quarta-feira, 6 de março de 2019

Escola de Samba Mangueira é vencedora do Carnaval do Rio 2019



A Mangueira é a campeã do Carnaval do Rio de Janeiro em 2019. A escola contou neste ano "a história que a história não conta", sobre personagens importantes do país que não são retratados nos livros: índios, negros e pobres.

A Mangueira é a segunda maior vencedora do Carnaval do Rio, com 19 conquistas, atrás apenas da Portela. A última delas havia sido em 2016, com o enredo sobre Maria Bethânia, do mesmo carnavalesco deste ano, Leandro Vieira.

Foi difícil ver alguém sentado no sambódromo da Sapucaí durante a passagem da Mangueira no penúltimo desfile desta segunda (5). Foi fácil, porém, ver choro e olhos marejados ao som do refrão repetido em coro durante a cerca de uma hora de desfile.

Comuns também foram as manifestações em broches e placas relembrando Marielle Franco, vereadora do PSOL assassinada há quase um ano.

A última ala levou à avenida homens e mulheres favelados que superaram o preconceito e alcançaram notoriedade, tendo à frente a viúva de Marielle, Mônica Benício. Antes do desfile, ela disse à Folha que aceitou o convite não para celebrar, mas por um ato político.

Atrás deles, vinham bandeirões com o rosto da parlamentar e de outros símbolos negros, como os sambistas Noel Rosa e Candeia, nas cores da escola, verde e rosa. Ao final, o deputado federal Marcelo Freixo e o vereador do Rio Tarcísio Motta (PSOL) carregavam junto a membros da escola um bandeirão com os dizeres "Índios, negros e pobres".

A Mangueira desfilou caricaturas do que chamou de "heróis emoldurados". Na comissão de frente, aristocratas andavam de joelhos, diminuídos ao lado de índios. Mais à frente, Pedro Álvares Cabral foi retratado como "171", com roupa de presidiário.

Em outra ala, D. Pedro 1º surgiu em cima do cavalo, como eternizado no quadro "Brado do Ipiranga", e depois jocoso, num burro. O Marechal Deodoro da Fonseca, que assumiu a República mas era monarquista, apareceu com o símbolo da república no peito e uma coroa na cabeça.

Entre os personagens que a escola homenageou estão Cunhambebe, chefe indígena que comandou índios tamoios contra colonizadores portugueses no século 16, e Luísa Mahin, africana vendida no Brasil que articulou revoltas de escravos no século 19.

Um carro trouxe "o sangue retinto por trás do herói emoldurado", com uma versão do Monumento às Bandeiras manchado de vermelho. Outro recriou o quilombo dos Palmares, com o presidente de honra da escola, o músico Nelson Sargento, representando o líder Zumbi.

Em uma das alegorias que retratavam a luta negra, porém, a maioria das desfilantes eram brancas. Em compensação, em um carro que trazia os dizeres "Ditadura assassina" e livros gigantes com imagens de Princesa Isabel, Duque de Caxias e outros, todas as empurradores eram mulheres negras -normalmente são homens.

A Mangueira, que ficou em quinto lugar no ano passado mas já era um dos desfiles mais aguardados neste ano, saiu da avenida muito aplaudida, aos gritos de "é campeão".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/31735-escola-de-samba-mangueira-e-vencedora-do-carnaval-do-rio-2019.html

Autor de pedido contra Dilma afirma que vídeo de Bolsonaro é passível de impeachment



A postagem de um vídeo pornográfico pelo presidente Jair Bolsonaro configura quebra de decoro e pode justificar um processo de impeachment. É o que afirma Miguel Reale Júnior, um dos autores do pedido que levou a saída de Dilma Rousseff (PT) do cargo. 

A lei 1.079 de 1950, que define os crimes de responsabilidade do presidente da República, afirma que é crime contra a probidade na administração "proceder de modo incompatível com a dignidade, a honra e o decoro do cargo".

Segundo o advogado, conceito de decoro requer a decência, compostura, respeito ético e moral e, também, a discrição de quem ocupa um cargo público. 

"O que eu destaco é a absoluta desnecessidade de enviar este vídeo abjeto ao povo brasileiro para denunciar algo que tinha sido visto, previamente, por algumas centenas de pessoas. Um auxiliar, reservadamente, poderia fazer isso junto à autoridade policial. Com a divulgação, ele deu exposição a um fato restrito, sem nenhuma necessidade: ou seja, ampliou o ato. Algo que seria visto por algumas pessoas foi visto pelo Brasil inteiro", declarou Reale Júnior.

Segundo o artigo 234 do Código Penal, a pena de quem pratica ato obsceno em lugar público é de três meses a um ano de detenção. Já para quem compartilha, a pena é de seis meses a dois anos. Ainda de acordo com Miguel Reale Júnior, as contas de Bolsonaro do Twitter são vistas como meios de comunicação oficiais do governo.

" Não existem dois Jair, o que está no Twitter e o que está no Planalto. É uma coisa só", indicou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/233455-autor-de-pedido-contra-dilma-afirma-que-video-de-bolsonaro-e-passivel-de-impeachment.html?utm_source=principal&utm_medium=link&utm_campaign=destaques

Fiéis católicos de Inhambupe Bahia participam da missa da Quarta-feira de Cinzas










































Católicos de Inhambupe, no nordeste da Bahia, participaram nesta quarta-feira (6) da tradicional missa da Quarta-feira de Cinzas, celebração que abre o período da Quaresma.
A missa foi presidida pelo o pároco Padre Renato Peixinho.
“São 40 dias que nos preparam para a festa da páscoa. E, nesses 40 dias, os católicos são convidados a três práticas religiosas: o jejum, a esmola e a oração. Tudo isso porque nós devemos caminhar para a festa da páscoa, quando Jesus faz o seu tempo de pregação encerrando com sua oferta na cruz. Por isso a Igreja Católica quer se preparar para esse momento vivenciando esses 40 dias como um tempo muito especial para uma renovação interior, para uma conversão e para uma mudança de vida.”
Confira os vídeos da missa: