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terça-feira, 23 de abril de 2024

“Lua Cheia Rosa” será visível em todo o país nesta terça-feira (23/4)

O fenômeno da “Lua Cheia Rosa” será visível em todo o Brasil nesta terça-feira (23/4). Porém, apesar do nome, a Lua não terá nenhuma mudança de cor. Para observar o fenômeno, não é preciso nenhum equipamento especial: só olhar para o céu quando a Lua surgir no horizonte, perto de 17h32 da tarde no horário de Brasília.

O nome “rosa” foi dado por povos nativos dos Estados Unidos porque a flor desabrocha nessa época do ano, quando é primavera no Hemisfério Norte.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/lua-cheia-rosa-visivel-pais

sexta-feira, 8 de março de 2024

Óvni que caiu há 77 anos pode ter sido encontrado em lago congelado na Noruega

Ufologistas iniciaram uma operação de busca no congelado Lago Djupsjoen, na Noruega, em busca dos restos de um Objeto Voador Não Identificado (óvni) que pode ter caído na água há 77 anos. A suposta nave espacial foi vista por moradores que viviam no local em 1947.

 

Os pesquisadores começaram uma nova procura para achar os restos depois que um sonar revelou um objeto de 14 metros de comprimento sob a superfície da água na vila de Røros, segundo conta uma reportagem da emissora belga RTBF da última quinta-feira. Em 1947, o prefeito do vilarejo testemunhou a queda de um estranho objeto perto de sua casa e a história tem sido repassada. As informações são do O Globo. 

 

“Parecia um foguete e fazia muito barulho. Ele girou 180 graus e caiu no lago atrás de nós”, disse ele ao canal de televisão belga.

 

Algumas investigações foram realizadas ao longo dos anos, mas falharam em encontrar qualquer tipo de embarcação nas águas. Rue reuniu uma equipe e recursos para iniciar a operação de busca. “Encontramos um objeto localizado logo abaixo deste buraco. Mede quatorze metros de comprimento e três metros de largura”, acrescentou ele à RTBF.

 

As primeiras imagens de sonar, que mostram um objeto submerso, parecem promissoras para os pesquisadores. Segundo o The Sun, a mídia local divulgou que um documentário sobre o incidente está em andamento. Arnulf Loken, o ufólogo norueguês e membro do Centro Norueguês de OVNIs, celebrou o evento em entrevista ao canal belga. 

 

“É uma das maiores operações de busca de óvnis na história da Noruega”, enfatizou Loken, que disse acreditar, no entanto, não se tratar de um objeto de outro planeta. “Acho que é algo conhecido, não algo desconhecido vindo do espaço. Algo terrestre, mas quem sabe”, concluiu. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/290006-ovni-que-caiu-ha-77-anos-pode-ter-sido-encontrado-em-lago-congelado-na-noruega

sábado, 29 de julho de 2023

Nasa anuncia streaming gratuito com vídeos sobre o espaço

Descobertas científicas, lançamentos de foguete e conteúdos sobre o espaço serão temas de vídeos do novo serviço de streaming anunciado pela Nasa nesta sexta-feira (28). A plataforma, com lançamento agendado para este ano, também hospedará transmissões ao vivo.
 

Batizado de Nasa+, o novo serviço também contará com programas inéditos com foco em ciência. O aplicativo disponível para Android e iPhone será gratuito e livre de anúncios. Será possível acessá-lo por meio de celular, desktop e smart TV.
 

"Estamos colocando o espaço sob demanda e ao alcance dos seus dedos", declarou o diretor de comunicação da agência espacial, Marc Etkind.
 

A iniciativa de divulgação científica visa explicar como a Nasa explora satélites, planetas, estrelas e outros corpos celestes para inspirar a partir da descoberta.
 

A agência norte-americana também trabalha em uma reformulação de sua identidade digital, com o objetivo de facilitar a busca por informações sobre projetos da empresa e missões aeroespaciais.
 

A versão de testes está disponível neste link para o público desde terça-feira (24) em inglês e em espanhol.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/236569-nasa-anuncia-streaming-gratuito-com-videos-sobre-o-espaco

quinta-feira, 13 de julho de 2023

Robô da Nasa descobre matéria orgânica em Marte, aponta artigo da "Nature"

O robô explorador Perseverance, da Nasa, encontrou uma matéria orgânica em Marte. Uma análise espectroscópica feita pelos instrumentos do rover Perseverance apontou indícios de moléculas de hidrocarbonetos nas rochas da região no Planeta Vermelho. 

 

Mesmo sem muitos dados e informações da descoberta, ela se tornou significativa, já que o robô foi lançado em 2020 com o propósito de encontrar vestígios de vida em Marte. 

 

A informação foi publicada nesta quarta-feira (12), na revista científica “ Nature”. O conteúdo porém não apontou de forma exata quais moléculas foram encontradas nesta possível matéria. Em 2022, a Nasa anunciou que o robô tinha encontrado sinal de possível vida microbiana no Planeta Vermelho. 

 

 

O material foi encontrado na Cratera Jezero, onde o robô pousou em 2021.  O Perseverance sugeriu que o ciclo geoquímico de formação do planeta é mais complexo do que se pensava.

