quinta-feira, 21 de março de 2013

Igreja Matriz de inhambupe com 5 portas na frente

Alguém já imaginou a Igreja Matriz de inhambupe com 5 portas na frente? Confira essa imagem e tire a sua dúvida, foto do início do século passado que foi cedida por Gilson Santana Santana, e se alguém tiver fotos antigas de Inhambupe enviem pra mim, pois vamos tentar resgatar o passado do nosso município. Obrigado.
http://www.educastro.net.br/

Participe da Hora do Planeta você também!

Prepare-se para desligar o interruptor: Hora do Planeta será no dia 23/03 às 20h30!

O Instituto Akatu já aderiu à Hora do Planeta 2013 e convida você, sua empresa, escola ou organização a se juntar a esse movimento global, apagando as luzes por uma hora no dia 23/03 e também adotando hábitos mais sustentáveis que possam ir além da data.

A Hora do Planeta é uma campanha mundial da WWF que no ano passado teve a adesão de mais de 130 cidades, incluindo todas as capitais brasileiras. Em todo o mundo, mais de um bilhão de pessoas participaram do movimento em 2012.

Para essa edição, a campanha traz novidades que vão além da mobilização pelo apagar das luzes e alerta sobre a importância da água para o equilíbrio da vida em sociedade e no meio ambiente, além de sua relação direta com questões como a suficiência energética e o aquecimento global.

Você também pode ajudar divulgando a iniciativa e trazendo mais pessoas para participar. Clique aqui para baixar os materiais de divulgação.

Eu vou se você for
A iniciativa também faz um convite para que as pessoas proponham desafios criativos sobre a adoção de hábitos mais sustentáveis por meio da plataforma de vídeos “Eu vou se você for”. Para participar é muito simples: acesse a plataforma no Youtube, escolha seu país e idioma e siga as instruções para a criação de um desafio próprio, que possa engajar mais pessoas para aderirem à campanha.  Depois é só compartilhar com seus amigos e conhecidos para que eles participem também.
http://bit.ly/ZAbmaC

