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quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Na contração da pandemia, Luís Eduardo e Barreiras sobem de casa entre 10 maiores PIBs baianos

Os municípios de Luís Eduardo Magalhães [LEM] e Barreiras, na Bacia do Rio Grande, avançaram uma casa entre os dez mais ricos da Bahia. O dado vem da atualização do Produto Interno Bruto (PIB) municipal da Bahia, divulgado pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) em parceria com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

LEM, que estava na sétima posição no PIB anterior [2019], foi para a sexta posição. Atualmente o município que fica na divisa com Tocantins produziu entre bens e serviços cerca de R$ 7 bilhões, em 2020, o que equivale a 2,30% da produção estadual. Já a vizinha Barreiras gerou no mesmo período R$ 6,1 bilhões, 2,01% do total produzido no estado. As duas cidades seguem tendo o agronegócio como vetor principal.

 

Luís Eduardo Magalhães sobretudo com a produção de grãos, e Barreiras com a atividade comercial e de transportes de carga. As outras posições entre os dez municípios com maior PIB não se alteraram em relação ao ranking anterior. A ordem ficou assim: Salvador, Camaçari, Feira de Santana, São Francisco do Conde, Vitória da Conquista, Luís Eduardo Magalhães, Lauro de Freitas, Barreiras, Simões Filho e Candeias.  

 

Conforme a SEI, Salvador - que ficou em segundo lugar no Nordeste pela segunda vez consecutiva - é responsável por 19,30% do Produto Interno baiano. A capital, que tem no setor de serviços a principal força, gerou R$ 58,9 bilhões ante R$ 63,9 bilhões no período anterior. O gráfico abaixo mostra a relação das cidades. Depois de Salvador, Camaçari, com 8,42% da economia baiana, segue em 2°. O município tem com base a indústria de transformação, em especial nos segmentos químico e petroquímico.

 

Em terceiro, Feira de Santana representa 4,96% do PIB baiano, com força nas atividades de comércio e indústria de transformação. Em quarto, São Francisco do Conde produz 3,91% da economia baiana, com a Refinaria Landulpho Alves puxando o faturamento. Em quinto Vitória da Conquista, com 2,34%, tem destaque nas atividades de educação, saúde e, sobretudo, comércio.

Clique acima para ampliar a imagem / Foto: Montagem / Igor Barreto / Bahia Notícias

 

Em sétimo, Lauro de Freitas, com 2,11%, tem vigor em serviços; em nono Simões Filho, com 1,62%, fatura principalmente com o Centro Industrial de Aratu (CIA), e em décimo, Candeias, apresentou 1,61% de participação na economia baiana, com destaque na indústria de transformação.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/32295-na-contracao-da-pandemia-luis-eduardo-e-barreiras-sobem-de-casa-entre-10-maiores-pibs-baianos

domingo, 7 de agosto de 2022

Primeiros sinais de estabilidade da varíola dos macacos é observado no Reino Unido

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA), informou nesta sexta-feira (5), que os primeiros sinais de estabilidade no número de transmissão do vírus causador da varíola dos macacos, de acordo com o órgão, o número tem caído e isso é um bom sinal.


Segundo o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, desde junho às autoridades de saúde do Reino Unido recomendam que as pessoas em maior risco de exposição ao vírus sejam vacinadas. Os dados mais recentes mostram que a redução de novos diagnósticos está levando à estabilidade do surto.


A diretora do setor de Infecções Clínicas e Emergentes da UKHSA, Meera Chand, foi cautelosa ao fazer o anúncio. “Embora os dados mais recentes sugiram que o crescimento do surto diminuiu, não podemos ser complacentes”, disse em comunicado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/29439-primeiros-sinais-de-estabilidade-da-variola-dos-macacos-e-observado-no-reino-unido.html

terça-feira, 5 de abril de 2022

Bahia não registra casos de Covid-19 em 24h pela 1ª vez desde o início da pandemia

A Bahia não registrou nenhum novo caso de Covid-19 nas últimas 24 horas. De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (Sesab), essa é a primeira vez que não há novos registros da doença em um dia, desde a confirmação do primeiro caso no Estado, em 6 de março de 2020. Trinta e cinco casos são considerados recuperados (+0,002%) e mais 5 óbitos foram registrados.

 

Ainda de acordo com os dados divulgados pela Sesab no início da noite desta segunda-feira (4), desde o início da pandemia, dos 1.534.051 casos confirmados, 1.503.032 já são considerados recuperados, 1.288 encontram-se ativos e 29.731 tiveram óbito confirmado.

 

A pasta ressaltou que os dados ainda podem sofrer alterações devido à instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.

