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quinta-feira, 23 de novembro de 2023

2024 terá menos feriados emendados que 2023, com menos possibilidade de viagens

Depois de tantos dias de folga nas últimas semanas, pode ser difícil encarar a realidade de que 2024 terá apenas seis feriados nacionais em dias úteis. Entre esses, dois caem em quartas-feiras, impedindo a emenda para viagens ou descansos prolongados.
 

Os chamados feriadões vão acontecer no dia da Confraternização Universal, no Carnaval, na Sexta-feira Santa, no Corpus Christi e na Proclamação da República. Dessas datas, Carnaval e Corpus Christi podem ou não ser prolongadas, a depender de decretos regionais e do local de trabalho de cada um -os pontos facultativos.
 

A diferença em relação a 2023 pode desanimar muitos trabalhadores, mas essa é uma esperança de melhora da economia para o presidente Lula. Em reunião ministerial, ele afirmou que a menor quantidade de feriados em dias úteis no próximo ano vai resultar em uma leve elevação do PIB (Produto Interno Bruto) do Brasil.
 

CONFIRA A LISTA DE FERIADOS NACIONAIS EM 2024
 

- 1º de janeiro: Confraternização Universal (segunda-feira)
 

- 29 de março: Sexta-Feira Santa (sexta-feira)
 

- 21 de abril: Tiradentes (domingo)
 

- 1º de maio: Dia do Trabalho (quarta-feira)
 

- 30 de maio: Corpus Christi (quinta-feira)
 

- 7 de setembro: Independência do Brasil (sábado)
 

- 12 de outubro: Dia de Nossa Sra. Aparecida (sábado)
 

- 2 de novembro: Finados (sábado)
 

- 15 de novembro: Proclamação da República (sexta-feira)
 

- 25 de dezembro: Natal (quarta-feira)


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/253515-2024-tera-menos-feriados-emendados-que-2023-com-menos-possibilidade-de-viagens

terça-feira, 4 de julho de 2023

Feriado de 4 de julho: entenda por que é feriado nos Estados Unidos

O dia 4 de julho é feriado nacional nos Estados Unidos porque é a data em que os americanos comemoram o Dia da Independência, ocorrida em 1.776, ano em que as 13 colônias americanas declararam a separação do Império Britânico.

O feriado tem grande influência sobre a cultura americana que celebra o dia com uma série de eventos em todo o país, desde queima de fogos de artifício, a desfiles e festivais.

Durante a Revolução Americana a separação das 13 colônias americanas, do Reino Unido, aconteceu em 2 de julho de 1.776, quando o Segundo Congresso Continental aprovou a resolução de independência proposta por Richard Henry Lee, da Virgínia, declarando a independência dos Estados Unidos do domínio britânico.

Fonte: https://www.itatiaia.com.br/editorias/mundo/2023/07/04/feriado-de-4-de-julho-entenda-por-que-e-feriado-nos-estados-unidos


 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Curiosidade sobre o Dia do trabalhador: 1º de maio


O Dia do Trabalho, ou Dia do Trabalhador, é celebrado em vários países do mundo em 1.° de maio, dia que é feriado no Brasil e em mais cerca de 80 países.

Esta data comemorativa é dedicada à conquista de todos os trabalhadores durante a história. Por isso, apesar de seu nome completo ser Dia mundial do trabalho, muitas pessoas preferem usar Dia do trabalhador, porque esta é uma forma de homenagear os trabalhadores.

O dia do trabalhador surgiu decorrente da greve operária que ocorreu em Chicago, nos Estados Unidos, em 1.º de maio de 1886. Esse episódio teve como mote a luta pela melhoria das condições de trabalho:

  • a redução de jornada (de 13 horas para 8 horas)
  • o aumento de salários
  • o descanso semanal e as férias

Organizados pela Federação Americana do Trabalho, esse evento contou com a participação de milhares de operários que se reuniram nas ruas da cidade.

Denominada de Revolta de Haymarket (Haymarket Affair), em 4 de maio de 1886, durante o confronto com a polícia, uma bomba explodiu, resultando em mortos e inúmeros feridos.

