sábado, 25 de abril de 2020

Mais de 200 mil pessoas morreram no mundo pelo novo coronavírus



O mundo ultrapassou a marca de 200 mil mortos pelo novo coronavírus, neste sábado (25), segundo dados da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, que monitora a doença.

Mais de um quarto dessas mortes --em torno de 52 mil óbitos-- aconteceu nos EUA, atual epicentro da Covid-19. A lista segue com Itália (cerca de 26 mil mortes), Espanha (23 mil), França (22 mil) e Reino Unido (20 mil), segundo a última atualização dos dados.

Apesar do novo recorde, o crescimento de novas mortes no mundo mostra desaceleração ao se comparar com a tendência no início do mês de abril.

O número de mortes dobrou de 50 mil para 100 mil em oito dias, entre 2 e 10 de abril. Para que a marca dobrasse novamente, foram necessários 15 dias, entre o dia 10 e este sábado (25).

A primeira morte registrada pelo novo coronavírus ocorreu no dia 11 de janeiro, na província de Hubei, na China. Nessa região, a cidade de Wuhan, primeiro epicentro da doença, conta um total de 4.512 mortes. A província deixou, ainda em março, as medidas de confinamento impostas anteriormente para conter a propagação da doença.

O vírus se espalhou para todo ao redor do mundo. Devastou o norte da Itália, segundo epicentro mundial, produzindo imagens dramáticas de caixões acumulados em igrejas e exigindo dos governantes medidas drásticas de isolamento social. Logo em seguida, a Espanha também passou a registrar uma evolução semelhante da doença.

Atualmente, a cidade de Nova York, nos EUA, é o grande epicentro mundial da Covid-19. O centro do capital financeiro mundial chegou a registrar mais de 4 mil mortes em um único dia, e tem um total de 16.646 óbitos, segundo a última atualização. O país como um todo tem quase 1 milhão de casos confirmados da doença.

Na América do Sul, países não registram números tão altos como na Europa e nos EUA, mas a emergência sanitária já é evidente. No Equador, o colapso do sistema funerário em Quayaquil fez com que parentes de mortos em domícilio convivessem com os corpos ou deixassem-nos nas ruas, devido ao medo de contágio.

No Brasil, a situação já é dramática em alguns estados. No Amazonas, o sistema de saúde da capital Manaus está quase colapsado. São Paulo, Rio de Janeiro, Ceará e Pernambuco, além do Amazonas, são os mais afetados.

Segundo a última atualização do Ministério da Saúde contabiliza 3.670 mortes e 52.995 casos confirmados. São Paulo, epicentro da doença no país, tem 17.826 casos confirmados e 1512 óbitos.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/76783-mais-de-200-mil-pessoas-morreram-no-mundo-pelo-novo-coronavirus.html

Com 346 mortes registradas em 24h, Brasil possui mais de 4 mil óbitos por coronavírus



O Brasil registrou 346 mortes por coronavírus em 24h, com um crescimento de 9,4% no número de óbitos. A informação foi divulgada neste sábado (25), através do boletim do Ministério da Saúde.

Com esta atualização, o país chegou a 4.016 mortes pela Covid.19. O Brasil ainda soma, no geral, 58.509 casos confirmados. Foram 5.514 a mais em reação ao registrado na última sexta-feira (24). 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24055-com-346-mortes-registradas-em-24h-brasil-possui-mais-de-4-mil-obitos-por-coronavirus.html

OMS diz que 'passaporte de imunidade' ainda é inviável; entenda por quê



Os chamados "passaportes de imunidade" não devem ser usados como estratégia para flexibilizar as quarentenas contra o coronavírus, afirmou a OMS em novo relatório técnico, publicado na noite desta sexta (24).

O documento, que revê 20 estudos científicos, diz que "não há evidências de que as pessoas que se recuperaram de Covid-19 (doença provicada pelo coronavírus) e tenham anticorpos estejam protegidas contra uma segunda infecção".

O risco é que pessoas com resultado positivo no teste passem a ignorar conselhos de saúde público, por se considerarem imunes a uma segunda infecção.

