segunda-feira, 8 de junho de 2020

'Não foi desta vez que subi pro andar de cima', diz Milton Neves após passar mal ao vivo



O apresentador Milton Neves passou mal durante o programa "Terceiro Tempo", da TV Band, neste domingo (7). Ele foi levado às pressas para o Hospital São Luiz, em São Paulo. Depois, ele foi transferido para o Sírio-Libanês, também na capital paulista, onde trabalha o seu médico pessoal Sérgio do Carmo Jorge. Na madrugada desta segunda-feira (8), ele tranquilizou a todos em publicação no Twitter.

"Olá, senti "zunzura" no final do Terceiro Tempo da Band e colegas me levaram pro São Luiz e agora tô no Sírio Libanês com tudo estabilizado, mas amanhã o Dr. Sérgio do Carmo Jorge fará "exames complementares". Ainda não foi desta vez que subi pro andar de cima como torce Mauro Beting", escreveu. "Atenção! Desmorri aqui no Sírio Libanês e já gravei todas minhas colunas das trocentas rádios Band para amanhã e do hospital mesmo. Obrigado a todos pelo carinho e torcida", completou em seguida.

Segundo o site Uol, Milton Neves teve uma arritmia cardíaca aguda. Ele não está na Unidade de Terapia Intensiva (UTI), mas seguirá na unidade de saúde em observação. Ainda no Hospital São Luiz, ele passou pelo pronto atendimento e teve seu estado de saúde estabilizado antes de ser transferido para o Sírio-Libanês.

Em janeiro deste ano, Milton Neves foi submetido a uma cirurgia para a retirada de duas pedras nos rins e duas hérnias. Naquela ocasião, ele ficou internado no São Luiz, não apresentou o "Terceiro Tempo" no domingo, mas na segunda entrou ao vivo na sua coluna no "Jornal BandNews", da rádio BandNews FM.

Milton Neves começou a carreira aos 17 anos como locutor em uma rádio em sua cidade natal, Muzambinho (MG). Ele também trabalhou na rádio Jovem Pan, de São Paulo, por 33 anos, trocando a antiga emissora, em 2005, pelo grupo Bandeirantes, no qual apresenta o programa Terceiro Tempo aos domingos. Além disso, ele é colunista do jornal "Agora São Paulo" e da rádio "BandNews", escreve um blog no site "Uol" e é publisher do Portal "Terceiro Tempo".

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/54911-nao-foi-desta-vez-que-subi-pro-andar-de-cima-diz-milton-neves-apos-passar-mal-ao-vivo.html

domingo, 7 de junho de 2020

Polícia baiana apreende 900 porções de drogas e 20 pessoas nas últimas 24 horas



A Polícia Civil e Militar do estado prendeu em flagrante, nas últimas 24h, de 20 suspeitos de tráfico e realizou apreensões de aproximadamente 900 porções de maconha, cocaína e crack. As quadrilhas envolvidas no comércio ilegal foram encontradas, no sábado (6), em Salvador e Região Metropolitana, além de municípios do interior.

Em Bom Jesus da Lapa, Andaraí, Governador Mangabeira, Piritiba e Riachão do Jacuípe, policiais localizaram 400 trouxas, pinos e pedras de maconha, cocaína e crack, respectivamente. Seis revólveres, uma pistola e munições também acabaram encontrados e recolhidos.

Em dois bairros (Federação e São Marcos) da capital baiana e nos municípios de Candeias, Simões Filho, Dias D'Ávila e Lauro de Freitas as equipes apreenderam mais 498 porções de entorpecentes. Dois revólveres e munições foram localizados com os suspeitos.

Além das apreensões de drogas, armas, munições e balanças, pouco mais de mil reais também foram encontrados. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249520-policia-baiana-apreende-900-porcoes-de-drogas-e-20-pessoas-nas-ultimas-24-horas.html

OAB-BA lança campanha em defesa da democracia e prêmio de jornalismo



A Ordem dos Advogados do Brasil da Bahia - seção da Bahia (OAB-BA) lançou uma campanha em defesa da democracia. A ação contará com anúncios em mídias sociais, testemunhais de constitucionalistas e personalidades do direito e da cultura jurídica. Para a entidade, não democracia sem liberdade de imprensa e diante disso, também será realizada mais uma edição do Prêmio OAB-BA de Jornalismo Barbosa Lima Sobrinho, que vai eleger os melhores trabalhos relacionados ao tema "Defesa da Democracia".