Representação da Revolta de Haymarket em Chicago

                    Representação da Revolta de Haymarket em Chicago

Diante disso, em 1889, na França, foi instituído o Dia do Trabalho em homenagem às pessoas que perderam a vida lutando pelos seus direitos, que ficaram conhecidas como os “Mártires de Maio”.

Dia do trabalho nos Estados Unidos

Nos Estados Unidos da América (EUA) - país onde se desencadeou o movimento pela luta dos direitos laborais - o Dia do trabalho (Labor Day) é celebrado na primeira segunda-feira de setembro.

Isso revela a tentativa de não marcar a data com a lembrança triste deixada pelas pessoas que morreram em maio de 1886 em Chicago. No entanto, outros afirmam que o motivo foi afastar a associação da celebração com o movimento da esquerda, que propulsionou as lutas sindicais.

Dia do Trabalho no Brasil

No Brasil, o Dia do trabalho foi instituído no governo de Artur Bernardes, em 1925. Antes disso, em 1917, ocorreu em São Paulo uma greve geral.

Os operários e comerciantes da cidade permaneceram em greve durante dias, por conta das condições precárias de trabalho. Dentre o que eles reivindicavam, estava:

  • o aumento de salário;
  • a redução da jornada de trabalho;
  • a proibição do trabalho infantil;
  • a proibição do trabalho feminino à noite.

Durante os meses de junho e julho de 1917 outros trabalhadores se juntaram ao movimento. Como resultado, as condições melhoraram e parte das reivindicações foram atendidas. Assim, os trabalhadores conquistaram, dentre outras coisas, o aumento de 20% de salário.

Na Era Vargas, foi dado mais um passo em direção a essas melhorias. No dia 1.° de maio de 1940, Getúlio Vargas instituiu o salário mínimo no país e, no mesmo dia, em 1941, a data foi utilizada para marcar a criação da Justiça do Trabalho.

Em 1.° de maio de 1943 foi anunciada a Consolidação das Leis de Trabalho (CLT) no País. Por esse motivo, quando há aumento do salário mínimo, geralmente é realizado nesta data.

Fonte: https://www.todamateria.com.br/dia-do-trabalho/

quinta-feira, 29 de dezembro de 2022

Lista dos feriados nacionais de 2023 tem 14 datas. Veja quais são

O Diário Oficial da União desta quinta-feira (29/12) traz portaria que oficializa os feriados nacionais e os pontos facultativos de 2023. São datas que devem ser cumpridas pelos órgãos e entidades da administração pública federal direta, autárquica e fundacional.

“Os feriados declarados em lei estadual ou municipal […] serão observados pelas repartições da administração pública federal direta, autárquica e fundacional, nas respectivas localidades”, diz o texto da portaria.

O documento também afirma que os dias de guarda dos credos e religiões podem ser compensados.

Veja as datas:

  • 1º de janeiro, Confraternização Universal (feriado nacional);
  • 20 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);
  • 21 de fevereiro, Carnaval (ponto facultativo);
  • 22 de fevereiro, quarta-feira de cinzas (ponto facultativo até às 14 horas);
  • 7 de abril, Paixão de Cristo (feriado nacional);
  • 21 de abril, Tiradentes (feriado nacional);
  • 1º de maio, Dia Mundial do Trabalho (feriado nacional);
  • 8 de junho, Corpus Christi (ponto facultativo);
  • 7 de setembro, Independência do Brasil (feriado nacional);
  • 12 de outubro, Nossa Senhora Aparecida (feriado nacional);
  • 28 de outubro, Dia do Servidor Público (ponto facultativo);
  • 2 de novembro, Finados (feriado nacional);
  • 15 de novembro, Proclamação da República (feriado nacional); e
  • 25 de dezembro, Natal (feriado nacional).

quinta-feira, 16 de junho de 2022

Curiosidades: O que significa Corpus Christi?

A expressão tem origem latina e significa Corpo de Cristo. A Igreja Católica celebra a festa de Corpus Christi com intuito de comemorar, de forma solene, o mistério da Eucaristia, o Sacramento do Corpo e Sangue de Jesus Cristo.