"O uso de tais certificados pode, portanto, aumentar os riscos de transmissão continuada", conclui a recomendação técnica.

Os "passaportes de imunidade" seriam baseados em testes para medir anticorpos (produzidos pelo corpo para combater e vencer um invasor) específicos para o coronavírus.

A OMS ressalta que a imunidade a um patógeno é um processo que envolve várias reações do organismo, em geral ao longo de uma ou duas semanas.

Ao ser infeccionado por um vírus, o corpo responde imediatamente com células chamadas de macrófagos, neutrófilos e células dendríticas retardam o progresso do vírus e podem até impedir que ele cause sintomas.

Essa resposta é inespecífica, ou seja, é uma reação a qualquer vírus invasor. Em seguida, o corpo produz proteínas chamadas imunoglobulinas, os anticorpos, que se ligam especificamente ao vírus.

O corpo também produz células T que reconhecem e eliminam outras células infectadas pelo vírus. Isso é chamado de imunidade celular.

Essa resposta adaptativa combinada pode eliminar o vírus e, se for forte o suficiente, pode impedir a progressão para uma doença grave ou reinfecção pelo mesmo vírus.

Esse processo é frequentemente medido pela presença de anticorpos no sangue.

Segundo a OMS, a maioria dos estudos feitos durante a pandemia mostra que as pessoas que se recuperaram da infecção têm anticorpos para o Sars-Cov-2 (nome do novo coronavírus).

No entanto, algumas dessas pessoas têm níveis muito baixos de anticorpos, o que pode indicar que as outras reações inespecíficas também podem ser críticas para a recuperação.

Até esta sexta, segundo a OMS, nenhum estudo avaliou se a presença de anticorpos para o Sars-Cov-2 confere imunidade a infecções subsequentes por esse vírus em humanos.

Além disso, testes de laboratório que detectam os anticorpos específicos não tiveram sua precisão e confiabilidade comprovados até agora, alerta a organização.

Ainda não há certeza de que eles são capazes de distinguir com precisão infecções passadas por Sars-Cov-2 das infecções por algum dos outros seis coronavírus humanos (quatro de resfriados comuns e os que provocam a Mers e a Sars --Síndrome Respiratória no Oriente Médio e Síndrome Respiratória Aguda Grave).

Segundo o relatório da OMS, "pessoas infectadas por qualquer um desses vírus podem produzir anticorpos que reagem de maneira cruzada com anticorpos produzidos em resposta à infecção por Sars-Cov-2".

A imprecisão pode levar a dois erros: pessoas que foram infectadas podem ter um resultado falso negativo, e não infectados podem ter resultado falso positivo. "Ambos os erros têm sérias consequências e afetarão os esforços de controle."

A OMS apóia os testes de anticorpos feitos em grupos específicos ---profissionais de saúde, contatos próximos de casos conhecidos ou dentro das famílias--- ou em estudos populacionais, para compreender a extensão e os fatores de risco associados à infecção.

Segundo a organização, porém, esses estudos não foram projetados para determinar se essas pessoas são imunes a infecções secundárias.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/76748-oms-diz-que-passaporte-de-imunidade-ainda-e-inviavel-entenda-por-que.html

Número de empresas com home office deve crescer 30% após pandemia



O modelo de trabalho no mundo ou Brasil será impactado pela pandemia de covid-19 e o número de empresas que pretendem adotar o home office após a crise do novo coronavírus deve crescer 30%. A avaliação é do diretor executivo da Infobase e coordenador do MBA em marketing, inteligência de negócios digitais da Fundação Getulio Vargas (FGV), André Miceli, que realizou o estudo Tendências de Marketing e Tecnologia 2020: Humanidade Redefinida e os Novos Negócios.

O levantamento levou em conta as respostas de tomadores de decisão e gestores de 100 empresas. “Nosso entendimento é que, logo após a abertura, algumas empresas ainda vão precisar manter o home office por uma questão da recomendação de distanciamento social, não do isolamento social como a gente vive hoje, mas, quando as empresas voltarem, vão voltar com áreas de refeitório fechadas, com demanda de espaço entre os funcionários que vai impedir que todo mundo volte ao mesmo tempo”, disse Miceli, de acordo com a Agência Brasil.