 

O boletim epidemiológico contabiliza 1.817.063 casos descartados e 327.880 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 62.999 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28882-bahia-nao-registra-casos-de-covid-19-em-24h-pela-1-vez-desde-o-inicio-da-pandemia.html 

sexta-feira, 9 de abril de 2021

Pandemia expõe 19 mi com fome no Brasil em 2020; Bahia não tem dados atualizados

A pandemia da Covid-19 aumentou o problema da fome no Brasil. Isso é o que revela o  Inquérito Nacional sobre Insegurança Alimentar no Contexto da Pandemia da Covid-19 no Brasil, publicado nesta semana pela Rede Brasileira de Pesquisa em Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional (Rede Penssan). 

 

De acordo com o levantamento, nos últimos meses do ano passado 19 milhões de brasileiros passaram fome e mais da metade dos domicílios no Brasil sofreu com algum grau de insegurança alimentar. Na Bahia, apesar de não haver dados recentes sobre a situação da fome, representantes de instituições que atuam no âmbito social, têm sentido o impacto da pandemia. 

 

Segundo a responsável pelo Dispensário de Santana, em Feira de Santana, no Portal do Sertão, a realidade não é das melhores. Irmã Rosa atua há 38 anos com amparo social a pessoas em situação de pobreza, e conta que desde março do ano passado, mês de início da pandemia, a busca por comida aumentou. “Nunca tinha presenciado algo do tipo. Sempre tivemos pessoas aqui batendo à porta e buscando alimentos, mas nunca foi da forma que está. Temos um porteiro que faz a ronda de madrugada e nos contou que as pessoas começaram a chegar às três da manhã em busca de alimento. Se não fossem pessoas necessitadas, não se expunham a isso”, revelou.

 

Ainda de acordo com a irmã, desde o início da pandemia, pelo menos 1.300 foram cadastradas para receber até duas cestas básicas por mês. 

 

De acordo com a Secretaria de Justiça, Direitos Humanos e Desenvolvimento Social (SJDHDS), os dados mais recentes refletem a realidade do ano de 2015, quando o estado figurava com 8,6% da população em situação de pobreza, o que equivalia 1,224 milhão de pessoas. Já aquelas que viviam em extrema pobreza eram 657 mil pessoas, o equivalente a 4,4% da população do estado. 

 

Para efeito de comparação, em 2002, o estado tinha 23% da população em situação de pobreza (3,117 milhões) e 12,6% em situação de extrema pobreza (1,709 milhão). Os dados divulgados pela pasta mostram ainda que, em 2017, a capital Salvador tinha 6,2% da população em situação de extrema pobreza (185 mil). Historicamente, as regiões com os maiores níveis de extrema pobreza e insegurança alimentar são as populações periféricas das grandes cidades e das regiões do semiárido baiano.

 

O secretário Carlos Martins, à frente da SJDHDS, vê a situação da pandemia no estado com preocupação. “Esses dados mostram a extrema gravidade do que é a pandemia em relação à segurança alimentar. Mais de 119 milhões de brasileiros tiveram algum tipo de dificuldade de se alimentar durante esse período. É algo muito preocupante e aqui na Bahia não deixamos de ter um paradoxo. Apesar de ser a maior economia do Nordeste, é também o estado com o maior número de pessoas que vivem na pobreza e extrema pobreza. Aqui temos quase um milhão e 800 mil pessoas que recebem o Bolsa Família”, revelou. 

 

Apesar da ausência de dados atualizados sobre a insegurança alimentar, números revelados pela SJDHDS indicam um aumento significativo na demanda de participantes no Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), do governo do estado. Em 2020, o PAA foi responsável pela distribuição de 4,9 milhões de quilos de alimentos e 5,5 milhões de litros de leite. Mais de 213 mil famílias foram beneficiadas por alguma das duas modalidades do PAA. O investimento, que chega a R$ 27 milhões, é fruto de convênio com o Ministério da Cidadania e conta com contrapartida do Governo do Estado. 

 

Já em 2019, ano que antecedeu a pandemia da Covid-19, o PAA foi responsável pelo fornecimento de 1.500.000 de quilos de alimentos e 5.224.535 de litros de leite. “A demanda aumentou no período da pandemia. Isso por que temos uma demanda reprimida, ou seja, mesmo sem a pandemia já tínhamos pessoas em situação de fome que não conseguíamos atender, a segunda coisa é que com a pandemia as pessoas ficam desempregadas passaram necessidade e consequentemente aumentou a demanda da fome no Estado”, explicou Carlos Martins.

