quinta-feira, 1 de maio de 2025

Dia do Trabalho: qual a história e onde é feriado em 1° de Maio

Dia do Trabalho, comemorado em 1º de maio, é muito mais do que um simples feriado no Brasil. Trata-se de uma data celebrada em mais de 150 países, dedicada à luta e às conquistas dos trabalhadores ao longo da história. É a única data não religiosa com abrangência global.

A origem do Dia do Trabalho remonta ao século XIX, nos Estados Unidos, quando, em 1º de maio de 1886, cerca de 300 mil trabalhadores foram às ruas de cidades como Chicago, Nova York, Detroit e Milwaukee exigindo a redução da jornada de trabalho para oito horas diárias, sem redução de salário. O movimento, marcado pelo slogan “Diária de oito horas sem redução no pagamento”, resultou em confrontos violentos, especialmente em Chicago, no episódio conhecido como Massacre de Haymarket, que deixou mortos e feridos e se tornou símbolo da luta operária mundial.

Poucos anos depois, em 1889, a data foi oficializada por um grupo internacional de trabalhadores, tornando-se um marco global para reivindicações e celebrações trabalhistas. Curiosamente, nos Estados Unidos, o feriado do trabalho é celebrado em setembro, para evitar associações com os movimentos operários mais radicais do final do século XIX. Na Austrália, por exemplo, o dia de celebração varia de acordo com a região. Em Portugal, o 1º de maio voltou a ser feriado depois da queda da ditadura portuguesa, tendo a União Geral dos Trabalhadores (UGT) o papel de articuladora das manifestações dos trabalhadores portugueses.

No Brasil, as primeiras menções ao 1º de maio surgiram ainda na década de 1890, em meio ao avanço da industrialização e à organização dos primeiros movimentos de trabalhadores, principalmente em São Paulo e no Rio de Janeiro. A data foi oficializada como feriado nacional em 1925, durante o governo de Arthur Bernardes, e ganhou ainda mais relevância na Era Vargas, quando, em 1943, foi utilizada para marcar a criação da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), um dos principais marcos dos direitos trabalhistas no país.

Desde então, o Dia do Trabalho é celebrado com manifestações, eventos culturais, shows e homenagens aos trabalhadores, além de ser um momento de reflexão sobre as conquistas e os desafios ainda enfrentados pela classe trabalhadora brasileira.

No Brasil, o 1º de maio é feriado nacional garantido por lei, mesmo quando cai em um domingo. Para quem trabalha nesse dia, a legislação prevê compensação com folga ou pagamento em dobro, exceto em casos de jornadas especiais, como a escala 12x36. Profissionais de áreas essenciais, como saúde e segurança, podem trabalhar normalmente, mas também têm direito a compensações previstas em lei.

Hoje, o 1º de maio segue como um dos principais feriados do calendário brasileiro e mundial, lembrando que cada conquista foi fruto de muita luta, resistência e solidariedade entre os trabalhadores.

Fonte: https://www.bnews.com.br/noticias/geral/dia-do-trabalho-qual-a-historia-e-onde-e-feriado-em-1-de-maio.html

quarta-feira, 30 de abril de 2025

Yangwang U8: Conheça o SUV elétrico que flutua na água e promete te salvar de situações de alagamento

Um carro elétrico com quase três toneladas e meia capaz de flutuar e navegar em rios, lagos, e porque não, em situações de alagamento. Essa é a promessa da BYD para o Yangwang U8, SUV de luxo da subsidiária da marca. E todo o potencial do modelo foi apresentado na última semana, na cidade de Shengzhou.

 

O Bahia Notícias acompanhou in loco a exibição, a convite da montadora, e participou de um passeio por um rio onde o modelo mostrou, na prática, sua habilidade incomum entre os veículos terrestres.

 

 


Projetado sob a recém-criada submarca de luxo Yangwang, o U8 combina potência, inteligência artificial e design robusto. O modelo conta com quatro motores elétricos independentes, um para cada roda, o que não apenas garante tração total (AWD), como é fundamental para viabilizar o sistema de flutuação. Durante o teste acompanhado pela reportagem, o veículo foi conduzido até uma área do rio e, com o acionamento do “modo flutuante”, permaneceu estável na água, enquanto as rodas atuavam em baixa rotação, direcionando o SUV suavemente pelo percurso traçado.

 

O sistema se chama Emergency Flotation Mode e é ativado em situações emergenciais, como inundações ou alagamentos. A vedação completa da cabine, somada ao controle independente de torque nas rodas, permite ao veículo flutuar por tempo limitado — a depender da carga da bateria e das condições do ambiente. Embora não seja um barco e nem pretenda substituir um veículo aquático, o U8 é projetado para garantir a segurança dos ocupantes em cenários extremos.