A celebração é composta por uma missa, seguida de procissão e da adoração ao Santíssimo Sacramento. Durante a missa, são consagradas duas hóstias, uma para ser consumida e outra para ser apresentada aos fiéis no momento da adoração. A procissão é feita como forma de relembrar a caminhada do povo de Deus em busca da Terra Prometida. Na adoração, a hóstia consagrada permanece no meio da igreja, como um sinal da presença de Cristo vivo no coração da comunidade.

O dia é celebrado sempre em uma quinta-feira, como referência à Quinta-feira Santa, dia em que esse Sacramento foi instituído, pois, na última ceia de Jesus com seus apóstolos, ele orientou que fosse celebrada a Sua lembrança, pelo ato de comer o pão e beber o vinho, que se transformariam em Seu Corpo e Sangue.

Essa tradição é citada na Bíblia, em Jo 6, 55-59: "O que come a minha carne e bebe o meu sangue, tem a vida eterna e, eu o ressuscitarei no último dia. Porque a minha carne é verdadeiramente comida e o meu sangue é verdadeiramente bebida. O que come a minha carne e bebe o meu sangue permanece em mim e eu nele. O que come deste pão viverá eternamente.”

Assim, por meio da Eucaristia, podemos sentir a presença de Jesus ao nosso lado, ao se fazer de alimento que nos fortalece, além de comunicar, por meio de Seu Corpo e Sangue, o tamanho e o valor de sai entrega por nós e seu amor.

Fonte: Canção Nova

 

Contribuição: Chafia Abrão

Fonte: https://imaculadocoracaodf.com.br/component/k2/corpus-christi 

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

O que é o Dia da Consciência Negra?


 Bom, que é um feriado, todo mundo sabe. Mas além do óbvio – valorizar os negros brasileiros -, do que se trata esse dia, você sabe? E por que 20 de novembro foi a data escolhida? O diafoi reconhecido pelo Congresso brasileiro em 2011 e é um feriado em mais de mil cidades brasileiras. Seu nome oficial dá uma bela pista de seu conteúdo: Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra.


Zumbi, o líder do famoso e mítico Quilombo dos Palmares, é um símbolo da luta dos negros brasileiros contra a escravidão e o preconceito racial. A comunidade de escravos fugidos chegou a ter 30 mil habitantes e se tornou um centro da resistência contra os portugueses e a escravatura. Chegou a organizar grupos armados que combatiam os colonizadores.

Foi justamente no dia 20 de novembro de 1695 em que ele morreu, daí vem a homenagem. Reconhecida recentemente, a data é comemorada pelo movimento negro desde os anos 70, quando se descobriu a data da morte de Zumbi.

Apesar do reconhecimento no Congresso, a data não é um feriado nacional. Cada estado ou município escolhe se para nesse dia ou não. Em alguns, inclusive, não há reconhecimento oficial, como em São Paulo. A capital paulista, porém, instituiu o feriado desde 2004, independentemente do governo estadual.

Fonte: http://revistagalileu.globo.com/Revista/Common/0,,EMI345666-18579,00-O+QUE+E+O+DIA+DA+CONSCIENCIA+NEGRA.html

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Dia dos Mortos é celebrado em vários cantos do mundo de diferentes maneiras

 O Dia de Finados, ou Dia dos Mortos, é celebrado em vários cantos do mundo de diferentes maneiras. A data é uma homenagem às pessoas que já faleceram, por isso os cemitérios do Brasil ficam cheios de gente que levam flores aos túmulos de familiares e amigos que não estão mais neste mundo.

Porém, nem todos os países vivenciam a data como um dia de luto e de tristeza. Pelo contrário: em outros lugares o Dia dos Mortos chega a ser motivo de festa e comemoração. Enquanto por aqui a gente chora, reza e lamenta a perda dos entes queridos, em outros países a festa corre por dias e a memória dos falecidos é resgatada com entusiasmo e diversão.

Quer saber mais sobre os rituais de comemoração de finados em diferentes países? Leia nosso post de hoje que a gente conta tudo sobre como essa data é experimentada em diversas culturas!

A origem do Dia de Finados

Uma das origens apontadas para a celebração do Dia de Finados está associada aos rituais religiosos da Idade Média. Foi por volta do ano de 998 que um monge francês solicitou aos outros monges que fossem até o cemitério para rezar para os mortos, principalmente para aqueles que não tinham quem orasse por eles.