O prêmio foi criado em homenagem ao advogado, jornalista e escritor Barbosa Lima Sobrinho e vai analisar os trabalhos produzidos no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro do ano anterior, por jornalistas profissionais, radialistas e repórteres fotográficos portadores do registro profissional, e divulgados em emissoras  de rádio, blogs, sites, televisão ou na imprensa escrita no estado da Bahia.

Com essa iniciativa, a OAB-BA reafirma seu compromisso com a democracia e com os princípios constitucionais e republicanos que asseguram a independência, equilíbrio e harmonia entre os Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, cujas competências estão perfeitamente demarcadas na Constituição Federal.
Foto: Divulgação / OAB-BA
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/justica/noticia/62692-oab-ba-lanca-campanha-em-defesa-da-democracia-e-premio-de-jornalismo.html

CBF divulga protocolo de saúde para retorno às atividades do futebol



A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou neste sábado (6) um protocolo de saúde com sugestões de proteção para o retorno às atividades do futebol em meio a pandemia do coronavírus. O documento foi elaborado pela Comissão Médica Especial da entidade e seguiu as normas da Organização Mundial de Saúde (OMS), do Ministério da Saúde (MS), do Conselho Federal de Medicina (CFM) e da Associação Médica Brasileira (AMB).

"Sugerir a implementação de medidas de proteção para o retorno das atividades dos clubes do futebol brasileiro, seguindo rigorosamente as práticas de segurança e assistência para atletas, membros das comissões técnicas, funcionários e colaboradores", informa o guia em relação ao seu objetivo.

A CBF ressalta que o processo é dinâmico e que será atualizado constantemente, "na medida em que novas normativas do Ministério da Saúde e da literatura especializada com evidências científicas comprovadas sejam publicadas". 

A entidade propõe que a retomada das atividades seja feita em cinco fases. Na primeira, a preliminar, os clubes ficam responsáveis em coordenar as ações de medidas protetivas antes da volta aos trabalhos, como realização de testes nos elencos, comissões técnicas e funcionários, além de monitorar familiares. A etapa seguinte é a de treinamento individual, onde os jogadores não deverão usar os vestiários. Eles já chegarão ao centro de treinamento uniformizados e retornarão às suas casas logo após o fim das atividades. Eles terão as temperaturas aferidas e se alguém tiver mais de 37,5º não poderá ter acesso ao local.

A terceira fase é a de treinos coletivos. Eles deverão ser precedidos de um período de atividades físicas. Os clubes devem manter os protocolos das etapas anteriores como o monitoramento de testes, aferição de temperatura, uso de máscaras, higienização dos materiais de treino e não abertura dos vestiários. Em relação a fase de competições, o documento não prevê datas para a volta dos jogos. Ele diz que "a dinâmica da epidemia certamente influenciará no período de treinamento mínimo necessário para um retorno seguro às competições. Ajustes na tabela de jogos podem ser necessários para acomodação das datas disponíveis para a disputa das partidas".  Além de "todas as partidas agendadas serão realizadas sem a presença de público, com acesso restrito ao campo de jogo e vestiários limitado aos funcionários essenciais à administração do estádio, atletas das duas equipes e respectivas comissões técnicas, além de equipe de arbitragem, delegados da partida e controle de doping".

A última fase, de acompanhamento, prevê que "necessário orientar o Departamento de Competições das entidades organizadoras dos campeonatos sobre a possibilidade de remarcações e alterações da tabela de jogos, resultando em numa tabela dinâmica das partidas".

O documento também determina que os clubes deverão informar semanalmente os novos casos positivos para o banco de dados da Comissão Médica e de Combate a Dopagem da CBF. Eles serão mantidos em sigilo e utilizados em uma publicação futura, de cunho científico, para disseminação de conhecimento entre as entidades profissionais.

