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segunda-feira, 15 de junho de 2020

Contas de luz da Bahia ficarão 4,3% mais caras a partir de 1º de julho; veja dicas de economia



A conta de energia dos baianos ficará até 5% mais cara a partir de 1º de julho. Em abril deste ano, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) adiou o aumento a pedido da concessionária, em meio a ações para diminuir os impactos da pandemia do novo coronavírus.
 

A partir do próximo mês, as contas de luz de residências e pequenos comércios (baixa tensão) vão ter um aumento de 4,32% na tarifa, enquanto para fábricas (alta tensão), por exemplo, o reajuste será de 5,38%.

Porém, os efeitos desse adiamento devem ser sentidos nas contas dos clientes a partir de 2021: a Aneel afirmou que a perda de receita das distribuidoras durante estes meses será levada em consideração no cálculo de reajustes futuros. Além disso, a Coelba, assim como outras distribuidoras de energia que possuem alto volume de energia comprada por meio de leilões, terá um desafio frente a redução da demanda e o aumento da inadimplência. Por esse motivo, o Governo liberou no dia 18 de maio empréstimos de até R$ 14 milhões para socorrer o setor.

ALTERNATIVAS DE ECONOMIA
Em meio à crise econômica gerada pela pandemia, além do adiamento do reajuste, a Aneel suspendeu por 90 dias os cortes de fornecimento de luz. Já a empresa baiana criou uma alternativa para permitir o pagamento da conta de luz com o cartão do auxílio emergencial.


Mas algumas dicas podem ajudar a reduzir o valor da conta de luz. Uma delas é evitar equipamentos antigos na sua casa ou empresa. Os principais “vilões” da conta de energia são aqueles associados a mudanças de temperatura. Por isso, verifique sempre o funcionamento de aparelhos de ar-condicionado, forno elétrico, câmara fria, freezer, geladeira e aquecedor, checando também o isolamento térmico do ambiente.

Outra opção é o investimento em energia solar. Apesar do investimento inicial ser alto, o sistema pode reduzir o valor da conta no fim do mês. Uma terceira alternativa, principalmente para empresas, é utilizar medidores de energia inteligentes. CEO da Clarke Energia, Pedro Rio aponta que essa medida é indicada para quem tem contas acima de R$ 2 mil mensais.

A Clarke, por exemplo, oferece um diagnóstico gratuito feito pelo aplicativo da empresa, disponível para dispositivos iOS e Android. Na plataforma, é possível realizar testes para encontrar formas de economia, como simular a viabilidade da Tarifa Branca – que possibilita o pagamento de valores diferentes em função da hora e do dia da semana em que se consome a energia elétrica. Se o consumidor adota hábitos que priorizem o uso da energia nos períodos de menor demanda (manhã, início da tarde e madrugada, por exemplo), a opção pela Tarifa Branca oferece a oportunidade de reduzir o valor pago pela energia consumida.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249820-contas-de-luz-da-bahia-ficarao-43-mais-caras-a-partir-de-1-de-julho-veja-dicas-de-economia.html

quarta-feira, 10 de junho de 2020

Brasil tem deflação de 0,38% em maio, diz IBGE



Com menor pressão dos preços dos alimentos e forte recuo nos combustíveis, o Brasil teve deflação de 0,38% em maio, o resultado mais baixo para o mês desde que a inflação começou a ser calculada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), em 1980.

No ano, o país tem deflação de 0,16%. No acumulado de 12 meses, o índice é de 1,88%, bem abaixo do piso da meta estabelecida pelo governo para 2020, de 4%, com margem de 1,5 ponto percentual para mais ou para menos.

Em abril, o índice já havia apresentado forte deflação, de 0,31%, nível só visto em 1998. Naquele mês, porém, os preços dos alimentos ainda pressionavam a inflação, diante da maior demanda de produtos após o início da pandemia.

Com as restrições à circulação de pessoas para frear a contaminação pelo novo coronavírus, a inflação dos alimentos para consumo em domicílio disparou em março e abril, quando bateu 2,24%. Em maio, a variação desses produtos caiu para 0,33%.

Os preços de itens como cenoura (-14,95%) e as frutas (-2,1%), que haviam subido em abril, recuaram em maio. A inflação do grupo Alimentação e Bebidas, que havia avançado 1,79% em abril, recuou para 0,24% em maio.

"É normal que os alimentos tenham uma alta no início do ano, especialmente nos primeiros três meses, por conta das questões climáticas que prejudicam as lavouras", diz o gerente da pesquisa do IBGE, Pedro Kislanov.

A principal influência sobre o IPCA do mês, porém, continuou sendo o preço dos combustíveis, também impactado pela pandemia, que derrubou as cotações internacionais do petróleo. Em maio, segundo o IBGE, a gasolina ficou 4,53% mais barata, o diesel caiu 6,44% e o etanol recuou 5,96%.

O cenário deve ser diferente em junho, quando os postos começam a repassar ao consumidor reajustes promovidos pela Petrobras nos preços da gasolina e do diesel - foram cinco aumentos no primeiro e dois no segundo desde o início de maio.

Já com possíveis impactos da desvalorização cambial, o Artigos de residência apresentou a maior variação positiva do mês, com alta de 0,58%. Nesse grupo, aumentaram de preços os artigos de TV, som e informática (4,57%) e eletrodomésticos e equipamentos (1,98%).

Economistas ouvidos pelo Banco Central para a elaboração do Boletim Focus reduziram na semana passada suas projeções para a inflação de 2020, de 1,55% para 1,53%. Para 2021, a expectativa é que o indicador feche o ano em 3,1%.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/81986-brasil-tem-deflacao-de-038-em-maio-diz-ibge.html