Ano após ano o ritual foi se consolidando e não só os monges como a população no geral passaram a ir até os cemitérios rezar pelos seus mortos. No século XIII, com a tradição se estabelecendo, ficou decidido que o dia do ritual seria no 2 de novembro, um dia após o Dia de Todos os Santos.

Essa história reflete diretamente na forma com que nós vivemos o Dia de Finados, como parte de uma devoção e herança cristã. Contudo, em diferentes localidades do globo, a mistura de culturas e crenças fez com que a tradição ganhasse novos hábitos e significados, e por isso alguns países criaram suas próprias formas de homenagear os ancestrais.

O Dia de Finados em diferentes países

México

Não há como falar de Dia dos Mortos sem lembrar das famosas comemorações mexicanas que celebram a memória e a vida dos que já faleceram. O Dia de Los Muertos é na verdade uma comemoração de 3 dias, que começa em 31 de outubro e vai até 2 de novembro.

No México, familiares e amigos se reúnem para relembrar de forma positiva e animada seus entes queridos que já foram. Para as festas, são feitos altares com fotos, objetos pessoais, comidas, velas e decorações coloridas em homenagem aos falecidos. Nesses altares são colocadas as famosas caveiras coloridas que já viraram símbolo do país.

As decorações tomam conta das ruas das cidades e todo o país entra em clima de festa para saudar seus antepassados. Com essa celebração, os mexicanos acreditam que estão honrando e revivendo o legado que as pessoas deixaram.

Guatemala

No Dia de Finados da Guatemala a população vai para as ruas e produz pipas gigantes que enchem o céu, simbolizando a alma dos que já partiram. As pipas são coloridas, têm desenhos e traços alegres e quando são levantadas tingem o céu de várias cores. É um verdadeiro espetáculo!

As pipas não são utilizadas à toa ou por pura decoração. Para os moradores, além de cada uma representar uma alma que já partiu, o barulho que elas produzem no vento afasta os maus espíritos e permite que os bons estejam em paz. Geralmente as pessoas se reúnem nos cemitérios para soltar as pipas e a celebração continua nas casas com muita comida na mesa.

Haiti

No Haiti, o Dia dos Mortos também é um feriado nacional. Por lá se misturam rituais católicos e vodu, a maior religião do país. Os católicos acordam pela manhã, rezam a missa e visitam os cemitérios levando flores para ornar as tumbas nos cemitérios. Já a tradição ligada ao vodu envolve ofertas de comida e bebida para os mortos em campos e cemitérios. Durante os rituais, o povo entoa cantigas que foram herdadas de gerações passadas e tocam grandes tambores com o intuito de acordar o Deus dos Mortos.

Japão

Assim como no México, no Japão a festividade do Dia dos Mortos também dura 3 dias, embora a data principal da comemoração seja 15 de agosto. Os japoneses vivem o Festival Obon, como a data é conhecida, com respeito e carinho. Para esse povo, essa é uma oportunidade de reunir a família e se preparar para o retorno dos mortos.

É isso mesmo! Na cultura japonesa acredita-se que os espíritos dos ancestrais vão retornar, por isso é necessário limpar a lápide dos falecidos. Por esse mesmo motivo, os japoneses colocam na frente de suas casas, nas ruas e até sobre os lagos centenas de lanternas que servirão para iluminar o retorno das almas.

Espanha

Na Espanha a data é comemorada junto ao Dia de Todos os Santos, em 1º de novembro. Nessa ocasião as famílias se reúnem, visitam suas cidades natais e vão aos cemitérios com flores e objetos decorativos. Com a família reunida, os espanhóis preparam um almoço especial, e após a refeição é servida a típica sobremesa da data, Hueso de Santos. O doce é feito de marzipã, ovos e uma calda caramelizada feita de água com açúcar.

Como no México, na Espanha o dia é alegre e festivo, por isso são usadas roupas coloridas e realizadas paradas pelas ruas das cidades em homenagem aos mortos.

Cada um desses lugares, encontrou com seus recursos culturais e históricos, uma forma de encarar a morte. O luto é vivido por todos, isso não há dúvida. A diferença está nos significados que são atribuídos a morte e ao Dia de Finados.