 

 

Além da tecnologia emergencial, o Yangwang U8 impressiona por sua ficha técnica. São mais de 1.200 cavalos de potência combinada, com aceleração de 0 a 100 km/h em apenas 3,6 segundos — números equivalentes a superesportivos. A autonomia declarada é de até 1.000 km no ciclo combinado, graças ao sistema de recarga dupla (elétrica e por extensor a combustão), operando sob o conceito plug-in extended range.

 

O interior não deixa a desejar frente às grandes marcas de luxo ocidentais. Revestimentos em couro natural, acabamento em madeira e múltiplas telas interativas compõem uma cabine ampla, voltada à experiência premium. Painel digital, central multimídia com inteligência artificial, modos de condução adaptativos e assistentes autônomos de última geração são itens de série.

 

Durante o evento, a BYD ressaltou que o Yangwang U8 é símbolo de uma nova etapa para a indústria automotiva chinesa, que passa a competir em segmentos antes dominados por marcas europeias e norte-americanas.

 

Ainda sem previsão oficial para chegar ao Brasil, o Yangwang U8 já está disponível no mercado chinês, com preços a partir de 1,098 milhão de yuans (cerca de R$ 770 mil na cotação atual). A BYD, que já possui operação consolidada no país, não descarta trazer o modelo em um futuro próximo, até mesmo dentro de sua outra marca, a Denza, que já tem operação confirmada para o segundo semestre no Brasil.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304271-yangwang-u8-conheca-o-suv-eletrico-que-flutua-na-agua-e-promete-te-salvar-de-situacoes-de-alagamento

terça-feira, 29 de abril de 2025

Anvisa aprova novo medicamento e especialista destaca avanço no tratamento do Alzheimer em fase inicial

O primeiro medicamento indicado para tratamento para a doença de Alzheimer sintomática inicial, foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última terça-feira (22). A Doença de Alzheimer (DA) é uma condição neurodegenerativa progressiva e fatal, reconhecida pela deterioração da memória, função cognitiva e atividades motoras. Estes são os sintomas que o Kisunla [donanemabe], medicamento fabricado pela farmacêutica Eli Lilly, é indicado para tratar, ainda que em fase inicial.

 

Conforme dados do Ministério da Saúde, em 2023, cerca de 1,2 milhão de pessoas eram portadoras da Doença de Alzheimer no Brasil e a cada ano, uma médica de 100 mil novos casos eram diagnosticados, até então. O Bahia Notícias conversou com a especialista em Neurologia Roberta Kauark para compreender a dinâmica da doença e como o novo medicamento do alterar os tratamentos já existentes.

 

Segundo estudos oficiais, “a doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado". "Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro, como o hipocampo, que controla a memória, e o córtex cerebral, essencial para a linguagem e o raciocínio, memória, reconhecimento de estímulos sensoriais e pensamento abstrato”, diz a nota disponível na cartilha do Ministério.

 

É neste cenário que o Kisunla [donanemabe] atua: o medicamento é um anticorpo monoclonal que se liga à proteína em questão, a beta-amiloide. O medicamento atua se ligando a esses aglomerados da proteína e reduzindo-os, prometendo retardar a progressão da doença.

 

Com relação ao panorama da doença no país, a neurologista cita que estudos atuais chegam a contabilizar um crescimento de 22% nos diagnósticos. Ela afirma, no entanto, que isso se justifica por uma conjunção de fatores, incluindo o aumento da cobertura de saúde pública, por meio do SUS. Os dados que assustam, no entanto, são os de óbitos em decorrência da doença.

 

Uma pesquisa realizada por pesquisadores da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) e do Centro Médico da Universidade Columbia, nos Estados Unidos, aponta que o Brasil registrou mais de 211 mil mortes por complicações associadas à doença entre os anos 2000 e 2019. Foram analisados os dados registrados no Sistema de Informação sobre Mortalidade do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus).

 

“Se a gente diagnostica mais, a doença é uma doença incurável que progride e pode levar ao óbito com suas complicações, é compreensível que mais pacientes estejam, então, falecendo por complicações da doença. E acho que, além disso, como eu falei, tem também o fato de hoje em dia termos maior preenchimento de dados, dados mais seguros e maior acesso da população que está envelhecendo a rede de saúde”, explica a médica.

 

Nos centros de referência do Sistema Único de Saúde (SUS), o tratamento para a DA é multidisciplinar e integral. Os medicamentos utilizados ajudam a retardar a evolução dos sintomas.

 

Para a aprovação do Kisunla, o relatório analisado pela Anvisa conta com um estudo realizado pela farmacêutica em oito países, com 1.736 pacientes em estágio inicial. O estudo mostra que com a posologia de 700 miligramas do medicamento a cada quatro semanas nas três primeiras doses e, depois, com 1.400 miligramas a cada quatro semanas, os pacientes tratados com donanemabe apresentaram menor progressão e maior estabilidade na doença de Alzheimer (DA), em comparação aos pacientes tratados com placebo.

 

“Baseado nos estudos que foram realizados, a medicação mostrou melhora tanto em exames, que mostraram menor carga de beta-milóide cerebral, como também melhora clínica desses pacientes. Isso vai trazer um, vai espelhar uma melhora na qualidade de vida e de autonomia desses pacientes”, afirma.