 

O local onde o material estava,  foi um lago há bilhões de anos, e as hipóteses mais aceitas para explicar esse achado são a interação entre a água e a rocha, depósitos de poeira interplanetária ou colisão de meteoros, segundo publicação do G1.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/282199-robo-da-nasa-descobre-materia-organica-em-marte-aponta-artigo-da-nature

terça-feira, 2 de maio de 2023

Maio terá chuva de meteoros de rastros do cometa Halley

As chuvas de meteoros ocorrem quando a Terra atravessa regiões onde há uma concentração maior de poeira cósmica, geralmente deixada por cometas ao executar suas longas órbitas ao redor do Sol. O cometa Halley, o mais famoso de todos, é responsável por duas das principais chuvas de meteoros do ano: a de Eta Aquarídeos, em maio, e a de Orionídeos, em outubro.

Para quem vive no Hemisfério Sul, os Eta Aquarídeos são uma das melhores chuvas de meteoros do ano. Vale a pena virar a madrugada e apreciar esse espetáculo celeste.

DIA 5 - Na penumbra

O primeiro eclipse lunar do ano será do tipo penumbral, quando a Lua passa apenas pela região menos escura da sombra terrestre. É um fenômeno sutil: apenas uma pequena diminuição no brilho da Lua será percebida. Infelizmente não será visível do Brasil, mas poderá ser acompanhado pela internet. O auge é às 14h53.

DIA 6 - Meteoros na madrugada

Na madrugada, acontece o pico dos meteoros Eta Aquarídeos, que são causados por grãos de poeira deixados pelo cometa Halley. Olhe para o Leste a partir das 2h. Quanto mais escuro o local da observação, mais meteoros você verá.

DIA 17 - Encontro ao amanhecer

A Lua minguante posiciona-se bem ao lado do planeta Júpiter nas horas que precedem o nascer do Sol, formando uma bela conjunção. Olhe para o Leste a partir das 4h30.

DIA 29 - Caça a Mercúrio

O desafio do mês é encontrar o planeta Mercúrio no céu da alvorada. Júpiter estará logo acima dele, o que pode facilitar um pouco a tarefa. Olhe para o Leste a partir das 5h.

Fonte: https://www.tnh1.com.br/noticia/nid/maio-tera-chuva-de-meteoros-de-rastros-do-cometa-halley/

domingo, 15 de janeiro de 2023

Nasa descobre planeta localizado em “zona habitável”

A agência espacial norte-americana (Nasa) anunciou a descoberta de um planeta com boas possibilidades de ser habitável. O TOI 700e foi localizado pelo satélite Transiting Exoplanet Survey (TESS) em uma área classificada como “zona habitável”, termo usado para regiões espaciais que reúnem condições de ter, em sua crosta, água em estado líquido. As informações são da Agência Brasil.

 

A descoberta foi anunciada nesta semana pelo pesquisador do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa Emily Gilbert, durante a 241ª reunião da American Astronomical Society, em Seattle, nos Estados Unidos.

 

Usando dados do TESS, os cientistas identificaram o planeta como “um mundo do tamanho da Terra, orbitando dentro da zona habitável de sua estrela”. Segundo a Nasa, o TOI 700e tem 95% do tamanho da Terra; provavelmente é rochoso; e leva 28 dias para orbitar a “pequena e fria estrela anã” TOI 700, localizada no centro do sistema, a cerca de 100 anos-luz, na constelação austral de Dorado.

 


Foto: Divulgação / Nasa

 

Os astrônomos já haviam descoberto três planetas no mesmo sistema, chamados TOI 700 “b”, “c” e “d” – este último, a exemplo do “TOI 700e”, também está localizado na zona habitável. Ele foi descoberto em 2020 e tem aproximadamente o tamanho da Terra.

 

Segundo a Nasa, foi necessário um ano adicional de observações para o TESS concluir que há um segundo planeta nesta mesma zona habitável.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/276462-nasa-descobre-planeta-localizado-em-zona-habitavel

domingo, 15 de maio de 2022

Fim de semana terá Lua de Sangue; fenômeno poderá ser visto de todo o Brasil

Um belo e raro fenômeno enfeitará o céu entre a noite deste domingo (15), a partir das 23h27, e o início da madrugada de segunda-feira (16). Será uma Lua de Sangue “triplamente especial para o Brasil”, afirmou a astrônoma Josina Nascimento, do Observatório Nacional. A melhor notícia é que o evento celeste será bem visível de todas as partes do Brasil. As informações são da Agência Brasil.

 

O evento durará pouco mais de três horas, encerrando-se às 2h55. “Mas o ponto máximo, quando a Lua estará completamente coberta pela sombra da Terra será exatamente à 1h11, no horário de Brasília”, disse Josina à Agência Brasil.

 

“A grande vantagem desse eclipse, que chamo de triplo total, é que, além de ser um eclipse total da lua, será totalmente visível em todo o Brasil, de Norte a Sul; de Leste a Oeste. O Brasil inteiro verá o eclipse do início ao fim, em todas suas fases, na sequência penumbral, parcial, total, e depois retornando à parcial e à penumbral”, explicou Josina.

 

“Outra vantagem é que a Lua estará bem alta no céu, longe do horizonte, bem fácil de ser vista. Agora é torcer para que o tempo fique bom e não atrapalhe o espetáculo”, acrescentou.

 

Segundo Josina, o próximo eclipse desse tipo, em que todas as etapas podem ser apreciadas de qualquer região, só ocorrerá em junho de 2029, entre os dias 25 e 26. “Até lá, teremos vários eclipses parciais”, tranquilizou a astrônoma.