Para alguns lugares, como o Brasil, a data carrega toda a tristeza da lembrança daqueles que não poderão estar mais aqui. Já no México, a festa dos mortos é uma forma de não só agradecer aos que já foram como celebrar a própria vida. O comum entre todas essas experiências é a saudade daqueles que já foram.

Viu só como diferentes culturas constroem tradições e rituais diferentes para expressarem os mesmos sentimentos e vivências?

E aí, você já sabia que existiam tantas formas diferentes de comemorar a data? Conta para a gente se você gostou de saber mais sobre as celebrações do Dia de Finados!

Fonte: https://www.unimonte.br/blog/sabia-que-o-dia-de-finados-e-celebrado-em-diferentes-paises/

sábado, 4 de julho de 2020

SEC lança edital para premiar textos inéditos alusivos à Independência da Bahia



A Secretaria da Educação do Estado publicou, nesta sexta-feira (3), o edital do "Prêmio Luís Henrique Dias Tavares" para a seleção de textos alusivos à temática das lutas da Independência da Bahia, que culminaram no 2 de Julho. Podem participar professores, estudantes e profissionais da educação básica estadual, além de professores e pesquisadores da rede pública estadual do ensino superior. As inscrições ocorrem no período de 9 de julho a 9 de setembro, exclusivamente por via digital, no Portal da Educação. 

Os textos serão divididos em quatro categorias: campo da literatura (poemas, contos, etc.); campo técnico/científico; registros de estudos e pesquisas; e linguagem imagética (desenhos, gravuras, ilustrações, efígies, etc.). Cada autor poderá inscrever um único texto por categoria, que deve ser inédito, atendendo às normas do Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, em cumprimento ao Decreto nº 6.583, de 30 de setembro de 2008, obedecendo aos recursos de padronização de textos acadêmicos da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), recomenda a proposta.


A especificação e o detalhamento técnico-operacional da escrita, da formatação e da apresentação dos textos estarão no regulamento do edital, a ser divulgado na abertura da inscrição, no Portal da Educação.


Os textos selecionados serão objeto de publicação digital, em veículo oficial da Secretaria da Educação do Estado, em homenagem especial ao renomado professor e historiador baiano Luís Henrique Dias Tavares, autor de clássicos como ‘História da Bahia’ e ‘A Independência do Brasil na Bahia’; além de vasta produção literária, com obras de ficção e acadêmicas.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250393-sec-lanca-edital-para-premiar-textos-ineditos-alusivos-a-independencia-da-bahia.html

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Programação virtual do Dois de Julho segue até terça-feira; confira

