domingo, 3 de julho de 2011

Itamar Franco


Itamar Augusto Cautiero Franco (Salvador, 28 de junho de 1930São Paulo, 2 de julho de 2011[1]) foi um político brasileiro, 33º presidente da República (1992-1994), vice-presidente (1990-1992), senador por Minas Gerais (1975-1983;1983-1990 e 2011) e governador do estado de Minas Gerais (1999-2003).

Bacharelou-se em engenharia civil na Escola de Engenharia de Juiz de Fora da Universidade Federal de Juiz de Fora em 1955. Ingressou na carreira política em 1958 quando, filiado ao Partido Trabalhista Brasileiro (PTB), foi candidato a vereador de Juiz de Fora e mais posteriormente, em 1962, a vice-prefeito, não obtendo êxito em ambas as tentativas. Com o início do Regime Militar, filiou-se ao Movimento Democrático Brasileiro (MDB), sendo prefeito de Juiz de Fora de 1967 a 1971 e reeleito em 1972, quando dois anos depois, renunciou ao cargo para candidatar-se, com sucesso, ao Senado Federal por Minas Gerais, em 1975. Ganhou influência no MDB, assim sendo eleito vice-líder do partido em 1976 e 1977. No início da década de 1980, com o pluripartidarismo restabelecido no país, filiou-se ao Partido do Movimento Democrático Brasileiro (PMDB), o sucessor do MDB. Em 1982, é eleito senador novamente,defendendo sempre as campanhas das Diretas já, e votando no candidato oposicionista Tancredo Neves para presidente na eleição presidencial brasileira de 1985. Migrou para o Partido Liberal (PL) em 1986, ano em que concorreu ao governo de Minas Gerais, mas foi derrotado, voltando ao Senado em 1987 pela terceira vez.

Em 1988, uniu-se ao governador de Alagoas Fernando Collor de Mello para lançar uma candidatura à Presidência e Vice-presidência do Brasil, pelo Partido da Reconstrução Nacional (PRN). Itamar, como Vice-presidente, divergia em diversos aspectos da política econômico-financeira adotada por Collor, vindo a retirar-se do PRN e voltando ao PMDB em 1992. Seguindo o impeachment do presidente, assumiu interinamente o papel de chefe de Estado e chefe de governo em 2 de outubro de 1992 e o papel de Presidente da República em 29 de dezembro de 1992. Foi em seu governo que foi realizado um plebiscito sobre a forma de governo do Brasil, que deveria ter sido feita há 104 anos; o resultado foi a permanência da república presidencialista no Brasil. Durante sua incumbência, foi idealizado o Plano Real, elaborado pelo Ministério da Fazenda. Foi sucedido pelo seu ministro da Fazenda Fernando Henrique Cardoso.

Opondo-se fortemente a seu sucessor, Itamar cogitou candidatar-se a Presidente em 1998 e 2002, mas não prosseguiu com a ideia e elegeu-se facilmente Governador de Minas Gerais em 1998. Em 2002, apoiou a candidatura de Luís Inácio Lula da Silva e opôs à candidatura de José Serra, candidato apoiado por Fernando Henrique. Não tentou reeleição no estado de Minas Gerais. Lançou-se pré-candidato à presidência pelo PMDB em 2006, mas perdeu para Anthony Garotinho, tentando então para o Senado, perdendo a candidatura para Newton Cardoso. Em maio de 2009, filiou-se ao Partido Popular Socialista (PPS).

Fonte: http://pt.wikipedia.org/wiki/Itamar_Franco

Nos EUA, coração artificial que não bate mantém homem vivo por 30 dias

Uma equipe médica do Instituto do Coração do Texas, nos Estados Unidos, obteve sucesso em uma experiência pioneira: implantou, em um paciente em estado terminal, um novo modelo pioneiro de coração artificial formado por duas bombas de fluxo contínuo em forma de turbinas. Elas foram capazes de manter o receptor do dispositivo vivo durante trinta dias sem produzir um único pulso cardíaco ou sem que fosse detectado qualquer sinal sonoro em um aparelho de eletrocardiograma. Segundo o instituto, a experiência foi possível porque as duas bombas do dispositivo conseguiram, durante um mês, fazer circular o fluxo de sangue – o qual o coração original do paciente, que foi removido, já não era mais capaz de fazer. A operação ocorreu no Hospital Episcopal St. Luke, em Houston As informações são do site do instituto.

No mês de março deste ano, a equipe do hospital implantou o aparelho, desenvolvido pela dupla de médicos Bud Frazier e Billy Cohn, no norte-americano Craig Lewis, de 55 anos, residente em Houston, em uma última tentativa de salvar sua vida.

