhas tem primeira cura clínica de paciente com coronavírus



A Vigilância Epidemiológica do município registrou, no início da tarde deste sábado (18), a cura clínica da primeira paciente diagnosticada em Alagoinhas com o novo coronavírus. A mulher, de 45 anos, estava em isolamento social há cerca de 30 dias, e para que fosse constatada a cura da Covid-19, ela passou por um teste em um hospital da rede privada, que apontou negativo para a doença.

O município não registra um novo caso positivo desde o último dia 5 de abril, quando foi divulgada a informação do 5° paciente diagnosticado. Sob monitoramento da Vigilância Epidemiológica, os outros quatros pacientes seguem em isolamento social e farão novos testes nesta terça-feira (21).

De acordo com o boletim epidemiológico deste sábado (18), 3 casos suspeitos estão sendo acompanhados, 40 pessoas estão em monitoramento e 68 casos foram descartados por exames. No total, 122 pessoas já foram excluídas do monitoramento pelas equipes de saúde.

A Prefeitura, em um trabalho integrado com o Núcleo Regional de Saúde do Nordeste (Dires), segue mapeando a situação epidemiológica de Alagoinhas e cumprindo integralmente as recomendações da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia e da Organização Mundial da Saúde (OMS). A recomendação é para que as pessoas adotem as medidas preventivas e mantenham o isolamento. Atualizações podem ser divulgadas a qualquer momento.


Fonte: http://www.pautalivre.com.br/alagoinhas-tem-primeira-cura-clinica-de-paciente-com-coronavirus/

Lives fazem sucesso em tempos de isolamento social

Difícil apontar uma tendência que tenha crescido tanto nesse momento de isolamento social que vive o brasileiro que não sejam as “lives” nas redes sociais, principalmente no Instagram. Isolados em casa, sem interagir fisicamente com amigos, as pessoas buscaram uma maneira de estar mais próximo daqueles que gostam utilizando da ferramenta tecnológica para interagir e tentar esquecer o atual contexto do país.
“Então aconteceu o Covid-19. De um dia para o outro as ruas ficaram vazias e assim permanecem. As pessoas estão em qualquer lugar que queiram estar, ainda que fisicamente em casa. Elas circulam por aí no FacebookInstagramYouTubeTwitter e Whatsapp. Para aplacar a nossa falta do contato ‘olho no olho’, o formato ‘live’ se apresentou como a melhor opção, pois tem como característica a instantaneidade, espontaneidade e a interatividade em tempo real”, destacou a consultora de tecnologia Ana Carolina Monteiro.
Além das lives amadoras do público em geral, os artistas, impossibilitados de realizar shows devido a pandemia de Covid-19 recorreram as lives para se apresentar ao fãs em um formato inédito. O cantor sertanejo Gusttavo Lima foi o primeiro a conseguir alcançar grandes feitos com a transmissão ao conseguir milhões de views e mais de um milhão de pico em visualizações simultâneas. “É um formato essencial na atuação em mídias sociais, e que apresenta excelentes resultados de engajamento”, disse Ana carolina.
A apresentação por meio das redes sociais, sejam elas Youtube ou Instagram se tornaram febre, a ponto de todo dia o público poder contar com diversos shows ao vivo em variados horários. A dupla Jorge e Mateus e a cantora Marília Mendonça, sucessos no Brasil superaram todas as marcas ao conseguir alcançar mais de 3 milhões de visualizações simultâneas em suas lives.
“No cenário de isolamento social, marcas, profissionais, famosos, pessoas de todas as idades caíram de amores e o número de produção foi as alturas. Algumas iniciativas ótimas. Outras não. Os artistas da música naturalmente abraçaram as redes sociais e as lives, porque sabem que têm de “ir aonde o povo está”, como canta Milton Nascimento”, esclareceu a consultora.
A consultora digital e gestora da Hackel, Ana Carolina Monteiro | Foto: Reprodução | Arquivo Pessoal