 

Além do Brasil, terão o privilégio de observar a Lua de Sangue triplamente especial os demais países da América do Sul e da América Central. O fenômeno também será visível em parte da América do Norte, da Europa e da África.

 

Os eclipses lunares ocorrem quando o Sol, a Terra e a Lua se alinham. “Quando um corpo extenso, como o Sol, ilumina outro corpo extenso – no caso, a Terra –, ocorrem duas regiões de sombra: a penumbra e a umbra. Quando totalmente escura, sem nenhuma luminosidade, essa sombra é a umbra; quando recebe luz em alguns pontos, a sombra, um pouco mais clara, é a penumbra.

 

“Quando a Lua entra na sombra da penumbra, começa o eclipse penumbral; quando está totalmente na penumbra, é o eclipse penumbral. Quando começa a entrar na umbra, é o eclipse parcial. Quando a lua está totalmente mergulhada na umbra, é o eclipse total, e ela toma uma cor avermelhada belíssima. Por isso é chamada de Lua de Sangue”, detalhou a astrônoma do Observatório Nacional.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/268636-fim-de-semana-tera-lua-de-sangue-fenomeno-podera-ser-visto-de-todo-o-brasil.html
 

sábado, 30 de abril de 2022

Observatório Nacional retransmitirá ao vivo eclipse solar

Apesar de não ser visível aos brasileiros, o Observatório Nacional irá transmitir o eclipse solar que acontecerá neste sábado (30) pelo seu canal no YouTube. O fenômeno terá início às 15h45, mas, a partir das 15, a astrônoma Josina Nascimento estará fazendo comentários pela página online.

 

Quem estiver em locais remotos do planeta poderão observar o eclipse a olho nu. Na parte sul da América do Sul, especialmente no extremo do continente, o acontecimento será mais intenso, abrangendo entre 40% e 54% do disco do Sol.

 

A audiência da transmissão terá informações detalhadas sobre como os eclipses acontecem e imagens captadas a partir de Marte. “São imagens obtidas do ponto de vista marciano, flagradas pelo rover (astromóvel) Perseverance. O vídeo mostra o momento em que a lua Fobos passou em frente ao Sol. É imperdível”, disse a astrônoma.

 

Diante do grande interesse causado pela astronomia, o Observatório Nacional tem feito diversas lives (transmissões ao vivo), nas quais comenta eventuais fenômenos que estejam ocorrendo. As informações são da Agência Brasil.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/268233-observatorio-nacional-retransmitira-ao-vivo-eclipse-solar.html
 

sexta-feira, 28 de janeiro de 2022

Cientistas encontram objeto na Via Láctea que libera quantidade de radiação 'nunca vista'

Um grupo de pesquisadores australianos descobriu um objeto giratório na Via Láctea que eles dizem ser diferente de tudo que os astrônomos viram até hoje. De acordo com os estudiosos, o  objeto libera uma enorme quantidade de radiação eletromagnética três vezes por hora. As análises feitas foram publicadas nesta quarta-feira (26) na revista Nature.

 

Conforme divulgou o Portal G1,  objeto foi descoberto pelo estudante Tyrone O'Doherty, da Curtin University Honors, através de  telescópio e usando uma nova técnica que ele próprio  desenvolveu.

 

Responsável por liderar o estudo, a astrofísica Natasha Hurley-Walker, explicou que o objeto aparecia e desaparecia ao longo de algumas horas durante as observações. “Foi completamente inesperado. Foi meio assustador para um astrônomo porque não há nada conhecido no céu que faça isso", disse em um comunicado.

 

O objeto chegou a ser visto liberando uma enorme explosão de energia por um minuto inteiro a cada 18 minutos. Para os cientistas, apesar destas explosões serem comuns, este objeto "fica ligado" por um minuto, o que é muito incomum.

 

De acordo com os dados, o achado está a cerca de quatro mil anos-luz da terra. Ele é brilhante e tem um campo magnético extremamente forte. O que pode indicar ser uma estrela de nêutrons ou uma anã branca – núcleos de estrelas em colapso – com um campo magnético ultrapoderoso. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/265660-cientistas-encontram-objeto-na-via-lactea-que-libera-quantidade-de-radiacao-nunca-vista.html
 

domingo, 12 de dezembro de 2021

Cubo misterioso é avistado na Lua: a “cabana misteriosa” Veja abaixo

Durante uma exploração na cratera Von Kármán, da Lua, o rover chinês Yutu 2 capturou imagens que deixaram intrigados os pesquisadores da agência China National Space Administration, a CNSA.

Apesar de borradas, as fotos mostram no horizonte um misterioso objeto parecido com um cubo. Seria uma rocha, restos de uma espaçonave de missões terrestres ou mesmo uma base construída por alienígenas?

Cubo na lua seria “cabana” alienígena?

De acordo com informações do blog Our Space, canal de divulgação afiliado à CNSA, o cubo misterioso parece estar localizado a 80 metros do Yutu 2 e a intenção dos pesquisadores é chegar mais perto para verificar detalhes.

O estranho formato do objeto, chamado pelo blog de “cabana misteriosa”, pode ter sido formado por impactos na superfície da Lua, como a queda de meteoritos, por exemplo.