 

No Brasil, conforme divulgou a Agência Brasil, com base no levantamento da Rede Penssan, 55,2% dos lares brasileiros, ou o correspondente a 116,8 milhões de pessoas, conviveram com algum grau de insegurança alimentar no final de 2020 e 9% deles vivenciaram insegurança alimentar grave, isto é, passaram fome, nos três meses anteriores ao período de coleta, feita em dezembro de 2020, em 2.180 domicílios.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/25126-pandemia-expoe-19-mi-com-fome-no-brasil-em-2020-bahia-nao-tem-dados-atualizados.html

quarta-feira, 10 de março de 2021

Google homenageia Dr. Wu criador da máscara percussora da N95 / pff2 durante a peste pneumônica

O Google aproveitou a data para resgatar essa incrível história de Wu Lien-teh e como usar máscaras salvam vidas. Em época de pandemia por covid-19 ainda observamos um baixo índice de adoção de uso de máscaras de proteção facial no Brasil, desde as máscaras de tecido e até mesmo o uso das mais eficazes contra o coronavírus SARS-CoV-2, e suas variantes, como as máscaras N95 / pff2.

Wu Lien-teh ou Wu Liande (伍連德), nasceu em 10 de março de 1879 e faleceu aos 80 anos em 21 de janeiro de 1960, tera um médico malaio conhecido por seu trabalho em saúde pública e particularmente sua contribuição no combate da praga da Manchúria de 1910-1911. Wu foi o primeiro estudante de medicina de ascendência chinesa a estudar na Universidade de Cambridge. 

No inverno de 1910, Wu recebeu instruções do Ministério das Relações Exteriores para viajar a Harbin para investigar uma doença desconhecida que matou 99,9% de suas vítimas. Este foi o início do surto da peste pneumônica da Manchúria e da Mongólia, que causou a morte de 63 mil vítimas.

Wu conseguiu realizar uma autópsia (geralmente não aceita na China na época) em uma mulher japonesa que morreu da peste. Ele verificado por meio da autópsia que a peste estava se espalhando pelo ar.

O fato da doença se espalhar pelo ar, fez  Wu se lembrar dás máscaras cirúrgicas que ele viu em uso no Ocidente, então inspirado nelas ele decidiu desenvolver uma máscara com mais camadas, com gaze e algodão para filtrar o ar e impedir a transmissão da peste.

A máscara foi amplamente produzida por Wu que supervisionou diretamente a produção e a distribuição de mais de 60 mil máscaras que teve grande repercussão na imprensa. Acredita-se que a sua invenção foi a percussora da máscara N95.

Um fato curioso é a do negacionista Gérald Mesny, um importante médico francês, que ao chegar na zona de quarentena se recusou a usar a máscara produzida por Wu, acabou contraindo a peste e morreu dias depois.

Como epidemiologista Wu estabeleceu medidas de restrição, orientou a cremação dos mortos ao invés de enterrar, aconselhou as pessoas a usarem sua máscara recém-inventada, criou postos de quarentena e hospitais, restringiu viagens e adotou uma série de medidas para mitigar o contágio da doença. Suas ações foram essenciais para que em quatro meses depois de receber a tarefa de controlar a  propagação da peste, ela fosse erradicada em abril de 1911.

Wu também liderou os esforços para combater o surto de cólera de 1920-21 no nordeste da China. Na década de 1930, ele se tornou o primeiro diretor do Serviço Nacional de Quarentena.

Em 1935 ele foi o primeiro malaio nomeado para o Prêmio Nobel de Fisiologia ou Medicina por seu relevante trabalho no controle da peste pneumônica. 

Em 1937, durante a ocupação japonesa da China ele foi forçado a fugir. Sua casa e coleção de livros médicos foram queimados. Em 1943, Wu foi capturado por combatentes da resistência de esquerda malaia e mantido sob custódia. Em seguida, ele quase foi processado pelos japoneses por apoiar o movimento de resistência pagando o resgate, mas foi protegido por ter tratado um oficial japonês.

Por volta de 1939, Wu voltou para a Malásia e continuou a trabalhar como clínico geral em Ipoh. Ele recebeu prêmios do Czar da Rússia e do Presidente da França, e recebeu diplomas honorários da Universidade Johns Hopkins , da Universidade de Pequim , da Universidade de Hong Kong e da Universidade de Tóquio .

Wu foi um verdadeiro sanitarista, percursor de diversas práticas que foram aplicadas no combate a outros surtos e pandemias. Ele praticou a medicina até a morte, aos 80 anos.

 

Sobre a praga da Manchúria - peste pneumônica 

Peste pneumônica é uma infeção pulmonar grave causada pela bactéria Yersinia pestis. Os sintomas mais comuns são febre, dor de cabeça, falta de ar, dor no peito e tosse com sangue. Os sintomas começam-se a manifestar geralmente de três a sete dias após exposição à bactéria.

