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sábado, 25 de maio de 2024

Entenda o que é malária, doença ocasionou uma morte na Bahia após 6 anos sem óbitos

A Bahia registrou no último dia 16 uma morte por malária, após 6 anos sem notificações de óbitos no estado. Na ocasião, a Secretária de Saúde do Estado (Sesab) informou que o caso foi considerado importado, já que o paciente não residia na Bahia e a infecção teria ocorrido fora do estado. 

 

A enfermidade, que é transmitida infecciosa causada pela picada de mosquitos infectados, ainda é considerada como um dos grandes problemas de saúde pública no mundo, já que pode impactar no índice de pessoas que vão a óbito em decorrência da enfermidade, principalmente em alguns países tropicais e subtropicais, onde é endêmica. 

 

Conforme dados do Ministério da Saúde, no Brasil, os números de diagnósticos de malária diminuíram progressivamente de 2010 a 2016, registrando um aumento no ano de 2017 e voltando a reduzir nos anos seguintes. 

 

Foi em 2017 inclusive, que o cantor Tony Sales foi diagnosticado com a doença e passou mais de dez dias internado em tratamento (relembre aqui) . Na ocasião, o artista perdeu 10 kg com a doença. Felizmente, logo depois, o músico se recuperou e voltou aos palcos com a banda Parangolé. 

 

Mesmo com o perigo, a doença ainda é desconhecida por parte da população. Para entender melhor o que seria a malária e explicar as principais causas e formas de prevenção, o Bahia Notícias conversou com a médica infectologista Clarissa Cerqueira. 

 

Segundo a especialista, a enfermidade é ocasionada por um protozoário, onde duas principais ‘espécies’ podem causar um quadro ‘mais grave’ e outro ‘mais leve’. 

 

“A malária é uma doença ocasionada por um protozoário. Diferente desses outros agentes [bactéria ou vírus]. Temos duas grandes espécies principais que causam malária. Uma que causa um quadro mais grave que pode levar a óbito e outra que causa um quadro mais leve. Aqui na Bahia, a gente não pensa com muita frequência, pois não temos muita circulação de malária aqui, não é algo comum. Porém, se o paciente viajou e relatou que fez uma viagem e ele tem sintomas compatíveis, a gente tem que pensar em malária”, explicou Cerqueira. 

 

Entre os sintomas mais compatíveis citados pela médica estão a febre alta e dores no corpo.

 

“Neste quadro compatível, o que mais chama atenção é a febre alta em geral com dor no corpo. A gente pensa até que seria um diagnóstico diferencial, por exemplo com dengue. Só que não temos malária aqui com frequência, não testamos e não investigamos. Só apuramos quando o paciente diz que esteve na Amazônia, na África e está apresentando esse quadro aí a gente pensa [na malária], caso contrário não”,  disse Clarissa. 

 

A infectologista explicou também sobre como acontece a transmissão e as formas de proteção da doença. 

 

“A transmissão é por picada de mosquito. Tem que usar repelente, o que a gente tem para se proteger é o uso de repelente. Pode usar tela, repelente para corpo, isso tudo é a forma principal de prevenção. Tem também medicação para prevenir, caso a pessoa vá para algum lugar que a malária esteja circulando, a exemplo da Amazônia, Safari na África do Sul, aí temos medicações para o paciente evitar”, observou. 

 

DIAGNÓSTICO

A infectologista contou também como funciona o diagnóstico de pacientes com malária.

 

“O diagnóstico é feito com o que a gente chama de teste de gota espessa. Coletamos uma gota de sangue do paciente, colocamos na lâmina e observamos no microscópio. Só que assim, a pessoa que vai fazer o teste tem que ser muito bem treinada e capacitada. Então não é todo lugar que é feito. Até em hospital privado em geral, a gente tem que mandar para o Lacen ou para o Couto Maia, para uma pessoa específica que foi treinada para fazer esse teste, pois ela vai visualizar esse sangue no microscópio e tem que procurar o parasita lá. Tem que saber reconhecer. Então é um teste que não é todo lugar que faz por conta disso”, apontou. 

 

Apesar da doença ter chance de ser mais grave em alguns casos, a médica pregou cautela e informou que a doença não é motivo de grande preocupação no momento. 