O futebol brasileiro está paralisado desde meados do mês de março devido à pandemia do coronavírus. Ainda não datas definidas para os reinícios das competições que estavam sendo disputadas nos primeiros meses do ano e nem para os campeonatos nacionais que iriam começar a partir do mês de maio.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/54910-cbf-divulga-protocolo-de-saude-para-retorno-as-atividades-do-futebol.html

Coronavírus leva todos os setores privados a cortar vagas



Análise mais detalhada dos dados sobre desemprego mostram que a pandemia do novo coronavírus leva ao corte de vagas em todos os setores privados. Apenas o setor público contrata, aponta a Pnad Contínua, pesquisa domiciliar de abrangência nacional do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre encerrado em abril, a pesquisa detalha que o setor mais comprometido é o comércio. No período, que inclui fevereiro, mês do carnaval e anterior ao surto da doença, houve redução de 1,21 milhão postos formais e informais.

Segundo a economista e professora do Insper Juliana Inhasz, o grande volume de demissões no varejo indica que as empresas do setor projetam uma lenta retomada do consumo, fortemente impactado pelas medidas de isolamento social.

"As pessoas acabam sendo desligadas porque o empresário não sabe quando vai voltar a vender, nem como será recuperação das vendas após reabertura", afirma.

Muitos lojistas optaram pela demissão rapidamente. A vendedora Helena Torres, 53, que trabalhava em uma loja de roupa no Shopping Iguatemi, na Zona Oeste de São Paulo, viveu esse tombo do varejo.

"Estava há três anos e meio desempregada, mas em dezembro do ano passado consegui uma vaga temporária. Em janeiro deste ano, fui registrada, mas pouco tempo depois veio a pandemia", diz Torres.

"Por volta do dia 20 de março me mandaram ficar em casa. Uns dez dias depois me ligaram, avisando que estavam me dispensando."

Segundo Thiago Xavier, economista da Tendências Consultoria, a demissão de um grande número de trabalhadores gera um efeito bola de neve sobre a economia.

"As famílias compram menos, em parte, porque muitas delas tiveram um choque no fluxo de renda -quem não trabalha, não recebe e não consome como antes", afirma.

Em número de vagas cortas, o segundo setor mais afetado foi o da construção: 885 mil vagas eliminadas no trimestre.

Cosmo Donato, economista da LCA Consultores, lembra que a construção civil abrange não só grandes obras de infraestrutura e a construção de prédios residenciais e comerciais, mas também milhões de prestadores de serviços.

"Muitos informais sobrevivem como pintor e pedreiro, em serviços pontuais de pequenas reformas. Mas quem vai fazer uma reforma nesse momento de isolamento e de incerteza com relação à manutenção do emprego, da renda que vai obter dos negócios."

Quem trabalha no segmento, afirma que é exatamente isso que está ocorrendo. Com todo mundo trancado em casa, ficou difícil até fazer reforma, relata o autônomo Fernando Soares, 39.

"A paralisação está acabando com a gente. Não tem loja para reformar, não tem casa, não tem serviço", afirmou. "Vou ter de cancelar meu MEI [cadastro de microempreendedor individual], porque não tenho como manter aberto, pagando o valor mensal. Não estou tendo retorno."

Inhasz, do Insper, afirmou que a situação da construção civil é péssima para um setor que não tinha se recuperado da última crise.

"Essa área que vem sofrendo há muito tempo. Agora, com esse cenário vai continuar, porque a incerteza passa a ser muito grande."

Se a redução dos dois primeiros setores está relacionada à demanda de consumo e serviço, a queda do segmento de trabalhos domésticos está atrelada ao medo da doença. O terceiro maior corte do setor privado eliminou 727 mil vagas.

Manuela Silva, 39, trabalhava como cuidadora de idosos em São Paulo, mas, como lidava diretamente com pessoas do grupo de risco, tinha que ter cuidado redobrado, como ir ao trabalho com motoristas de aplicativo para evitar se expor à doença no transporte público. Isso elevou o preço do seu serviço.