As empresas durante a pandemia
Ana Carolina é gestora da Hackel, uma empresa voltada para a consultoria de marketing conversacional e especializada em tecnologia. Um trabalho baseado em conectar profissionais a projetos construídos, executados e geridos pela própria empresa. Ela pontuou como as marcas podem utilizar as redes sociais nesse momento propício a interação.
“Redes sociais são pessoas. Hoje, com a interação intermediada pela tecnologia. A tão decantada sociabilidade dos brasileiros aparece nas pesquisas de uso das plataformas que intermedeiam o nosso relacionamento online: estamos entre os primeiros no ranking de usuários. Já passou o tempo de chamar atenção do valor das redes sociais online para as marcas”, pontuou.
A consultora também analisou os impactos da pandemia para as empresas. “Nesse momento vale lembrar a frase comumente atribuída a Darwin: Não são os mais fortes ou inteligentes que sobrevivem, são os mais adaptáveis. E se adaptar a esse momento, é oferecer o que mais precisamos: humanidade. As marcas também podem estar engajadas em prestar serviços – liberando o uso de produtos, adequando produtos, oferecendo informação, proporcionando entretenimento. O que puder e souber fazer. A mensagem é uma só: estamos juntos”, declarou.
*Sob supervisão da editora Keyla Pereira
Fonte: http://coronavirus.atarde.com.br/lives-fazem-sucesso-em-tempos-de-isolamento-social/

Paris planeja dar máscaras laváveis a todos os moradores



A Prefeitura de Paris, capital da França, pretende entregar máscaras laváveis a todos os seus 2,15 milhões de habitantes, até meados de maio.

A medida, que deve custar cerca de € 3 milhões (R$ 18 milhões), faz parte de um plano para reduzir o contágio por coronavírus na cidade.

Até o fim deste mês, meio milhão de máscaras devem ser entregues a maiores de 70 anos, doentes crônicos e grávidas, afirmou a prefeita Anne Hidalgo ao jornal francês Le Journal du Dimanche.

Com 29,6 mortes por 100 mil habitantes, a França é hoje o quarto dentre os grandes países com maior taxa de mortalidade pela Covid-19 no mundo. Como comparação, a Bélgica tem 47/100 mil habitantes, a Espanha tem 44/100 mil, Portugal registra 6,7/100 mil e a Alemanha, 5,4 mortos por 100 mil habitantes.

A prefeitura de Paris também vai distribuir desinfetante para as mãos em locais públicos, como pontos de ônibus e entradas de estações, e estuda transformar em ciclovias as ruas que fazem o mesmo trajeto das principais linhas de metrô, para reduzir a concentração de trabalhadores no transporte público.

Segundo a prefeita, outra meta é ampliar o número de testes para detectar pessoas infectadas e isolá-las. A cidade deverá pagar quartos de hotel por duas semanas para os que não puderem manter isolamento em suas próprias casas.

Com 710 testes por 100 mil habitantes realizados até agora, a França é um dos países europeus com menor taxa de testagem. A Islândia testou 12 mil pessoas por 100 mil habitantes, a Suíça, 2.500/100 mil; Portugal testou 2.300 por 100 mil, e a Alemanha, 2.060/100 mil.

Em quarentena desde 17 de março, o país deve manter o isolamento físico até pelo menos 11 de maio, quando planeja retomar o funcionamento das escolas.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/75978-paris-planeja-dar-mascaras-lavaveis-a-todos-os-moradores.html

'Monitora Covid-19' alia tecnologia e medicina para ajudar pacientes em toda a Bahia



O aplicativo ‘Monitora Covid-19`, do governo do Estado, alia conhecimentos da medicina à tecnologia para ajudar o combate ao novo coronavírus. A ideia da ferramenta é auxiliar pessoas com sintomas da doença de forma remota, evitando que pessoas contaminadas saiam de casa e acabem disseminando o vírus. 

O app foi programado para dar orientações e cuidados imediatos. O cidadão passará a ser monitorado em casa pelo aplicativo. O acesso à tecnologia é realizado por meio de um cadastro simples (nome, CPF, nome da mãe e número do cartão SUS). O App possibilitará, também, acesso rápido a informações sobre a Covid-19, orientações sobre o isolamento social, serviços de saúde próximos e o acompanhamento do estado de saúde do paciente, além de um “converse conosco”.

E a criação de cada funcionalidade ficou mais fácil por ter médicos por formação na linha de frente da criação do aplicativo. Incluindo o secretário de Saúde, Fábio Vilas-Boas, e a própria secretária de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), Adélia Pinheiro.