 

“A malária tem que ficar sempre observando e vigiando, pois mosquito a gente sabe que tem. É só ficar acompanhando a questão dos casos e a gente sabe que este último caso foi importado. Então eu não me preocuparia ainda com esse caso agora”, pontuou. 

 

De acordo com a especialista, o imunizante contra a enfermidade está em estudo , mas a vacina ainda não está disponível em estudo oficialmente.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31607-entenda-o-que-e-malaria-doenca-ocasionou-uma-morte-na-bahia-apos-6-anos-sem-obitos

segunda-feira, 16 de maio de 2022

Reino Unido registra mais dois casos de infecção rara de varíola

A Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês), registrou, neste sábado (14), dois casos de uma infecção rara, conhecida como Monkeypox, a varíola do macaco, no Reino Unido. A doença havia sido erradicada em 1980.  

 

As autoridades de saúde afirmam que o risco de transmissão para a população em geral é baixo, uma vez que a infecção requer contato próximo com uma pessoa que esteja apresentando os sintomas da doença, que costumam começar com quadro semelhante ao da gripe e inchaço dos gânglios linfáticos, evoluindo para feridas no rosto e no corpo.

 

O órgão também informou que os infectados são residentes da mesma casa. Um deles está realizando tratamento em uma unidade do Hospital St Mary, em Londres, especializada em doenças infecciosas. O outro paciente permanece isolado em casa.

 

“Embora as investigações continuem em andamento para determinar a fonte da infecção, é importante enfatizar que ela não se espalha facilmente entre as pessoas e requer contato pessoal próximo com uma pessoa sintomática infectada”, disse o diretor de infecções clínicas e emergentes da UKHSA, Colin Brown.

 

No último sábado (7), a agência havia informado que uma pessoa que retornou recentemente da Nigéria havia sido diagnosticada com a infecção. Os dois novos casos não teriam relação com este.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/29106-reino-unido-registra-mais-dois-casos-de-infeccao-rara-de-variola.html

domingo, 24 de abril de 2022

OMS confirma morte de criança por hepatite de causa desconhecida

A Organização Mundial da Saúde (OMS) confirmou neste sábado (23) que houve a morte de uma criança devido a hepatite de causa desconhecida que está afetando crianças e bebês em diversos países. Segundo o g1, não há informação sobre a idade da criança ou qual país o óbito foi registrado.

 

Até quinta-feira (21), 169 casos da doença haviam sido identificados, espalhados em 10 países europeus. As crianças afetadas têm de 1 mês a 16 anos de idade; 17 delas precisaram de um transplante de fígado.

 

A causa do problema ainda é desconhecida, mas o adenovírus foi detectado em pelo menos 74 casos. Já o coronavírus Sars-CoV-2 foi identificado em 20 casos entre os que foram testados. Em 19 casos, foi detectada uma infecção simultânea pelos dois vírus.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28988-oms-confirma-morte-de-crianca-por-hepatite-de-causa-desconhecida.html 

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Bahia foi 5º estado do país com mais notificações de Síndrome Congênita da Zika em 2020


 No ano passado a Bahia notificou ao Ministério da Saúde 78 casos da Síndrome Congênita associada à infecção pelo vírus Zika (SCZ). O número representa 7,7% de todo o Brasil. O estado foi o 5º com o maior número e ficou atrás de São Paulo (182 notificações), Minas Gerais (140), Pernambuco (128) e Espírito Santo (107). Em todo o Brasil foram informados 1.007 crianças afetadas.

 

Desses 78 casos, um foi confirmado, quatro descartados e 38 foram classificados pelo Ministério da Saúde como “prováveis”, conforme mostra o boletim epidemiológico da pasta.

 

A síndrome pode causar diversos sintomas e sinais, como calcificações intracranianas, problemas auditivos e graves anomalias oculares, mas o mais conhecido é a microcefalia - quando um bebê apresenta diminuição do perímetro craniano ao nascer.

 

O Ministério informa que em 2020 nasceram 20 crianças confirmadas com SCZ. A maior parte delas está concentrada na região Sudeste (14).