Essa semana, em celebração à independência da Bahia, comemorada hoje (2), a Fundação Gregório de Mattos (FGM) disponibilizará em seu canal do Youtube exibições de filmes, encontro de filarmônicas, videoaulas e rodas de conversas. A programação estará disponível até terça-feira (7). Confira:
Quinta - ontem (2) foi: 
  • Às 18h, será exibido o 29º Encontro de Filarmônicas, conduzido pelo maestro Fred Dantas, que fez um novo arranjo do hino da independência. O encontro terá apresentações musicais gravadas e entrevistas ao vivo. Dentre os grupos participantes estão: Escola de Música 25 de dezembro, a Erato Nazarena (filarmônica mais antiga da Bahia), Lira 8 de Setembro, União Sanfelixta, União dos Ferroviários Bonfinenses e Oficina de Frevos e Dobrados.
Sexta (3)
  • Das 8h às 21h, ficará disponível para o público o filme “Dois de Julho: Guerra da Independência na Bahia”, de Renato Barbieri. O longa detalha os conflitos ocorridos na Bahia entre portugueses e brasileiros, apresentando um rico acervo de imagens históricas e atuais, além de entrevistas com historiadores baianos e cenas de celebração popular.
  • Às 14h, acontecerá a estreia da série "Mulheres da Independência". Trata-se de videoaulas que abordarão temas relacionados às heroínas que lutaram pela Independência do Brasil da Bahia: Joana Angélica, Maria Quitéria, Maria Felipa, a Cabocla (representando as desconhecidas e anônimas), as mulheres das Caretas do Mingau, entre outras.
  • Às 18h, ocorrerá o Cineclube Boca de Brasa com a roda de conversa sobre o filme “Sonho de Liberdade”. A atividade terá participação do diretor Yuri Rosat, mediação de George Vladimir e alunos do Boca de Brasa, ao vivo, no canal do Youtube da FGM.
Sábado (4)
  • A partir das 8h, será exibido o filme “Dois de Julho: Caminhos da Liberdade”, de direção de Mira Silva e Pedro Santana. Na história, quatro crianças encontram, numa antiga senzala, um mapa bem diferente do que elas conhecem. A partir daí, os pequenos Felipa, Quitéria, Ladislau e João embarcam em uma aventura histórica e lúdica, cheia de conhecimento, na companhia do professor Marcelo. Ao longo da narrativa, fatos curiosos da guerra pela Independência do Brasil na Bahia são revelados.
  • A partir do mesmo horário, a FGM promoverá jogos educativos com o objetivo de entreter e estimular crianças e jovens a aprenderem sobre os fatos e personagens históricos relacionados à Independência da Bahia. Denominada de "Brincando com o Dois de Julho", a atividade acontecerá no Instagram (@ fgmoficial) e no Facebook (@ fgmcultura) da FGM, envolvendo jogos de tabuleiro e virtuais (caça-palavras, quiz, cruzadinha e bingo) direcionados a públicos de diferentes idades.
Domingo (5)
  • A partir das 8h, a FGM exibirá o documentário "Fui pra Rua e Volto Já", de direção de Lucas Franco. Com três episódios, a obra apresenta de que maneira os baianos se relacionam com o Dois de Julho, como é o cortejo em Salvador e questiona se a data deve ter mais relevância ou não.
  • Às 10h, haverá mais uma edição dos jogos educativos do quadro "Brincando com o Dois de Julho", e, às 14h, ocorrerá a videoaula "Mulheres da Independência: Episódio 3 - Maria Felipa", com a professora Luana Soares.
Segunda (6)
  • Às 8h, será exibido o documentário “Balizando Dois de Julho" (direção de Fabíola Aquino), que aborda a temática LGBT no desfile cívico da Independência da Bahia, sob a ótica das balizas gays e transexuais das bandas de fanfarra e toda comunidade. A exibição terá participação especial do ativista dos direitos humanos Jean Wyllys.
  • Às 10h, a garotada poderá se divertir com mais um dia do "Brincando com o Dois de Julho". Às 14, será transmitida a videoaula "Mulheres da Independência: Episódio 4 - Caretas do Mingau", com a professora Vanessa Pereira.
Terça (7)
  • A programação terá início às 10h com o "Brincando com o Dois de Julho". 
  • Às 16h, a população poderá assistir ao bate-papo “Patrimônio É… A Independência do Brasil na Bahia”, que terá como convidados Antonietta D’Aguiar Nunes, Fábio Baldaia, Fred Dantas, Rita Barbosa e mediação de Edvard Passos, no canal do Youtube da FGM.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/bahia/94161,programacao-virtual-do-dois-de-julho-segue-ate-terca-feira-confira

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Série da FGM dá visibilidade histórica à luta feminina no Dois de Julho

Sempre foi dito que a história é contada pelos vencedores, e ao longo do tempo eles costumavam ser sempre homens, brancos e colonizadores. Pensando em colocar uma lupa no passado e refletir sobre a atualidade, a Fundação Gregório de Mattos lança, nesta sexta-feira (3), a série “Mulheres da Independência”, para discutir o Dois de Julho sob uma outra ótica, a da participação feminina.

“Essa nossa proposta surgiu justamente da demanda de dar visibilidade às personagens que nunca foram inscritas na história, ou que estão começando a ser inscritas agora, utilizando novos documentos”, explica Gabriella Melo, gerente de patrimônio cultural da FGM, órgão vinculado à Prefeitura Municipal de Salvador. 

Em princípio, a série contará com quatro vídeos lançados nas redes da FGM, para destacar a participação feminina na luta pela Independência da Bahia. No vídeo de estreia, nesta sexta-feira (3), a personagem histórica debatida será Maria Quitéria; seguida de Joana Angélica; Maria Felipa e outras mulheres que faziam parte de seu grupo; e, por fim, será abordada a participação das mulheres das Caretas do Mingau. 