Os epidemiologistas Danylo Zabolotny e Anna Tchourilina rastrearam a causa inicial do surto e chegaram até os caçadores de marmotas de Tarbagan que contraíram a doença dos animais que caçavam para o comércio de peles.

No entanto, Wu levantou a questão de por que os caçadores de marmotas tradicionais não haviam contraído epidemias mortais antes. Posteriormente, ele publicou um trabalho argumentando que os caçadores tradicionais Mongóis e Buryat estabeleceram práticas que mantinham suas comunidades seguras e ele culpou os caçadores que foram para a área e usaram métodos de caça que capturavam mais animais doentes e aumentavam o risco de exposição.

  

 

Uma homenagem ao Homem por trás da máscara

 

Em sua página do Doogle o Google destacou "Defensor e praticante dedicado dos avanços médicos, os esforços de Wu mudaram não apenas a saúde pública na China, mas em todo o mundo. Feliz aniversário para o homem por trás da máscara, Dr. Wu Lien-teh!"

 

A empresa também aproveitou a história para conscientizar sobre a importância do uso de máscaras de proteção facial, em seu blog escreveram:

"Usar uma máscara. Salve vidas. Como o COVID-19 continua a impactar as comunidades em todo o mundo, ajude a interromper a propagação seguindo estas etapas" 

O Google agradeceu a família "Agradecimentos especiais à família do Dr. Wu Lien-teh, incluindo suas bisnetas, Dr. Shan Woo Liu e Ling Woo Liu, por sua parceria neste projeto. O Dr. Shan Woo Liu, MD, SD, é médico assistente no Massachusetts General Hospital e Professor Associado de Medicina de Emergência na Harvard Medical School. Ela é autora do próximo livro infantil, Herói Mascarado: A História de Wu Lien-Teh. Abaixo, ela compartilha seus pensamentos sobre o Doodle e o legado de seu bisavô."

 

E se disseram honrados por poder contar essa história:

"Estamos honrados por o Google estar comemorando o aniversário de nosso bisavô. Há pouco mais de um século, ele ajudou a combater uma praga na China e desenvolveu técnicas como o uso de máscaras, que ainda usamos hoje em nossa batalha contra o COVID-19. Quando crescemos, ouvimos as histórias de nosso pai sobre nosso bisavô - que ele era famoso por controlar a peste pneumônica da Manchúria, uma doença mortal para quase todos que a contraíam, e que ele ocupava um cargo na China equivalente ao de Cirurgião Geral em the US Um livro em nossa mesa de centro com uma capa esfarrapada, Plague Fighter, nos lembrava diariamente de suas realizações.

Sua história mexeu com algo em mim e, desde muito jovem, sonhei em me tornar um médico. No entanto, foi somente em 1995, quando participei da celebração do 80º aniversário de sua fundação da Associação Médica Chinesa, que realmente apreciei seu legado. Centenas de médicos e cientistas lotaram uma sala de conferências em Xangai para ouvir palestras sobre sua vida e carreira. Fiquei sabendo que ele era considerado por muitos o pai da medicina moderna na China. Em 2018, viajei com minha família para Harbin, no nordeste da China, para visitar um museu e instituto de pesquisa construído em homenagem ao meu bisavô. Foi humilhante seguir seus passos na mesma cidade onde reprimiu o surto de peste um século antes. Hoje, como médico de emergência tratando de pacientes com COVID-19, agradeço ainda mais sua bravura.

Um ano atrás, fiquei apavorado com o quão pouco sabíamos sobre o coronavírus. Mesmo agora, tenho dificuldade em imaginar como meu bisavô deve ter se sentido ao cuidar de pacientes que contraíram a peste. Mas também me sinto mais próxima dele do que nunca ao exortar meus pacientes a praticar o distanciamento social e a usar uma máscara - as mesmas técnicas em que ele foi pioneiro ao resgatar a China, e possivelmente o mundo, de um flagelo. Wu Lien-teh continua sendo um herói tanto agora quanto era antes."

 

Por Fábio Reis 

* A reprodução é permitida desde que citada a fonte com link para https://pfarma.com.br 

Fonte: https://pfarma.com.br/coronavirus/6292-doutor-wu-mascara-n95-peste-pneumonica.html


 

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

Comissão de Educação da AL-BA defende retomada das aulas na Bahia; prazo e vacinação são impasses

Após onze meses de interrupção das atividades escolares presenciais na Bahia, ocasionada pela pandemia da Covid-19, o desafio para se chegar a uma decisão comum que contemple as instituições públicas e privadas, evitando o aprofundamento de desigualdades entre as modalidades de oferta de ensino, tem mobilizado uma série de encontros entre o governo estadual, as gestões municipais, assim como representações das instituições privadas de ensino, tanto da capital quanto do interior, além de entidades de classes. 