"Ficava caro eu viajar todo dia com motorista de aplicativo. Os familiares decidiram que eles mesmos cuidariam do idoso. Agora, não tenho ideia de quando vou voltar", disse Silva.

Donato, da LCA, afirma que na pesquisa sobre o trimestre encerrado em março havia indicado um forte corte do número de trabalhadores domésticos com carteira assinada. Segundo ele, agora, é a vez do informal.

"Era como se as famílias tivessem se antecipando ao impacto de quarentena. Agora, que a crise se agravou, você vê o impacto maior sobre o trabalhador doméstico sem carteira."

Ana Maria de Brito, trabalha como diarista na capital paulista. Ela afirmou que está em casa, sem serviço, desde o começo de abril, só cozinhando para uma família que manteve o pagamento integral de suas diárias.

"As pessoas não querem que você vá nas casas delas. Acho que não é nem tanto pela questão do pagamento, mais por medo mesmo. Tenho amiga que comenta que quando ela vai trabalhar, as pessoas saem de casa", diz.

Além das três áreas mencionadas, o segmento de alojamento e alimentação perdeu 700 mil vagas, a indústria, 685 mil, transporte, 242 mil, informação e comunicação, 219 mil, agropecuária, 157 mil, e outros serviços, 366 mil.

O fim da crise do coronavírus no Brasil ainda não está no horizonte. Na sexta-feira (5), o país registrou 1.005 novas mortes em 24 horas, superando 35 mil óbitos. A maior parte das vítimas da doença está concentrada no estado de São Paulo.

"Fico de mãos atadas, porque onde vou procurar [emprego]? Como vou procurar com essa quarentena? Com todas as lojas fechadas. Não sei o que eu vou fazer", disse a vendedora Helena Torres.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/81701-coronavirus-leva-todos-os-setores-privados-a-cortar-vagas.html

Manifestantes pedem impeachment de Bolsonaro em ato pró-democracia em Salvador

O grupo que participa do ato pró-democracia e contra o racismo em Salvador neste domingo (7) se manifesta também contra Jair Bolsonaro. Com bandeiras do PT, PCO e de times como Bahia e Vitória, os manifestantes pedem o impeachment do presidente e protestam contra o racismo.

O ato ocorre com manifestação tímida em frente ao Shopping da Bahia e obstruí uma das faixas da Avenida Tancredo Neves. 

O movimento foi inspirado nos atos com apoio de torcidas do último final de semana em São Paulo (lembre aqui). Várias cidades pelo mundo registram manifestações contra o racismo neste fim de semana após o tema entrar em ebulição nos Estados Unidos pela morte de George Floyd (veja aqui).
 

Bahia chega aos 28,5 mil casos de Covid-19; taxa de ocupação de UTIs é de 68%



A Secretaria de Saúde da Bahia divulgou neste domingo (7) que o estado tem 28.250 casos confirmados de coronavírus (Covid-19), o que representa 18,99% do total de notificações. O número de óbitos chegou à 879. 

Outras 12.131 pessoas estão recuperadas enquanto 75.607 pessoas permanecem monitoradas pela vigilância epidemiológica com sintomas da doença. Na Bahia, 4.089 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19.


Os casos confirmados ocorreram em 337 municípios do estado, com maior proporção em Salvador (57,51%). Os municípios com os maiores coeficientes de incidência por 1.000.000 habitantes foram Ipiaú (7.346,37), Itajuípe (7.076,28), Uruçuca (6.725,47), Urandi (5.823,03) e Salvador (5.563,74).


O boletim epidemiológico registra 44.903 casos descartados e 148.760 notificações em toda a Bahia. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 16 horas deste domingo (7).