“Facilita, quando somos da área, o auxílio no desenvolvimento do conteúdo. Entretanto, de qualquer sorte, sendo da área de ciência e tecnologia, nós temos a experiência ampla para atuar na identificação da necessidade do desenvolvimento tecnológico e qual a finalidade que ele precisa ter para aquele momento”, avaliou Pinheiro, que é médica da área de Saúde Coletiva e Epidemiologia.

A secretária destaca ainda a importância de serviços como o aplicativo. “Com o Monitora, avançamos na missão de atender o cidadão dentro da sua própria casa. Assim também é o Tele Coronavírus, que lançamos para atender qualquer pessoa que tenha dúvida sobre a Covid-19, gratuitamente, pelo número 155. Essas são ações preventivas que auxiliam a população no diagnóstico, indicando quais medidas tomar na hipótese do aparecimento de sintomas da doença”.

O aplicativo é desenvolvido pela Fundação Estatal Saúde da Família (FESF), que é parte primordial nesse processo de auxílio ao cidadão e também conta com integrantes com formação médica. “A FESF é uma instituição, criada pelo SUS e para o SUS da Bahia, que tem como missão institucional produzir soluções inovadoras, que promovam qualidade e eficiência para o sistema da saúde. Ações como esta aproximam a FESF do cumprimento de seu papel social”, destacou o secretário executivo, José Santana.
 
ALIANDO ESTRATÉGIAS
A estratégia da Secti e da Sesab é aliar quatro ferramentas: o “Monitora Covid-19”; o mapa de calor com as regiões com mais casos de pessoas sintomáticas (veja aqui); um aplicativo para médicos identificarem pacientes entre os casos suspeitos (veja aqui); e a Plataforma de Registro Eletrônico, que reúne informações de diversos prontuários eletrônicos do paciente para gerar um quadro mais completo da pessoa que será atendida.


BAIXE O 'MONITORA'
O aplicativo “Monitora” possibilita o registro de informações de pessoas com suspeita da Covid-19, viabilizando o atendimento remoto, monitoramento e acompanhamento dos cidadãos. O app está disponível gratuitamente na plataforma android, sendo, posteriormente, disponibilizado para iOS. Para localizá-lo, é preciso fazer a busca digitando “monitoracovid”, com as duas palavras juntas, e fazer a seleção do aplicativo “Monitora Covid-19”, de cor azul, de autoria do “Governo da Bahia”, ou acessar diretamente este link: https://bit.ly/2UYHR9L.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247141-monitora-covid-19-alia-tecnologia-e-medicina-para-ajudar-pacientes-em-toda-a-bahia.html

Dia do Índio: 5 livros e 6 curiosidades para você ficar por dentro da história indígena

Criada na época de Getúlio Vargas, data tem o objetivo de lembrar a importância da cultura indígena na formação do povo brasileiro

Desde o governo de Getúlio Vargas, em 1943, celebra-se o Dia do Índio em 19 de abril. Para além da comemoração, a data tem o objetivo de lembrar a importância da cultura indígena no Brasil e reforçar que os índios ainda lutam pela preservação de seu espaço e tradições. Atualmente, o país reúne pelo menos 70 tribos, com diferentes idiomas e costumes, que influenciam na cultura brasileira até hoje.
Por isso, selecionamos seis curiosidades dos povos indígenas, com base também de um artigo do Museu do Índio. Que tal também se aprofundar no assunto? Fizemos uma lista com cinco livros que descrevem e explicam melhor o tema.
  1. Os índios têm idioma próprio, o que significa que a língua de origem deles não é o português.
  2. Alguns grupos indígenas nunca entraram em contato com o meio urbano e se mantêm isolados em suas tribos.
  3. A maioria dos grupos vive na Amazônia.
  4. O Pajé é como um líder de uma aldeira, é quem faz os rituais e transmite as tradições dos antepassados às crianças.
  5. As estatísticas registram que cerca de 1 milhão de indígenas entre mais de 250 etnias diferentes ocupam 13,8% da nossa extensão territorial.
  6. Os índios constroem as próprias canoas para conseguir pescar nos rios.
Veja a lista de livros e fique por dentro do assunto indígena!