 

No entanto, o medicamento possui contra indicações: O tratamento é contraindicado em pacientes que estejam tomando anticoagulantes, ou que tenham sido diagnosticados com angiopatia amiloide cerebral (AAC) em ressonância magnética. Nestes casos, os riscos são considerados maiores que os benefícios, aponta a Anvisa.

 

A especialista, Kauark, chama a atenção para a questão. “[O medicamento] É um avanço, mas a gente precisa chamar atenção para algumas coisas. Primeiro, é que a medicação mostrou benefícios numa população com declínio cognitivo leve, ou seja, anterior à demência e em demência leve nos pacientes. A segunda coisa é que mesmo nessa população bem específica, houve uma complicação maior de sangramento intracerebral em uma parte desses pacientes. Então, mesmo nos pacientes com demência inicial ou declínio cognitivo leve, existe outra população com um maior risco do uso. A mensagem que fica é que esses pacientes precisam ser muito bem selecionados”, destaca.

 

Ao falar sobre o perfil dos pacientes para a medicação, a médica detalha que já existe uma mudança nos pacientes diagnosticados. Considerando que a DA está diretamente ligada a questões do envelhecimento, a doença ainda é mais comum entre pessoas com mais de 60 anos, no entanto, o aparecimento precoce da doença se torna mais comum. “É possível o aparecimento antes dos 65 anos de idade, de forma muito precoce. O Alzheimer precoce, entre os 30 a 50 anos, a nossa suposição é que pela genética associada, esse tipo de diagnóstico aumenta. Então, nesses pacientes abaixo dos 50 anos de idade, é importante a gente fazer uma investigação de causa genética para essa doença de Alzheimer”, ressalta.

 

Conforme a aprovação da Anvisa, o Kisunla [donanemabe] já pode ser distribuído e utilizado em território nacional, dentro das indicações e limites aprovados pela agência. Agora, a medicação aguarda precificação na Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED).

 

Para Roberta, essa etapa é fundamental para compreender como esse tratamento pode impactar no mercado. “Essa medicação passa por uma 2° etapa, que é a precificação. A gente aguarda isso com ansiedade, porque os preços praticados fora do Brasil são muito altos para o uso da medicação. Então, a gente tem que saber qual a viabilidade do uso da medicação de forma geral no Brasil. Além disso, é necessária a definição brasileira de protocolos muito bem estruturados, principalmente se a gente vislumbra o uso dessa medicação no futuro ao nível de SUS”, reflete.

 

A neurologista conta que “fora do Brasil, nos estudos que foram realizados, foram coletados biomarcadores e feitos exames como, por exemplo, o PET Amiloide, que a gente não tem disponibilidade facilmente no Brasil de realizar. Então, são alguns desafios que precisam ser resolvidos para que a medicação, então, possa ser usada aqui no Brasil”, conclui.

 

Em nota pública, a Anvisa garantiu que “como acontece com qualquer medicamento, irá monitorar a segurança e a efetividade do donanemabe sob rigorosa análise". "Serão implementadas atividades de minimização de risco para o donanemabe em conformidade com Plano de Minimização de Riscos aprovado”, escreveu a entidade.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/32394-anvisa-aprova-novo-medicamento-e-especialista-destaca-avanco-no-tratamento-do-alzheimer-em-fase-inicial

segunda-feira, 28 de abril de 2025

Governo autoriza convocação de 4,3 mil aprovados no Concurso Unificado

O Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI) autorizou, nesta sexta-feira (28), a convocação de 4.330 candidatos aprovados na primeira edição do Concurso Público Nacional Unificado (CNU). Com a Portaria nº 3.114, publicada em edição extra do Diário Oficial da União, 16 órgãos e entidades federais devem iniciar a nomeação dos candidatos aprovados.

 

A nomeação só é aprovada em cargos que não têm o curso de formação inicial como etapa do certame. A expectativa do Ministério da Gestão é que as primeiras nomeações sejam publicadas em maio. As vagas com provimento autorizado são para os cargos de nível médio e também os de nível superior dos oito blocos temáticos. 

 

Conforme informações da Agência Brasil, entre eles estão os de analistas, técnicos, especialistas e pesquisadores, em áreas como administração, educação, estatística, engenharia, comunicação, tecnologia e políticas públicas. Para conferir os cargos e órgãos que tiveram autorizações para convocar os aprovados, clique aqui. 

 

Entre os órgãos contemplados estão ministérios como o da Gestão e da Inovação, Agricultura e Pecuária, Cultura, Saúde e do Planejamento, além de instituições como o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra); Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep); Fundação Nacional dos Povos Indígenas (Funai); Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e Advocacia-Geral da União (AGU).

 

A portaria do MGI se baseia na Lei Orçamentária Anual de 2025 sancionada, que garante os recursos necessários para as nomeações.

 

Concurso unificado
O chamado Enem dos Concursos somou, em 2024, 2.144.397 inscritos para disputar 6.640 vagas de cargos públicos de níveis superior, médio e técnico para diversas especialidades, em 21 órgãos da administração pública federal. As remunerações dos futuros servidores federais variam de R$ 3.741,84 a R$ 22.921,71.

 

A primeira edição do certame foi realizada em 18 de agosto do ano passado, simultaneamente, em 218 cidades de todas as unidades das federações, mediante o pagamento de uma única taxa de inscrição. Cerca de 1 milhão de candidatos realizaram as provas objetivas e discursivas. O objetivo do governo federal foi democratizar o acesso da população às vagas do serviço público.

 

Conforme informações da ministra da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck, a segunda edição do CNU deve ser realizada no segundo semestre deste ano.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304199-governo-autoriza-convocacao-de-43-mil-aprovados-no-concurso-unificado

domingo, 27 de abril de 2025

Deputado sugere que escolas da Bahia passem a lecionar disciplina de empreendedorismo

O deputado estadual Marcinho Oliveira (União) protocolou um Projeto de Lei para que as escolas públicas e privadas da Bahia incorporem a disciplina de “empreendedorismo”. Conforme PL protocolado na Assembleia Legislativa da Bahia (AL-BA) nesta sexta-feira (25), a matéria seria cursada por alunos do ensino fundamental e do ensino médio.

 

De acordo com a matéria, a disciplina seria ministrada por professores formados em Administração, Ciências Econômicas e Ciências Contábeis. No PL, o deputado também afirma que as aulas também teriam abordagens práticas, com a realização de feiras do empreendedor e centros de empreendedorismo.

 

“Além do ensino em forma de disciplina em sala de aula, poderá também ser ministrada por meio de projetos transversais como feira do empreendedor e centros de empreendedorismo que tenham a finalidade de proporcionar aos alunos a prática, desenvolvendo suas características empreendedoras”, diz o PL. 


De acordo com o texto, caso o projeto seja aprovado, as escolas terão 90 dias para implementar a disciplina em suas unidades.

 

Na justificativa, Marcinho argumentou que a incorporação da matéria de empreendedorismo na grade curricular das escolas baianas poderá ser uma importante ferramente para evitar a evasão escolar, além de ser uma iniciativa de desenvolvimento social e econômico. Segundo o deputado, o “empreendedorismo desempenha um papel crucial no desenvolvimento econômico do Brasil”.

 

“O empreendedorismo é o motor que gera inovação, emprego e crescimento econômico. Só com a criação de um ambiente em que o empreendedorismo possa prosperar e os empresários possam experimentar novas ideias e capacitar outras pessoas é que poderemos garantir que muitos dos problemas do Brasil e da Bahia não ficarão sem solução, além de ser um motor para a geração de emprego e renda”, afirmou o deputado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304129-deputado-sugere-que-escolas-da-bahia-passem-a-lecionar-disciplina-de-empreendedorismo

sábado, 26 de abril de 2025

6x0: STF forma maioria para manter prisão do ex-presidente Fernando Collor

O Supremo Tribunal Federal (STF) formou, nesta sexta-feira (25), maioria de votos para manter a decisão do ministro Alexandre de Moraes que determinou a prisão do ex-presidente Fernando Collor.

 

Até o momento, seis ministros da Corte votaram pela manutenção da decisão individual do ministro. Contudo, apesar da maioria formada, o julgamento não será finalizado nesta sexta.

 

Mais cedo, o ministro Gilmar Mendes fez um pedido de destaque do julgamento, que ocorre de forma virtual, e a decisão do caso foi transferida para a sessão presencial do plenário. A data para retomada da análise do caso ainda será definida. 

 

Além de Moraes, os votos foram proferidos por Flávio Dino, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia e Dias Toffoli.

 

Cristiano Zanin está impedido de participar do julgamento por ter atuado como advogado em processos da Operação Lava Jato antes de chegar ao Supremo.

 

Na quinta-feira (24), Moraes determinou a prisão do ex-presidente para dar início ao cumprimento da condenação a 8 anos e 10 meses de prisão por corrupção passiva e lavagem de dinheiro em um dos processos da Lava Jato.

 

Em 2023, Collor foi condenado pelo STF. Conforme a condenação, o ex-presidente e ex-senador, como antigo dirigente do PTB, foi responsável por indicações políticas para a BR Distribuidora, empresa subsidiária da Petrobras, e recebeu R$ 20 milhões em vantagens indevidas em contratos da empresa. Segundo a denúncia, os crimes ocorreram entre 2010 e 2014.

 

Ao determinar a prisão, Moraes entendeu que os recursos da defesa de Collor para derrubar a condenação são protelatórios para evitar a condenação. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304142-6x0-stf-forma-maioria-para-manter-prisao-do-ex-presidente-fernando-collor

sexta-feira, 25 de abril de 2025

Mounjaro chega em maio às farmácias do Brasil e vai custar de R$ 1.406 a R$ 2.384

O Mounjaro (tirzepatida), medicamento para tratar diabetes tipo 2 aprovado em 2023 pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), estará disponível para venda em farmácias e drogarias do Brasil na primeira quinzena de maio, anunciou nesta sexta-feira (25) a farmacêutica Eli Lilly.
 

A empresa ainda aguarda autorização para o uso do fármaco contra a obesidade —o medicamento para esse fim é o Zepbound—, como adjuvante a uma dieta equilibrada e prática de atividade física.
 

Em março, a empresa havia anunciado o início da comercialização do Mounjaro para 7 de junho, mas o cronograma foi antecipado. O medicamento é concorrente direto do Ozempic, fabricado pela Novo Nordisk.
 

A expectativa é que as farmácias estejam abastecidas com o Mounjaro até o dia 15 de maio. Estarão disponíveis no mercado nacional as canetas autoinjetoras de dose única de 2,5 mg e 5 mg, indicadas no início do tratamento. O dispositivo vem com uma agulha pré-fixada e oculta que os pacientes não precisam manusear.
 

No e-commerce, o preço máximo para o tratamento mensal (caixa com quatro canetas) do remédio para o paciente inscrito no programa Lilly Melhor Para Você foi estipulado em R$ 1.406,75 (2,5 mg) e R$ 1.759,64 (5 mg). Nas lojas físicas, os valores serão de R$ 1.506,76 (2,5 mg) e R$ 1.859,65 (5 mg).
 

Fora do programa, os custos serão de R$ 1.907,29 (2,5 mg) e R$ 2.384,34 (5 mg).
 

Em quatro etapas de administração –destampar, posicionar, destravar e pressionar/segurar– é possível fazer a autoaplicação por um botão e depois confirmar que a dose foi aplicada. Após o uso, a caneta deve ser descartada em recipiente específico para perfurocortantes.
 

O Mounjaro é um medicamento injetável que melhora o controle da taxa de açúcar no sangue e do peso de pacientes adultos com diabetes tipo 2, aliado a dieta e exercícios. Seu princípio ativo, a tirzepatida, é um agonista dos receptores GIP (polipeptídeo insulinotrópico dependente de glicose) e GLP-1 (peptídeo semelhante ao glucagon-1), que são hormônios incretínicos naturais (oriundos do intestino). É uma molécula única que ativa os receptores do corpo para GIP e GLP-1.
 

Tanto os receptores de GIP quanto de GLP-1 são encontrados em áreas do cérebro humano importantes para a regulação do apetite. A tirzepatida diminui a ingestão calórica, e os efeitos são provavelmente mediados pela alteração no apetite.
 

A farmacêutica afirma que a inscrição no programa Lilly Melhor para Você é gratuita e está disponível aos pacientes que têm prescrição médica para um medicamento participante do programa.
 

O cadastro é feito no site Lilly Melhor Para Você. Dúvidas podem ser esclarecidas por meio do telefone 0800 701 0444, pelo email sac_brasil@lilly.com ou pelo WhatsApp (11) 5108-0101.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/333156-mounjaro-chega-em-maio-as-farmacias-do-brasil-e-vai-custar-de-rdollar-1406-a-rdollar-2384

quinta-feira, 24 de abril de 2025

Santa Cruz Cabrália sedia Jogos Indígenas Pataxó 2025 com 800 atletas; confira a programação

A praia de Coroa Vermelha, em Santa Cruz Cabrália, na Costa do Descobrimento, será palco da próxima edição dos Jogos Indígenas Pataxó 2025, que começam neste domingo (27) e dura até a próxima quarta-feira (30). O evento deve reunir cerca de 800 atletas indígenas do povo Pataxó e de outras etnias convidadas para a disputa de 10 modalidades de jogos tradicionais dos povos originários.

 

Unindo cultura e esporte, a iniciativa é uma realização do Governo do Estado, através da Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (Setre), por meio da Superintendência de Desportos do Estado da Bahia (Sudesb), em parceria com o Movimento Indígena da Bahia (MI-BA). O investimento de quase R$ 250 mil visa preservar a tradição dos povos originários por meio de atividades esportivas.

 

A expectativa é de que mais de três mil pessoas, incluindo indígenas de 20 aldeias da região, moradores e turistas, prestigiem as competições de arremesso de tacape, zarabatana, corrida de tora, corrida rústica (Patxiw Mika’way), arco e flecha, cabo de guerra, canoagem e corrida de maraká.

 

Os três primeiros colocados de cada modalidade serão premiados com troféus e medalhas. O desempenho nos Jogos Indígenas Pataxó 2025 também valerá vaga para os Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, que serão realizados em Palmas, no Tocantins, em outubro deste ano.

 

O secretário da Setre, Augusto Vasconcelos, destacou o crescimento dos esportes indígenas na Bahia e a importância do evento para o resgate de práticas ancestrais e o fortalecimento da cultura e resistência do povo Pataxó.

 

O diretor-geral da Sudesb, Vicente Neto, ressaltou o apoio do Governo do Estado para manter viva a cultura dos povos originários. “Temos a obrigação de fazer com que valores e tradições tão importantes sigam sendo praticados pelos povos indígenas. Temos o dever de manter viva e presente essa cultura, assim como de outros povos originários”, afirmou Neto.

 

Confira a programação:

  • Dia 27/04 14h – Chegada das delegações 16h – Apresentações das delegações 18h – Cerimônia de abertura
  • Dia 28/04 08h - Abertura oficial dos jogos 09h - Corrida de Maraká 11h - Zarabatana 12h - Almoço (Mãgutxi) 14h - Apresentação cultural 15h - Arco e flecha 17h - Arremesso de takape 19h - Apresentação cultural
  • Dia 29/04 08h - Apresentação das delegações 09h - Cabo de guerra 10h - Corrida rústica 12h - Almoço (Mãgutxi) 14h - Apresentação cultural 16h - Canoagem 18h - Apresentação cultural
  • Dia 30/04 08h - Apresentação das delegações 09h - Luta corporal (Patyu Mywkã'ãy) 11h - Corrida de tora 13h - Almoço (Mãgutxi) 15h - Premiação 17h - Desfile Pataxó 19h – Cerimônia de encerramento

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/44945-santa-cruz-cabralia-sedia-jogos-indigenas-pataxo-2025-com-800-atletas-confira-a-programacao

quarta-feira, 23 de abril de 2025

Senadores aprovam novas regras para transporte de animais com projeto que avançou após a morte do cão Joca

Os senadores aprovaram em plenário, nesta quarta-feira (23), o projeto originário da Câmara que obriga as empresas aéreas a oferecerem opções de transporte de animais, com equipes treinadas para esse trabalho. Como sofreu modificações no Senado, o PL 13/22 retorna para nova votação pelos deputados. 

 

O projeto, de autoria do deputado Alencar Santana (PT-SP), impõe novas regras para o transporte aéreo seguro de animais de estimação em voos domésticos. O texto aprovado também pelos senadores define que os animais de estimação beneficiados com a futura lei são apenas cães e gatos.

 

A ideia da proposta foi inspirada a partir de ocorrências de maus-tratos e mortes de animais durante o transporte aéreo que chocaram a população. O deputado Alencar Santana citou, por exemplo, o caso da cadela Pandora, que ficou 45 dias perdida durante uma conexão no Aeroporto de Guarulhos (SP), entre o final de 2021 e início de 2022, caso que teve ampla repercussão.

 

Já a relatora do projeto no Senado, Margareth Buzetti (PSD-MT) destacou o caso do cão Joca, que morreu após erro no destino e transporte inadequado no ano passado. O projeto, aprovado de forma simbólica, inclusive passou a ser chamado de "Lei Joca". 

 

Joca era um cão da raça Golden Retriever, e segundo laudo da Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (USP), a causa da morte foi um choque cardiogênico causado por hipertermia, ou seja, excesso de calor. O cachorro de cinco anos morreu em 22 de abril do ano passado após erro do serviço de transporte de animais da empresa aérea Gol. 

 

Na ocasião, o dono do cão Joca chegou na cidade de Sinop (Mato Grosso), onde moraria com o animal de estimação, enquanto que o cão foi enviado para Fortaleza (Ceará). O trajeto, que estava previsto para durar apenas duas horas e meia, passou a durar cerca de oito horas totais. Quando João reencontrou o seu cão, em São Paulo, Joca já havia falecido.

 

Na proposta aprovada no Senado, Margareth Buzetti promoveu mudanças, como, por exemplo, a supressão da norma que estabelecia que aeroportos com movimentação superior a 600 mil passageiros por ano seriam obrigados a ter veterinário responsável pelo acompanhamento das condições de embarque e desembarque dos animais. 

 

Após a aprovação no plenário do Senado, a senadora afirmou que foi uma vitória da causa animal a definição de uma legislação “para ser cumprida”, já que antes o transporte de animais ficava ao arbítrio da empresa aérea e sujeito a judicialização.

 

“Nós conseguimos realmente construir algo por meio de que, agora, as companhias aéreas vão poder ofertar o transporte animal, o transporte dos pets nos aviões, mas de uma forma segura para os animais e para os passageiros, que é isso que importa. Então, pela primeira vez, nós temos no Brasil agora uma legislação para ser cumprida, porque antes nós não tínhamos nada. A companhia levava se ela quisesse, ou não; ou então, através da judicialização, o que era muito ruim”, declarou a senadora do PSD.