Dia Internacional da Sindrome de Down

Fonte: Youtube

Mais uma vez o nome se justifica a partir de seu descobridor. A Síndrome de Down foi descrita pela primeira vez em 1866 pelo médico inglês John Langdon Down e recebeu deste o seu nome.
A Síndrome de Down é popularmente conhecida como mongolismo, devido a aparência facial de seus portadores com a população mongol, mas a aparência é mera coincidência e uma denominação inadequada e preconceituosa a respeito da população e dos portadores da síndrome.
Apesar de descrita pela primeira vez em 1866 foi somente em 1959, com Jerôme Lejeune, que veio a descoberta da causa genética da Síndrome de Down. Até então a síndrome tinha apenas relatos descritivos, não se sabia portanto a origem da mesma. Lejeune descobriu que um acidente genético acontecia durante a fase de divisão celular embrionária. Desta maneira, enquanto uma pessoa dita “normal” possui 46 cromossomos, a pessoa com Síndrome de Down possuía 47 cromossomos, sendo que este cromossomo “extra” aparecia no cromossomo 21.  Foi a primeira vez na história que uma anomalia cromossômica era ligada a um índice de capacidade mental. Mas Lejeune fez mais do que simplesmente descobrir a síndrome, ele lutou a seu favor. Não, Lejeune não queria que mais pessoas nascessem com a síndrome, o que aconteceu foi o seguinte:
A partir de sua descoberta, Jerôme Lejeune, tornou-se o primeiro professor de genética na Faculdade de Medicina de Paris, em 1964. Daí em diante descobriu também a chamada Síndrome Cri-Du-Chat, ou Síndrome do Miado de Gato, nome que Lejeune deu devido ao choro de um dos pacientes lembrar o miado de um gato. Pois então, Lejeune, depois das descobertas, dedicou-se a buscar a cura genética para as síndromes que descobrira. Ele acreditava que descobrir a cura genética para essas síndromes beneficiaria e levaria a descoberta de cura para outras doenças. Neste meio tempo Lejeune se deparou com uma infeliz notícia: deu-se conta de que seus trabalhos estavam sendo utilizados para descobrir precocemente a Síndrome de Down – nada ruim até aqui, até aqui – mas que a descoberta de embriões portadores dessa síndrome era utilizada para se interromper a gravidez. Diante dessa constatação o médico decide defender publicamente as crianças com Down, de seu nascimento até o fim de suas vidas, e começa uma luta contra o aborto.
O diagnóstico é feito através do cariótipo, que é o raio-x dos cromossomos das células, a partir de uma amostra sangüínea do embrião, com 11 semanas, ou após o nascimento do bebê. A incidência da Síndrome de Down é de 1:600, ou seja, a cada 600 nascimentos, 1 pode ter Síndrome de Down. A probabilidade é maior conforme aumenta a idade materna, porém qualquer pessoa pode ter um filho com Síndrome de Down.
O desenvolvimento de uma criança com Síndrome de Down, geralmente é muito similar ao desenvolvimento de uma criança dita normal, porém as etapas são atingidas com certo atraso. E é justamente nesse atraso que se apóiam os preconceitos de que as crianças com a síndrome não sejam ou tenham a mesma capacidade de outras. Por este motivo, durante muito tempo elas não eram submetidas a atividades comuns, experiências fundamentais para o seu desenvolvimento, no entanto, atualmente, sabe-se que crianças e jovens com Síndrome de Down podem alcançar estágios avançados de raciocínio e desenvolvimento.
Com os dois parágrafos anteriores podemos chegar a conclusão de que pessoas com Síndrome de Down tem a possibilidade de se desenvolver física e psicológicamente, basta que acreditemos nisso e tratemos de maneira igualitária, mas respeitando as dificuldades como qualquer outra pessoa. Sendo assim, se você quiser encontrar um idiota, basta olhar naquela rede de fast-food o que fica rindo ao encontrar uma pessoa diferente.
Atualmente a Síndrome de Down é a síndrome sobre a qual mais se tem conhecimento, e o dia 21 de março de 2006 foi escolhido para comemorar e instituir o Dia Internacional da Síndrome de Down. Motivo? A data é geralmente escrita 3/21 ou 21/3, referência a trissomia do cromossomo 21.
“Não é a medicina que se deve temer, mas a loucura dos homens. Nosso poder de modificar a natureza utilizando as suas leis, aumenta cada dia por meio da experiência daqueles que nos precederam. Mas utilizar este poder com sensatez, eis o que cada geração deve também aprender . Certamente, hoje somos mais poderosos do que outrora, porém menos sensatos : a tecnologia é cumulativa, a sabedoria não é.” (Jerôme Lejeune)

Fonte:http://historica.com.br/hoje-na-historia/dia-internacional-da-sindrome-de-down

Senado aprova projeto para emissão gratuita de novo modelo de RG

Cartão RIC (Registro de Identidade Civil), que irá substituir o RG (Registro Geral) no Brasil

O Senado aprovou nesta quarta-feira projeto que obriga a emissão, de forma gratuita, do novo documento de identidade criado pelo governo federal há mais de dois anos. O projeto prevê a gratuidade para a primeira emissão do documento, um cartão com chip que vai substituir a cédula em papel do RG (registro geral) nos próximos dez anos.
Autor do projeto, o senador Ciro Nogueira (PP-PI) argumenta que o custo de R$ 40 para a sua emissão é "muito alto" para diversos brasileiros --por isso o governo deve arcar com a primeira versão do cartão. O custo foi estimado em abril 2010, quando o governo anunciou a mudança do documento, uma vez que a identidade traz um chip eletrônico com informações do cidadão.
"Para se ter uma ideia, o valor orçado corresponde a quase 10% do atual salário mínimo. Considerando-se a cesta básica, calculada em abril de 2011, o valor cotado para emissão do novo Registro de Identidade Civil fica ainda mais significativo", disse Nogueira.
Relator do projeto, o senador Benedito de Lira (PP-AL) afirmou que a troca do RG tradicional pelo documento eletrônico vai proporcionar maior "segurança e eficiência" na identificação do cidadão, mas não é justo que ele tenha que custear a troca. 
Busca-se, por meio desta proposição, fazer com que o Estado arque ao menos com a primeira emissão desse documento", afirmou.
O novo modelo de identidade será único para o país e terá dez dígitos (uma sequência de nove números mais um dígito verificador). Hoje, cada Estado adota uma numeração diferente e sistemas próprios de emissão das carteiras de identidade, sem se comunicarem.
Em São Paulo, o documento tem nove dígitos; no Rio Grande do Sul, dez; e no Distrito Federal, sete, por exemplo. A ideia do governo é trocar todos os documentos --são 150 milhões atualmente-- em até dez anos.
Nesse período, as duas carteiras (antiga e novo modelo) serão aceitas, pois a substituição será gradativa e dependerá da capacidade do governo de aparelhar os institutos com equipamentos capazes de gerar o documento.
O modelo da carteira será similar a um cartão bancário com chip, reunirá dados pessoais, CPF e título de eleitor, e a impressão digital adaptada ao AFIS (sigla em inglês para Sistema Automático de Identificação de Impressões Digitais). 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1249717-senado-aprova-projeto-para-emissao-gratuita-de-novo-modelo-de-rg.shtml