Na Bahia, dos 1.978 leitos disponíveis do Sistema Único de Saúde (SUS) exclusivos para coronavírus, 1.093 possuem pacientes internados, o que representa uma taxa de ocupação de 55%. No que se refere aos leitos de UTI adulto e pediátrico, dos 814 leitos exclusivos para o coronavírus, 554 possuem pacientes internados, compreendendo uma taxa de ocupação de 68%.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24283-bahia-chega-aos-285-mil-casos-de-covid-19-taxa-de-ocupacao-de-utis-e-de-68.html

Japão quer começar a vacinar contra coronavírus no 1º semestre de 2021



O Ministério da Saúde, Trabalho e Bem-Estar Social do Japão elaborou um plano para tornar mais rápido o processo até que vacinas contra o novo coronavírus possam ser usadas na prática. A ideia é acelerá-lo ao incentivar, de maneira simultânea, tanto a pesquisa e o desenvolvimento quanto a produção.

O ministério reservou cerca de US$ 455 milhões em subsídios para instituições envolvidas no desenvolvimento de vacinas, como parte de uma segunda proposta de orçamento suplementar para o ano fiscal atual.

A pasta também reservou cerca de US$ 1,3 bilhão em verbas extras para incentivar empresas privadas a investir em unidades de produção de vacinas.

De acordo com a Agência Brasil, autoridades de saúde afirmaram a representantes de partidos governistas que esperam poder começar a vacinar a população contra o novo coronavírus na primeira metade do próximo ano. Ao mesmo tempo em que incentivam investimentos na capacidade de produção, eles também querem facilitar o processo de aprovação da vacina.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249516-japao-quer-comecar-a-vacinar-contra-coronavirus-no-1-semestre-de-2021.html

UFC: Amanda Nunes vence Spencer, mantém cinturão e escreve novo capítulo na história



A lutadora Amanda Nunes venceu a canadense Felicia Spencer na madrugada deste domingo (7) no Brasil, no UFC 250, realizado em Las Vegas, nos Estados Unidos. Por decisão unânime dos juízes (50-44, 50-44 e 50-45), ela teve uma atuação dominante sobre a adversária nos cinco rounds disputados. Com a vitória, a baiana manteve o cinturão dos pesos penas (até 66 kg) e reescreveu um novo capítulo da história da franquia ao defender títulos em duas categorias simultaneamente. Ela também é campeã do peso-galo (até 61 kg).

Esta foi a 11ª vitória da Leoa, como é apelidada, na carreira. Ela não perde desde 2014. Apesar de conseguir resistir os cinco rounds, Spencer foi castigada pela baiana e perdeu pela segunda vez em 10 lutas disputadas. A primeira derrota foi para a também brasileira Cris Cyborg, que foi nocauteada por Amanda e perdeu o cinturão dos penas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/esportes/noticia/54909-ufc-amanda-nunes-vence-spencer-mantem-cinturao-e-escreve-novo-capitulo-na-historia.html

Protestos deste sábado contra racismo nos EUA são os maiores até agora


O sábado (6) nos Estados Unidos foi marcado por mais protestos contra o racismo. Manifestantes têm tomado as ruas de várias cidades americanas desde a morte de George Floyd, um americano negro morto em Minneapolis por um policial branco que se ajoelhou sobre o pescoço dele enquanto o mantinha imobilizado no chão, há 12 dias.

De acordo com informações da Agência Brasil, dezenas de milhares de pessoas ocuparam ruas próximas à Casa Branca, em Washington, em um dos maiores protestos desde o assassinato.

Em San Francisco, manifestantes desfilaram pela Ponte Golden Gate para protestar contra a morte de Floyd e apoiar o movimento Black Lives Matter (Vidas Negras Importam).

Muitos protestos têm sido reprimidos de forma abusiva por policiais. Vídeos de ações violentas contra manifestantes mostrados na tevê e na internet têm gerado pedidos de reformas da corporação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/249518-protestos-deste-sabado-contra-racismo-nos-eua-sao-os-maiores-ate-agora.html

Sociedade de Imunização lança cartilha de vacinação durante pandemia



O Brasil é o único país do mundo a oferecer vacinação gratuita mas, apesar disso e em função da pandemia do novo coronavírus, está ocorrendo no país baixa procura por vacinas. O alerta foi dado à Agência Brasil pela pediatra Isabella Ballalai, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm).