Nos próximos dois ou três meses, o rover chinês irá se aproximar do objeto e poderemos ter informações atualizadas da descoberta, afirmou o Our Space.

Desde que aterrissou na Lua, no dia 3 de janeiro de 2019, o Yutu 2 tem explorado a cratera Von Kármán e já percorreu 186 quilômetros da superfície lunar.

Fonte: https://infomais.club/mundo/cubo-misterioso-e-avistado-na-lua-a-cabana-misteriosa-veja-abaixo/

sábado, 20 de novembro de 2021

Municípios da Bahia, Sergipe e Pernambuco registram passagem de meteoro

Além de Euclides da Cunha, Monte Santo, outros municípios da Bahia de Sergipe e de Pernambuco registraram a passagem de meteoro na noite desta quinta-feira (18). De acordo com a Agência Brasil, foram pelo menos mais 11 cidades acompanharam o fenômeno.

 

Os registros foram feitos nos municípios baianos de Iguaí, Irecê, Curaçá, Seabra, Salvador, Paulo Afonso e Feira de Santana. Câmeras também flagraram o fenômeno em três cidades de Sergipe: Aracaju, São Crisóvão e Monte Alegre de Sergipe, além de Santa Maria da Boa Vista, no estado de Pernambuco, conforme a Agência Brasil.

 

As imagens podem ser vistas no site do Clima ao Vivo.

 

Segundo o astrônomo e diretor da Rede Brasileira de Observação de Meteoros (Bramon, na sigla em inglês), Marcelo Zurita, asteroides, meteoros e cometas orbitam o Sol em uma velocidade altíssima, entre 40 mil e 266 mil quilômetros por hora.

 

“Quando atingem a atmosfera da Terra nessa velocidade, mesmo fragmentos tão pequenos quanto um grão de areia são capazes de aquecer instantaneamente os gases atmosféricos, gerando um fenômeno luminoso chamado de meteoro. Então, o meteoro é apenas o fenômeno luminoso, nada mais. Meteoro não é sólido, não é líquido e nem gasoso, é apenas luz. Popularmente, o meteoro é também chamado de estrela cadente”, explicou o astrônomo à reportagem.

 

De maneira geral, segundo astrônomos, quanto maior o objeto, mais luminoso será o meteoro. E quando sua luminosidade supera o brilho de Vênus, o meteoro é comumente chamado de fireball ou bola de fogo. Algumas vezes, dependendo também da velocidade e do ângulo de entrada, o meteoroide ou asteroide é grande o suficiente para atingir as camadas mais densas da atmosfera. Nesses casos, além de formar uma bola de fogo mais espetacular, o meteoro geralmente termina com um evento explosivo. Esse tipo de meteoro também é chamado de bólido.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/27862-municipios-da-bahia-sergipe-e-pernambuco-registram-passagem-de-meteoro.html

segunda-feira, 26 de abril de 2021

Superlua ocorre nesta segunda: saiba o melhor horário para observar o fenômeno


 Além de completar o ciclo e entrar em fase cheia, o satélite que gira ao redor da Terra estará em estado de “Superlua” nesta segunda-feira (26).


O fenômeno ocorre quando, além de ter atingido o momento de maior aproximação com o planeta, a Lua estará alinhada com o Sol e a Terra.

É possível enxergar o fenômeno a olho nu, mas as diferenças são sutís a olhos destreinados. 

O melhor horário para observar a “Superlua” é entre 18h e 19h, quando ocorre a primeira hora de visibilidade e é possível perceber variações de tonalidade na luz emitida pelo satélite.

O ápice do fenômeno ocorrerá às 0h33. 

Fonte: https://www.otempo.com.br/brasil/superlua-ocorre-nesta-segunda-saiba-o-melhor-horario-para-observar-o-fenomeno-1.2477350

domingo, 21 de março de 2021

Lançamento do nanossatélite brasileiro é remarcado para domingo

O lançamento do foguete Soyuz-2.1A que levaria o nanossatélite brasileiro NanoSatC-Br2 foi adiado na madrugada deste sábado (20). A nova data provável de lançamento do foguete é neste domingo (21), às 9h07 (horário de Moscou) - 3h07 (horário de Brasília). O anúncio foi feito nas redes sociais da agência espacial russa Roscosmos.

 

"Esses atrasos são muito comuns. Anomalias climáticas ou outros eventos que podem influenciar no lançamento estão sempre sendo monitorados. É uma pena, mas o processo todo requer muita segurança", afirmou Michele Melo, assessora de Inteligência da Agência Espacial Brasileira (AEB), de acordo com a Agência Brasil. 

 

O evento deveria ter acontecido às 3h07 no Cosmódromo de Baikonur, no Cazaquistão. Ainda não há informações sobre a causa do adiamento.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/257569-lancamento-do-nanossatelite-brasileiro-e-remarcado-para-domingo.html 

domingo, 28 de fevereiro de 2021

Primeiro satélite feito totalmente no Brasil, Amazônia 1 é lançado no espaço


 O Brasil lançou, na madrugada de hoje (28), seu primeiro satélite 100% nacional no espaço. O Amazônia-1 foi lançado às 1h54 por um foguete no Centro de Lançamento Sriharikota, na Índia, e ao entrar em órbita estabeleceu comunicação com a equipe responsável pela missão, no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais, em São José dos Campos (SP).