 

Seguem sob investigação casos notificados entre 2015 e 2020. São 2.890 ainda aguardando resposta. O MS destaca que esse número representa 4% (164 casos) do total de notificações de 2015, 8% (687) de 2016, 15% (399) de 2017, 23% (404) de 2018, 42% (639) de 2019 e 59% (597) de 2020.

 

A Bahia ainda tem 35 casos notificados em 2020 em investigação. Espírito Santo (103), São Paulo (81), Tocantins (64) e Rio Grande do Sul (52) são os estados com os maiores índices nesse status.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25936-bahia-foi-5-estado-do-pais-com-mais-notificacoes-de-sindrome-congenita-da-zika-em-2020.html

quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

Sarampo: 82 municípios baianos solicitaram exames para diagnóstico da doença em 2020

A Bahia está entre as 21 unidades federadas que registraram casos de sarampo em 2020. No país que chegou a ter a certificação de erradicação da doença, foram notificados ao Ministério da Saúde neste ano 16.611 ocorrências suspeitas da infecção. Entre os 417 municípios baianos, 82 solicitaram sorologia e biologia molecular para diagnóstico de sarampo. O estado chegou a dezembro com sete casos confirmados.

 

Em todo o país foram confirmados 8.385 casos, 50,5% do total de notificações. Os descartados foram 7.834 (47,2%) e seguem em investigação 392 (2,4%).

 

Os dados constam no boletim epidemiológico do Ministério da Saúde que contabiliza os registros até 5 de dezembro.  

 

Até a ocasião, foram realizados 34.287 exames para diagnóstico de sarampo no Brasil.

 

Do total de municípios brasileiros (5.570), 1.263 (22,7%) solicitaram sorologia (IgM) para detecção da doença. Desses, foram identificados 486 (38,5%) municípios que tiveram pelo menos um exame IgM positivo. Do total de exames solicitados, 97% (18.239) foram liberados e, destes 37% (6.747) foram positivos para sarampo.

 

De acordo com o Ministério, 17 unidades federadas interromperam a cadeia de transmissão do vírus, mas quatro mantêm o surto ativo: Pará, Rio de Janeiro, São Paulo e Amapá. Consequentemente são esses os estados que concentram o maior número de casos confirmados de sarampo: 8.108 (96,7%) no total.

 

Os óbitos por sarampo ocorreram nos estados do Pará (5), Rio de Janeiro (1) e São Paulo (1).

 

A vigilância laboratorial do sarampo no Brasil é feita através da realização dos exames executados pela Rede Nacional de Laboratórios de Saúde Pública (RNLSP). Os Lacen realizam tanto a sorologia para diagnóstico laboratorial quanto o diagnóstico diferencial. O ensaio de Elisa é a metodologia oficial adotada, devido a sua sensibilidade e especificidade. O Laboratório de Referência Nacional (LRN) / Fiocruz realiza além da sorologia, a Biologia Molecular (RT-PCR em Tempo Real) e identificação viral, o método mais específico para determinação do genótipo e linhagem do vírus responsável pela infecção possibilitando o mapeamento das cadeias de transmissão.

 

VACINAÇÃO

No ano em que a pandemia da Covid-19 tomou conta dos noticiários, políticas públicas, conversas entre as pessoas e que mudou a rotina da sociedade, um problema que já vinha sendo enfrentado pelo Brasil e pela Bahia se agravou: a baixa adesão à vacinação. Dados parciais da Secretaria da Saúde do Estado (Sesab) publicados pelo Bahia Notícias no início de dezembro mostram que aqui, há um mês do fim do ano, apenas 55% da população que deveria ser vacinada contra o sarampo compareceu aos postos e recebeu o imunizante.

 

Como consequência desse comportamento de não vacinados está o aumento dos chamados “bolsões suscetíveis”. O termo técnico diz respeito ao acúmulo de pessoas sem a devida proteção. “Se o vírus é introduzido aqui, rapidamente eclode um surto ou epidemia”, advertiu o coordenador de Imunização da Sesab, Ramon Saavedra.

 

“A adesão ficou ainda menor no início da pandemia. A gente publicou na Sesab um documento para incentivar vacinação no contexto da pandemia, tentando trazer ambiente seguro e buscar estratégias alternativas de vacinação para garantir a proteção da população. Mas é um desafio enorme porque a gente vê pelos indicadores que a cobertura vacinal está em queda. Significa que estamos acumulando pessoas que estão ficando vulneráveis”, disse Saavedra.