“Na sequência, quando tudo estiver aberto e pronto para voltar a ser, em tese, o que era antes, é que a gente espera esse aumento de 30% nas empresas brasileiras, fazendo pelo menos um dia de home office depois que a pandemia acabar”, acrescentou.

Miceli avalia que a pandemia acelerou a tendência do home office e acabou obrigando que ele funcionasse. “Muitas empresas não testavam. Algumas testavam, mas ficavam com aquela sensação de que não funciona, só que agora precisou funcionar. É claro que nem todas as áreas podem funcionar dessa maneira, é claro que nem toda empresa pode funcionar integralmente assim, mas é um modelo que agora foi posto à prova de uma forma que não havia sido antes”.

De acordo com o estudo, é fundamental que os líderes de negócios entendam que a tecnologia é, cada vez mais, um ativo humano. “Durante muito tempo, a tecnologia estava associada à desumanização, a criar distância entre as pessoas, as pessoas pararam de se olhar e passaram só a digitar umas com as outras, passaram a conversar menos, que tem mil amigos no Facebook mas nenhum amigo na vida real”, explicou.

“Nesse momento de isolamento, a gente tem visto que a tecnologia é uma grande ferramenta de humanização quando a gente precisa que ela seja usada dessa forma. A sociedade está aprendendo a ressignificar o uso que dá para a tecnologia”, disse.

Miceli citou as chamadas lives - aparições ao vivo nas redes sociais - e encontros online não só de equipes de trabalho, mas de amigos e familiares por meio de sites e aplicativos. “Esse comportamento de aproximação e de manutenção dos vínculos sociais, é um comportamento que humaniza. E vai na contramão daquela percepção que muito se dizia até então de que a tecnologia afastou as pessoas”.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247444-numero-de-empresas-com-home-office-deve-crescer-30-apos-pandemia.html

Ricardo Brennand morre pelo novo coronavírus aos 93 anos no Recife



O empresário e engenheiro pernambucano Ricardo Brennand morreu aos 93 anos na madrugada deste sábado (25) no Recife. Ele testou positivo para a Covid-19, e estava internado há uma semana na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) do Real Hospital Português, no bairro do Paissandu, na área central da cidade.

Ricardo Brennand deixou esposa e oito filhos. O horário e o local do enterro não foram divulgados pela família, segundo o G1.

Ele era primo do ceramista e artista plástico Francisco Brennand, que morreu aos 92 anos, no Recife, no mesmo hospital, no dia 19 de dezembro de 2019, devido a uma infecção respiratória.

Nascido no município do Cabo de Santo Agostinho, no Grande Recife, Ricardo Brennand criou grandes indústrias: de aço, cimento, vidro e açúcar. Ele era um incentivador das artes e criou um instituto cultural reconhecido mundialmente nas terras do antigo Engenho São João, no bairro da Várzea, na Zona Oeste do Recife.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247454-ricardo-brennand-morre-pelo-novo-coronavirus-aos-93-anos-no-recife.html

Pesquisa da XP aponta que 49% da população crê em mandato ruim de Bolsonaro sem Moro



Quase metade dos brasileiros acreditam que o restante do mandato do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) será ruim ou péssimo após a saída de Sérgio Moro, do Ministério da Justiça, nesta sexta-feira (24). De acordo com a pesquisa da XP/Ipespe divulgada neste sábado (25), 49% dos entrevistados apostam nessa possibilidade. Enquanto que 18% disseram que será bom e ótimo e 25% responderam que será irregular. Já 9% dos entrevistados não sabiam ou não responderam.

Outra pergunta feita pela XP/Ipespe foi sobre o impacto da saída de Moro do governo. 67% dos entrevistados viram o pedido de demissão de forma negativa. Enquanto 10% responderam o contrário, isto é, avaliam positiva. Já 16% acham que o país não será impactado.