 

O debate também tem contado com a participação da Comissão de Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia e Serviço Público da Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA). O colegiado é presidido pela deputada Fabíola Mansur (PSB), enquanto a deputada Talita Oliveira (PSL) ocupa a vice-presidência. 

 

O decreto estadual que proíbe as aulas presenciais no estado tem vigência até o próximo dia 14 de fevereiro, com probabilidade de renovação por, pelo menos, mais dois ciclos de 15 dias. Isso porque há, nos bastidores, um desejo de retomada no mês de março, porém cravar uma data ainda esbarra na oscilação dos dados epidemiológicos e na necessidade de garantir uma margem de segurança à toda a comunidade escolar.  

 

No geral, todas as representações concordam sobre a necessidade de retomada das atividades. As divergências, no entanto, são pautadas por questões como a definição imediata de uma data – anseio sobretudo das instituições privadas, que acumulam perda de receita – e a imunização e vacinação dos trabalhadores da educação – questão enfatizada com veemência pelas representações dos servidores da rede pública. 

 

Nos bastidores, uma das premissas mais caras para a gestão estadual, de acordo com fontes ligadas ao governo, é manter um clima equilibrado nas negociações, evitando, a qualquer custo, um descolamento entre os calendários de reinício das atividades nos ensinos público e privado.  

 

A deputada Fabíola Mansur, que é favorável ao retorno das aulas e tem participado das discussões, confirma que o gargalo atual é a definição do quando. 

 

“A dificuldade está no quando porque existem alguns indicadores da saúde, que são baseados em pesquisas epidemiológicas, em realidades. Eles sinalizam que a gente deve ter uma estabilidade no número de óbitos, percentual abaixo de 70% de pessoas internadas para que a gente volte sem criar riscos. Na verdade o que se está discutindo é o quando. O como já está definido”, explica a deputada, reforçando a importância de considerar os dados epidemiológicos. Para ela, a discussão não pode ser pautada apenas do “achismo” se deve ou não voltar.  

 

“A pandemia não afetou somente a saúde. Os impactos na educação são devastadores. A gente tem que considerar que o direito à educação é extremamente importante, mas os desafios são imensos. A gente precisa ter um protocolo de rotinas unificado e um plano de biossegurança para a comunidade escolar como um todo. Sem uma agenda colaborativa entre as entidades a gente não poderia jamais ter chegado ao ponto em que estamos, mais próximo de definições do que no ano passado”, pondera. 

 

Já a deputada Talita Oliveira, que participará na próxima quinta-feira (11) da primeira reunião oficial de discussão do tema, e também é, em suas próprias palavras, “totalmente favorável ao retorno das aulas”, destaca uma das consequências da falta das aulas, que é a sobrecarga, principalmente das mulheres, no cuidado e atenção às crianças diante do prolongado tempo afastadas das unidades escolares. 

 

“Essa pauta é uma prioridade, não só na capital, mas nos 417 municípios da Bahia. Eu recebo muitas queixas, principalmente das mulheres. Circo voltou, por que as aulas não? O cinema vai voltar, o teatro vai voltar, por que as aulas não?”, questiona. A fala da deputada faz referência à decisão do prefeito de Salvador, Bruno Reis (DEM), que anunciou a retomada dos centros culturais. 

 

“Uma das minhas brigas para poder estar na Comissão era para poder debater essa questão e a gente precisa de uma posição com urgência. A vacina, vai ter que ter a imunização, mas primeiro a imunização de rebanho. O problema, como lá no STF [Supremo Tribunal Federal], o direito de cada município, mas tem que ter um alinhamento. A gente espera que o governador use o bom senso para que a gente alinhe. Se a gente não retornar vai ser um perda de dois anos letivos. Uma perda terrível”, avalia Talita. 

 

VACINAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA EDUCAÇÃO 

A imunização dos trabalhadores da educação tem sido outro ponto de conflito para a definição de uma data de retorno. Em falas públicas o governador já garantiu, no entanto, que as atividades retornam antes mesmo da vacinação da maioria da população baiana, pois, segundo ele, aguardar o avanço da vacinação colocaria em risco mais um ano letivo. 

 

Por outro lado, o sindicato que representa os trabalhadores da Educação da Bahia, APLB, condicionou o retorno às aulas presenciais à vacinação dos professores, sob ameaça da possibilidade de greve. O coordenador-geral da categoria, Rui Oliveira, considera “crime dizer que vai abrir escola” no momento vivido pelo estado em relação à pandemia da Covid-19. Nos bastidores, o posicionamento da entidade é encarado como “radical”. 