O objetivo do equipamento é auxiliar na observação e no monitoramento do desmatamento na região amazônica. Com isso, todos os movimentos do satélite serão coordenados por uma estação que fica no Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). O projeto, que começou há oito anos na sede do Instituto, recebeu um investimento de R$ 400 milhões com envolvimento de diversos pesquisadores. 

O diretor do Inpe, Clezio de Nardin, declarou em vídeo divulgado após o lançamento que o próximo passo é iniciar a fase de testes para verificar o satélite e ajustes da câmera.


Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/104058,primeiro-satelite-feito-totalmente-no-brasil-amazonia-1-e-lancado-no-espaco

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Após 800 anos, fenômeno 'Estrela de Belém' será visível em todo o mundo


O último registro que se tem notícia da “Estrela de Belém” data de 800 anos atrás. Quer dizer que a última vez que aconteceu foi em torno do ano 1220. Trata-se da “Estrela de Belém”, ou a “Estrela do Natal”.

Os últimos registros que se tem deste fenômeno datam de 1623 e 1226 e, por isso, ele é considerado raro pelos astrônomos, já que cada planeta tem um tempo diferente para girar em torno do Sol, sendo 12 anos para Júpiter, e 30 para Saturno. Entre essas duas datas, a mais similar com a conjunção atual é a do século XIII. Algo assim não era visto, portanto, há quase 800 anos. 

O fenômeno poderá ser visto hoje(21), no anoitecer, a partir de praticamente toda a Terra.

A Nasa deu dicas de como conseguir ver melhor o fenômeno:

  • Encontre um local com uma visão desobstruída do céu, como um campo ou parque. Júpiter e Saturno são brilhantes, então podem ser vistos até mesmo da maioria das cidades.
  • Uma hora após o pôr do sol, olhe para o céu do sudoeste. Júpiter se parecerá com uma estrela brilhante e será facilmente visível. Saturno será ligeiramente mais fraco e aparecerá um pouco acima e à esquerda de Júpiter até 21 de dezembro, quando Júpiter o alcançará e eles inverterão suas posições no céu.
  • Os planetas podem ser vistos a olho nu, mas se você tiver binóculos ou um pequeno telescópio, poderá ver as quatro grandes luas de Júpiter orbitando o planeta gigante.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/mundo/101220,apos-800-anos-fenomeno-estrela-de-belem-sera-visivel-em-todo-o-mundo


 

domingo, 13 de dezembro de 2020

NASA apresentou os 9 homens e as 9 mulheres que enviará à Lua em 2024

Colocar de novo um ser humano na Lua é o objetivo de ouro para as missões espaciais dos próximos anos. Assim, a NASA prepara com detalhe aquela que será a viagem para voltar a pisar solo lunar. A agência espacial deu a conhecer os 18 astronautas que vão integrar Programa Artemis.


A NASA já selecionou 18 astronautas – metade mulheres – que constituirão a equipa Artemis para ir à Lua em 2024 no âmbito da missão Artemis. Segundo as informações, alguns dos astronautas escolhidos já estiveram no espaço, outros ainda lá estão e para alguns será a primeira vez que irão ao espaço.

A apresentação foi feita na quarta-feira pelo vice-presidente Mike Pence e pelo administrador da NASA Jim Bridenstein em Cabo Canaveral.

Meus companheiros americanos, eu dou-lhes os heróis do futuro que nos levarão de volta à Lua e além.

São estes os nomes dos escolhidos pela NASA:

  • Joseph Acaba
  • Kayla Barron
  • Raja Chari
  • Matthew Dominick
  • Victor Glover – atualmente na Estação Espacial Internacional
  • Warren “Woody” Hoburg
  • Jonny Kim
  • Christina Koch – entrou na História como a mulher que passou mais tempo no espaço
  • Kjell Lindgren
  • Nicole Mann
  • Anne McClain
  • Jessica Meir – com Christina Koch fizeram o primeiro passeio espacial exclusivamente feminino
  • Jasmin Moghbeli
  • Frank Rubio
  • Scott Tingle
  • Jessica Watkins
  • Stephanie Wilson – já foi três vezes ao espaço a bordo do space shuttle
  • Kate Rubins – atualmente na Estação Espacial Internacional

Representamos todas as esferas da vida na América. E cada criança na América, e até mesmo em todo o mundo, agora precisa de olhar e dizer ‘que se parece comigo, eu consigo fazer isto.

Disse a astronauta da NASA Anne McClain, uma das nove mulheres selecionadas, na conferência de imprensa.

Regresso à Lua após 5 décadas de esquecimento

A corrida à Lua nos anos 60 foi impulsionada pela guerra fria, um braço de ferro entre os Estados Unidos e a União Soviética. Posteriormente, após alguns marcos conseguidos pelos EUA, a Lua quase caiu no esquecimento. Assim, depois de mais de 5 décadas após o 20 de julho de 1969, o entusiasmo parece estar de novo ao rubro.

Os Estados Unidos querem lá levar outra vez astronautas, desta vez incluindo mulheres, ao mesmo que se multiplicam os projetos públicos e privados de missões à Lua e de robótica espacial.

Conforme foi já avançado pela NASA, o voo principal levará dois astronautas a pousarem na Lua em 2024, que serão seguidos por outros voos e outros astronautas a bordo da nave Orion.