Aproveitando o Dia Nacional da Imunização, na próxima terça-feira (9), a SBIm, em parceria com a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), vai lançar uma cartilha sobre a vacinação na pandemia, durante webinário (conferência online) voltado a profissionais da área de saúde. A cartilha digital Pandemia covid-19: o que muda na rotina das imunizações vai mostrar à população como ir a uma unidade de saúde com segurança e como os serviços de vacinação públicos e privados devem atender a população com os cuidados necessários e respeito ao distanciamento social.


Isabella Ballalai destaca a importância de manter a carteira de vacinação atualizada para prevenção de doenças. “Essa é uma das grandes preocupações da Organização Mundial da Saúde (OMS), do Unicef, da SBP e da SBIm. A gente vem trabalhando muito nisso, porque já vimos acontecer em várias situações de surto, no mundo”. Isabella destacou que no surto do vírus ebola, na África Ocidental, que surgiu em dezembro de 2013, morreu mais gente naqueles países de malária, tuberculose, difteria do que do próprio ebola.


A vice-presidente da SBIm reconheceu que a covid-19 é, sem dúvida, um problema grave que merece a atenção de todos. “Mas a gente não pode tirar a atenção de outras patologias que não deixaram de circular, outras doenças infecciosas que colocam em risco a nossa população, não só de crianças, mas também de adolescentes e adultos”, advertiu.


Segundo o Unicef, 117 milhões de crianças ficarão sem vacina de sarampo por causa do cenário de pandemia e de questões de estrutura. No Brasil, a médica afirmou que se percebe uma “queda dramática” da busca pela vacinação. Admitiu que é difícil para a população quebrar a regra do isolamento social. “É importante entender que ficar em casa deve ser, sim, a nossa conduta, mas para algumas situações essenciais é preciso sair de casa”.

VACINA NA PANDEMIA
Após o lançamento da cartilha, a SBIm vai fazer uma campanha de comunicação nas mídias sociais intitulada Vacinação em dia, mesmo na pandemia, cujo objetivo é conscientizar especialistas e o público em geral sobre a importância de não deixar de se vacinar nesse período.


As normas que serão dadas na cartilha e na campanha abrangem não só os cidadãos e o pessoal da área de saúde, como médicos e enfermeiros, mas todos os profissionais que trabalham nos postos e unidades de vacinação, desde a portaria, até o pessoal de segurança e limpeza. “A gente precisa mobilizar tanto o profissional de saúde quanto a população, porque já perdemos muito”, disse.

Isabella informou que existem 36 mil salas de vacinação no Brasil. “Dá para ir a pé, usar máscara, carregar o seu álcool gel, com os cuidados de não encostar nas superfícies sem motivo”, recomendou.


Isabella Ballalai, que também é coordenadora científica da cartilha, informou que as coberturas antes da covid-19, para poliomielite, por exemplo, estavam em torno de 80% quando o ideal é 95%. “O Brasil não está livre do retorno da poliomielite”, assegurou a pediatra. Citou também que 19 estados brasileiros já estão com circulação de sarampo, doença potencialmente grave, que pode levar à internação e à morte, da mesma forma que a febre amarela, que estava circulando na Região Sul e que apresenta letalidade muito maior que a covid-19, mas com número bem menor de casos.

Em relação à varíola, a especialista afirmou que não há possibilidade de volta da doença porque o Brasil conseguiu vacinar 100% da população. O mesmo não acontece com a poliomielite, que foi erradicada do país em 1974, porque dois países têm pólio endêmica: o Afeganistão e  o Paquistão. A situação ali é difícil e piorou muito com a covid-19 porque as equipes destinadas ao combate à poliomielite foram reduzidas para ampliar o tratamento do novo coronavírus. Isabella Ballalai advertiu que, com o fim do isolamento social, viagens voltarão a ser feitas pelo mundo e, em algum momento, a pólio pode entrar de novo no Brasil, do mesmo modo que outras infecções.

ESFOÇOS CONJUNTOS
A pediatra disse que todas as vacinas recomendadas atualmente no calendário público do Programa Nacional de Imunização, bem como nos calendários das sociedades médicas, são consideradas fundamentais e básicas. Elas previnem em torno de 20 doenças em diferentes faixas etárias.