Dia Internacional da Eliminação da Discriminação Racial

Imagem: www.recadosonline.com
 
No dia 21 de março de 1960, na cidade de Joanesburgo, capital da África do Sul, 20 mil negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular.
No bairro de Shaperville, os manifestantes se depararam com tropas do exército.
Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão, matando 69 pessoas e ferindo outras 186.
Esta ação ficou conhecida como o Massacre de Shaperville. Em memória à tragédia, a ONU – Organização das Nações Unidas – instituiu 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial.
Fonte: www.cidadaopg.sp.gov.br
 
 
A Organização das Nações Unidas - ONU - instituiu o dia 21 de março como o Dia Internacional de Luta pela Eliminação da Discriminação Racial em memória do Massacre de Shaperville. Em 21 de março de 1960, 20.000 negros protestavam contra a lei do passe, que os obrigava a portar cartões de identificação, especificando os locais por onde eles podiam circular. Isso aconteceu na cidade de Joanesburgo, na África do Sul. Mesmo sendo uma manifestação pacífica, o exército atirou sobre a multidão e o saldo da violência foram 69 mortos e 186 feridos.
O dia 21 de março marca ainda outras conquistas da população negra no mundo: a independência da Etiópia, em 1975, e da Namíbia, em 1990, ambos países africanos.

O que é discriminação racial?

A Convenção Internacional para a Eliminação de todas as Normas de Discriminação Racial da ONU, ratificada pelo Brasil, diz que:
"Discriminação Racial significa qualquer distinção, exclusão, restrição ou preferência baseada na raça, cor, ascendência, origem étnica ou nacional com a finalidade ou o efeito de impedir ou dificultar o reconhecimento e/ou exercício, em bases de igualdade, aos direitos humanos e liberdades fundamentais nos campos político, econômico, social, cultural ou qualquer outra área da vida pública" Art. 1.

Exemplos de luta que ficaram na História

Trazemos para você um pouco da história de três "feras" que dedicaram suas vidas à luta pelos direitos civis e pelo fim da discriminação racial.

Martin Luther King Jr.

