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sábado, 24 de setembro de 2022

Governo do Japão vai investir bilhões em projeto para desenvolver vacinas

O governo japonês pretende investir US$ 2 bilhões para pesquisas de vacinas para garantir que o país responda prontamente a futuras epidemias. O Centro Estratégico de Pesquisa e Desenvolvimento de Vacinas Biomédicas Avançadas para Preparação e Resposta (SCARDA), investirá, inicialmente, na pesquisa de vacinas para oito patógenos, incluindo coronavírus, varíola, dengue e Zika vírus, usando uma variedade de tecnologias para entrega de vacinas, como RNA mensageiro (mRNA) – tecnologia do imunizante da Pfizer contra a Covid-19 -, vetores virais e proteínas recombinantes. 


O SCARDA tem como objetivo produzir testes de diagnóstico, tratamentos e vacinas prontos para produção em larga escala em um prazo de 100 dias após a identificação de um patógeno com potencial pandêmico. A missão foi proposta pela primeira vez pelo Reino Unido em 2021 e apoiada por outros países do G7. 


Iniciativas semelhantes incluem a Agência de Pesquisa e Desenvolvimento Biomédico Avançado dos Estados Unidos (BARDA), que coordena o desenvolvimento de vacinas, medicamentos e diagnósticos em resposta a emergências de saúde pública, incluindo pandemias, e investe em várias vacinas Covid-19. Os primeiros projetos aprovados devem desenvolver vacinas universais contra coronavírus e vacinas contra um grupo de coronavírus relacionados à Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), como o SARS-CoV-2. 


Outro projeto criará um sistema acelerado para avaliar vacinas candidatas. O Japão tem sido “muito lento para acompanhar” o resto do mundo na fabricação de vacinas Covid-19, diz Ken Ishii, vacinologista da Universidade de Tóquio, que também faz parte do centro central de pesquisa selecionado pelo SCARDA. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/29685-governo-do-japao-vai-investir-bilhoes-em-projeto-para-desenvolver-vacinas.html 

sábado, 7 de agosto de 2021

Em 11 horas, Bahia iguala número de ouros que tinha conquistado em mais de 100 anos


 Entre o momento que Isaquias Queiroz cruzou em primeiro a linha de chegada da final da prova do C1 1000 metros, na canoagem velocidade, e a seleção de futebol masculino do Brasil, capitaneada por Daniel Alves, venceu a Espanha por 2 a 1 no Estádio de Yokohama a Bahia conquistou o mesmo número de medalhas de ouro (3) que havia conquistado nos últimos 100 anos de Jogos Olímpicos. Foram 11 horas, no total. 

 

Além de Isaquias e Daniel, Hebert Conceição subiu ao lugar mais alto do pódio no boxe, na categoria peso-médio (até 75 quilos). Contando com Ana Marcela Cunha, campeã na maratona aquática, o estado tem, agora, quatro dos sete ouros do Brasil em Tóquio-2020. 

 

Desde Antuérpia-1920, a primeira participação do país no evento, três baianos tinham subido ao lugar mais alto do pódio: Ricardo, no vôlei de praia, Wallace, no futebol masculino, e Robson Conceição, no boxe.

 

O número de medalhas total do estado chegou a 19 com os Jogos de Tóquio. Antes do início, eram 15. 

 

Em Tóquio, a Bahia ainda tem chance de ouro com outra atleta: Beatriz Ferreira, atual campeã mundial do peso-leve (até 60 quilos), vai entrar no ringue às 2h, para disputar a final contra a irlandesa Kellie Harington. Seria a vigésima medalha do estado. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59172-em-11-horas-bahia-iguala-numero-de-ouros-que-tinha-conquistado-em-mais-de-100-anos.html

Bicampeão! Brasil vence Espanha na prorrogação e é ouro no futebol masculino

A seleção masculina de futebol do Brasil é bicampeã olímpica! Neste sábado (7), a equipe venceu a Espanha por 2 a 1, na prorrogação, e faturou sua segunda medalha de ouro na história. A primeira foi há cinco anos, na Rio-2016. Os gols do Brasil foram marcados por Matheus Cunha e Malcolm. A Espanha descontou com Mikel Oyarzabal. 

 

O baiano Daniel Alves, lateral-direito, chegou a seu 42º título com essa conquista - só faltava a Olimpíada para ele. Agora, o Brasil possui 7 medalhas de ouro, 4 de prata e 8 de bronze em Tóquio-2020. O recorde do Rio de Janeiro em ouros (7) já foi alcançado, mas o Brasil ainda tem duas grandes finais para disputar em Tóquio: a baiana Bia Ferreira, no boxe, e o vôlei de quadra feminino. 