Destacou que as gestantes devem ter atenção especial. “Protegendo a gestante, a gente protege o recém-nascido nos seus primeiros três meses de vida, quando ele ainda não pode tomar muitas vacinas”, observou. Ressaltou também que nenhuma das vacinas é contra uma doença benigna.

“Não existe vacina contra doença que não seja potencialmente grave, que possa levar à morte ou às hospitalizações. Nós, no Brasil, temos o melhor calendário público de vacinação. Somos o único país a oferecer vacinas totalmente de graça, diferentemente do que as pessoas pensam que ocorre nos Estados Unidos, onde só tem vacina de graça para quem tem o seguro saúde”.

Em relação à vacinação contra a gripe, Isabella lembrou a importância da comunicação. Segundo ela, o brasileiro entendeu que a vacina da gripe é para idoso. Na primeira fase da campanha, voltada para os idosos, a cobertura foi de mais de 100%, resultado só registrado no Brasil. Já para as crianças e, principalmente, para pessoas com doenças crônicas, que constituem, depois do idoso, o principal alvo da covid-19, as coberturas não foram as desejadas.
O conteúdo da cartilha poderá ser baixado a partir do dia 13 no endereço sbim.org.br e em selounicef.org.br.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24282-sociedade-de-imunizacao-lanca-cartilha-de-vacinacao-durante-pandemia.html

Governo deve ceder a empresários e sindicatos para aprovar corte de salário e jornada



Pressionado por entidades sindicais e o meio empresarial, o governo Jair Bolsonaro deverá ceder em dois pontos do texto em tramitação da medida provisória da redução de jornada, corte de salário e suspensão de contratos de trabalho.

O corte na jornada é acompanhado de uma diminuição de salário. A medida vale por até três meses.

Para evitar mudanças no texto já aprovado na Câmara, o governo admite oferecer, por meio de projeto de lei, a garantia de que demissões e quitações de rescisão trabalhista só tenham validade com supervisão do sindicato. Essa é uma das principais reivindicações sindicais.

Em contrapartida, outro projeto de lei traria alterações no que diz respeito à correção das dívidas trabalhistas, defendida pelo setor empresarial. A ideia é que seja retomada a atualização pela Taxa Referencial (TR atualmente zerada) -a Câmara aprovou o IPCA-E, índice mais vantajoso para o trabalhador.

Segundo o líder do governo no Congresso, senador Eduardo Gomes (MDB-TO), a ideia é votar a MP como está.

"Vamos criar um novo termo: uma MP com efeito colateral, que pode trazer resultado aos dois lados [sindical e empresarial], com discussões para depois da MP", disse.

A medida deve ser votada pelo Senado na terça (9). O relator é o senador Vanderlan Cardoso (PSD-GO). Ele diz que as mudanças são necessárias para evitar prejuízos.

"Estamos discutindo formas que o texto não volte para a Câmara, mas, da forma que está, há uma agonia tanto para sindicatos quanto para empresários. Todos vão ter de ceder numa parte", disse.

Entre os pontos que as entidades de representação dos trabalhadores não querem abrir mão está a retomada do poder sindical nas negociações trabalhistas.

Na parte empresarial, a principal reivindicação é a retomada da TR na correção das dívidas trabalhistas. Em um documento enviado ao relator, entidades empresariais afirmam que há "descompasso com a conjuntura do país, resultando em aumento desproporcional do débito judicial".


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/81679-governo-deve-ceder-a-empresarios-e-sindicatos-para-aprovar-corte-de-salario-e-jornada.html

Projeção da Casa Branca prevê 5 mil mortes diárias por Covid-19 no Brasil



Um dos principais modelos utilizados pela Casa Branca para monitorar números sobre o coronavírus atualizou mais uma vez com piora o cenário no Brasil e agora projeta mais de 165 mil mortes no país até agosto, com 5 mil mortes em um único dia no início daquele mês.

Nesta semana, o Brasil registrou recorde de mais de 1,4 mil mortes por dia, quase superando a expectativa do instituto para o meio de julho, quando 1,500 mortes eram previstas em 24h.