Martin Luther King Jr. Martin Luther King Jr.
Foi um grande líder negro americano que lutou pelos direitos civis dos cidadãos, principalmente contra a discriminação racial. Martin Luther King era pastor e sonhava com um mundo onde houvesse liberdade e justiça para todos. Ele foi assassinado em 4 de abril de 1968. Sua figura ficou marcada na História da Humanidade como símbolo da luta contra o racismo.
Na véspera de sua morte, 3 de abril de 1968, Martin Luther King fez um discurso à comunidade negra, no Tennessee, Estados Unidos, um país dominado pelo racismo. Em seu discurso ele disse: "Temos de enfrentar dificuldades, mas isso não me importa, pois eu estive no alto da montanha. Isso não importa. Eu gostaria de viver bastante, como todo o mundo, mas não estou preocupado com isso agora. Só quero cumprir a vontade de Deus, e ele me deixou subir a montanha. Eu olhei de cima e vi a terra prometida. Talvez eu não chegue lá, mas quero que saibam hoje que nós, como povo, teremos uma terra prometida. Por isso estou feliz esta noite. Nada me preocupa, não temo ninguém. Vi com meus olhos a glória da chegada do Senhor".
Ele parecia estar prevendo o que ia acontecer. No dia seguinte, foi assassinado por um homem branco. Durante 14 anos, Martin Luther King lutou para acabar com a discriminação racial em seu país e nesse tempo ganhou o prêmio Nobel da Paz. Sempre procurou lembrar a todos e fazer valer o princípio fundamental da Declaração da Independência Americana que diz que "Todos os homens são iguais" e conseguiu convencer a maioria dos negros que era possível haver igualdade social. Alguns dias após a morte de Martin Luther King, o presidente Lyndon Johnson assinou uma lei acabando com a discriminação social, dando esperanças ao surgimento de uma sociedade mais justa de milhões de negros americanos.
Martin Luther King é lembrado em diversas comemorações públicas nos Estados Unidos e a terceira segunda-feira de janeiro é um feriado nacional em sua homenagem.

Malcolm X

Malcolm X Malcolm X
"Não lutamos por integração ou por separação. Lutamos para sermos reconhecidos como seres humanos. Lutamos por direitos humanos."
Malcolm X, ou El-Hajj Malik El-Shabazz, foi outra personalidade que se sobressaiu na luta contra a discriminação racial. Ele não era tão pacífico como Luther King, que era adepto da não-violência, entretanto foram contemporâneos e seus ideais eram bem parecidos buscando a dignidade humana, acima de tudo.
Há quem diga que Malcolm X foi muito mais que um homem, foi na realidade uma idéia. Desde cedo ele enfrentou a discriminação e marginalização dos negros americanos, que viviam em bairros periféricos, excluídos e sem condições dignas de habitação, saúde e educação.
Foi nesse cenário que Malcolm X se tornou um dos grandes líderes do nosso tempo, dedicando-se à construção e organização do Movimento Islâmico nos Estados Unidos (Black Muslim), defendendo os negros e a religião do islamismo. Em março de 1964, afastou-se do movimento e organizou a Muslim Mosque Inc, e mais tarde a Afro-Americana Unity, organização não religiosa.
Malcolm X foi um dos principais críticos do sistema americano. E por isso mesmo era visto pela classe dominante como uma ameaça a esse sistema. No dia 21 de fevereiro de 1965, na cidade de Nova Iorque, foi assassinado por três homens, que dispararam 16 tiros contra ele. Muitas de suas frases ficaram famosas. Veja alguns de seus pensamentos:
Sobre seu nome:
"Neste país o negro é tratado como animal e os animais não têm sobrenome".
Sobre os americanos:
"Não é o fato de sentar à sua mesa e assistir você jantar que fará de mim uma pessoa que também esteja jantando. Nascer aqui na América não faz de você um americano".
Sobre a liberdade:
"Você só vai conseguir a sua liberdade se deixar o seu inimigo saber que você não está fazendo nada para conquistá-la. Esta é a única maneira de conseguir a liberdade".

Nelson Mandela

Nelson Mandela Nelson Mandela
"A luta é minha vida". A frase de Nelson Mandela, nascido em 1918, na África do Sul, resume sua existência. Desde jovem, influenciado pelos exemplos de seu pai e outras pessoas marcantes na sua infância e juventude, Mandela dedicou sua vida à luta contra a discriminação racial e as injustiças contra a população negra.
Mandela foi o fundador da Liga Jovem do Congresso Nacional Africano, em 1944, e traçou uma estratégia que foi adotada anos mais tarde pelo Congresso na luta contra o apartheid. A partir daí ele foi o líder do movimento de resistência a opressão da minoria branca sobre a maioria negra na África do Sul.
Hoje, ele ainda é símbolo de resistência pelo vigor com que enfrentou os governos racistas em seu país e o apartheid, sem perder a força e a crença nos seus ideais, inclusive nos 28 anos em que esteve preso (1962-1990), acusado de sabotagem e luta armada contra o governo. Nem mesmo as propostas de redução da pena e de liberdade que recebeu de presidentes sul-africanos ele aceitou, pois o governo queria um acordo onde o movimento negro teria que ceder. Ele preferiu resistir e em 1990 foi solto. Sua liberdade foi um dos primeiros passos para uma sociedade mais democrática na África do Sul, culminando com a eleição de Nelson Mandela como presidente do país em 1994. Um fato histórico onde os negros puderam votar pela primeira vez em seu país.