Fonte: https://pplware.sapo.pt/ciencia/nasa-apresentou-os-9-homens-e-as-9-mulheres-que-enviara-a-lua-em-2024/

 

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

Nasa anuncia programa para levar primeira mulher à Lua em 2024

A Nasa, agência espacial dos Estados Unidos, anunciou os planos para uma nova missão à Lua que vai incluir um homem e uma mulher. O pouso na superfície lunar deve acontecer em 2024, na missão Artemis 3, terceira fase do Programa Artemis.

Antes disso, a Nasa vai lançar dois testes de voo ao redor do satélite para verificar o desempenho, suporte de vida e capacidades de comunicação do foguete e da cápsula onde viajarão os astronautas. A primeira missão está preparada para 2021, sem astronautas, e a Artemis 2 será com a tripulação, em 2023.

O objetivo da agência é, em colaboração com parceiros comerciais e internacionais, estabelecer a exploração sustentável da superfície lunar até o final da década. “Então, usaremos o que aprendemos na Lua e ao redor dela para dar o próximo salto gigante - enviar astronautas a Marte”, diz a Nasa.

A primeira vez que o homem esteve na Lua foi em 1969, com a missão Apollo 11. Pelo mesmo programa, em 1972, a Nasa realizou a última viagem tripulada ao satélite.

Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-09/nasa-anuncia-programa-para-levar-primeira-mulher-lua-em-2024#

domingo, 16 de agosto de 2020

Brasileiro descobre estrela que gira a 5 milhões de km/h

Uma equipe de pesquisadores liderados por um brasileiro descobriu uma estrela do tipo anã branca que precisa de apenas 29,6 segundos para completar um giro ao redor de si, o que a Terra demora 24 horas para fazer. Até então, o período de rotação mais curto já identificado entre estrelas do tipo era de 33 segundos.
A estrela tem uma massa similar a do Sol e volume equivalente ao da Terra, o que faz dela uma estrela “extremamente densa”. Ela tem, como vizinha, uma outra estrela, de massa ligeiramente maior, da qual captura matéria. Juntas, formam o sistema binário CTCVJ2056-3014, movendo-se uma ao redor da outra, em formato e distância similares ao da Lua em relação à Terra.
Para se ter uma ideia do quão rápido é o giro dessa estrela, basta compará-lo ao do nosso planeta, que em sua região central (linha do Equador) move-se a uma velocidade de 1.670 quilômetros por hora (km/h). “Essa estrela gira a uma velocidade próxima a 5 milhões km/h”, disse à Agência Brasil, o professor do Departamento de Física da Universidade Federal de Sergipe (UFS) e do Observatório Nacional (ON), Raimundo Lopes de Oliveira, líder da pesquisa que foi publicada este mês na revista The Astrophysical Journal Letters.
Além de Lopes de Oliveira, participaram do estudo Albert Bruch, do Laboratório Nacional de Astrofísica (LNA); Claudia Vilega Rodrigues, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE); Alexandre Soares de Oliveira, da Universidade do Vale do Paraíba (Univap); e Koji Mukai, da Nasa (a agência espacial norte-americana) e da Universidade de Maryland Baltimore County, nos Estados Unidos.
“Enquanto a Terra dá um giro completo em 24 horas, que é o que chamamos de dia, essa estrela dá quase 3000 giros”, explica o físico da UFS e do ON. Segundo ele, poucas estrelas do tipo anã branca já identificadas têm um período de rotação inferior a 100 segundos. “Geralmente a rotação dura de minutos a horas quando em sistemas binários. No caso de estrelas isoladas, costuma levar dias para completar a volta ao redor do próprio eixo”, acrescenta.
Além do giro em alta velocidade, a estrela anã branca possui outras peculiaridades. Seu campo magnético é mais baixo do que estrelas em sistemas similares, ainda que seja 1 milhão de vezes maior do que o campo magnético da Terra. É também interessante o fato de ter luminosidade em raio-x mais baixa do que o normal para esse tipo de sistema.
“Essa descoberta nos permite estudar a Física em seu extremo porque esse sistema nos possibilita ter um laboratório de estudo sob condições que não temos aqui em nosso planeta”, explica Lopes de Oliveira referindo-se às pesquisas que virão a partir do estudo sobre a interação de matéria com campo magnético em grande velocidade.
Segundo ele, tais estudos poderão avançar os conhecimentos humanos em áreas básicas como interação de partículas com carga e campos magnéticos, além de processos que envolvem fusão nuclear. “Poderemos ver como a matéria reage em determinadas situações, e o que é produzido a partir de determinadas circunstâncias”, explica o físico. “Além disso, ao estudar uma estrela anã branca, estamos estudando o futuro do nosso Sol. Estudando o fim, podemos entender melhor a evolução como um todo”, complementa.
Apesar de estar localizada a apenas 850 anos luz de nosso sistema solar – distância considerada pequena nas escalas astronômicas – nenhum telescópio atual consegue ver as duas estrelas deste sistema separadas, apenas o brilho combinado de ambas. A descoberta só foi possível por meio de observações em raio-x, feitas com a ajuda do telescópio espacial XMM-Newton, da Agência Espacial Europeia (ESA), complementado por observações feitas a partir do telescópio Zeiss do Observatório do Pico dos Dias(OPD), localizado em Minas Gerais e gerenciado pelo Laboratório Nacional de Astrofísica.
Cliquei aqui para conferir o artigo científico  na íntegra. 
Edição: Liliane Farias
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-08/brasileiro-descobre-estrela-que-gira-5-milhoes-de-kmh