Em meados de maio, quando o IHME, instituto de métrica da Universidade de Washington, divulgou pela primeira vez dados sobre o Brasil, a previsão era de que 88 mil pessoas morressem por Covid-19 até 4 de agosto no país.

No fim do mês, esse número foi atualizado para cerca de 125 mil óbitos até agosto e, agora, no início de junho, a segunda atualização elevou a previsão para 165.960 mortes até lá.

O modelo usa uma janela de intervalo ampla, que no caso brasileiro varia de 113.673 e 253.131 mortes até 4 de agosto, indicando que a curva continua subindo.

Em entrevista à Folha de S.Paulo no fim do mês passado, Ali Mokdad, um dos responsáveis pelos dados do Brasil no instituto, disse que a tendência de casos e mortes no país era de alta e que a situação poderia ser ainda pior se governo e população "não levassem a crise a sério" e adotassem lockdown por duas semanas.

Como isso não aconteceu --pelo contrário, diversos estados brasileiros estão relaxando medidas de distanciamento social-- a previsão foi atualizada para pior.

As projeções do IHME mostravam que o pico de mortes diárias no Brasil deveria acontecer em 13 de julho, com 1.526 óbitos em 24 horas. Agora, em 4 de agosto, esse número pode chegar a 5.248 óbitos em um dia, segundo o instituto, e não há mais indicação de pico, ou seja, os números podem ser ainda maiores depois disso.

A curva de casos e mortes diárias continua subindo vertiginosamente no Brasil até lá.

Com mais de 647 mil casos confirmados, o Brasil escalou para o segundo lugar em diagnósticos no mundo, atrás somente dos EUA, que tem mais de 1,9 milhão.

São mais de 34 mil mortes hoje no território brasileiro, mais do que a Itália, que foi um dos principais epicentros da pandemia.

O instituto fez levantamentos em estados brasileiros como Rio, Bahia, Amazonas, Pernambuco, e também registrou pioras em grande parte das regiões desde o meio do mês.

O modelo utilizado pela Casa Branca ganhou notoriedade em 31 de março, quando o presidente Donald Trump fez seu primeiro discurso sombrio e visto como realista durante a pandemia que, inicialmente, ele minimizava. Na ocasião, Trump disse que estavam previstas de 100 mil a 240 mil mortes nos EUA até agosto, mesmo com a adoção das medidas de distanciamento social.

Esses números já foram revisados para baixo e para cima algumas vezes, a depender da flexibilização da curva de transmissão --e do relaxamento das regras de distanciamento social em diversos estados americanos.

Caso o isolamento não fosse cumprido, disse o presidente americano à época, esse número poderia chegar a 2,2 milhões de vítimas.

Naquele momento, os EUA registravam 3.700 mortes, agora já são mais de 110 mil.

O presidente Jair Bolsonaro tem sido foco de preocupação entre líderes políticos e especialistas em todo mundo por insistir em minimizar a pandemia e ser contrário às regras de distanciamento social.

Aliado do brasileiro, Trump suspendeu a entrada de estrangeiros que passaram pelo Brasil nos últimos 14 dias, devido à piora do quadro brasileiro.

Com a adoção de regras de distanciamento social por 95% dos americanos desde março, os números do IHME acabaram revistados para baixo, e o instituto chegou a falar em 60 mil mortes até agosto.

Hoje a previsão do IHME é de 140 mil morte nos EUA até agosto. A curva de mortes diárias, porém, está em queda entre os americanos.

O aparente otimismo fez Trump passar a defender a reabertura econômica do país, preocupado com o impacto negativo que a pandemia pode ter na sua campanha à reeleição --mais de 30 milhões de americanos já pediram acesso ao seguro-desemprego.

Desde o fim de abril, os estados americanos já começaram a retomar atividades parcialmente, porém, ainda sem o índice de testagem considerado ideal para uma reabertura segura ou mesmo sem a queda sustentada na curva de casos.

Especialistas avaliam que pode haver uma segunda onda de contágio nos EUA a partir do segundo semestre.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/81669-projecao-da-casa-branca-preve-5-mil-mortes-diarias-por-covid-19-no-brasil.html