Ontem e hoje, o negro no Brasil

O Brasil foi a última nação da América a abolir a escravidão. Entre 1550 e 1850, data oficial do fim do tráfico de negros, cerca de 3.600.000 africanos chegaram ao Brasil. A força de trabalho desses homens produziu a riqueza do País durante 300 anos.
Apesar de a maior parte dos escravos não saber ler nem escrever, isso não significava que não tivessem cultura. Eles trouxeram para o Brasil seus hábitos, suas crenças, suas formas de expressão religiosa e artística, além de terem conhecimentos próprios sobre técnicas de plantio e de produção. Entretanto, a violência e a rigidez do regime de escravidão não permitiam que os negros tivessem acesso à educação.
Oprimido e explorado, o negro encontrava nas suas raízes africanas a força para resistir à dominação dos senhores nas suas fazendas. E muitos aspectos de sua cultura permaneceram vivos, como, por exemplo, a religião. O candomblé, ritual religioso com danças, oferendas e cultos para Orixás, atravessou a história e aparece como uma prova de preservação das raízes do povo africano no Brasil.
Foi somente em 13 de maio de 1888 que a Princesa Isabel assinou a Lei Áurea, libertando todos os escravos. Mas para muitos essa liberdade não poderia mais ser aproveitada como deveria. Após anos de dominação, os negros foram lançados numa sociedade preconceituosa, de forma desarticulada, sem dinheiro, sem casa, sem comida, sem nenhuma condição de se estabelecer.
Hoje, no Brasil, ainda é possível ver os reflexos dessa história de desigualdade e exploração. Alguns indicadores referentes a população, família, educação, trabalho e rendimento e que são importantes para retratar de forma resumida a situação social de brancos, pretos e pardos, revelam desigualdades em todas as dimensões e áreas geográficas do País. Apontam, também, para uma situação marcada pela pobreza, sobretudo para a população de pretos e pardos.
Segundo dados da publicação Síntese de Indicadores Sociais - 2000 - que reúne dados de pesquisas do IBGE, em 1999, a população brasileira era composta por 54% de pessoas que se declararam brancas, 5,4% de pretas, 39,9% de pardas e 0,6% de amarelas e indígenas.
Em termos regionais, a população branca está mais concentrada no Sul (83,6%), a preta no Sudeste (6,7%), a parda no Norte (68,3%) e a população amarela e indígena também no Norte (1%).
As diferenças referentes à educação diminuíram nas duas últimas décadas, mas ainda são significativas. Em 1999, a taxa de analfabetismo das pessoas com 15 anos de idade ou mais era de 8,3% para brancos e de 21% para pretos e a média de anos de estudo das pessoas com 10 anos de idade ou mais é de quase 6 anos para os brancos e cerca de 3 anos e meio para pretos.
Apesar dos avanços nas últimas décadas na área da educação, com declínio do analfabetismo e aumento da escolarização e da escolaridade média, há muito que se fazer para alcançar níveis de qualidade, eficiência e rendimento do ensino compatíveis com as necessidades atuais e futuras de empregabilidade e de exercício da cidadania para a população jovem.
As diferenças são expressivas também no trabalho, onde 6% de brancos com 10 anos de idade ou mais aparecem nas estatísticas da categoria de trabalhador doméstico, enquanto os pardos chegam a 8,4% e os pretos a 14,6%. Por outro lado, na categoria empregadores encontram-se 5,7% dos brancos, 2,1% dos pardos e apenas 1,1% dos pretos.
A distribuição das famílias por classes de rendimento médio mensal familiar per capita indica que, em 1999, 20% das famílias cujo chefe é de cor ou raça branca tinham rendimento de até 1 salário mínimo contra 28,6% das famílias pretas e 27,7% das pardas.
Ainda em 1999, a população branca que trabalhava tinha rendimento médio de cinco salários mínimos. Pretos e pardos alcançavam menos que a metade disso: dois salários. Essas informações confirmam a existência e a manutenção de uma significativa desigualdade de renda entre brancos, pretos e pardos na sociedade brasileira.