 

O texto aprovado no Senado obriga ainda a companhia aérea a oferecer serviço de rastreamento de animais de estimação transportados em voos domésticos, configurado como um contrato acessório e ser realizado durante todo o trajeto da viagem até o momento da entrega do animal ao tutor, ressalvadas as restrições técnicas que impossibilitem o serviço. O rastreamento poderá ser realizado também pelo próprio tutor do animal transportado.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/304061-senadores-aprovam-novas-regras-para-transporte-de-animais-com-projeto-que-avancou-apos-a-morte-do-cao-joca


 

terça-feira, 22 de abril de 2025

Diesel segue em queda nas bombas após cortes nas refinarias da Petrobras

O preço do diesel caiu mais R$ 0,04 por litro nos postos brasileiros na semana passada, com repasses de cortes promovidos pela Petrobras em suas refinarias. Desde o primeiro corte, no fim de março, a queda acumulada é de R$ 0,13 por litro.
 

Segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis), o litro do diesel S-10 foi vendido na semana passada, em média, a R$ 6,29. A expectativa é que o ritmo de queda se mantenha: pelos dois cortes anunciados desde março, a Petrobras projeta um repasse acumulado de R$ 0,25 por litro.
 

Com coleta nos primeiros dias da semana, a pesquisa da agência ainda não captou os efeitos do segundo corte, que foi anunciado pela estatal na última quinta-feira (17), com redução de R$ 0,12 por litro no preço de venda pelas refinarias.
 

Os cortes no preço do diesel refletem a queda das cotações internacionais do petróleo desde que o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, iniciou a aplicação de elevadas tarifas às importações do país.
 

Em relatório divulgado nesta segunda (22), analistas do Itaú BBA afirmaram que, com a segunda redução, a Petrobras aproximou seu preço de venda do combustível à paridade de importação, conceito que simula quanto custaria para importar o produto.
 

A Abicom (Associação Brasileira das Importadoras de Combustível) estima que, na abertura de mercado desta segunda, a estatal vendia diesel, em média, R$ 0,03 por litro abaixo da paridade de importação. No caso da gasolina, o preço da estatal era superior à paridade em R$ 0,06 por litro.
 

Os três reajustes no preço do diesel em 2025 —antes dos cortes, houve um aumento— contrastam com a estratégia utilizada pela estatal em 2024, quando passou o ano inteiro sem mexer no preço do combustível.
 

Em nota divulgada na quinta, o Ineep (Instituto de Estudos Estratégicos em Petróleo, Gás e Biocombustíveis) disse que a sequência de ajustes "relativiza" a política de preços implantada em maio de 2023, ao "explicitar a forte vinculação dos preços internos aos preços internacionais".
 

Uma das premissas da nova política era evitar o repasse ao consumidor interno de volatilidades no mercado internacional, conceito que a presidente da Petrobras, Magda Chambriard, tentou reforçar na semana passada, antes do terceiro ajuste.
 

O preço da gasolina nas refinarias da estatal segue inalterado desde julho de 2024. Nas bombas, ficou estável na semana passada, segundo a ANP, em R$ 6,33 por litro. O preço do etanol hidratado subiu R$ 0,05 por litro, para R$ 4,32 por litro.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/332605-diesel-segue-em-queda-nas-bombas-apos-cortes-nas-refinarias-da-petrobras

Veja quem são os cardeais brasileiros, que podem se tornar novo papa

Com a morte do papa Francisco, ocorrida nesta segunda-feira (21), aos 88 anos, inicia-se um novo ciclo para escolher o próximo líder da Igreja Católica. Dos 252 membros do Colégio Cardinalício, oito são brasileiros. Só podem participar da votação, porém, os 138 com menos de 80 anos. Só um dos brasileiros, Raymundo Damasceno Assis, 88, está entre os não votantes, mas os octogenários podem ser eleitos, sem restrição.
 

Confira abaixo quem são os representantes do Brasil no conclave que elegerá o sucesso de Francisco. Embora em tese qualquer homem batizado e celibatário possa se candidatar a chefiar a Igreja, apenas cardeais são eleitos desde 1378, quando Urbano 6º, então arcebispo, foi escolhido.

 

ODILO SCHERER, 75
 

O nome do cardeal estampou jornais de todo o mundo há 12 anos, quando o papa Bento 16, morto em 2022, renunciou ao cargo de líder da Igreja Católica. Na época, Scherer era um dos favoritos para suceder o alemão Joseph Ratzinger —o que acabou não se concretizando.
 

Nascido em Cerro Largo, cidade de 14 mil habitantes no norte do Rio Grande do Sul, foi nomeado cardeal por Bento 16 em 2007, quando era secretário-geral da CNBB (Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Ele foi ordenado padre em 1976, tem mestrado em filosofia e doutorado em teologia —ambos pela Pontifícia Universidade Gregoriana de Roma— e é o atual arcebispo de São Paulo.
 

 

RAYMUNDO DAMASCENO ASSIS, 88
 

Aos 88 anos, dom Raymundo Damasceno Assis é o único cardeal que não pode votar para escolher o novo papa. Natural de Capela Nova (MG), ele foi ordenado padre aos 31 anos na cidade mineira de Conselheiro Lafaiete e bispo aos 49, em Brasília.
 