O paciente sofria de uma rara doença conhecida como amiloidose, na qual seu coração sofreu acúmulo de uma substância proteica rara chamada amiloide. Pacientes nessa condição não são candidatos a se submeterem a um transplante de coração, pois a amiloide teria grande chance de reincidir no novo órgão transplantado. Antes de se sujeitar à experiência, Lewis sobrevivia graças a uma bomba externa de sangue, uma máquina de diálise, e uma máquina de respiração. Menos de uma semana após o implante do dispositivo, Lewis foi capaz de sentar-se na cama e falar com seus familiares. Entretanto, tudo o que se podia ouvir quando se colocava a cabeça no lado esquerdo do peito era um zumbido.

Atualmente chamado de LVAD (Dispositivo de Assistência Ventricular Esquerda, sigla em inglês), os aparelhos são produzidos por uma empresa californiana. Foram aprovados pela FDA (Food and Drug Administration, órgão regulador dos EUA) em 2010 para uso em casos especiais, com o objetivo de auxiliar o ventrículo esquerdo defeituoso (principal câmara de bombeamento do coração) em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca terminal. De acordo com o instituto, a família de Lewis concordou e esteve ciente de todos os procedimentos.

Lewis , que morreu em abril, foi o primeiro ser humano a utilizar o aparelho no lugar do coração. O dispositivo já havia sido aprovado e bem tolerado em mamíferos, segundo o Laboratório de Investigação Cardiovascular Cullen. O ponto negativo do procedimento é que a falta de pulso torna difícil descobrir se um paciente está vivo ou morto. De acordo com o instituto, até mesmo um aparelho de eletrocardiograma iria registrar uma pessoa usando o novo coração como morta.

Uma equipe médica do Instituto do Coração do Texas, nos Estados Unidos, obteve sucesso em uma experiência pioneira: implantou, em um paciente em estado terminal, um novo modelo pioneiro de coração artificial formado por duas bombas de fluxo contínuo em forma de turbinas. Elas foram capazes de manter o receptor do dispositivo vivo durante trinta dias sem produzir um único pulso cardíaco ou sem que fosse detectado qualquer sinal sonoro em um aparelho de eletrocardiograma. Segundo o instituto, a experiência foi possível porque as duas bombas do dispositivo conseguiram, durante um mês, fazer circular o fluxo de sangue – o qual o coração original do paciente, que foi removido, já não era mais capaz de fazer.

A operação ocorreu no Hospital Episcopal St. Luke, em Houston As informações são do site do instituto. No mês de março deste ano, a equipe do hospital implantou o aparelho, desenvolvido pela dupla de médicos Bud Frazier e Billy Cohn, no norte-americano Craig Lewis, de 55 anos, residente em Houston, em uma última tentativa de salvar sua vida. O paciente sofria de uma rara doença conhecida como amiloidose, na qual seu coração sofreu acúmulo de uma substância proteica rara chamada amiloide. Pacientes nessa condição não são candidatos a se submeterem a um transplante de coração, pois a amiloide teria grande chance de reincidir no novo órgão transplantado. Antes de se sujeitar à experiência, Lewis sobrevivia graças a uma bomba externa de sangue, uma máquina de diálise, e uma máquina de respiração.

Menos de uma semana após o implante do dispositivo, Lewis foi capaz de sentar-se na cama e falar com seus familiares. Entretanto, tudo o que se podia ouvir quando se colocava a cabeça no lado esquerdo do peito era um zumbido. Atualmente chamado de LVAD (Dispositivo de Assistência Ventricular Esquerda, sigla em inglês), os aparelhos são produzidos por uma empresa californiana. Foram aprovados pela FDA (Food and Drug Administration, órgão regulador dos EUA) em 2010 para uso em casos especiais, com o objetivo de auxiliar o ventrículo esquerdo defeituoso (principal câmara de bombeamento do coração) em pacientes que sofrem de insuficiência cardíaca terminal. De acordo com o instituto, a família de Lewis concordou e esteve ciente de todos os procedimentos. Lewis , que morreu em abril, foi o primeiro ser humano a utilizar o aparelho no lugar do coração. O dispositivo já havia sido aprovado e bem tolerado em mamíferos, segundo o Laboratório de Investigação Cardiovascular Cullen.

O ponto negativo do procedimento é que a falta de pulso torna difícil descobrir se um paciente está vivo ou morto. De acordo com o instituto, até mesmo um aparelho de eletrocardiograma iria registrar uma pessoa usando o novo coração como morta.

Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=85213