Valorização do negro no Brasil

Vale a pena você conhecer a atuação do Grupo de Trabalho para a Valorização da População Negra, ligado à Secretaria Nacional dos Direitos Humanos do Ministério da Justiça.
Este grupo é resultado de um longo período de amadurecimento de setores dos movimentos sociais negros que consideram importante e urgente lutar pela construção de uma verdadeira cidadania do negro brasileiro.
Composto por representantes de ministérios e secretarias e representantes da sociedade civil, o grupo é organizado em áreas temáticas como: informação, trabalho e emprego; comunicação; educação; relações internacionais; terra; políticas de ação afirmativa; mulher negra; racismo e violência; saúde; religião; cultura negra; esportes; legislação; estudos e pesquisas e assuntos estratégicos.

Discriminação racial no trabalho e na profissão

Atento às estatísticas que sempre apresentam uma realidade desfavorável para negros na colocação no mercado de trabalho, o governo federal vem desenvolvendo um trabalho de conscientização da população para o problema da discriminação racial no emprego e na profissão. Uma das ações foi a criação do Programa de Combate à Discriminação no Trabalho e na Profissão, desenvolvido pelo Ministério do Trabalho em 1995. No ano seguinte, contou com a parceria da Secretaria Nacional de Direitos Humanos, do Ministério da Justiça.
Dia Internacional Da Eliminação Da Discriminação Racial
Combate à Discriminação no
Trabalho e na Profissão
Contando com o apoio de empresas privadas, o programa procura divulgar os conceitos e princípios da Convenção nº 111, da Organização Internacional do Trabalho (OIT) que trata da discriminação no emprego, buscando promover a igualdade de oportunidades de trabalho a todas as raças. Além de atuar nos estados brasileiros, instalando núcleos regionais de combate à desigualdades de oportunidades no trabalho. Já foram instalados núcleos em Alagoas, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Distrito Federal, Goiás, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pernambuco, Piauí, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.

Outras desigualdades da nossa sociedade

As sociedades sempre utilizaram as diferenças de raça e de cor (e também de sexo, de idade, de classe social e de religião) para se criar distâncias e desigualdades entre as pessoas.
Dentre os vários grupos discriminados no Brasil, podemos citar as populações indígenas. Segundo dados da Fundação Nacional do Índio (FUNAI), existem hoje, no país, cerca de 345 mil índios, distribuídos em 562 terras indígenas. Estão divididos em 215 sociedades, sendo 70% destas concentradas nos estados do Amazonas, Acre, Roraima, Rondônia, Mato Grosso e Pará. A FUNAI ainda considera a existência de 53 grupos não contatados e ainda outros grupos não reconhecidos como indígenas, mas lutando por este reconhecimento. Como só são considerados aqueles indígenas que vivem em aldeias, cabe registrar que há ainda entre 100 e 190 mil deles vivendo fora delas.
Um longo processo de extermínio reduziu os índios a esse número. Pode-se citar o exemplo das línguas indígenas, que eram 1.300, há 500 anos, e hoje não são muito mais de 180.
Mas os índios e quem os representa permanecem lutando pelos seus direitos às terras. Um exemplo desta luta são as ações da Agenda 21 que é o documento mais completo assinado pelos países presentes à Conferência Mundial das Nações Unidas sobre Meio Ambiente - a Rio 92.
O documento sugere posturas que as sociedades deveriam assumir para que o planeta conseguisse equilibrar desenvolvimento com sustentabilidade no século 21. Além disso, o documento evidencia a forte ligação entre o respeito e a proteção aos costumes dos povos nativos e a sobrevivência no planeta. Esse respeito foi abordado como fundamental, e as sugestões a seguir, feitas naquele documento, são completamente pertinentes para mostrar a importante contribuição que os povos nativos deram e ainda têm a dar para toda a humanidade:
Reforçando o papel dos Povos Indígenas Os povos indígenas, que representam parte significativa da população mundial, dependem dos ecossistemas e recursos renováveis para manter seu bem-estar.
Por muitas gerações, eles expandiram tradições, conhecimentos técnicos, científicos e holísticos sobre suas terras, recursos naturais e meio ambiente. A habilidade indígena de usar práticas sustentáveis em seus territórios tem sido limitada por fatores econômicos, históricos e sociais.

Governos precisam reconhecer que os territórios indígenas necessitam ser protegidos de atividades ambientalmente doentias e de atividades que sejam consideradas cultural e socialmente inapropriadas. É necessário que se considerem as preocupações com os assentamentos de terras e o uso de seus recursos.

Alguns grupos indígenas poderão requerer grande controle sobre suas terras e gerenciamento próprio de seus recursos. Eles deverão também participar nas decisões desenvolvimentistas que os afetem e na criação de áreas protegidas, assim como de parques naturais.

Governos devem incorporar direitos e responsabilidades dos povos indígenas às legislações nacionais. Países devem também adotar leis e políticas de preservação das práticas indígenas costumeiras, proteger a propriedade indígena, incluindo suas idéias e conhecimento.

Os povos indígenas devem ter a permissão de participar ativamente da construção de leis e de políticas de manejo dos recursos e desenvolvimento que os afete.

Governos e organizações internacionais devem reconhecer os valores do conhecimento tradicional e das práticas de manejo de recursos que os povos indígenas usam para o meio ambiente e aplicá-los onde o desenvolvimento esteja em curso. Devem também prover os povos indígenas com tecnologias adequadas para o aumento da eficiência do manejo dos recursos. 

Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística
http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/marco/dia-internacional-da-discriminacao.php
 

Médicos defendem abortos até a 12ª semana de gestação

 A proposta de dar à mulher a opção de interromper a gravidez até a 12ª semana, ampliando os casos previstos de aborto legal, ganhou o apoio de conselhos de medicina. 

A posição é inédita e respalda o anteprojeto da reforma do Código Penal entregue ao Senado no ano passado, de acordo com o CFM (Conselho Federal de Medicina).
O entendimento foi aprovado pela maioria dos conselheiros federais de medicina e dos presidentes dos 27 CRMs (Conselhos Regionais de Medicina) reunidos em Belém (PA) no início do mês. Antes disso, o tema foi debatido internamente por dois anos.
"Defendemos o caminho da autonomia da mulher. Precisávamos dizer ao Senado a nossa posição", diz Roberto D'Ávila, presidente do CFM.
O anteprojeto, preparado por uma comissão de advogados e especialistas, propôs a ampliação das situações previstas para o aborto legal.
Inclui casos de fetos com anomalias incompatíveis com a vida e o aborto até a 12ª semana da gestação por vontade da mulher --neste caso, desde que médico ou psicólogo constate falta de "condições psicológicas".
Os conselheiros vão além do anteprojeto e rejeitam a necessidade do laudo desse do médico ou psicólogo.
A posição será encaminhada à comissão especial do Senado que analisa a reforma do Código Penal. A previsão era que o parecer final dessa comissão fosse apresentado este mês. O prazo, porém, foi suspenso para dar mais tempo para debates e análises.
Em 2005, o governo federal estimou em 1 milhão o total de abortos induzidos por ano no país.
DESCRIMINALIZAÇÃO
A posição adotada não significa apoiar o aborto ou a descriminalização irrestrita da prática, afirma D'Ávila.
Mesmo assim, o entendimento não teve unanimidade entre os conselheiros. "Cerca de um terço foi contra", afirma João Batista Soares, presidente do CRM-MG.
Soares está no grupo que foi contra a proposta. E diz que o conselho mineiro aprovou um texto contrário à posição e o enviou ao CFM.
"Não é uma questão religiosa. Enquanto médicos, entendemos que nossa obrigação primeira é com a vida. Existem situações especiais que justificam [o aborto]. Agora, simplesmente porque a mulher não quer ter aquele filho, aí somos contra."
Para Soares, o apoio ao anteprojeto pode passar o recado que o médico está liberado para praticar o aborto.
D'Ávila discorda. "Não estamos liberando o aborto. Vamos continuar julgando os médicos que praticam o aborto ilegal, até que, um dia, o Congresso Nacional torne o aborto não crime." 