Assis tem formação em teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana, em Roma, e especialização no Instituto Catequético de Munique. Foi nomeado cardeal em 2010 por Bento 16, de quem foi anfitrião em uma visita ao Brasil, em 2007. Arcebispo de Aparecida de 2004 a 2016, foi bispo-auxiliar de Brasília (1986-2003) e secretário-geral do Conselho Episcopal Latino-Americano (1991-1995).
 

 

JOÃO BRAZ DE AVIZ, 77
 

Dom João Braz de Aviz nasceu em 1947 em Mafra, cidade de 56 mil habitantes no norte de Santa Catarina, e foi ordenado padre em 1972. É mestre em teologia dogmática pela Pontifícia Universidade Gregoriana e doutor pela Pontifícia Universidade Lateranense, ambas em Roma. Em 2011, tornou-se prefeito da Dicastério para os Institutos de Vida Consagrada e Sociedades de Vida Apostólica, um dos nove departamentos da Igreja Católica, cargo em que ficou até janeiro de 2025.
 

Ao ser nomeado cardeal por Bento 16, em 2012, Aviz pediu atenção da igreja a África, América Latina e Ásia.
 

"Na América Latina e em outras partes temos que admirar a grande história da Europa, sua beleza. Mas a Europa, por sua vez, deve descer das alturas e ter uma atitude fraternal com os outros continentes e deixar de olhar os demais de cima para baixo", afirmou, na ocasião, em entrevista a uma agência de notícias católica.
 

 

ORANI JOÃO TEMPESTA, 74
 

Conhecido por sua disposição para se comunicar com fiéis por meio de mídias de grande alcance, Orani João Tempesta nasceu em São José do Rio Pardo, interior de São Paulo, e estudou na Faculdade de Filosofia no Mosteiro de São Bento e no Instituto Teológico Pio 11, ambos na capital paulista.
 

Além de ocupar o cargo de arcebispo de Belém entre 2004 e 2010, foi presidente da emissora católica Redevida de Televisão e é presidente do IBMC (Instituto Brasileiro de Marketing Católico). Ele também presidiu o comitê organizador local da Jornada Mundial da Juventude, em julho de 2013.
 


SÉRGIO DA ROCHA, 65
 

Natural de Matão, no interior de São Paulo, dom Sérgio da Rocha nasceu em 1959 e foi ordenado padre aos 25 anos. Desde 2020, é arcebispo de Salvador, e antes ocupou os cargos de arcebispo de Brasília e presidente da CNBB.
 

Cursou teologia na Pontifícia Universidade Católica de Campinas e licenciatura em filosofia na Faculdade Salesiana de Lorena. É mestre pela Faculdade Nossa Senhora Assunção, de São Paulo, e doutor pela Pontifícia Universidade Lateranense, em Roma. Foi nomeado cardeal pelo papa Francisco em 2016.
 


 

LEONARDO ULRICH STEINER, 74
 

Arcebispo de Manaus desde 2019 e ex-secretário-geral da CNBB, dom Leonardo Steiner é considerado o primeiro "cardeal da Amazônia". Sua nomeação, em 2022, desbancou o titular da Arquidiocese de Belém, a mais antiga e tradicional no Norte brasileiro.
 

Nascido em Forquilhinha (SC), cursou filosofia e teologia em Petrópolis (RJ), de 1973 a 1978, quando foi ordenado padre por seu primo Paulo Evaristo Arns (1921-2016), que também foi cardeal. Na década de 1990, mudou-se para Roma, onde fez mestrado e doutorado em filosofia. Ao voltar ao Brasil, na década seguinte, passou a lecionar o curso no interior do Paraná.
 

 

PAULO CEZAR COSTA, 57
 

Mais novo da lista de cardeais brasileiros, dom Paulo Cezar Costa é arcebispo de Brasília desde 2020, mesmo ano em que passou a integrar, no Vaticano, a Pontifícia Comissão para a América Latina, cargo que o aproximou do papa.
 

Costa nasceu em Valença (RJ), em 1967, possui graduação em Teologia pelo Instituto Superior de Teologia da arquidiocese do Rio de Janeiro e mestrado e doutorado em Teologia pela Pontifícia Universidade Gregoriana. Ele é membro do Conselho Permanente da CNBB.
 

 

JAIME SPENGLER, 64
 

Nascido em 6 de setembro de 1960 em Gaspar (SC), dom Jaime Spengler cursou filosofia no Instituto Filosófico São Boaventura, de Campo Largo (PR), e teologia no Instituto Teológico Franciscano de Petrópolis (RJ).
 

Em 2015, foi eleito presidente da Comissão Episcopal Pastoral para os Ministérios Ordenado e a Vida Consagrada da CNBB, entidade que passou a presidir em 2023, quando recebeu um mandato de quatro anos. É ainda arcebispo de Porto Alegre e o mais recente cardeal brasileiro nomeado pelo papa Francisco, em dezembro de 2024.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/332353-veja-quem-sao-os-cardeais-brasileiros-que-podem-se-tornar-novo-papa