 

O JOGO

O Brasil dominou o primeiro tempo da partida, e poderia ter construído um placar mais amplo do que o verificado no intervalo. Aos 38 minutos, Richarlison isolou um pênalti. A compensação veio aos 46'. Claudinho cruzou, Daniel ajeitou para área e Matheus Cunha, numa demonstração clara de habilidade, tirou dois marcadores da jogada com apenas um domínio e colocou no cantinho para abrir o placar. 

 

Contudo, a Seleção Olímpica voltou a desperdiçar oportunidades na etapa final - Richarlison colocou uma bola na trave no começo -, e permitiu que a Espanha crescesse na partida. Aos 15 minutos, Mikel Oyarzabal empatou.

 

Diante do tento, os espanhóis aumentaram a volúpia ofensiva e o Brasil, sem substituir absolutamente ninguém durante 90 minutos, se viu mais acuado. Os adversários ainda colocaram duas bolas na trave antes de o duelo ir para a prorrogação.

 

Uma única troca feita pelo técnico André Jardine foi o suficiente para mudar a partida. Antes mesmo da prorrogação, Malcolm entrou no lugar de Matheus Cunha. Aos dois minutos do segundo tempo do período, o camisa 7 recebeu lançamento de Anthony, no contra-ataque, avançou com velocidade e tirou do goleiro para garantir o ouro para o Brasil. Bicampeão olímpico.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59170-bicampeao-brasil-vence-espanha-na-prorrogacao-e-e-ouro-no-futebol-masculino.html

Nobre guerreiro! Hebert Conceição derruba ucraniano e leva o ouro no boxe

O nobre guerreiro é medalha de ouro! Na madrugada deste domingo (7), o baiano Hebert Conceição apanhou, mas aproveitou o momento certou para nocautear o ucraniano Oleksandr Khyzhniak na final da categoria dos pesos-médios (até 75kg).

 

Nos dois primeiros rounds, o baiano acabou sendo inferior nos golpes e viu os juízes darem a nota maior para o adversário. No entanto, ele agiu no round final e aplicou um golpe firme que decretou o fim da luta.

 

Agora, o time Brasil tem 18 medalhas carimbadas. São seis ouros, quatro pratas e oito bronzes.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59167-nobre-guerreiro-hebert-conceicao-derruba-ucraniano-e-leva-o-ouro-no-boxe.html 

Isaquias rema 'com raiva' e leva ouro para a Bahia e para o Brasil em Tóquio


 Ninguém foi capaz de superar Isaquias Queiroz na Olimpíada de Tóquio. Com o tempo de 4min04s408, o baiano remou, como ele mesmo prometeu, "com raiva" para a medalha de ouro da prova do C1 1000 metros da canoagem velocidade, chegando mais de um segundo à frente do segundo colocado, o chinês Hiu Lao. Serghei Tarnovschi, da Moldávia, completou o pódio.

 

"É diferente ganhar medalha de ouro. Estou mais feliz ainda por estar deixando vocês do Brasil felizes. Tem uma pequena frase que todos os medalhistas olímpicos, tem uma pequena música que diz: um dia eu vi uma estrela cadente e fiz um pedido, creio que foi atendido, eu era um menino brincando com os amigos e agora sou campeão olímpico", afirmou, após a prova, ainda incrédulo. 

 

O canoísta chega a sua quarta medalha olímpica. Na Rio-2016, ele ficou com duas pratas e um bronze (no C1 200 metros). Dessa vez, optou por disputar apenas duas provas: o C1 1000 metros e o C2 1000 metros. Neste último, ficou em quarto lugar, ao lado do parceiro Jacky Godman.

 

Isaquias aproveitou para dedicar o ouro ao seu antigo técnico Jesus Morlán, que morreu em novembro de 2018, por causa de um tumor no cérebro. O comandante esperava pelo menos duas medalhas. Uma veio, no C1. "Eram duas. Não conseguimos a do C2, mas a gente pôde realizar o sonho que ele queria, me tornar um campeão olímpico. Eu e Lauro [Jardim, o novo técnico] trabalhamos muito. Essa medalha é minha e dele. Muita gente achou que ele não poderia dar continuidade ao trabalho de Jesus, e hoje ele mostrou que é capaz, não só de me levar ao pódio mas outros atletas também, que eu acredito muito nisso", declarou. 

 

Essa é a segunda medalha da Bahia nos Jogos Olímpicos, ambas de ouro. A outra foi conquistada pela maratonista aquática Ana Marcela Cunha. Na madrugada deste sábado (7), o estado terá Hebert Conceição o representando no boxe, na grande final da categoria peso-médio (até 75 quilos), contra o ucraniano Oleksandr Khyzhniak. A luta começa às 2h45.

 

Mais tarde, às 8h30, Daniel Alves entra em campo com a seleção masculina de futebol, buscando o título olímpico contra a Espanha, em mais uma final. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59166-isaquias-rema-com-raiva-e-leva-ouro-para-a-bahia-e-para-o-brasil-em-toquio.html

quinta-feira, 5 de agosto de 2021

Tóquio-2020: Bia e Hebert vencem semifinais e vão à luta pelo ouro no boxe

A Bahia segue muito bem representada no boxe. Bia Ferreira e Hebert Conceição podem provar isso. Na madrugada desta quinta-feira (5), os dois venceram as suas semifinais e vão lutar pelo ouro nos jogos Olímpicos de Tóquio-2020.

 

Pela categoria peso leve (até 60kg), Bia derrotou a finlandesa Mira Potkonen por decisão unânime dos juízes. Na grande final, ela irá encontrar a irlandesa Kellie Anne Harrington às 2h do próximo domingo (8).

 

"Eu quero (a medalha) dourada, vou brigar até o fim. Vamos adiante, vamos subir no pódio, ficar no lugar mais alto e ouvir o nosso hino. Vai ser difícil tirar ela de mim. Treinei o tempo todo pra isso", disse a atleta.

 

Já Hebert, que estava na categoria do peso médio masculino (até 75kg), ganhou do russo Gleb Bakshi por decisão dividida (4x1). A briga pelo ouro será contra o ucraniano Oleksandr Khyzniak às 2h45 do próximo sábado (7).

 

"Estou muito feliz com minha classificação pra final, com meu desempenho. É pouco tempo pra poder pensar e descansar. É só tirar o peso, aproveitar um pouquinho com a família, com os amigos, responder algumas mensagens, mas voltar logo para o foco, porque o ouro nunca esteve tão próximo, e agora é hora de abraçar essa oportunidade, fazer meu máximo, deixar toda minha energia dentro do ringue para poder buscar mais uma medalha de ouro para o Brasil", celebrou.

 

Até o momento, o Time Brasil tem 16 medalhas no Japão. São quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59128-toquio-2020-bia-e-hebert-vencem-semifinais-e-vao-a-luta-pelo-ouro-no-boxe.html

Brasil perde para russos no vôlei e não vai à final das Olimpíadas pela 1ª vez desde 2000


 Uma das favoritas ao ouro em Tóquio, a seleção brasileira de vôlei masculino não conseguiu mais uma vez superar os russos, perdeu na semifinal, por 3 sets a 1 (, e ficou fora da disputa pelo ouro pela primeira vez desde Sidney-2000.

 

O time do técnico Renan Dal Zotto fracassou diante da seleção do Comitê Olímpico da Rússia, que já havia batido os brasileiros na fase de grupos por 3 a 0 -mesmo placar na Liga das Nações, em junho, na Itália.
 

O terceiro set foi crucial para o emocional dos atletas de Renan. O Brasil chegou a abrir 20 a 12, mas deixou os adversários, eficientes no bloqueio e no saque, virarem e chegarem com o confiança no quarto e último set na Ariake Arena, que contou com a presença de integrantes a delegação brasileira, entre eles Ana Marcela, medalha de ouro na maratona aquática.
 

Agora, o Brasil vai disputar o bronze contra França ou Argentina, que jogam na noite desta quinta-feira.
 

A queda na semifinal em Tóquio tirou a seleção brasileira do que poderia ser sua quinta final consecutiva. Nas quatro edições anteriores, a seleção levou o ouro no Rio, em 2016, e em Atenas-2004. Ficou com a prata em Londres-2012 e Pequim-2008. O ouro veio em Barcelona-1992, oito anos depois da prata em Los Angeles-1984, que tinha Renan em quadra.
 

Campeão da Copa do Mundo de 2019, a seleção brasileira vinha sendo apontada como uma das principais equipes na briga por medalha em Tóquio. No entanto, a equipe não conseguiu se sobressair ante ao estilo de jogo dos russos, que são bem eficientes no bloqueio e apresentam consistência no saque.
 

Depois de passar pelo Japão na semifinal, o técnico Renan Dal Zotto disse que era o momento de tirar o estudo para encontrar uma alternativa de pará-los na semifinal.
 

Para dinamitar a muralha russa, a seleção precisaria contar com o passe do levantador Bruninho e finalizações certeiras dos ponteiros Leal e Lucarelli e do oposto Wallace.
 

Assim que acabou o confronto contra o Japão pelas quartas de final, Renan disse que era o momento de tirar o estudo da gaveta para conseguir vencer os russos. A seleção fez um primeiro set quase impecável tanto na defesa quanto no ataque.
 

Diante do poderoso bloqueio russo, os brasileiros foram felizes na cobertura dos atacantes, e fecharam o primeiro set por 25 a 18.
 

Na segunda parcial, porém, os brasileiros cometeram erros no. No último ponto, o ponteiro Kliuka encheu o braço, e o líbero Thales não conseguiu chegar na bola. Thales e Leal bateram boca em quadra, e Bruninho pediu calma.
 

O tempo fechou de vez para o Brasil a partir do terceiro set. O time controlava a partida, chegou a abrir 20 a 12, mas tomou uma virada de 26 a 25. Os atletas não conseguiam esconder o abatimento, assim como o técnico Renan.
 

A última vez que o Brasil caiu na semifinal foi nos Jogos de Seul-1988, contra a Argentina. Na campanha do título em 2016, a seleção passou pelos russos na semifinal, uma espécie de revanche após os brasileiros perderem o ouro para os europeus em Londres.
 

Apesar da possibilidade do bronze, o elenco da seleção deixou Ariake Arena em clima de luto. Havia grande expectativa de brigar pelo título olímpico depois de um ciclo com bons resultados, entre eles a Copa do Mundo de 2019.
 

O time se reencontrou neste ano, após a pandemia de Covid-19 cancelar a temporada de 2020. Conquistou a Liga das Nações, em junho, em Rimini, na Itália. Competição na qual a equipe verde-amarela também levantou a taça e foi comandada pelo auxiliar Carlos Schwanke.
 

O técnico Renan Dal Zotto, que contraiu o coronavírus em abril, só voltou a comandar a seleção em julho deste ano, a poucas semanas da estreia do Brasil contra a Tunísia.
 

Após 36 dias internado com quadro grave de coronavírus, ele cumpriu uma rotina rigorosa de recuperação física, com até três sessões diárias de fisioterapia, para conseguir chegar e trabalhar em Tóquio.
 

Renan, presente em três Olimpíadas como jogador, assumiu a seleção em janeiro de 2017 no lugar de Bernadinho e sob desconfiança: não conduzia uma equipe à beira da quadra há quase dez anos.
 

Substituir Bernardinho é uma tarefa das mais complicadas. No cargo por 16 anos, o treinador conduziu o Brasil a dois ouros (Atenas-2004 e Rio-2016) e duas pratas (Pequim-2008 e Londres-2012).
 

O Brasil alternou altos e baixos momentos ao longo da competição na capital japonesa. Dos cinco confrontos na primeira fase, perdeu somente para Rússia por 3 sets a 0 e demonstrou dificuldades de superar a marcação e o bloqueio dos europeus. Teve boa vitória contra os Estados Unidos, mas por pouco não foi derrotado pela Argentina e a França.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/128052-brasil-perde-para-russos-no-volei-e-nao-vai-a-final-das-olimpiadas-pela-1-vez-desde-2000.html

Pedro Barros dá terceira medalha de prata ao Brasil no skate em Tóquio

O último dia de competições do skate nas Olimpíadas de Tóquio deu ao Brasil sua terceira medalha no esporte. Nesta quinta-feira (5), Pedro Barros conquistou a prata na modalidade park. Luiz Francisco e Pedro Quintas, que também avançaram para a final com boas chances, terminaram fora do pódio.
 

Na melhor de suas três voltas da final, o catarinense de 26 anos obteve 86.14 pontos. Só ficou atrás do australiano Keegan Palmer, que alcançou impressionantes 95.83. O bronze ficou com o norte-americano Cory Juneau, com 84.13.
 

A estreia do skate no programa olímpico já havia dado duas medalhas de prata ao Brasil no street, com Kelvin Hoefler e Rayssa Leal.
 

Incluídos na conta os resultados da seleção masculina de futebol e dos boxeadores Hebert Souza e Beatriz Ferreira, que ainda descobrirão as cores de suas medalhas, a delegação verde-amarela assegura 19 presenças no pódio no Japão. O número é o mesmo do recorde brasileiro, registrado no Rio de Janeiro, em 2016.
 

A conquista de Barros podia ser vislumbrada em 2016, quando o skate teve sua estreia confirmada para os Jogos de Tóquio. Aos 21 anos, ele já era um dos grandes nomes da modalidade.
 

O talento precoce levara o skatista de Florianópolis a se profissionalizar aos 13. Em 2009, surgira para o mundo com o terceiro lugar nos X-Games, evento que conquistou por seis vezes entre 2010 e 2016.
 

Em 2018, com a modalidade já inserida no programa olímpico, foi campeão mundial de park na China. Quando venceu em Nanjing, o multicampeão Barros vivenciou uma experiência nova na carreira.
 

“Foi bem legal ver a bandeira do Brasil subindo em um outro país, quando eu estava fazendo algo que começou de forma muito natural na minha vida e me levou até lá, para uma competição daquele nível. O skate, com certeza, é algo de que o brasileiro pode se orgulhar”, ele disse ao jornal Folha de S.Paulo em 2019.
 

O fato de um nome influente como ele ter apoiado a entrada do esporte nas Olimpíadas ajudou a quebrar a resistência que existia por parte da comunidade do skate, que temia as possíveis consequências para as raízes de contracultura e transgressão da atividade em meio aos trâmites estabelecidos pelos Jogos.
 

Símbolos nacionais, como bandeira, hino e uniforme de delegação, passaram a fazer parte da realidade dos skatistas após a entrada da modalidade no programa olímpico de Tóquio-2020.
 

O processo de adequação às normas antidoping e mesmo questões em tese mais simples, como estabelecer uma entidade para gerenciar os campeonatos e criar um ranking internacional classificatório para as Olimpíadas, enfrentaram alguns percalços.
 

“Se a gente estiver trabalhando unido para que o skate mantenha a sua essência, ela não vai deixar de existir. Agora, se todos os skatistas acharem que tudo se resume a essa competição, a essência pode se perder”, afirmou Pedro.
 

Na época, ele já afirmava que os Jogos proporcionariam uma oportunidade de extrapolar o alcance que o esporte teve no mundo até então. “Buscarei a medalha não para alavancar minha imagem, mas para ajudar o skate brasileiro. O que vai fazer a diferença é a caminhada até lá e a mensagem que estamos passando. Sinceramente, a medalha não muda quem eu sou.”
 

Nesta quinta, com a temperatura na casa dos 34ºC (sensação térmica de 42ºC), o australiano Keegan Palmer foi até a borda da pista e reverenciou o brasileiro depois que Pedro Barros completou a sua última volta.
 

O medalhista de prata então escalou o concreto, largou o skate e foi correndo abraçar o campeão.
 

Quando terminou sua última volta, Luiz Francisco, o Luizinho, chutou o capacete para cima e vibrou muito. Parecia que o bronze poderia vir para o brasileiro, mas ficou perto (83.14, contra 84.13 de Juneau).
 

Reunidos, os skatistas aguardaram a divulgação da pontuação derradeira, que confirmou o pódio com um atleta de cada país e encerrou a jornada do skate em Tóquio no clima amigável que marcou toda a competição. E com mais uma medalha para o Brasil.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/128050-pedro-barros-da-terceira-medalha-de-prata-ao-brasil-no-skate-em-toquio.html

quarta-feira, 4 de agosto de 2021

Aos 29 anos, baiana Ana Marcela conquista o ouro olímpico na maratona aquática


 A baiana Ana Marcela Cunha conquistou a sua tão sonhada medalha olímpica na disputa da maratona aquática (10 Km) nas Olimpíadas de Tóquio nesta terça-feira. Após 1h59 minutos e 30 segundos de braçadas, o resultado do esforço veio em forma de medalha de ouro.  

Aos 29 anos, Ana Marcela é dona de 12 medalhas em campeonatos mundiais de maratona aquática –cinco ouros, duas pratas e cinco bronzes - mas só agora conquistou a primeira medalha em Olimpíadas.

Em Pequim-2008, ainda com 16 anos, Ana Marcela assumiu ter errado na estratégia adotada na reta final da prova, o que lhe custou a medalha. Mesmo assim, acabou como quinta colocada. Um início promissor, mas que não teve continuidade em Londres-2012.

Sem índice para a Olimpíada seguinte, o que sempre conta ter sido um divisor de águas para uma postura mais profissional na carreira, chegou ao Rio-2016 como forte candidata a medalha. Acabou frustrada com um modesto décimo lugar.

"Só quero dizer uma coisa. Acredite nos seus sonhos", disse Ana Marcela em entrevista ao SporTV após vencer a prova.


Fonte: https://metro1.com.br/noticias/esportes/110093,aos-29-anos-baiana-ana-marcela-conquista-o-ouro-olimpico-na-maratona-aquatica

terça-feira, 3 de agosto de 2021

Nos pênaltis, Brasil vence o México e vai disputar o ouro no futebol masculino

Após o empate sem gols na prorrogação, o Brasil venceu o México nos pênaltis por 4 a 1, na manhã desta terça-feira (3), no estádio Ibaraki Kashima, pela semifinal do futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020. Atual campeão olímpico, o time Canarinho vai disputar a medalha de ouro.

 

Na disputa das penalidades, a seleção brasileira converteu suas cobranças com Daniel Alves, que abriu a sequência, Gabriel Martinelli, Bruno Guimarães e Renier. Os mexicanos perderam a primeira batida com Eduardo Aguirre que parou em Santos, Vásquez ficou na trave. Rodríguez descontou para o selecionado da América do Norte.

 

O técnico André Jardine colocou em campo: Santos; Daniel Alves, Nino, Diego Carlos e Guilherme Arana; Douglas Luiz (Matheus Henrique), Bruno Guimarães e Claudinho (Renier); Antony (Malcom), Richarlison e Paulinho (Gabriel Martinelli).

 

O adversário do Brasil na final será o vencedor do confronto entre Japão e Espanha, que se enfrentam nesta terça logo mais às 8h no horário de Brasília. A decisão do ouro acontece no sábado (7), às 8h30, no estádio Yokohama.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59097-nos-penaltis-brasil-vence-o-mexico-e-vai-disputar-o-ouro-no-futebol-masculino.html 

É ouro! Martine e Kahena são bicampeãs olímpicas na classe 49er FX da vela

Após uma corrida impecável, Martine Grael e Kahena Kunze são medalha de ouro na classe 49er FX da vela nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Campeãs na Rio-2016, as brasileiras repetiram o feito nesta terça-feira (3), nas águas de Hiroshima.

 

Elas ficaram com a terceira colocação da "medal race" (corrida da medalha), mas, por resultados acumulados anteriormente, garantiram o lugar mais alto do pódio, com 76 pontos perdidos (na vela, o país que perde menos pontos vence). 

 

A prata ficou com a Alemanha, que perdeu 81 pontos, e o bronze com a Holanda, que perdeu 86. 

 

A vela se mantém como um dos esportes que mais traz medalhas ao Brasil. Agora, são 19, no total, sendo a terceira modalidade no ranking, atrás do judô (24) e do vôlei (23).

 

Nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o Brasil chega a 12 medalhas. São 3 de ouro, 3 de prata e 6 de bronze. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59093-e-ouro-martine-e-kahena-sao-bicampeas-olimpicas-na-classe-49er-fx-da-vela.html

Sem medalha: Isaquias e Jacky ficam em quarto na final do C2 1000 metros

Os baianos Isaquias Queiroz e Jacky Goodman ficaram, nesta segunda-feira (2), com a quarta colocação na prova C2 1000 metros da canoagem velocidade e não conquistaram a medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio. Eles fizeram o tempo de 3min27s603. 

 

O ouro ficou com a dupla cubana, Madrigal Torres e Jorge Henriquez, que quebraram o recorde mundial, com 3min24seg995. A prata foi a China, de Liu Hao e Zheng Pengfei, que fizeram 3min25seg198, e o bronze com os alemães Sebastian Brendel e Tim Hecker, que terminaram a prova em 3min25seg615. 

 

Isaquias Queiroz ainda disputará nova medalha nessa Olimpíada, na categoria C1 1000 metros. As eliminatórias começam na próxima quinta-feira (5). 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59091-sem-medalha-isaquias-e-jacky-ficam-em-quarto-na-final-do-c2-1000-metros.html 

Abner Teixeira perde para cubano e é medalha de bronze no boxe

Abner Teixeira foi derrotado pelo cubano Julio La Cruz na semifinal do boxe na categoria pesado (81 - 91kg), na manhã desta terça-feira (3). Com isso, ele ficou com a medalha de bronze nos Jogos Olímpicos de Tóquio 2020, já que não há disputa pelo terceiro lugar na modalidade.

 

Adversário de Abner Teixeira, Julio La Cruz é o atual campeão olímpico e tetracampeão mundial amador.

 

Em Tóquio, o boxe do Brasil igualou o melhor desempenho numa Olimpíada com três medalhas garantidas. Além do bronze de Abner, os baianos Hebert Conceição e Beatriz Ferreira vão disputar a semifinal das suas categorias. Nos Jogos de Londres-2012, a baiana Adriana Araújo, Esquiva Falcão e Yamaguchi subiram no pódio.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59096-abner-teixeira-perde-para-cubano-e-e-medalha-de-bronze-no-boxe.html

quinta-feira, 29 de julho de 2021

Tóquio-2020: Mayra Aguiar imobiliza sul-coreana e ganha a medalha de bronze no judô

O Brasil conquistou mais uma medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 na manhã desta quinta-feira (29) com o judô. Na categoria feminina até 78kg, a gaúcha Mayra Aguiar superou a sul-coreana Yoon Hyunji com um ippon na disputa do terceiro lugar e ficou com o bronze. É a terceira vez que a atleta consegue medalha em Jogos Olímpicos.

 

Ela não escondeu a emoção após a conquista.

 

"Desculpa, não estou conseguindo falar, estou emocionada. Acho que é a conquista mais importante para mim. Foram difíceis os últimos tempos, bem difíceis, tem que superar, superar de novo e de novo. Não aguentava mais fazer cirurgia, ainda mais no momento que vivemos, tive medo, angústia. Mas continuei. Dar o nosso melhor vale a pena. Estou bem emocionada. Muito importante para mim. Não conseguiria nada sem minha família, me apoiaram em tudo e estavam comigo nos momentos mais complicadas. Obrigada por me apoiar, por me aguentar, eu sou bem chata, às vezes. Energia boa. TPM, cansada, com dor, estava comigo. Meus técnicos, apoio, todos. Que me faz levantar todos os dias. Obrigada por estarem ali. Beijo para o seu Moacir. Me fez amar luta no chão. Pensei: 'não vou soltar, tenho potencial para ganhar essa luta'. Beijão a todos. Obrigada de coração", declarou, em entrevista ao canal SporTV.