A pesquisa da XP/Isepe foi realizada entre as 18h de quinta (23) e as 18h de sexta e ouviu 800 pessoas representativas da população brasileira. A margem de erro é de 3,5 ponto percentuais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247458-pesquisa-da-xp-aponta-que-49-da-populacao-cre-em-mandato-ruim-de-bolsonaro-sem-moro.html

Bahia ultrapassa 2 mil casos de coronavírus e 70 óbitos



A Bahia registrou 2.081 casos de coronavírus neste sábado (25). De acordo com a Secretaria de Saúde do estado (Sesab), 70 pessoas morreram em decorrência da Covid-19.

Segundo a secretaria, 231 pacientes confirmados para Covid-19 em toda a Bahia encontram-se internados, sendo 67 em UTI. O boletim epidemiológico registra 5.360 casos descartados e 11.155 notificações. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com os Cievs municipais.

As 70 mortes pelo coronavírus aconteceram nos seguintes municípios: Adustina (1); Água Fria (1); Araci (1); Belmonte (1); Capim Grosso (1); Camaçari (1); Catu (1), sendo que a paciente foi contaminada na capital baiana; Feira de Santana (1); Gongogi (2); Ilhéus (3); Ipiaú (1); Itabuna (3); Itagibá (1); Itapé (1); Itapetinga (2); Juazeiro (1); Lauro de Freitas (5), um dos óbitos era residente no Rio de Janeiro; Salvador (37); Uruçuca (4); Utinga (1); Vitória da Conquista (1).

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247461-bahia-ultrapassa-2-mil-casos-de-coronavirus-e-70-obitos.html

Auxílio de R$ 600: Caixa já registra quase 50 milhões de pessoas cadastradas

A Caixa Econômica Federal registrou quase 50 milhões de pessoas cadastradas, em pouco mais de duas semanas, para receber o auxílio emergencial de R$ 600, informou hoje (24) o presidente da instituição, Pedro Guimarães, durante uma videoconferência do Valor.
"Já pagamos 36 milhões de brasileiros nesse intervalo", acrescentou.
De acordo com o presidente da Caixa, são três grandes grupo de beneficiários do auxílio, inscritos no Bolsa Família e cadastro único. O banco também lançou um aplicativo para cadastro de informais que não estão nessas bases.
"O diferencial são informais, MEIs, autônomos, que não estavam em nenhuma base do governo. Criamos essa base com aplicativo e no site que tem quase 50 milhões de pessoas cadastradas", disse Guimarães.
Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/brasil/91030,auxilio-de-r-600-caixa-ja-registra-quase-50-milhoes-de-pessoas-cadastradas

SUS oferecerá consulta virtual

O Ministério da Saúde informou hoje (24) que pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) terão consultas virtuais nos postos de saúde da atenção primária a partir do mês de maio.
As consultas virtuais serão realizadas por equipes médicas e de enfermagem e constituem mais uma das estratégias do ministério para diminuir a propagação do novo coronavírus.
De acordo com o ministério, cerca de 20 mil médicos e enfermeiros que atuam nas unidades de Saúde da Família de todo país vão passar por treinamento para usar o sistema, que  terá suporte técnico 24 horas e oferecerá certificado para a prática de telemedicina e telessaúde.
Além do consultório virtual, a população pode acessar o TeleSus para atendimento pré-clínico por telefone, chat on-line e aplicativo para acompanhamento em caso de suspeita da covid-19.

Fonte: https://www.metro1.com.br/noticias/saude/91031,sus-oferecera-consulta-virtual

Moro é o oitavo ministro a sair do governo Bolsonaro em 16 meses



Com a saída de Sergio Moro da Justiça, anunciada nesta sexta-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) já acumula oito demissões de ministros em quase 16 meses de mandato, média de uma queda a cada dois meses.

Ao anunciar sua demissão, o ex-juiz apontou fraude no Diário Oficial da União no ato de demissão de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal e criticou a insistência do presidente para a troca do comando do órgão, sem apresentar causas que fossem aceitáveis.

Na última semana, Bolsonaro demitiu Luiz Henrique Mandetta, que ocupava a pasta da Saúde, em meio à pandemia do novo coronavírus.

