sábado, 4 de outubro de 2008

História das eleições



Até a década de 30, apuração de votos levava meses no Brasil

Na República Velha, cédulas do Brasil todo eram apuradas no Rio.
Primeiro projeto de informatização do voto foi elaborado em 1959.

Antes das conhecidas urnas eletrônicas, as eleições no Brasil não tinham uma apuração tão rápida e segura. Muito pelo contrário. Na República Velha, por exemplo, os brasileiros podiam demorar meses para saber o resultado oficial de um pleito.



"Os votos vinham do Brasil inteiro para o Rio de Janeiro, onde eram apurados na Assembléia. Os meios de transporte não eram eficientes, e a apuração podia levar meses", explica o professor da Universidade de Brasília Walter Costa Porto, autor de "Dicionário do Voto".



O voto com cédula de papel era mais fácil de fraudar, e muitos votos eram literalmente perdidos. No período colonial, as votações ocorriam nas igrejas.



Confira abaixo os principais momentos da história das eleições no país.



Voto de pelouro

As eleições existem no Brasil desde a época colonial, quando eram realizadas dentro de igrejas, para cargos como vereador, juiz e procurador. Os pelouros eram bolas de cera com fendas onde se colocavam os votos. A apuração era feita oito dias depois do Natal, quando um juiz convocava um menino de até sete anos para sortear os papéis dos pelouros.



A lei que pôe ordem

O processo eleitoral só saiu da igreja com a lei Saraiva, de 1881, ainda na época do Império. Além de criar o título eleitoral e estabelecer eleições diretas, o texto previa que o eleitor deveria ter mais de 21 anos, ter renda maior que 200 mil réis e ser alfabetizado.

Segundo o professor Porto, essa foi a lei mais importante do século XIX, já que mudou o processo eleitoral brasileiro. Nessa época, a apuração demorava meses, pois as cédulas viajavam o Brasil inteiro para chegar ao Rio de Janeiro, onde eram contadas.



Justiça Eleitoral

Instituída em em 1930, a Justiça Eleitoral organizou o processo de votação e ficou responsável pelos trabalhos eleitorais. As mulheres começaram a votar, e o voto passou a ser obrigatório, secreto, universal e direto. "O processo passou a ter várias regras que legitimaram a votação. A oposição passou a ter mais força na disputa", explica Maria do Socorro Braga, socióloga e professora da Universidade Federal de São Carlos.



Máquina de votar

O primeiro Código Eleitoral brasileiro, de 1932, já previa o uso de uma "máquina de votar". Segundo o site do Centro de Memória do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na década de 1960, Ricardo Puntel "inventou e apresentou ao TSE um modelo de máquina de votar que nunca chegou a ser usado".



Em 1982, uma lei elaborou o uso do processamento eletrônico de dados nos serviços eleitorais. Nas eleições de 1989, a apuração dos resultados já foi totalmente informatizada e, no pleito municipal de 1996, a Justiça Eleitoral deu início ao processo de informatização do voto. Naquele ano, 33 milhões de eleitores usaram a "máquina de votar". Segundo a professora Maria do Socorro Braga, as urnas eletrônicas dinamizaram a apuração e evitaram o desperdício de votos.

Matéria tirada no site: http://g1.globo.com/Sites/Especiais/Noticias/0,,MUL783743-16107,00.html

Os últimos prefeitos de Inhambupe são:
1988 - 1992 = Pedro Olivaldo
1993 - 1996 = Leônidas Simões
1997 - 2000 = Simone Simões
2001 - 2004 = Leônidas Simões
2005 - 2007 = Simone Simões
2007 - 2008 = Benoni Leys

Igreja a noite


Olha que foto linda é da igreja a noite de Inhambupe, amanhã será decidido os próximos quatro anos de Inhambupe, esperamos de quem ganhe, que trabalhe para o desenvolvimento do povo inhambupense.
Continue internauta sempre acessando esse blog que tem o objetivo de mostrar o nosso município para o mundo, irei mostrar zona rural e urbana e as entrevistas não ficará de fora, sem esquecer da nossa cultura e algumas informações também.
Ainda digo que aqui não tem relação com nenhum candidato, quero mostrar meios para o crescimento de Inhambupe, não podemos esquecer das pessoas mais humildes.