Fonte: http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/1249869-medicos-defendem-abortos-ate-a-12-semana-de-gestacao.shtml



E-commerce brasileiro deve crescer 24% neste ano, diz e-bit

São Paulo - As vendas no comércio eletrônico brasileiro devem atingir 28 bilhões de reais neste ano, quando o segmento pode superar 50 milhões de consumidores, conforme projeções traçadas nesta quarta-feira pela empresa especializada em dados do setor, e-bit.
"A tendência é que o ano apresente resultado melhor que 2012 em virtude da retomada do crescimento econômico e da aceleração das vendas de dispositivos móveis como tablets e smartphones", afirmou a e-bit.
A previsão para 2013 representa crescimento de cerca de 24 por cento sobre os 22,5 bilhões de reais faturados em 2012, excluindo serviços e ofertas em sites de compras coletivas, por exemplo.
O número de consumidores virtuais também deve saltar neste ano, superando 50 milhões de pessoas, segundo o diretor geral da e-bit, Pedro Guasti. Atualmente, 42,2 milhões de consumidores já realizaram uma compra online no Brasil.
O resultado do ano passado foi impulsionado pelo desempenho de vendas no segundo semestre, que concentrou datas comemorativas como Dia dos Pais, Dia das Crianças e Natal --data mais importante para o varejo, cujo faturamento do comércio eletrônico de 2012 atingiu 3,06 bilhões de reais.
Além disso, houve a edição brasileira da Black Friday, cujas vendas somaram 243,8 milhões de reais em 24 horas.
No ano passado, o setor de eletrodomésticos liderou as vendas online, com 12,4 por cento do total, seguido por moda e acessórios (12,2 por cento) e saúde, beleza e medicamentos (12 por cento). "O segmento de moda e acessórios vem crescendo muito rapidamente... assim como saúde, beleza e medicamentos também vem ganhando participação", disse Guasti.
Em uma análise mais ampla, na qual a e-bit consolidou o desempenho de todo o comércio digital, o faturamento totalizou 49,7 bilhões de reais em 2012, abrangendo vendas de passagens aéreas, ingressos, turismo, market places (locais destinados ao comércio de bens e serviços, como o site Mercado Livre) e em sites de compras coletivas, além das vendas de bens de consumo, que somaram 22,5 bilhões.
Em todo o ano passado, os sites de compras coletivas tiveram faturamento de 1,65 bilhão de reais, alta de 8 por cento ante 2011. Já as vendas de passagens aéreas, turismo e ingressos alcançaram 18,9 bilhões de reais, enquanto a comercialização em market places somou 6,58 bilhões.
Tíquete médio cai - Em sentido contrário ao desempenho das vendas, o tíquete médio no comércio eletrônico diminuiu no ano passado em relação a 2011, passando de 346 para 342 reais.
"O tíquete médio é alavancado pelas categorias de eletroeletrônicos, informática e telefonia", disse Guasti. "Quando outras categorias emergentes ganham espaço, o tíquete médio cai, mas isso não é ruim", acrescentou, referindo-se a itens de consumo recorrente, como vestuário e acessórios.
A estimativa é de que o tíquete médio fique em 350 reais neste ano. Guasti também destacou a relevância da isenção de frete por parte das varejistas como forma de favorecer as vendas. "O frete grátis continua sendo o grande alavancador de vendas", afirmou.
Dos 66,7 milhões de pedidos realizados em 2012, 54 por cento tiveram frete grátis, gerando uma economia de 1,09 bilhão de reais aos bolsos dos brasileiros. Em contrapartida, os 46 por cento dos pedidos restantes resultaram em custo adicional de 932,1 milhões de reais aos consumidores, segundo a e-bit.


Fonte: http://info.abril.com.br/noticias/mercado/e-commerce-brasileiro-deve-crescer-24-neste-ano-diz-e-bit-20032013-35.shl