Além disso, já houve trocas nos comandos de secretarias e outros órgãos, como o BNDES e os Correios.



Gustavo Bebianno

O titular da Secretaria-Geral da Presidência foi o primeiro ministro a ser demitido, em 18 de fevereiro do ano passado.

Bebianno se tornou o centro de uma crise instalada no Palácio do Planalto depois que a Folha de S.Paulo revelou a existência de um esquema de candidaturas laranjas do PSL para desviar verba pública eleitoral. O partido foi presidido por ele durante as eleições de 2018, em campanha de Bolsonaro marcada por um discurso de ética e de combate à corrupção.

Bebianno morreu na madrugada do dia 14 de março deste ano, aos 56 anos. Segundo amigos da família, ele sofreu um infarto em seu sítio, em Teresópolis, região serrana do Rio de Janeiro, e morreu por volta das 5h30 em um hospital da cidade.



Ricardo Vélez Rodríguez

O ministro da Educação foi demitido em 8 de abril. A saída dele ocorreu em meio a uma crise envolvendo disputas entre militares e seguidores do escritor Olavo de Carvalho. No lugar de Vélez, entrou Abraham Weintraub, da ala ideológica dos bolsonaristas.

Na época, Vélez disse que a imprensa passava uma imagem de que nada funcionava no MEC, o que, segundo ele, não seria verdade. "Mentira se combate com fatos", disse o ministro.



Carlos Alberto dos Santos Cruz

O general foi demitido do comando da Secretaria de Governo da Presidência da República em 13 de junho. Desde que chegou ao Planalto, em janeiro, Santos Cruz se envolveu em seguidas crises com os filhos do presidente, além de um embate com o escritor Olavo de Carvalho, guru de Bolsonaro. A comunicação de governo era um dos principais pontos de disputa.

Após sua saída, o general divulgou uma carta com agradecimentos e desejou "saúde, felicidade e sucesso" a Bolsonaro "e seus familiares". O presidente, por sua vez, informou que a demissão "não afeta a amizade, a admiração e o respeito mútuo".



Floriano Peixoto

O também general foi retirado do cargo de ministro da Secretaria-Geral da Presidência em 20 de junho. Ele foi transferido para o comando dos Correios.

Foi a segunda troca na pasta desde que Bolsonaro tomou posse. A secretaria já tinha sido comandada pelo ex-presidente do PSL Gustavo Bebianno. A mudança representou um rebaixamento para Floriano. Ao presidir os Correios, passou a ficar vinculado ao ministro Marcos Pontes, da Ciência, Tecnologia, Inovações e e Comunicações.



Gustavo Canuto

O ministro foi demitido da pasta do Desenvolvimento Regional, responsável pelo programa Minha Casa Minha Vida, em 6 de fevereiro deste ano. O secretário especial de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia, Rogério Marinho, substituiu Canuto.

O presidente vinha recebendo críticas de deputados e senadores pela falta de diálogo de Canuto com o Legislativo e por não entregar resultados do Minha Casa Minha Vida.



Osmar Terra

O deputado federal (MDB-RS) deixou o ministério da Cidadania em 13 de fevereiro deste ano. A pasta passou a ser chefiada por Onyx Lorenzoni, então ministro da Casa Civil.

A Casa Civil, por sua vez, passou para as mãos do general Walter Souza Braga Netto.



Luiz Henrique Mandetta

Após um longo processo de embate com Bolsonaro, o titular da Saúde foi demitido em 16 de abril. O presidente anunciou o oncologista Nelson Teich no lugar de Mandetta, que confirmou sua demissão por meio de sua conta no Twitter.

A relação entre Bolsonaro e Mandetta estava desgastada havia cerca de um mês por divergências na condução do combate à pandemia do coronavírus. No dia 15, em uma entrevista em tom de despedida ao lado de sua equipe, Mandetta afirmou que havia descompasso com o Palácio do Planalto e indicou a sua demissão como certa.



Sergio Moro

Ao anunciar sua demissão do governo federal nesta sexta-feira (24), o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, apontou fraude no Diário Oficial da União no ato de demissão de Maurício Valeixo do comando da Polícia Federal e criticou a insistência do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) para a troca do comando do órgão, sem apresentar causas que fossem aceitáveis.

Moro afirmou que Bolsonaro queria ter acesso a informações e relatórios confidenciais de inteligência da PF. "Não tenho condições de persistir aqui, sem condições de trabalho." E disse que "sempre estará à disposição do país". A demissão de Moro foi antecipada pela Folha de S.Paulo nesta quinta-feira (23).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/76686-moro-e-o-oitavo-ministro-a-sair-do-governo-bolsonaro-em-16-meses.html

Líder do PSL na Câmara, Joice Hasselman protoca pedido de impeachment contra Bolsonaro



A líder do PSL na Câmara dos Deputados, a deputada Joice Hasselman, protocolou nesta sexta-feira (24) o pedido de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), baseado, em "falsidade ideológica" e "na notória tentativa de intervenção na Polícia Federal".

O pedido de "denúncia por Prática de Crime de Responsabilidade", baseia a acusação de falsidade ideológica na informação publicada no Diário Oficial da União (DOU), "relatando a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal 'a pedido', o que não ocorreu", fazendo menção a assinatura do ministro Sérgio Moro (reveja aqui).

E a segunda acusação de "notória tentativa de intervenção na Polícia Federal, valendo-se das prerrogativas de Chefe de Estado, com o fim de obter informações sensíveis e privilegiadas de uma instituição cuja independência deve ser pilar do Estado Democrático de Direito, havendo, inclusive, a tentativa de interferir em investigações correntes", o que foi negado pelo presidente (relembre aqui). 

A deputada por São Paulo era uma das maiores articuladoras do governo Bolsonaro enquanto o presidente ainda pertencia ao PSL.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247437-lider-do-psl-na-camara-joice-hasselman-protoca-pedido-de-impeachment-contra-bolsonaro.html

Caixa de Inhambupe abrirá agência neste sábado para atender serviços essenciais; confira quais serão as cidades

A Caixa de Inhambupe e mais 798 agências abrirão neste sábado (25), das 8h às 12h, para atendimento de serviços essenciais à população. Poderão ser realizados saque de pagamentos do Instituo Nacional do Seguro Social (INSS) sem cartão; dos seguros desemprego e defeso sem cartão e senha; saque Bolsa Família e outros benefícios sociais sem cartão e senha; pagamento de abono salarial e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) sem cartão e senha; saque de conta salário sem cartão e senha; e desbloqueio de cartão e senha de contas.

As agências que estarão abertas podem ser consultadas no site da Caixa.

Segundo o banco, as unidades terão fluxo de clientes controlado e nas salas de autoatendimento será permitida a entrada de um ou dois clientes por máquina, de acordo com o espaço físico disponível. De acordo com a Caixa, tais medidas visam manter o distanciamento mínimo de um metro entre as pessoas. Além disso, está sendo efetuada sinalização para delimitação nos pisos externos das agências para manutenção do afastamento social.

O banco informou também que reforçou seu protocolo de higienização das unidades priorizando a limpeza das superfícies de contato humano, portas de entrada, maçanetas e vidros do entorno, teclados dos caixas eletrônicos, balcões de caixa e torneiras e aparelhos sanitários com periodicidade mínima de seis vezes ao dia.

Vale ressaltar que a prestação de informações sobre cadastro e pagamento do auxílio emergencial está disponível apenas por meio do aplicativo ou do site e da central telefônica exclusiva 111. 

Com informações, Agência Brasil 
Fonte: http://www.ronaldoleitenews.com.br/2020/04/agencia-da-caixa-abrira-neste-sabado-25.html

sexta-feira, 24 de abril de 2020

Bahia tem 452 pacientes recuperados da Covid-19 e 1.460 casos ativos



O número de pessoas que foram infectadas pelo coronavírus e já se recuperaram da doença é de 452 na Bahia. O número foi divulgado pela Secretaria de Saúde da Bahia (Sesab) no boletim desta sexta-feira (24).