 

A última vez que a Bahia atingiu a meta de vacinação, de 95% da população, foi em 2014. De lá para cá o estado até tem se esforçado, mas segue sem conseguir vacinar o número considerado ideal, admite Saavedra. O cenário vivido aqui não é isolado, já que a Bahia segue a tendência nacional. De acordo com ele, ao observar a série histórica desde 2009, o país bateu a meta da vacinação da tríplice viral até 2016 initerruptamente, mas desde então tem se mantido abaixo do percentual alvo.

 

O coordenador acredita que redução da adesão às vacinas é multifatorial e perpassa por questões para além da saúde, mas entre esses fatores está a falsa sensação de segurança, “justamente por não ter mais a doença”.

 

MUNDO

Se engana quem pensa que os problemas com sarampo são exclusivos do Brasil. A Organização Mundial da Saúde divulgou dados que indicam que a doença matou mais de 207 mil pessoas no mundo somente no ano passado. O número representa um crescimento de 50% em quatro anos. Os dados constam no relatório divulgado pela entidade em conjunto com os Centros para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), dos Estados Unidos.

 

O Brasil perdeu em 2019 a certificação de erradicação do sarampo concedido pela Organização Pan-Americana de Saúde (Opas) após registrar um caso endêmico no Pará. O Ministério da Saúde se comprometeu a realizar ações a fim de recuperar a certificação, fato que ainda não ocorreu.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/25538-sarampo-82-municipios-baianos-solicitaram-exames-para-diagnostico-da-doenca-em-2020.html

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

OMS: Doenças cardíacas mataram mais em 2019


 Doenças não transmissíveis como cancro, diabetes e doenças cardíacas foram as principais causas de morte em todo o mundo no ano passado, numa mudança dramática em relação a duas décadas atrás, de acordo com Organização Mundial de Saúde (OMS).

Fazem parte das dez principais causas de morte, sendo as doenças cardíacas as maiores responsáveis pela mortalidade, representando cerca de 16% de todas as mortes (quase 9 milhões de pessoas em 2019).

Os óbitos por diabetes registaram um grande aumento (70%) globalmente entre 2000 e 2019.

De acordo com estimativas publicadas esta quinta-feira pela OMS, o Alzheimer e outras formas de demência estão agora entre as dez principais causas de morte.

Os novos números mostram a necessidade de uma maior concentração na prevenção e tratamento das doenças cardiovasculares e respiratórias crónicas, alertou o diretor-geral da OMS, Tedros Adhanom Ghebreyesus.

“Estas novas estimativas são outro lembrete de que precisamos de intensificar rapidamente a prevenção, o diagnóstico e o tratamento de doenças não transmissíveis”, afirmou, citado no relatório da OMS.

“Elas sublinham a urgência de melhorar drasticamente os cuidados de saúde primários, de forma equitativa e holística. A solidez dos cuidados de saúde primários é claramente a base sobre a qual tudo assenta, desde o combate às doenças não transmissíveis até à gestão de uma pandemia”, sublinhou.

Os AVC e as doenças pulmonares obstrutivas crónicas também causaram um número elevado de mortes por doenças não transmissíveis. Traqueia, brônquios e cancros pulmonares, e doença renal estão também a aumentar, segundo o relatório da OMS.

A demência foi classificada como a sétima causa principal de morte, sendo que as mulheres são afetadas de forma desproporcional (65% dos óbitos foram em pessoas do sexo feminino).

Fonte: https://multinews.sapo.pt/actualidade/oms-doencas-cardiacas-mataram-mais-em-2019/

quarta-feira, 15 de julho de 2020

Efeitos da pandemia: Mortes por HIV, tuberculose e malária podem aumentar



O receio da população em ir a unidades de saúde em meio a pandemia do coronavírus pode ocasionar o aumento de mortes por doenças conhecidas e para quais existem tratamentos, como a malária, tuberculose e o HIV. 

Estudiosos do Imperial College London, no Reino Unido, identificaram que as mortes por HIV, tuberculose e malária podem aumentar em até 10%, 20% e 36%, respectivamente, nos próximos 5 anos. No artigo publicado nesta segunda-feira (13) no periódico especializado The Lancet, os pesquisadores relacionam o dado com a interrupção de tratamentos e serviços de saúde causada pela pandemia.

