A alimentação fora de casa ficou 11,49% mais cara nos últimos 12 meses, superando a alta dos preços dos alimentos e bebidas em geral, que foi de 8,49%, de acordo com os dados do IPCA (Índice de Preços ao Consumidor Amplo), divulgados nesta sexta- feira (11) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
Dentro do item alimentação fora do domicílio, as refeições registraram alta acumulada nos 12 meses de 12%, mas essa não foi a maior elevação. O acréscimo mais intenso foi da cerveja, de 13,72%, e a menos intensa, de 7,38%, foi verificada nos preços dos doces.
Considerando apenas o mês de outubro, o consumidor que se alimenta fora de casa desembolsou 0,90% a mais em relação a setembro. Neste caso, o destaque ficou com o refrigerante e a água mineral, que, juntos, pesaram 1,78% a mais no bolso. Depois, aparecem outras bebidas alcoólicas (1,38%) e cerveja (1,30%).
No ano, a refeição fora do domicílio acumula alta de 8,14%.
Comer fora: maiores aumentos foram em Curitiba e Fortaleza
Comer fora: maiores aumentos foram em Curitiba e Fortaleza
Nos últimos 12 meses, consumidores de Curitiba e Fortaleza foram os mais penalizados pelo aumento de preços ao comer fora de casa, como mostra a tabela abaixo:
Alimentação em casa: alta no Rio de Janeiro
No domicílio, o Rio de Janeiro é a capital onde os preços da alimentação em casa mais subiram, acumulando alta de 10,31% em 12 meses. A média nacional para o mesmo período ficou em 6,88%.
No ano, a alimentação em casa já subiu 4,75%, com destaque para Curitiba, onde a alta é de 6,73%. No décimo mês do ano, a alimentação em casa ficou 0,36% mais cara, com a maior alta em Curitiba, de 1,18%.