O documento também traz a informação de que 1460 casos encontram-se ativos no estado. 

A Bahia registra 1.979 casos confirmados do novo coronavírus até o fim da tarde desta sexta.  Até o momento 111 cidades registram casos. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24053-bahia-tem-452-pacientes-recuperados-da-covid-19-e-1460-casos-ativos.html

Maragogipe e Sátiro Dias registram seus primeiros casos do novo coronavírus



Os municípios de Maragogipe, no Recôncavo, e Sátiro Dias, no nordeste baiano, tiveram hoje seus primeiros casos confirmados do novo coronavírus. A informação consta no boletim divulgado pela Secretaria Estadual de Saúde (Sesab) nesta sexta-feira (24).

Maragogipe teve, de vez, a confirmação de cinco casos da doença. Até quinta, o município do Recôncavo não tinha nenhum registro da Covid-19. Sátiro Dias, por sua vez, só registrou um caso nesta sexta.

A Sesab ainda adicionou Cruz das Almas, também no Recôncavo, no seu mais recente boletim, com um caso. Entretanto, com atraso. A prefeitura cruzalmense já havia confirmado o primeiro registro da Covid-19 nesta quinta (23), o que foi registrado pelo Bahia Notícias.

Agora, 111 dos 417 municípios baianos possuem casos confirmados do novo coronavírus.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/20405-maragogipe-e-satiro-dias-registram-seus-primeiros-casos-do-novo-coronavirus.html

'As declarações de Moro são uma delação premiada contra Bolsonaro', afirma Rui Costa



O governador Rui Costa (PT) lamentou nesta sexta-feira (24) a saída do segundo ministro do governo Jair Bolsonaro (sem partido) durante a crise do coronavírus em menos de uma semana. “Primeiro o ministro da saúde e agora o ministro da Justiça”, disse Rui sem citar o nome do ex-juiz Sergio Moro, que anunciou saída em coletiva nesta manhã. 

“O país deveria estar focado no combate a Covid-19. As declarações do ministro são praticamente uma delação premiada. O ministro saiu afirmando que o presidente da República quer colocar no comando da PF, uma pessoa que ele possa ligar e pegar dados de investigações. Isso é uma confissão de que o presidente pretende cometer crimes de responsabilidade”, argumentou Rui durante Papo Correria.

O governador também criticou o foco de Bolsonaro durante a pandemia. “Parece que a preocupação do presidente é saber como estão as investigações”, completou. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247392-as-declaracoes-de-moro-sao-uma-delacao-premiada-contra-bolsonaro-afirma-rui-costa.html

Ministros do STF enxergam crimes de Bolsonaro em discurso de Sérgio Moro



Os ministros do Superior Tribunal Federal (STF) enxergaram diversos crimes do presidente Jair Bolsonaro nas declarações do ex-ministro da Justiça Sérgio Moro nesta sexta-feira (24). A informação é da coluna da jornalista Mônica Bergamo.

De acordo com Moro, o presidente queria ter acesso a relatórios de inteligência da Polícia Federal, o que significa advocacia administrativa. Com isso, ele pode ser enquadrado no artigo 321 do Código Penal, que prevê até três meses de prisão para quem "patrocinar, direta ou indiretamente, interesse privado perante a administração pública, valendo-se da qualidade de funcionário".

Um segundo crime seria o de falsidade ideológica por dizer que demitiu o diretor-geral da Polícia Federal, Maurício Valeixo. De acordo com Moro, isso não aconteceu e a decisão de saída foi do próprio Bolsonaro.

O artigo 299 do Código Penal prega que é crime "omitir, em documento público ou particular, declaração que dele devia constar, ou nele inserir ou fazer inserir declaração falsa ou diversa da que devia ser escrita, com o fim de prejudicar direito, criar obrigação ou alterar a verdade sobre fato juridicamente relevante".