Os dados levantados pelos pesquisadores indicam, de acordo com reportagem da revista Galileu, que em países mais pobres, na pior das hipóteses, essas doenças terão uma escala semelhante ao impacto direto da própria pandemia. 

O artigo alerta que a Covid-19 causou reflexos no sistema de saúde que impactou direta e indiretamente o cuidado com outras enfermidades.

"Em países com alto índice de malária e grandes epidemias de HIV e turberculose, até mesmo interrupções de curto prazo podem ter consequências devastadoras para milhões de pessoas que dependem de programas para controlar e tratar essas doenças", afirmou Timothy Hallett, coautor da pesquisa, em declaração à imprensa. "No entanto, o impacto indireto da pandemia pode ser amplamente evitado pela manutenção dos serviços principais e pela continuidade de medidas preventivas", completou.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24503-efeitos-da-pandemia-mortes-por-hiv-tuberculose-e-malaria-podem-aumentar.html

terça-feira, 26 de maio de 2020

Sesab identifica crescimento de 815% nos casos de chikungunya na Bahia



Dados da Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) indicam crescimento de 815% no número de casos de chikungunya neste ano, entre janeiro e maio, em comparação com o mesmo período do ano passado. 

Entre 29 de dezembro de 2019 até 9 de maio deste ano, foram notificados 10.054 casos prováveis de chikungunya no estado. No mesmo período de 2019, foram notificados 1.098 casos prováveis.

A Sesab informa que 61 municípios baianos realizaram notificação para a doença. Até o momento, consta um óbito confirmado laboratorialmente para chikungunya na Bahia, ocorrido na capital Salvador.

O alto número de casos levou o Ministério da Saúde a classificar a Bahia como situação de alerta de chikungunya. Estão também essa situação o Espirito Santo, Mato Grosso e Rio de Janeiro, de acordo com a pasta.

Chikungunya é uma doença parecida com a dengue, a começar pelo modo de transmissão: através da picada do mosquito Aedes aegypti infectado.

Os sintomas são febre, mal-estar, dores pelo corpo, dor de cabeça e cansaço. Porém, a grande diferença da febre chikungunya está no seu acometimento das articulações: o vírus avança nas juntas dos pacientes e causa inflamações com fortes dores acompanhadas de inchaço, vermelhidão e calor local.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24216-sesab-identifica-crescimento-de-815-nos-casos-de-chikungunya-na-bahia.html

sexta-feira, 12 de maio de 2017

Síndrome de Hitler: criador do 'Baleia Azul' acredita que jogo pode limpar a sociedade

O jogo Baleia Azul, que tem viralizado nas redes sociais fazendo com que diversos jovens se comprometam a cumrpir desafios absurdos que envolvem desde se machucar até o próprio suicídio, ganhou repercussão global após várias mortes.
A mente doentia por trás disso tudo, um russo chamado Philipp Budeikin, de 21 anos, deu início à brincadeira de mal gosto na rede social 'VK' em 2013, onde persuadia o máximo de adolescentes e crianças que conseguia a participarem.
Budeikin disse à polícia que as vítimas do jogo são apenas 'lixo biológico', que que através do mesmo ele estava tentando 'limpar a sociedade'.

Criador do Baleia Azul diz que inventou o jogo em 2013 para 'limpar a sociedade do lixo orgânico'
 