 

Mayra é a primeira brasileira a conseguir o feito de forma individual. Com medalhas conquistadas em Londres-2012 e Rio-2016, ela se igualou a Fofão, que tem o mesmo número de prêmios no vôlei, esporte coletivo.

 

Agora, o Time Brasil soma um ouro, duas pratas e três bronzes nesta edição.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59033-toquio-2020-mayra-aguiar-imobiliza-sul-coreana-e-ganha-a-medalha-de-bronze-no-judo.html

quarta-feira, 28 de julho de 2021

Keno Marley não dá chance para chinês e avança de fase no boxe masculino

A luta não passou do segundo round. O baiano Keno Marley Machado, de apenas 21 anos, não deu chances para o chinês Chen Daxiang nesta madrugada, na categoria meio-pesado do boxe masculino em Tóquio.


Após acertar um belo golpe que deixou o chinês atordoado no primeiro round, Marley apenas conduziu o segundo até que o adversário anunciasse que não tinha mais condições de luta. 

 

Com o resultado, o baiano avança para as quartas de final do torneio olímpico. Nesta quinta-feira (29), outro baiano sobe no ringue. Hebert Conceição vai encarar o chinês Tuoheta Erbieke, no peso médio (até 75 quilos), às 5h (de Brasília).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/59015-keno-marley-nao-da-chance-para-chines-e-avanca-de-fase-no-boxe-masculino.html 

terça-feira, 27 de julho de 2021

Fernando Scheffer surpreende e conquista a medalha de bronze na natação


 O Brasil conquistou mais uma medalha nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Na noite da última segunda-feira (26), Fernando Scheffer ficou com o bronze nos 200m livre da natação, marcando o tempo de 1min44s66. O pódio foi completo pela dupla britânica Tom Dean com o ouro (1min44s22) e Duncan Scott com a prata (1min44s26).

 

"Não sei até agora ainda (o que senti). Parece que estou travado no tempo. Quando caí para a prova, não estava pensando em tempo, colocação. Só queria fazer minha prova, colocar na água tudo que treinei e nadar feliz a cada braçada, aproveitando cada metro. É uma sensação muito especial. Parece que estou sonhando ainda", disse.

 

O gaúcho de 23 anos de idade afirmou que pulou na água sem pressão.

 

"Sempre nos preparamos pensando na medalha. Quando chega a competição, tento tirar a pressão, a cobrança por resultado. É difícil fazer isso na hora certa, mas me preparei para isso", completou.

 

Agora, o time brasileiro possui duas pratas e dois bronzes nos Jogos Olímpicos. As outras medalhas foram conquistadas por Kelvin Hoefler (prata no skate masculino), Rayssa Leal (prata no skate feminino) e Daniel Cargnin (bronze no judô).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/58998-fernando-scheffer-surpreende-e-conquista-a-medalha-de-bronze-na-natacao.html

Ítalo Ferreira supera japonês e conquista o ouro para o Brasil no surfe


 A primeira medalha de ouro do Brasil nos Jogos Olímpicos de Tóquio veio nas águas de Chiba. Com muita habilidade, o potiguar Ítalo Ferreira superou o japonês Kanoa Igarashi na final do surfe masculino e chegou ao ápice do sonho dourado na madrugada desta terça-feira (27).

 

Após uma campanha sólida, Ítalo encarou o anfitrião, que havia eliminado o brasileiro Gabriel Medina nas semifinais. Apesar de quebrar a prancha no início da disputa, o atleta esteve durante todo o tempo na frente do somatório das notas e ficou com 15,14, enquanto Igarashi ficou com 6,60.

 

"Tem uma frase que digo: 'Diz amém que o ouro vem'. Acreditei até o final, lutei muito e Deus realizou meu sonho. Tenho que agradecer a Deus pela oportunidade de fazer o que amo e ajudar minha famílita. Conseguiu o que quis, graças a Deus", disse, em entrevista ao canal SporTV.

 

Essa é a quinta medalha do Time Brasil em Tóquio. Além da grande conquista de Ítalo, duas pratas e dois bronzes. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/58999-italo-ferreira-supera-japones-e-conquista-o-ouro-para-o-brasil-no-surfe.html

segunda-feira, 26 de julho de 2021

Com a prata de Rayssa Leal no skate, Nordeste chega a 50 medalhas olímpicas

Com a prata de Rayssa Leal no skate street na madrugada desta segunda-feira (26) nos Jogos de Tóquio 2020, o Nordeste contabiliza 50 medalhas olímpicas conquistadas por atletas da região. Nascida no Maranhão, a Fadinha, como a skatista é apelidada, é a 43ª nordestina a subir no pódio olímpico.

 

Além de ter feito história por se tratar de uma modalidade estreante no programa olímpico, Rayssa Leal ainda se tornou a atleta brasileira mais jovem a conquistar uma medalha em Olimpíadas. Ela subiu no pódio aos 13 anos, seis meses e 21 dias superando Rosângela Santos que foi bronze aos 17 anos no revezamento 4x100m do atletismo em Pequim 2008.