A iniciativa integra a programação especial do Dois de Julho, que este ano será realizada de forma virtual, devido às restrições sanitárias exigidas para conter o novo coronavírus (clique aqui). “Na verdade, nós já estávamos bolando algumas estratégias virtuais com o ‘Patrimônio é’, que é um outro projeto nosso de educação patrimonial. E com a pandemia nós tivemos que intensificar, ser mais criativos, refazer essa cultura, porque a cultura se reinventa o tempo todo, e manter a tradição do Dois de Julho, porque a tradição não é imutável, ela muda no decorrer do tempo. E essa mudança que foi forçosa, devido ao contexto, nos fez perceber também que há outras possibilidades. O Dois de Julho, que aconteceria em determinado território, na Bahia, agora vai acontecer para o mundo todo, vai ganhar muito mais visibilidade”, explica Gabriella. 

A gestora, que é também historiadora, destaca ainda que a ideia é desfazer o apagamento e tornar a ação algo contínuo e não apenas isolada. “Já tivemos, inclusive, como tema do Dois de Julho, mulheres da independência. Mas não é algo pontual, é algo que tem que fazer parte de todas as nossas estratégias. Não pode ser apenas um ano, mas todos os anos. Então, dessa forma, surge a série com o intuito também educativo, que possa ser disponibilizada nas escolas, que possa ser utilizada como conteúdo de pesquisa”, avalia a gestora, revelando que a FGM pretende manter discussão sobre a participação feminina na história, para além do Dois de Julho. 


Para contar a trajetória destas figuras históricas, foram escaladas outras mulheres pesquisadoras, que apresentarão documentos, fontes orais e depoimentos de pessoas relacionadas aos movimentos pela independência. O debate, como sublinha Gabriella, tem ligação direta com pautas atuais como o feminismo e movimento anti racista, já que permite a visibilidade e a participação feminina na reconstrução da história. “Então, falar dessas mulheres já é tratar do feminismo e da descolonização do pensamento. As Caretas também são parte de uma memória que é passada de geração a geração, através da oralidade”, defende a gestora da FGM.  

“Quando falamos de Caretas do Mingau, falamos de várias mulheres, porque é como se fosse uma irmandade. E quando falamos sobre Maria Felipa, nós vamos destacar também outras mulheres que faziam parte do grupo de Maria Felipa… Porque já temos registros documentais de mais três nomes de mulheres que acompanharam Maria Felipa na luta pela independência em Itaparica”, lembra Gabriella. A história de Maria Quitéria também é exemplo de emancipação. “Maria Quitéria, que se passou por homem, foi tão eficiente que foi aceita no Exército. Inclusive ganhando um saiote e um penacho para dizer ‘aqui tem uma mulher, eu não vou continuar escondida atrás das roupas de um homem’”, conta a historiadora. “A própria Maria Felipa, marisqueira negra de Itaparica, que utiliza como arma cansanção para combater o exército lusitano que chega nas margens da praia”, acrescenta.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/cultura/noticia/38077-serie-da-fgm-da-visibilidade-historica-a-luta-feminina-no-dois-de-julho.html

3 curiosidades sobre a Guerra de Independência na Bahia

Quadro de Antônio Parreiras, “O primeiro passo para a independência da Bahia”. (Imagem: Wikimedia Commons)

A proclamação da República foi mais difícil e violenta do que muitos imaginam, teve uma heroína mulher e não aconteceu em São Paulo

Uma ideia bem corrente entre os brasileiros é que a independência do Brasil foi tranquila: dom Pedro I gritou “Independência ou morte!” às margens do rio Ipiranga, em São Paulo, ao que os portugueses deram de ombros e voltaram para Lisboa. Fácil assim, não é? Não, nada disso. A independência do Brasil só foi relativamente pacífica no Sudeste. Várias guerras eclodiram e perduraram até depois do grito do imperador – e disso os baianos entendem muito bem. Em 2 de julho de 1823, os brasileiros cantavam vitória sobre os portugueses em Salvador, depois de uma guerra que durou mais de um ano na Bahia. A data é tão importante que virou feriado regional.