O jovem foi detido por incitar ao suicídio pelo menos dezesseis colegiais, e os casos envolvendo mortes ao redor do mundo crescem cada vez mais. Em seus depoimentos:
"Tudo começou em 2013, quando criei a comunidade online. Estava pensando nessa ideia há cinco anos. Era necessário distinguir pessoas normais do lixo biológico.
Existem pessoas e existem resíduos biológicos – aqueles que não representam nenhum valor para a sociedade. Que causam ou só vão causar danos à sociedade. Eu estava limpando nossa sociedade dessas pessoas”.
Baleia Azul funciona como uma espécie de 'lavagem cerebral' em adolescentes vulneráveis, onde ao longo de 50 dias as vítimas devem realizar tarefas que variam desde acordar de madrugada para ver um filme de terror até praticar automutilação e suicídio.
O criminoso tem recebido dezenas de cartas de amor de adolescentes enquanto está na prisão, mas o pior de tudo é que as autoridades não podem interceptá-las ou impedir que ele as responda.
De acordo com a psicóloga Veronika Matsyushina, as jovens possivelmente se apaixonaram por que não devem receber atenção suficiente de seus pais ou familiares.
Aparentemente Budeikin cresceu em um cenário similar, quase não tendo contato com sua mãe, que precisava trabalhar longos turnos, saindo cedo e voltando tarde para casa.
Quando mais novo, o rapaz também parecia não ter amigos, por isso, investigadores acreditam que esse tipo de vida o levou na fase adulta a se conectar com outros jovens que viviam em situação parecida.
Aqui no Brasil há diversos casos sob investigação, só em Minas Gerais mais de três são investigados pelas autoridades.
Várias redes sociais como, por exemplo, o Facebook e Instagram, tentam conter casos de suicídio através de canais de denúncia, mas nem sempre eles funcionam.
O Centro de Valorização da Vida (CVV) está disposto a apoiar possíveis vítimas emocionalmente, e ajudar na prevenção do suicídio.
O atendimento é gratuito e oferecido para todos que querem e precisam conversar. Os contatos são mantidos sob total sigilo, seja via telefone (discando 141), email, chat e Skype (posto_virtual_1) 24 horas todos os dias.

Fonte: http://www.tudocelular.com/android/noticias/n93094/criador-baleia-azul-limpar-a-sociedade.html

sábado, 14 de janeiro de 2017

Surto por ‘doença misteriosa’ já teria ocorrido em Japão, Dinamarca e França sem óbitos


Surto por ‘doença misteriosa’ já teria ocorrido em Japão, Dinamarca e França sem óbitos
Foto: Reprodução / Assufba
 
A “doença misteriosa” (relembre aqui), que teve seu primeiro caso em Salvador em dezembro de 2016 e já fez 52 vítimas, teria ocorrido de forma similar em outros três países anteriormente e sem deixar mortes, ao contrário da capital soteropolitana, que tem a suspeita de dois óbitos ocasionados pela doença. Se a enfermidade for realmente causada pelo Parechovírus, como suspeita o pesquisador do Laboratório de Virologia da Universidade Federal da Bahia (Ufba), Gúbio Soares, ela já teria causado outros surtos similares, sem registrar óbitos, em países como o Japão, que teve epidemias em 2008, 2010 e 2014; na Dinamarca em 2014 e na França em 2008, 2010 e 2011.  “Nesses lugares não houve mortes de ninguém, as pessoas ficaram bem doentes, mas não foram registrados óbitos”, afirmou o biólogo.

Os casos de mortes em Salvador são apenas suspeitos, sem confirmação se realmente foram causados por conta desta doença. As hipóteses que estão sendo investigadas por Gúbio Soares são que as doenças foram causadas ou pelo Parechovírus ou pelo Enterovírus, que são da mesma família. A transmissão de ambos é feita por meio fecal-oral, ou pela saliva. “Encontramos material genético de uma família de vírus nas amostras de fezes que foram disponibilizadas. 

Estamos trabalhando com essas suspeitas mais evidentes, mas ainda não temos uma confirmação”, contou Gúbio que adicionou que o próximo passo é sequenciar o genoma viral, para confirmar a suspeita. “Precisaremos de mais uma semana para sequenciar e juntar essas informações em um software de computador para fazer uma árvore genética desse vírus. A gente tem certeza absoluta de que é um vírus que está causando esse mal estar”, disse, adicionando que descarta a infecção por consumo do peixe, assim como o caso estava sendo tratado anteriormente (veja aqui). “Nós descartamos a infecção por peixe porque as fezes apresentam material genético viral, isso fica mais evidente quando vemos que existem casos de suspeita da doença no Ceará”, afirmou.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/18823-surto-por-doenca-misteriosa-ja-teria-ocorrido-em-japao-dinamarca-e-franca-sem-obitos.html