 

“Há a necessidade de um entendimento, uma ponderação. São diversas as categorias que, dentro de protocolos de segurança, continuaram trabalhando durante todo esse tempo. Cabe, neste momento, um esforço coletivo. Não dá para permanecer nesse posicionamento radical”, reclama uma fonte integrante dos debates sob condição d anonimato. 

 

Dentre as sugestões para o alinhamento com as entidades representativas, foi feita, no âmbito das discussões, uma proposta de manter afastada das salas de aulas os professores e professoras com idades a partir de 55 anos e os que integram grupos de risco da doença.

 

O Plano Nacional de Vacinação prevê a vacinação dos professores e profissionais da área somente na quarta fase do plano. Conforme explica a mesma fonte, mudar esse critério independe da decisão do Estado da Bahia, pois é necessário que haja autorização do governo federal.

 

Em entrevista nesta segunda-feira (8) ao programa Bahia Notícias no Ar, Rui destacou que “bom senso tem que prevalecer”. “Não queremos medidas açodadas, vamos ter cuidados, fazer estudos, vamos buscar vacinar”. 

 

ENSINO HÍBRIDO 

Até o momento, os protocolos evidenciam o retorno faseado e amparado por um modelo híbrido, que pode mesclar atividade presencial associada ao virtual ou atividade presencial associada a outros meios de manutenção do ensino, a exemplo de aulas televisionadas. 

 

Para a rede pública de ensino, onde a intermediação com aulas remotas é apontada no rol das impossibilidades desde o início da pandemia, já foi definido um retorno com um rodízio nas atividades presenciais. Há ainda a probabilidade de os sábados serem integralmente inseridos no calendário semanal. Neste caso, divididos por grupos, os estudantes podem frequentar as aulas presenciais em períodos limitados a três dias semanais - de segunda a quarta e quinta a sábado – associado à eliminação de recessos nos períodos convencionais. 

 

Em maio de 2020, o Conselho Estadual de Educação da Bahia aprovou a Resolução Nº 37, em que prevê normas complementares e possibilidades pedagógicas em casos de retomada das atividades. “Torna-se viável novos padrões alternativos para ordenamento de aulas e turmas, considerando a possibilidade de sua reconfiguração por períodos, ciclos, grupos não-seriados, rodízios por oficina de estudos planejados para finalidades específicas para aprendizagens, dentre outros padrões”, diz o documento. 

 

Acrescenta ainda que “o retorno às atividades presenciais devem se pautar, de forma rigorosa, nas observações, indicações e nas normas públicas explicitadas pelas autoridades sanitárias, na instituição do protocolo de procedimentos”.

 Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/256523-comissao-de-educacao-da-al-ba-defende-retomada-das-aulas-na-bahia-prazo-e-vacinacao-sao-impasses.html



terça-feira, 30 de junho de 2020

Pesquisa identifica gripe suína com potencial de virar pandemia

Por enquanto, o vírus 'G4 EA H1N1' - identificado na China (país com a maior população suína do mundo) - não foi transmitido entre pessoas

Mais de dez milhões de casos confirmados de Covid-19 e mais de meio milhão de mortos em todo o planeta. Em um cenário de pandemia, o que o mundo não precisa agora? Outra pandemia.
Um estudo publicado na Proceedings of the National Academy of Sciences, pesquisadores afirmam que identificam um novo vírus da gripe suína que vem se espalhando pela China (país com a maior população suína do mundo, com 500 milhões de cabeças) com potencial para se espalhar sem controle. A descoberta, segundo os cientistas, exige precauções imediatas de saúde animal e pública e medidas de controle para evitar surtos de doenças em seres humanos.
Por enquanto, o vírus G4 EA H1N1 não se espalhou entre pessoas. Ele possui uma mistura de três linhagens: uma semelhante às cepas encontradas em aves europeias e asiáticas, a cepa do H1N1 que causou a pandemia de 2009 e uma versão norte-americana do H1N1 que possui genes de vírus influenza aviário, humano e suíno.
O que preocupa os pesquisadores é o fato de que o núcleo vem do vírus da gripe aviária - ao qual os humanos não têm imunidade – misturado com pedaços de cepas de mamíferos. "Os porcos são hospedeiros intermediários para a geração do vírus da gripe pandêmica. Assim, a vigilância sistemática dos vírus influenza em suínos é uma medida fundamental para avisar do surgimento da próxima gripe pandêmica", afirmam os cientistas no estudo.
A pesquisa faz parte de um projeto para identificar cepas de influenza que podem se tornar uma pandemia. A equipe da Universidade Agrícola da China analisou cerca de 30 mil amostras nasais retiradas de porcos em matadouros de dez províncias chinesas e outras mil no hospital veterinário da instituição entre 2011 e 2018. "O vírus G4 mostrou um aumento acentuado desde 2016 e é o genótipo predominante na circulação em porcos", escreveram os pesquisadores.
Dois casos de infecções G4 em humanos foram documentados, mas não foi identificada qualquer transmissão entre pessoas. "A probabilidade de que essa variante em particular cause uma pandemia é baixa", avalia a bióloga evolucionária Martha Nelson, do Instituto Nacional de Saúde dos EUA, que estuda os vírus da gripe suína nos Estados Unidos e sua disseminação para humanos.
Porém, a cientista lembra que ninguém podia prever a pandemia de H1N1 até que o vírus saltou de porcos para pessoas, em 2009. "A gripe pode nos surpreender", diz Nelson. "E existe o risco de negligenciarmos a gripe e outras ameaças no momento" da Covid-19. Se um porco é infectado com dois ou mais tipos de vírus ao mesmo tempo, como a gripe humana e a gripe suína, os vírus podem trocar genes em um processo chamado "rearranjo", levando a uma nova cepa que pode infectar pessoas.
Fonte: https://olhardigital.com.br/coronavirus/noticia/pesquisa-identifica-gripe-suina-com-potencial-de-virar-pandemia/102799