Os índios e a civilização, de Darcy Ribeiro

Os índios e a civilização é fruto de observações de campo feitas pelo autor por dez anos, quando ele era etnólogo do antigo Serviço de Proteção aos Índios, além de pesquisa bibliográfica e de entrevistas com funcionários, missionários e indigenistas. Valendo-se do conceito de transfiguração étnica, Darcy Ribeiro recusa as explicações correntes baseadas nas noções de assimilação ou aculturação. 

Os fuzis e as flechas, de Rubens Valente

Os fuzis e as flechas é uma investigação jornalística que descreve centenas de mortes de indígenas durante a ditadura militar no Brasil. Durante um ano, o autor entrevistou 80 pessoas, entre índios, sertanistas, missionários e indigenistas, percorreu 14 mil quilômetros de carro, esteve em dez estados e dez aldeias indígenas do Amazonas, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais.

Amazônia indígena, de Márcio Souza

Conheça a fundo a história e a situação atual da Amazônia e dos índios que vivem na região. Com mais de 40 anos de dedicação à cultura amazonense, Márcio Souza encarregou-se da tarefa monumental de reunir a mais recente pesquisa sobre a Amazônia e os índios da região, derrubando falsas ideias construídas por décadas de desinformação.

Xingu: Os índios, seus mitos, de Orlando e Cláudio Villa Boas

Escrito pelos irmãos Villas-Boas, importantes sertanistas do Brasil, este é o principal livro sobre Xingu, povo indígena que vive próximo ao Rio Xingu, no Mato Grosso. É fundamental lê-lo para entender melhor a história indígena no país.

Yanomami, de Claudia Andujar

Neste livro, a fotógrafa Claudia Andujar reúne imagens do trabalho dedicado aos Yanomami. Ela registrou o povo pela primeira vez em 1971 e depois a fotógrafa retornou diversas vezes ao local, para acompanhar a rotina do grupo.
 Ver livros
 
Fonte: https://blog.estantevirtual.com.br/2019/04/17/livros-dia-do-indio/

Pandemia acelera transformação digital no comércio brasileiro



Qualquer consultoria de negócios que se proponha a orientar empresas para o sucesso inclui a transformação digital como um dos imperativos. Na pandemia de coronavírus, que tirou as pessoas das lojas físicas, a tal transformação veio a galope, estimulando o comerciante de alimentos e o varejista de linha branca a reavaliar sua operação.

Em vez de investimento pesado em ecommerce ou em sistemas avançados de inteligência artificial, empresários estão fazendo campanhas massivas pelo Instagram, colocando funcionários para vender pelo WhatsApp e, no caso dos grandes varejistas, acelerando processos estratégicos que demorariam meses para sair do papel.

A receita do ecommerce cresceu 42% durante a pandemia, considerando a semana de 17 de março a 14 de abril na comparação com o mesmo período de 2019. O que puxou o índice foi o aumento de pedidos, não o valor gasto.

Só o consumo de autosserviço em varejistas online cresceu 96% de 19 a 25 de março, 13% acima da média total do ecommerce, segundo a Ebit Nielsen, que faz mensuração e análise de dados.

Há uma série de tendências no Brasil que refletem comportamentos que aconteceram na China, como a entrada de consumidores que nunca haviam adquirido um produto pela internet. Ainda conforme a Nielsen, 31% declararam que fizeram sua primeira compra na quarentena.

"O que chama a atenção é que grupos que mais pressionaram foram eletrônicos, de casa e construção, informática e os de giro rápido, cujo tíquete médio [valor por compra] é baixo", diz Julia Primi Davila, gerente da consultoria.

Um rápido exemplo para demonstrar a corrida para o online: a venda de chocolates na Páscoa, irrisória no ano passado, subiu 1.090% em faturamento neste ano.

Para as grandes varejistas, como Magazine Luiza, cujo faturamento hoje depende 100% do online, a estratégia foi acelerar o processo de abertura da plataforma para que lojistas pequenos, muitos deles analógicos, pudessem vender sem gastar com frete e infraestrutura.