domingo, 18 de dezembro de 2016

Hospitais e UPAs notificam mais 7 novos casos de doença misteriosa

Hospitais e UPAs notificam mais 7 novos casos de doença misteriosa
Foto: IStock
 
Outros sete casos da doença desconhecida (clique aqui) que causa dores musculares fortes e urina escura foram notificados à Secretaria Municipal de Saúde (SMS), além dos 11 já conhecidos desde a última semana, totalizando 18 casos. Segundo informações do jornal Correio, o balanço foi divulgado na noite deste sábado (17), após coleta de dados em hospitais e Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Dezesseis dos casos foram registrados em Salvador, mas também foram registrados casos em Valença, no Baixo Sul baiano. Entre os sintomas está a dor muscular súbita sem causa aparente, além da alteração nos níveis de CPK, enzima intracelular de tecidos que se contraem, como músculos. Um roteiro de investigação que começará a ser aplicado nesta segunda-feira (19) está sendo preparado pela SMS, Fundação Osvaldo Cruz, e pelo médico infectologista Antônio Bandeira, que trata parte das ocorrências do surto. Uma das suspeitas é que os sintomas estejam relacionados com o consumo do peixe olho de boi – parte dos pacientes relataram, em comum, ter comido o peixe, também conhecido como arabaiana (entenda). Após ser divulgado que uma família que mnanifestou os sintomas se alimentou com olho de boi, em Guarajuba, no litoral norte do estado, pescadores da localidade denunciaram que os vendedores dos produtos acondicionam a mercadoria em água e formol (saiba mais). Os casos vem sendo relatados, por enquanto, como “surto de mialgia aguda a esclarecer”. Nesta sexta, a Secretaria de Saúde do Estado emitiu um alerta epidemiológico que orienta um tratamento para uma hipótese possível de que os episódios sejam da Doença de Bornholm.  
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/200400-hospitais-e-upas-notificam-mais-7-novos-casos-de-doenca-misteriosa.html

sábado, 5 de março de 2016

OMS diz que zika já chegou a 52 países desde 2007

O vírus da zika chegou a 52 países e, apenas no atual surto, pelo menos 41 países já foram afetados. Novos dados apresentados nesta sexta-feira (4) pela Organização Mundial da Saúde (OMS) indicam que países como Laos entraram na lista de locais com transmissão local. 

A entidade também alerta: novas regiões e novos países serão afetados nos próximos meses. "A distribuição geográfica do vírus tem se ampliado desde que foi primeiro detectado nas Américas em 2015", indicou a OMS em seu mais novo boletim sobre a doença. Desde 2007, a entidade conta com mais de 52 países com registros do zika. Só nas Américas, são 31 países com o vírus apenas contando desde o ano passado. Para a OMS, a proliferação do vírus vai continuar. "O zika vai provavelmente ser transmitido e detectado em outros países dentro da área geográfica de mosquitos, especialmente o Aedes aegypti", indicou. 

Dos 41 países com casos desde 2015, cinco deles já teriam registrado o fim do surto. Sobre a microcefalia, a OMS indica que 5,9 mil casos suspeitos foram registrados no Brasil entre 22 de outubro de 2015 e 27 de fevereiro de 2016, com 139 mortes. Isso se contrasta com a média de 163 casos por ano no País entre 2001 e 2014. Desse total, a OMS estima que pesquisas sobre 1,6 mil casos já tenham sido concluídas. Desses, 1.046 foram rejeitados, 641 foram confirmados e 4,2 mil ainda continuam sob investigação.  

Das 139 mortes, 31 tiveram uma relação com a má-formação potencialmente causada pelo vírus, 96 casos estão sob investigação e 12 foram descartados. Para a OMS, a "prova" da relação entre o vírus e a microcefalia "ainda não existe". Mas a entidade já declara que existe a "forte possibilidade" de uma associação. 

Fonte:http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/119386-oms-diz-que-zika-ja-chegou-a-52-paises-desde-2007.html

quinta-feira, 14 de janeiro de 2016

Município de Inhambupe é suspeito de dois casos de Microcefalia

No Estado da Bahia, desde outubro de 2015 até o dia 11 de janeiro de 2016, foram notificados 450 casos suspeitos de microcefalia com perímetro cefálico menor ou igual a 32 centímetros. Os casos ocorreram em 83 municípios, sendo Salvador o que apresentou o maior número, com 263 casos (58%).
Do total de casos notificados de microcefalia, 121 mães (26,9%) referiram ter tido doença exantemática na gestação. Dessas, 68 informaram que a doença exantemática ocorreu no primeiro trimestre, 32 no segundo trimestre, 9 no terceiro trimestre e 12 não lembravam ou não souberam precisar o trimestre. Durante a gestação, 207 (46%) não apresentaram a doença exantemática e 122 (27,1%) não souberam dizer.