sábado, 25 de julho de 2020

Domingo terá fenômeno astronômico antes do amanhecer

Os vidrados em astronomia têm um motivo especial para acordar um pouco antes do Sol neste domingo (26). Graças a uma coincidência de órbitas, todos os cinco planetas visíveis a olho nu – Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter e Saturno – estarão lá, compondo uma paisagem que só poderá ser vista novamente em junho de 2022.
Segundo o professor do Instituto Federal de Santa Catarina (IFSC) e coordenador do projeto Astro&Física, Marcelo Schappo, o evento está em seus últimos dias, e a coincidência das cinco órbitas visíveis acabará já no início da semana.
“Isso começou em meados de julho. Só que, na medida em que o mês termina, vai ficando cada vez mais complicado de ver todos na mesma noite”, disse ele à Agência Brasil.
De acordo com o físico, a observação dos planetas só é possível cerca de hora e meia antes de o Sol nascer. “O horário exato varia de acordo com a localidade. A melhor referência é antes do nascer do Sol, porque a luminosidade acaba ocultando a luz refletida pelos planetas”, disse.

Júpiter a Oeste

Para localizar os planetas no céu, Schappo sugere que, primeiro, se busque identificar Júpiter, por ser o maior. “Ele estará a Oeste, próximo ao horizonte. Logo ao lado estará Saturno. Seguindo uma linha imaginária será possível ver, a meia altura do céu, Marte, que é um pontinho brilhante levemente avermelhado. Mais adiante, um pouco abaixo das Três Marias, que é uma constelação bastante conhecida dos brasileiros, estará Vênus; e mais a Leste, Mercúrio [conforme mostra a ilustração da matéria]”, explicou.
Isso não ocorre com muita frequência porque os movimentos orbitais dos planetas em torno do Sol não são sincronizados uns com os outros. “Assim, para termos a oportunidade de avistar todos eles a partir daqui do nosso planeta, é preciso que eles estejam em posições adequadas de seu movimento orbital”.
Veja, no infográfico, como assistir a esse fenômeno:
Infográfico mostra como ver 5 planetas no céu da madrugada neste domingo (26).
“Para ter uma ideia prática, pode-se pensar numa analogia de várias crianças brincando de correr em círculos ao redor de uma casa. Cada uma faz um círculo de tamanho diferente e com uma velocidade diferente. O que ia acontecer é que ia demorar um tempo até que todas estejam em posições adequadas para verem umas das outras”, explica o professor.
As últimas vezes em que a visualização desse conjunto de planetas ao mesmo tempo foi possível foram nos anos de 2005, 2016 e 2018. A próxima ocorrência será em junho de 2022.
Ouça a matéria da Radioagência Nacional:

Dicas

Para facilitar a observação, Schappo sugere “locais escuros e com horizontes livres, já que alguns planetas estarão bem no Oeste e outros bem no Leste”. “Não pode ter morro nem prédios. Vale também torcer para que o dia não esteja nublado”, acrescenta.
Ele sugere alguns aplicativos que podem facilitar a localização do planeta tanto via computador (neste caso o programa Stellarium, que simula o céu do dia selecionado), ou o Google Skymap, que pode ser baixado nos celulares.
“Esses aplicativos servirão também para a observação de planetas individualmente, independentemente de alinhamentos, de forma a estender essa experiência a outras oportunidades. Afinal há quase sempre planetas aparecendo em nosso céu noturno”, complementa o especialista que, além de cientista, é um apaixonado por astronomia.
“Eu não perco eclipses nem chuvas de meteoros, quando mais intensas. Inclusive terá uma muito interessante na madrugada entre os dias 13 e 14 de dezembro. Também no final do ano terá uma conjunção de Júpiter e Saturno, que ficarão aparentemente muito próximos, para quem observa da Terra”, disse.
Schappo lamenta que, em 1994, ainda não tinha “olhos de físico”, quando foi possível observar um eclipse total no Brasil. “Eu era muito novo quando isso ocorreu. Por isso minhas lembranças são muito poucas, ainda que tenha sido marcante, para mim. Infelizmente o próximo eclipse total [visível no Brasil] será depois do ano de 2100. Para poder vê-lo, antes disso, terei de viajar a outro país, além de rezar para que, no dia, o céu esteja limpo”.
Edição: Pedro Ivo de Oliveira

quarta-feira, 22 de julho de 2020

Cometa atinge aproximação máxima da Terra nesta quinta



O cometa Neowise tem causado sensação no hemisfério Norte e frustração no Sul. Acima da linha do Equador, fotos e observações maravilhosas do astro e de sua cauda exuberante. Abaixo dele, o mundo foi privado do espetáculo --até agora.

A partir desta semana, o cometa vem ganhando terreno no céu austral, e a essa altura já pode ser procurado no Brasil próximo ao horizonte, logo após o poente.

Os astrônomos costumam dizer que cometas são como gatos: a gente nunca sabe como vão se comportar. Então não é fácil prever o tipo de espetáculo que ofertarão. E o caso do Neowise é emblemático: antes de março, ninguém nem sabia que ele existia.

