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sábado, 12 de julho de 2025

Bahia é o estado do Nordeste com mais casos de hepatites virais entre 2000 a 2024; saiba mais

A Bahia registrou o maior número de casos de hepatites virais da região Nordeste nos últimos 24 anos. Com um total de 30.159 casos, o estado possui o maior número de notificações das doenças entre 2000 a 2024. No boletim acessado pela reportagem do Bahia Notícias, a hepatite A e B lideraram a lista das enfermidades com maiores registros, sendo 9.463 casos e 10.635 casos respectivamente. 

 

Em sequência, foram obtidos em unidades de saúde baianas 9.908 episódios de hepatite C, 83 casos de hepatite E e 70 casos de hepatite D. Já as taxas de detecção para o ano de 2024, ficaram em 0,4 casos por 100 mil habitantes em hepatite A; 3,6 casos por 100 mil habitantes para hepatite B; e 4,6 casos por 100 mil habitantes para hepatite C. 

 

O levantamento apresentou também taxas de mortalidade por hepatites no estado. A hepatite C apresentou um coeficiente de mortalidade como causa básica na Bahia de 0,2 óbito por 100 mil habitantes em 2024; seguido pela hepatite B com 0,1 mortes por 100 mil habitantes. Já a hepatite A foi listada por região, sendo no Nordeste, um coeficiente de mortalidade como causa básica foi de 0,02 óbito por 100 mil habitantes em 2024. 

 

A hepatite D obteve, no período de 2000 a 2024, 18 óbitos associados na Bahia, sendo 8 como causa básica e 10 como causa associada. Salvador ocupa a 2ª posição entre as capitais do Nordeste com as maiores taxas de detecção de hepatite B em 2024. Salvador ocupa a 2ª posição entre as capitais do Nordeste com as maiores taxas de detecção de hepatite B no ano passado. 

 

Em entrevista ao Bahia Notícias, o hepatologista membro da Sociedade Brasileiro de Hepatologia, Allan Rêgo analisou o cenário da doença no estado e alertou sobre a predominância da hepatite A na capital baiana, entre o público adulto. 

 

“Vem havendo em Salvador um predomínio das notificações, na verdade, de hepatite A entre os adultos, principalmente depois da vacinação disponibilizada para hepatite A nas crianças a partir de 2014. A partir de 2014 a vacina da hepatite A passou a ser disponibilizada para a população pediátrica e isso fez com que a doença se concentrasse obviamente no paciente adulto. Então as notificações de hepatite A vêm crescendo nos últimos anos”, observou. 

 

O especialista avaliou ainda e atualizou o panorama, ao indicar um controle maior das notificações de hepatite B e C. “A hepatite B, apesar de na década de 80 ser uma condição muito mais temida, considerando ser uma doença sexualmente transmissível, atualmente já não mais é, do ponto de vista do uso de preservativo muito puxado pelo HIV. No passado o HIV matava, as pessoas se preocupavam muito mais com o uso de preservativo nas relações sexuais, o que hoje acontece menos, aumentando aí as notificações da hepatite B. No que diz respeito à hepatite C, isso vem caindo progressivamente. Hoje praticamente não há casos novos de infecções por hepatite C, exceto em pequenos casos isolados. Eu até digo mundialmente e se estendendo para o Brasil e para a Bahia. Hoje os pacientes são detectados, tratados e o vírus é erradicado. Não vemos mais novos casos de hepatite C, inclusive em consonância com a estratégia global do setor de saúde. Temos a meta de acabar com a hepatite C até 2030”, explicou Rêgo. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/32564-bahia-e-o-estado-do-nordeste-com-mais-casos-de-hepatites-virais-entre-2000-a-2024-saiba-mais

sábado, 21 de março de 2020

Remédios em teste vão além da hidroxicloroquina. Veja quais

Conhecida pelo nome comercial Reuquinol e utilizada contra a malária, a hidroxicloroquina ganhou destaque no mundo nos últimos dias pela efetividade dos seus primeiros testes no tratamento do novo coronavírus. Estudos recentes, porém, apontam outras medicações que também estão sendo pesquisadas para tratar pacientes que estão com a covid-19.
É importante ressaltar que todos os estudos são preliminares e não existe comprovação da eficácia de nenhum medicamento. A compra de remédios e a automedicação não são recomendadas, e podem contribuir para a falta desses remédios nas redes de farmácias, prejudicando doentes crônicos que dependem dos medicamentos.
De acordo com uma pesquisa publicada pelo JP Morgan, quatro remédios já foram liberados para o teste em pacientes que apresentam os sintomas da doença que já deixou mais de 11.000 mortos no mundo. A lista conta com fármacos antigripais e fortalecedores do sistema imunológico.
Veja quais remédios estão sendo utilizados no combate ao coronavírus:
  • Kaletra: utilizado no tratamento da infecção por HIV, contém lopinavir e ritonavir e é utilizado para fortalecer o sistema imunológico do organismo
  • Arbidol: antiviral à base de umifenovir, utilizado no tratamento da gripe comum, é um dos remédios mais populares da Rússia, onde foi desenvolvido
  • Actemra: trata-se de um anticorpo monoclonal que bloqueia receptores de interleucina 6 e é um medicamento utilizado principalmente no tratamento de artrite reumatoide
  • Fanipiravir: produzido no Japão sob o nome de Avigan, o fármaco já está sendo utilizado no país no tratamento contra a covid-19 ao impedir a multiplicação de células doentes no corpo
  • Rintatolimod: conhecido pelo nome comercial Ampligen, é utilizado no tratamento da síndrome da fadiga crônica e está sendo utilizado em pacientes com coronavírus desde fevereiro


Vale lembrar que nenhum desses medicamentos pode ser classificado como uma vacina que impeça que o vírus infecte o organismo humano. Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS), o desenvolvimento de uma vacina pode demorar um ano para chegar ao mercado.
Fonte: https://exame.abril.com.br/ciencia/alem-da-hidroxicloroquina-outros-remedios-para-combater-o-coronavirus/