A companhia (com 1.100 lojas fechadas) paga uma comissão por venda. Desde que anunciou o programa, em 31 de março, 16 mil empresas entraram. A B2W, controlada pelas Americanas, fez o mesmo, seguindo o objetivo de receber comissão do pequeno para ganhar mais capilaridade no longo prazo.

Ja a Via Varejo, dona da Casas Bahia, Extra.com e Ponto Frio, que depois de uma operação positiva na Black Friday tentava erguer a casa para ganhar mais relevância digital, colocou cerca de 20 mil vendedores, impedidos de ir às lojas, a vender no WhatsApp.

"A abordagem é realizada por telefone ou por intermédio da rede social, dado que todas as lojas já possuem suas páginas no Facebook, utilizando o formato ClickToWhatsApp", diz a empresa. A operação é concluída no site da Casas Bahia.

O combo Instagram e WhatsApp virou estratégia até para montadoras de carro, que em abril podem ver queda de 80% nas vendas na comparação com o mesmo mês de 2019, segundo cálculo da Fenabrave (associação que representa os distribuidores de veículos). Em algumas marcas, ao clicar em anúncios de carros no Instagram, o interessado cai no chat da concessionária.

"A aceleração que temos visto nos canais de venda depois da Covid-19 mostra mudança de prioridade. Não é questão de ser legal ter isso, é essencial, você não consegue mais vender", afirma Conrado Leister, diretor-geral do Facebook no Brasil.

Além da Casas Bahia, o WhatsApp também virou o principal canal de venda do feirante Thiago Duarte, que tem uma tenda na feira do Itaim Bibi, em São Paulo. Depois que uma cliente viralizou seu contato na internet, o trabalhador passou a entregar 30 caixas de frutas por dia, todas solicitadas pelo mensageiro.

"Um dia, entreguei 60. Me ajudou muito porque o público da feira ficou escasso", diz.

Durante o período de confinamento, a estratégia eficaz aos pequenos comerciantes é encontrar um canal financeiramente acessível para conseguir manter a operação sem desembolsar dinheiro, diz Alexandre Marquezi, professor da ESPM. Redes sociais e marketplaces são uma opção.

"Adoção rápida não significa dinheiro, mas pode salvar o mês. Meu conselho é que entrem no Mercado Livre, no Magalu, em um marketplace e, só depois, estruturem um ecommerce, já que uma boa infraestrutura pode custar até R$ 100 mil, além de exigir muita inteligência, como big data, personalização e disparo de email", diz.

A taxa de conversão no ecommerce, segundo ele, é de 1,5, o que significa que, a cada 1.000 clientes que entram no site, 15 compram.

Já os lojistas de shoppings, ainda sem previsão de reabertura e calculando prejuízos com custos de aluguel e expectativa de lenta retomada pós-isolamento, também tentam se readequar.

A C&A, cuja operação sempre foi baseada na interação física entre o cliente e a peça de roupa, optou por uma ação que só companhia de caixa robusto pode fazer: anunciar no Big Brother. "Antes da pandemia, crescíamos, em média, dois dígitos no ecommerce. Agora, já estamos em três", diz Paulo Correa, presidente da rede no país.

Entre as marcas menores, a Loja 18, que tem nove lojas em shoppings com Morumbi e Pátio Paulista, recorreu a uma técnica que remete às cidades do interior. A empresa envia malas de roupas a clientes de confiança com sugestões de combinações baseadas em compras anteriores.

"A aceitação é de até 50%. Mandamos maquininha de crédito pré-programada, e a cliente paga em casa. Buscamos a mala em dois ou três dias", diz Marcelo Feldman, presidente da empresa.

A última tendência apontada por especialistas está na aposta em revendedores pessoas físicas, sejam de produtos próprios ou de terceiros que estão em suas plataformas. Numa espécie de modernização do vendedor da Avon, que ganha comissão a produto vendido a um amigo, as marcas brasileiras pegam conceitos emprestados da China.