Saiba três curiosidades sobre o conflito que ajudou a selar a liberdade brasileira perante a Coroa portuguesa:


Durou quase um ano a mais do que a proclamação “oficial”

… e começou bem antes. A origem da guerra vem de 1820, quando, durante a Revolução do Porto, os cidadãos portugueses começaram a exigir o retorno do rei dom João VI. Ele atendeu ao clamor e retornou a Portugal, deixando o filho Pedro como príncipe regente. Disso você já sabe. Mas, para reforçar o controle sobre a colônia – também uma exigência dos portugueses -, foram enviados novos comandantes militares, todos lusitanos, para diversas províncias, entre elas a Bahia, a que foi destinado o brigadeiro Inácio Luís Madeira de Melo.


A elite brasileira, dona de terras, não gostou de se ver novamente sob o domínio português. À chegada do novo comandante, seguiu-se uma batalha que durou três dias, com cerca de 300 mortos – inclusive, a abadessa idosa Joana Angélica, que morreu defendendo o seu convento. Após os três dias, as tropas de Madeira de Melo dominaram por definitivo a cidade, e os focos de resistência começaram a surgir no recôncavo baiano. Isso tudo começou no dia 18 de fevereiro de 1822. A vitória definitiva dos brasileiros só aconteceria quase um ano e meio depois, 10 meses após o grito de independência de dom Pedro I.


Durante a guerra, a Bahia teve duas capitais

Com Salvador tomada, não restou muito aos brasileiros a não ser o refúgio nas cidades vizinhas. Várias famílias, fugidas ou expulsas, entre eles senhores de engenho poderosos, começaram a articular o revide e a apoiar as pretensões do príncipe regente de garantir a autonomia brasileira. Para os portugueses, o cenário era favorável, tirando um detalhe: Salvador era incapaz de se manter sozinha. A capital, segunda maior cidade da colônia, era um grande centro militar e escoava muitos produtos para fora, mas dependia dos alimentos produzidos no interior para o abastecimento.

Disso vem um dos trunfos da vitória: a maior parte dos produtos fornecidos vinham do recôncavo baiano, cuja cidade mais importante, Cachoeira, era uma espécie de quartel-general que concentrava as forças rebeldes brasileiras. Por isso, costuma-se dizer que, naquele período, a Bahia teve duas capitais.

As tropas brasileiras eram compostas de homens livres, escravos e negros libertos, todos voluntários, já que, àquela época, o exército brasileiro era muito desorganizado. Além disso, o próprio dom Pedro contratou estrangeiros para auxiliar os rebeldes brasileiros – entre eles, o almirante Thomas Cochrane, que liderou as forças marítimas e foi figura decisiva na vitória baiana.


Sua heroína foi a militar Maria Quitéria

Após diversas batalhas, muitas delas envolvendo canhões e artilharia pesada, os brasileiros começaram a ganhar terreno, em 1823. Em uma delas, vencida pelos rebeldes, surgiu uma das lendas que envolvem a independência baiana: o corneteiro Luís Lopes, que deveria comunicar uma ordem de recuo, se confundiu e acabou emitindo o aviso de “avançar, degolar”. O engano teria apavorado os militares portugueses, que recuaram, imaginando que os inimigos esperavam reforços.

Em junho de 1823, com o apoio do almirante Cochrane, que rondava a cidade por mar, as frentes portuguesas ficaram totalmente acuadas, sendo atacadas por vários lados ao mesmo tempo. Na madrugada do dia 2 de julho, o brigadeiro Madeira de Melo fugiu de volta para Lisboa. Dentre o exército vitorioso, uma pessoa em especial se destacou até mesmo perante o novo imperador. A soldado Maria Quitéria abandonou o noivo, fugiu de casa e fingiu-se de homem para se alistar no quartel de Cachoeira. Por sua perícia no manejo das armas, foi notória em combate, derrotando e aprisionando vários soldados portugueses.  Ela tornou-se o símbolo da resistência baiana e foi condecorada com a Ordem Imperial do Cruzeiro, oferecida em pessoa por dom Pedro I.

Fonte: https://guiadoestudante.abril.com.br/estudo/3-curiosidades-sobre-a-guerra-de-independencia-na-bahia/