terça-feira, 5 de maio de 2020

AS MAIORES EPIDEMIAS DA HISTÓRIA



AIDS tem sido um dos grandes flagelos dos últimos tempos e, levando-se em conta a quantidade de infectados e mortos, pode-se considerar uma pandemia. Outras quatro pandemias acometeram parcelas expressivas de seres humanos: a Malária, a Peste Negra, a Varíola e a Gripe Espanhola. A seguir uma breve síntese histórica sobre a todas elas.

MALÁRIA

Há mais de 4 mil anos atrás apareceram os primeiros registros desta doença feitos pelos gregos. Uma doença transmitida por mosquitos também apareceu em textos médicos no sul e no leste do continente asiático. Os cientistas associam esta doença às águas paradas onde os mosquitos proliferavam. Na corrente sanguínea, eles crescem dentro dos glóbulos vermelhos, destruindo-os. 

A malária , também denominada de paludismo é uma doença infecciosa causada por protozoários do gênero "Plasmodium" e a transmissão se dá pelo mosquito "Anopheles fêmea".

Não se sabe ao certo a quantidade de mortes causadas pela malária, contudo os relatórios de órgãos multilaterais de saúde, como a Organização Mundial da Saúde ONU, sustentam que  a malária é a principal parasitose tropical. Somente no continente africano uma criança morre vítima da malária a cada 30 segundos ou cerca de 500 mil ao longo de um ano. 


Como não há vacina para a malária, existe a necessidade de um diagnóstico rápido para que o paciente, que frequentemente habita regiões remotas, receba tratamento contínuo. Quando o tratamento é feito rapidamente, e de forma correta, a malária tem cura.



PESTE NEGRA

Por volta de 1348, cerca de um terço da população europeia foi dizimado em decorrência da "peste negra". Estudos indicam que a pandemia acometeu algumas comunidades na Índia e na China. Como as condições de higiene na época eram as mais precárias, ratos eram atraídos e, com eles, suas pulgas, que transmitiam a doença pela picada. Os sintomas principais eram o inchaço das glândulas linfáticas, febre, respiração ofegante, muco com sangue e muita tosse.



A doença avança pelo sistema linfático podendo atingir, também as vias aéreas atacando diretamente o sistema respiratório. Essa segunda versão da doença, conhecida como peste pneumônica, tem um efeito ainda mais devastador e encurta a vida do doente em um ou dois dias. Em outros casos, a peste negra também pode atingir o sistema sanguíneo.

As embarcações vindas do Oriente que ancoravam nos portos europeus, entre os anos de 1346 e 1352, traziam milhares de ratos em seus porões. Rapidamente os ratos se espalhavam pelas cidades europeias que, a época, apresentavam condições precárias de higiene. O esgoto corria a céu aberto e o lixo acumulava-se nas ruas. Estes ratos e suas crias estavam contaminados com a bactéria Pasteurella Pestis encontrada nas pulgas. As pulgas destes animais transmitiam a bactéria aos homens através da picada. Morriam, inclemente, ratos e homens. 


VARÍOLA

Os conquistadores oriundos da Europa Ocidental, desembarcaram na América no final do século XV e início do século XVI, e mal sabiam que estavam num espaço muito maior do que a Europa e habitado por 100 milhões de nativos. Com a colonização ao longo dos séculos XVI, XVII e XVIII, este número de nativos foi reduzido para 10 milhões. Quando os colonizadores chegaram aqui, trouxeram com eles uma série de doenças, entre elas, a varíola cuja imunidade os povos coloniais não tinham. A varíola constituiu-se no principal meio de dizimação dos povos nativos nas áreas colonizadas pelos espanhóis, franceses e portugueses.