"O que notamos na pandemia foi uma explosão de live streaming para vender do tomate orgânico cultivado na roça até o batom demonstrado ao vivo por uma influenciadora. Esses eventos têm até cem revendedores online na China", diz Felipe Leal, sócio da Startse, escola de negócios.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/75967-pandemia-acelera-transformacao-digital-no-comercio-brasileiro.html

Vendas de bebida alcoólica via delivery e internet disparam



Sem mesas de bares e de restaurantes para se reunir e pedir a cerveja gelada ou o vinho para acompanhar um bom prato, os consumidores em isolamento social se concentram em pedir mais uma pela internet. Ecommerces e deliveries de bebida registram em tempos de coronavírus um aumento de até 50% na demanda.

O número de pedidos na Evino subiu 20% entre fevereiro e março em relação ao mesmo período de 2019, diz Ari Gorenstein, vice-presidente do ecommerce. A Evino empresa registrou aumento de 72% no número de novos clientes.

"Estamos numa situação privilegiada. Se aumentou o consumo em casa, foi pela supressão dos outros setores, como os supermercados", afirma o executivo.

"Entendemos que, passado o auge [das compras em casa], esse hábito vai seguir, e vamos ter um retorno de fidelização", explica.

Os relatos de aumento em casa são um fenômeno global e começam a preocupar as autoridades na área de saúde. Na quarta-feira (15), a OMS (Organização Mundial da Saúde) recomendou que governos deveriam limitar a venda de bebidas alcoólicas durante as quarentenas.

Segundo a entidade, o álcool reduz a imunidade, e seu consumo excessivo pode prejudicar a saúde física e mental e elevar o risco de violência doméstica durante confinamentos.

De acordo com Jessica Gordon, presidente da Bebida na Porta, startup de entregas, a alta demanda não necessariamente representa um aumento de consumo durante a quarentena, mas principalmente o deslocamento no local. Se antes os bares ficavam lotados durante a noite, hoje o consumidor bebe com os amigos por videoconferência, por exemplo.

O Zé Delivery, o Empório e o Sempre em Casa, canais de entrega de bebidas da Ambev, também registraram aumento na demanda, mas a empresa afirma que a alta dos pedidos pela internet não compensa a queda nas vendas decorrente do fechamento de bares e restaurantes.

A cervejaria afirma que, somando todos os canais, houve diminuição nas vendas com a quarentena.

Segundo a Abrabe (Associação Brasileira de Bebidas), entre 15 e 31 de março, ocorreu uma queda média 52% no faturamento do setor, e 40% das empresas disseram que já sentiram retração nas vendas após o isolamento social.

Outra mudança que observaram no Bebida na Porta foi o comportamento no horário dos pedidos. Antes, eram mais frequentes à noite e no começo da madrugada. Nas últimas semanas, começaram a ter picos no fim da tarde até o começo da noite.

A expectativa é que pedidos online podem ganhar um novo espaço quando a quarentena acabar. "O isolamento mostra que é prático e em conta pedir bebida em casa", diz Gordon.

De acordo com a pesquisa da Abrabe encomendada à KPMG no fim de 2019, 61% do consumo de bebidas alcoólicas acontecia em locais de convívio social, com bares, baladas e restaurantes.

O impacto no setor de bebidas gerado pelo novo coronavírus será parecido ao que aconteceu em 2016, avalia Angélica Salado, gerente de pesquisa da Euromonitor.

Entre 2015 e 2017, o país passava por uma crise econômica, e o consumo de bebidas foi deslocado das mesas de bares para dentro das casas com o objetivo de aliviar as contas no fim do mês.

No entanto, naquela época, mesmo com a mudança no perfil de consumo, ainda era possível ir a bares e restaurantes, diz Salado. "O consumo dentro de casa que estamos tendo hoje não é o suficiente para suportar o impacto do vírus", conta.

Para a gerente de pesquisa, pequenas empresas de bebidas podem não sobreviver, enquanto as de grande porte devem acompanhar a demanda dos consumidores e apostar na produção de rótulos que são mais requisitados para superar a crise. "Também é necessário uma boa estratégia digital, voltada para o ecommerce e para o delivery", diz.

A perspectiva para o setor é de uma recuperação lenta, afirma. Antes da Covid-19, a Euromonitor esperava que recuperação do impacto de 2016 chegaria em 2022. Com o avanço da doença, a perspectiva é que os níveis pré-crise voltem entre 2023 e 2024.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/75968-vendas-de-bebida-alcoolica-via-delivery-e-internet-disparam.html