 

Já na história das Olimpíadas, a Fadinha é superada por outros atletas. O mais jovem medalhista é Dimitrios Loundras, que foi bronze na ginástica por equipes na primeira edição em 1896 aos 10 anos e 218 dias. Entre as mulheres, a italiana Luigina Giavotti ficou com a prata também na ginástica por equipes aos 11 anos e 301 dias, nos Jogos de 1928 em Amsterdã, na Holanda.

 

Além disso, devido aos poucos registros das primeiras edições do evento esportivo, o título olímpico no remo do francês Marcel Depaillé aos sete anos em 1900 não foi oficializado. Já a nadadora Elizabeth Verona, com 13 anos e 129 dias, foi campeã do revezamento 4x100m livre em Roma 1960. Porém, ela não teve a marca registrada, já que nadou apenas as eliminatórias e, na época, apenas as titulares aparecem como vencedoras no relatório oficial. Com isso, Marjorie Gestring, dos Estados Unidos, é a campeã olímpica mais nova da história ao ficar com o ouro nos saltos ornamentais em Berlim 1936. Se tivesse subido no lugar mais alto do pódio, a marca seria de Rayssa Leal.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/58986-com-a-prata-de-rayssa-leal-no-skate-nordeste-chega-a-50-medalhas-olimpicas.html?utm_source=esportes&utm_medium=link&utm_campaign=destaques

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Japão aprova primeira vacina cinco meses antes do início da Olimpíada

O Japão autorizou hoje (14), pela primeira vez, o uso no país de uma vacina contra o coronavírus, a desenvolvida pela Pfizer/BioNTech. A autorização abre caminho para o lançamento de uma campanha de vacinação, a cinco meses da abertura da Olimpíada, marcada para 23 de julho.

De acordo com a agência de notícias Associated Press, o anúncio vem depois de o governo japonês ter confirmado, no último dia 12, que os resultados finais dos testes clínicos conduzidos no Japão mostraram que a vacina teve eficácia similar à registrada pelos testes em outros países. A imunização começará mais tarde no país porque o governo exigiu que fossem feitos testes com a população japonesa. 

As primeiras doses serão aplicadas a partir de quarta-feira (17), em cerca de 20 mil profissionais da saúde da linha de frente no combate à pandemia. Outros 3,7 milhões de trabalhadores da saúde serão os próximos, seguidos pelos idosos, a partir de abril. Até junho, a expectativa é que outros grupos sejam elegíveis para a vacinação.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/mundo/103456,japao-aprova-primeira-vacina-cinco-meses-antes-do-inicio-da-olimpiada


 

quinta-feira, 16 de julho de 2020

COI altera regra e futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio será sub-24



O Comitê Olímpico Internacional (COI) aumentou para 24 anos o limite de idade dos jogadores para o torneio de futebol masculino dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Tradicionalmente a disputa era para a categoria sub-23, desde 1992, mas com o adiamento do evento para o ano que vem por conta da pandemia global do coronavírus, a entidade resolver fazer essa alteração.

A medida beneficiou a seleção brasileira que poderá contar com onze jogadores que estiveram no pré-olímpico que garantiu vaga em Tóquio. Dentre eles, destaque para o atacante Gabriel Jesus, do Manchester City. Apesar de não ter disputado o torneio classificatório, ele faz parte do elenco principal, comandado por Tite, e estava cotado para reforçar a equipe no Japão. No entanto, com o adiamento, ele já completaria 24 anos e ficaria de fora por causa do limite anterior. Já os meias Lucas Paquetá e Matheus Henrique, que foram dois dos principais nomes do Brasil na classificação para Tóquio, também já terão 24 no ano que vem, assim como o volante Bruno Guimarães, do Lyon, que havia sido chamado por Tite para a estreia nas eliminatórias, que também foram adiadas.

Vale lembrar que desde os Jogos Olímpicos de 1996, a regra permite a convocação de três jogadores acima dos 23 anos. Por causa disso, o atacante Neymar fez parte da seleção na conquista da medalha de ouro dos Jogos da Rio-2016.

Os Jogos Olímpicos de Tóquio 2020 estão marcados para acontecer entre 23 de julho e 8 de agosto de 2021. 

Confira os jogadores da seleção olímpica da última lista que completarão 24 anos em 2021:

Goleiros: Cleiton e Lucas Perri
Zagueiros: Gabriel, Luiz Felipe e Lyanco
Laterais: Caio Henrique e Ayrton Lucas
Meio-campistas: Lucas Paquetá, Matheus Henrique, Maycon e Wendel


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/55265-coi-altera-regra-e-futebol-masculino-dos-jogos-olimpicos-de-toquio-sera-sub-24.html