A varíola é uma doença infecto-contagiosa, isto é transmitida pelo contato com pessoas doentes ou objetos que entraram em contato com a saliva ou secreções destes indivíduos. No corpo, o patógeno se dissemina pela corrente sanguínea e se instala, principalmente, na região cutânea, provocando febre alta, mal estar, dores no corpo e problemas gástricos. Logo depois destas manifestações surgem, em todo o corpo, numerosas protuberâncias cheias de pus, que dificilmente cessam sem deixar cicatrizes.

A vacina foi criada no final do século XVIII por Edward Jenner. Em 1967, a Organização Mundial da Saúde deflagrou um programa de vacinação em massa, extinguindo  a doença, que atualmente só existe em laboratório. O último caso havia sido registrado em 1977 na Somália. Somente em 1980, a OMS anunciou a erradicação completa da doença no mundo. 

Apesar de controlada, algumas amostras do vírus permanecem, oficialmente, abrigadas no Centro de Controle e Prevenção de Doenças em Atlanta (Estados Unidos) e no Centro Estatal de Pesquisas de Virologia e Biotecnologia em Koltsovo (Rússia). Existe um grande temor quanto a possibilidade de utilização destes vírus (Orthopoxvirus variolae) como armas biológicas pelos governos russo e estadunidense. Por mais que a doença tenha sido erradicada, é ainda possível encontrar muitos jovens e crianças que não tiveram acesso à vacinação. O uso desta "arma" poderia causar um efeito destruidor inimaginável. A Organização Mundial de Saúde (OMS) pleiteia que os últimos vírus sejam destruídos até 2014. Não creio que russos e os americanos atenderão a este pleito.


GRIPE ESPANHOLA

A "Grande Guerra", encerrada no início do inverno de 1918já tinha contabilizado milhões de mortos entre combatentes e civis. Embora aliviada pelo fim da carnificina nos "fronts" de batalhas, os europeus se viram diante de uma pandemia com elevado índice de letalidade avassalando a região desde os primeiros meses daquele ano, era a "gripe espanhola". Em questão de meses (o pico se estendeu até o inverno de 1919), esta pandemia teria custado as vidas de 50 milhões de pessoas espalhadas no mundo, algo em torno de 15 % dos infectados pelo Vírus Influenza. O organismo das pessoas no mundo inteiro estava despreparado para a doença, que provavelmente ganhou força graças ao transporte de tropas e as linhas de abastecimento no fim da Primeira Guerra Mundial, espalhando o vírus para vários continentes e países.
A gripe espanhola apareceu em duas ondas diferentes em 1918. Na primeira onda, em fevereiro, mesmo que muito contagiosa, era uma doença branda não causando mais que três dias de febre e mal-estar. Já na segunda, em agosto, tornou-se mortal. Esta primeira onda de gripe atingiu especialmente os Estados Unidos e a Europa, a segunda devastou o mundo inteiro: muitos casos foram registrados na Índia, no leste asiático e na América Latina.

O número de infectados e por conseguinte o número de mortos teriam sido menores se os governos das principais nações não estivessem em guerra, mais recursos financeiros poderiam ter sido usados, melhores condições de isolamento dos infectados teriam sido engendradas, enfim teria havido um empenho mais producente dos governos no enfrentamento desta pandemia. A guerra, grosso modo, constituiu-se desta maneira numa espécie de catapulta para a "gripe espanhola. 

No Brasil, a epidemia chegou ao final de setembro de 1918: marinheiros que prestaram serviço militar em Dakar, na África, desembarcaram doentes no porto de Recife. Em pouco mais de duas semanas, surgiram casos de gripe em outras cidades do Nordeste, em São Paulo e no Rio de Janeiro.


AIDS 

A Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (AIDS), apareceu no início da década de 1980, já são 25 milhões o número de vítimas da AIDS em todo o mundo. De acordo com estatísticas recentes, outras 33 milhões de pessoas são soropositivas. A AIDS é transmitida pelo vírus HIV, que se transmite pelo sangue, sêmen, líquidos vaginais e outros.

 
Acredita-se que o HIV tenha sido transmitido para os humanos pelos macacos. O compartilhamento de seringas para uso de drogas, prostituição, guerras, pobreza, sexo sem camisinha e outros fatores contribuíram e contribuem para a propagação da AIDS. A cura ainda não é possível, embora os estudos, os testes e os medicamentos atuais estejam caminhando muito rapidamente nesta direção.

Fonte: http://www.escritaglobal.com.br/2014/04/as-maiores-epidemias-da-historia.html