O astro foi detectado pela primeira vez no dia 27 daquele mês, pelo satélite Neowise, da Nasa. Trata-se na verdade de um telescópio espacial de infravermelho que, em sua concepção original, designada Wide-field Infrared Survey Explorer (Wise), se destinava a pesquisar objetos distantes, dentro e fora do Sistema Solar.

Em 2010, após a missão de mapeamento do céu, o satélite foi redesignado Neowise e passou a ser usado para buscar objetos próximos à Terra (conhecidos pela sigla NEO).

No dia 31 de março, o objeto descoberto com os dados do satélite foi confirmado como um cometa e no dia seguinte recebeu sua designação sistemática. É o nome completo do cometa, dado pela União Astronômica Internacional (IUA): C/2020 F3 Neowise.

A letra C, é claro, indica que se trata de um cometa. Mas especificamente um cometa não periódico, ou seja, que está fazendo sua primeira visita registrada pelo interior do Sistema Solar. Quando um cometa é periódico, ou seja, foi registrado em múltiplas passagens, ele ganha a letra P.

O primeiro e mais famoso dos cometas P, claro, é o cometa 1P/Halley. Da mesma forma que o atual cometa todo mundo só chama de Neowise, pouca gente além dos astrônomos se dá ao trabalho de chamar o Halley de 1P. A sigla é meio autoexplicativa: ele foi o primeiro cometa a ser identificado como periódico, graças aos esforços do astrônomo britânico Edmond Halley, nos idos de 1705.

Seja o cometa periódico ou não, sua origem remonta às profundezas do Sistema Solar. Seus locais de residência originais podem ser o cinturão de Kuiper, localizado além da órbita de Netuno, ou a difusa nuvem de Oort, ainda mais distante. Lá, esses agregados de gelo e rocha que consistem em restos do processo da formação dos planetas, ocorrida há 4,5 bilhões de anos, repousam em berço esplêndido --mas não eternamente em alguns casos, pois encontrões ou trombadas entre eles podem acabar atirando-os para dentro do Sistema Solar.

O Neowise é um desses que de algum modo vieram parar em nossa vizinhança e agora fazem uma breve visita. Pela trajetória, os astrônomos podem calcular o tempo que ele leva para dar uma volta inteira. No caso dele, eram 4.400 anos. Mas, ao passar de raspão pelo Sol em 3 de julho, a gravidade solar o acelerou e aumentou seu período orbital para 6.700 anos. Portanto, não dá para contar com a perspectiva de vê-lo numa próxima passagem.

Os cometas se tornam mais brilhantes conforme se aproximam do Sol, e a radiação passa a sublimar (nome que se dá ao processo em que gelo passa diretamente a vapor) seus componentes voláteis. É esse processo, bem como a posterior interação dos gases com a radiação do Sol, que produz a coma e a cauda, a atmosfera estendida que caracteriza esses astros.

Após passar a meros 43 milhões de quilômetros do Sol, o cometa se tornou bastante brilhante. Assim que se afastou o suficiente do astro, os observadores do hemisfério Norte puderam notá-lo até mesmo a olho nu, primeiro pouco antes do amanhecer e depois logo após o anoitecer. Nas latitudes mais altas do Norte, o aspecto circumpolar do astro (como se apenas girasse ao redor do polo norte celeste) o manteve no céu, próximo ao horizonte, durante toda a noite.

A partir desta semana, o astro passou a ser visível também no hemisfério Sul, começando pelo Norte do Brasil e ganhando mais terreno a cada dia. A essa altura, em Brasília e em Belo Horizonte ele já pode ser procurado. Em São Paulo e Rio de Janeiro, vale a pena a tentativa entre esta quarta (22) e quinta-feira (23), para quem tiver horizonte livre na direção noroeste, pois o cometa estará muito baixo no céu após o poente.

A cada dia que passa, a diferença de tempo entre o pôr do Sol e a descida do Neowise para baixo do horizonte ganha cerca de 20 minutos. Então, nesta quarta, em São Paulo, o Sol se põe às 17h41, e o Neowise dali a pouco mais de uma hora, às 18h49. Na quinta, o Sol desce às 17h41 de novo, e o Neowise só às 19h10. E assim por diante.

Contudo, o desânimo é que, a cada dia, ele perde mais o brilho. Espera-se para os próximos dias magnitude entre 3 e 4 (quanto menor esse número, mais brilhante, e o limite do olho humano, em céus sem poluição luminosa, é de 5,5).

"Mas antes de observar temos que saber uma coisa", explica Eder Canalle, da REA-Brasil (Rede de Astronomia Observacional). "Os cometas são corpos extensos, assim a magnitude deles é integrada, ou seja, pega-se todo o brilho da área do cometa e se considera num único ponto para que se tenha a magnitude, dessa forma, ver um cometa com magnitude 3,9 não é a mesma coisa que ver uma estrela com magnitude 3,9."

Em resumo, é mais difícil. Por isso, Cassio Barbosa, astrônomo da FEI (Fundação Educacional Inaciana), deixa uma sugestão. "A dica para cometas é observar de canto de olho e reparar alguma manchinha", diz, indicando que, na visão periférica, a retina é mais sensível à luz.

Um binóculo ajuda, principalmente nas grandes cidades, onde a poluição luminosa atrapalha. E aproveite os próximos dias, porque, depois disso, só em 6.700 anos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/86056-cometa-atinge-aproximacao-maxima-da-terra-nesta-quinta.html