A OAB vai pedir um relatório à sua comissão de estudos constitucionais para saber se Bolsonaro cometeu algum crime de responsabilidade, o que pode gerar um pedido de impeachment.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247391-ministros-do-stf-enxergam-crimes-de-bolsonaro-em-discurso-de-sergio-moro.html

Bolsonaro tenta se blindar de impeachment com reuniões, diz Coronel



Senador pela Bahia e presidente da CPMI das Fake News em Brasília, Angelo Coronel (PSD) avaliou que as reuniões que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem mantido nesta semana com caciques do congresso são uma tentativa de se blindar. 

“Bolsonaro tenta pegar outros partidos para se blindar de um impeachment que pode ser deflagrado na Câmara e homologado no Senado. Ele age se precavendo e isso não me surpreende”, disse Coronel também fazendo referências às tentativas do filho do presidente, Eduardo Bolsonaro, de interromper as investigações no Senado. 


"Moro disse que Bolsonaro cometeu um crime de responsabilidade grave ao não ter assinado o decreto de demissão de Valeixo. Se depender de mim, o Congresso não ficará omisso", destacou Coronel. 

O presidente se reuniu nesta semana com o deputado federal Arthur Lira (PP) e o prefeito de Salvador, ACM Neto (DEM). O gestor soteropolitano preferiu não comentar o que foi discutido.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/247388-bolsonaro-tenta-se-blindar-de-impeachment-com-reunioes-diz-coronel.html 

Moro controla narrativa para manter aura de herói e transforma Bolsonaro em algoz



O anúncio da demissão de Sérgio Moro do Ministério da Justiça e Segurança nesta sexta-feira (24) pareceu milimetricamente planejado, mesmo que tenha sido gestado em menos de 24h. O ex-juiz construiu uma narrativa para manter a aura de herói, adquirida na época em que esteve à frente da 13ª Vara Federal em Curitiba, responsável pelos processos mais emblemáticos da Operação Lava Jato.

Moro caiu atirando, inclusive citando os antecessores de Jair Bolsonaro como mais responsáveis pela máquina pública do que o atual presidente. Sim, vivemos para ouvir o ex-juiz elogiar os governos de Dilma Rousseff e Michel Temer. Esse é um dos pontos destacáveis do pronunciamento, inclusive porque coloca Bolsonaro em um lugar de fala muito pior do que o petismo, já que o atual ocupante do Palácio do Planalto não combate a corrupção como esperava o séquito de lavajatistas que embarcaram no governo.

Como escrevi antes, Bolsonaro apostou alto. A saída de Moro da Esplanada dos Ministérios vai acelerar o processo de desgaste do governo, já muito avançado frente à inatividade no enfrentamento à pandemia do novo coronavírus. A questão da interferência política na Polícia Federal, repetida reiteradamente por Moro, caminha para ser a cereja do bolo para o ocaso de Bolsonaro.

O agora ex-ministro fez um discurso contundente. Acusou Bolsonaro de crimes e de tentativas de coação para interferir em investigações em andamento. Deu munição necessária à oposição para rascunhar a inviabilidade política do ex-chefe e até mesmo de um processo de impeachment – algo que até então apenas circulava como um fantasma. A assombração de Bolsonaro, que o levou a procurar figuras como Valdemar Costa Neto (PL) e Roberto Jefferson (PTB), se confirmou. Ou ele parte para a velha política ou vai cair ainda mais rápido.

Além disso, o herói da Lava Jato conseguiu controlar a narrativa em torno de si. Pelo discurso, não se deixou contaminar com a possibilidade de se tornar aquilo que sempre combateu, um falido moral. Mesmo que não tenha utilizado essa expressão, Moro tentou pintar Bolsonaro com certo grau de dissimulação que não se dá ao trabalho de esconder as motivações para tomar atitudes imorais. Pela história prévia, tem grandes chances de impor essa visão.

Bolsonaro saiu menor desse embate. Muito menor. A queda de Luiz Henrique Mandetta já tinha reduzido a imagem de Bolsonaro na presidência da República. A de Moro pode até reduzi-lo a certo grau de insignificância, talvez da qual ele nunca deveria ter saído.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/fernando-duarte/45-moro-controla-narrativa-para-manter-aura-de-heroi-e-transforma-bolsonaro-em-algoz.html