Dentre os 450 casos, foram notificados dez óbitos nos municípios de Salvador (2), Itapetinga (1), Olindina (1), Tanhaçu (1), Camaçari (1) e Itabuna (1), Campo Formoso (1), Alagoinhas (1) e Crisópolis (1).

Casos suspeitos
Os casos ocorreram em 71 municípios, sendo Salvador o que apresentou o maior número, com 214 casos.

Do total de casos notificados de microcefalia, 103 mães referiram ter tido doença exantemática (doença infecciosa sistêmica em que manifestações cutâneas acompanham o quatro clínico) na gestação. Dentre essas doenças está a Zika.

Lista de municípios com casos suspeitos:
Acajutiba: 1
Alagoinhas: 8
Amélia Rodrigues: 2
Angical: 1
Aporá: 1
Apuarema: 1
Araci: 4
Barro Preto: 1
Belo Campo: 1
Buerarema: 1
Cachoeira: 2
Camaçari: 11
Candeias: 8
Capim Grosso: 1
Chorrochó: 1
Cipó: 1
Coaraci: 1
Conceição do Coité: 1
Conde: 2
Crisópolis: 1
Entre Rios: 1
Eunápolis: 3
Esplanada: 1
Feira de Santana: 6
Gentio do Ouro: 1
Glória: 1
Gongogi: 1
Governador Mangabeira: 1
Heliópolis: 1
Ibotirama: 1
Igrapiúna: 1
Inhambupe: 2
Itabuna: 4
Itaparica: 1
Itapicuru: 3
Itororó: 1
Jacobina: 3
Jequié: 1
Jeremoabo: 2
Juazeiro: 5
Lauro de Freitas: 16
Livramento de Nossa Senhora: 1
Luís Eduardo Magalhaes: 2
Macururé: 1
Madre de Deus: 1
Milagres: 2
Mirangaba: 1
Monte Santo: 1
Nazaré: 1
Novo Triunfo: 1
Paripiranga: 1
Pau Brasil: 1
Paulo Afonso: 4
Piritiba: 1
Rafael Jambeiro: 1
Salinas das Margaridas: 1
Salvador: 214
Santa Teresinha: 1
Santo Amaro: 3
São Miguel das Matas: 1
São Sebastiao do Passé: 2
Serrinha: 1
Simões Filho: 8
Taperoá: 1
Teixeira de Freitas: 1
Tucano: 1
Una: 1
Várzea da Roça: 1
Vitória da Conquista: 1
Vera Cruz: 3
Wanderley: 1
 
Fonte: http://davidgouveiablogshow.blogspot.com.br/2016/01/municipio-de-inhambupe-e-suspeito-de.html

quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Crianças com alergia ao leite não devem tomar vacina contra sarampo de laboratório

Crianças com alergia ao leite não devem tomar vacina contra sarampo de laboratório
Foto: Reprodução
 
Um comunicado do Ministério da Saúde alerta as secretarias estaduais e municipais de Saúde que não apliquem a vacina tríplice viral, que protege contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, em crianças que tenham histórico de alergia à lactose, a proteína do leite de vaca (APVL). Segundo a pasta, a restrição vale apenas para doses fornecidas pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd. “A informação é preventiva, pois foram notificados alguns casos de reações adversas em crianças que têm alergia ao leite de vaca. Vale ressaltar que todas as crianças passam bem”, informou, em nota, o ministério. Crianças com intolerância à lactose do leite podem receber a vacina normalmente. Segundo o comunicado, o laboratório é pré-qualificado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) e fornece, há anos, doses para vários países, inclusive para o Brasil. Ainda segundo a pasta, embora não exista na bula nenhuma contraindicação do uso em pessoas que apresentam alergia ao leite de vaca, como medida de precaução, o Ministério da Saúde enviou a todas as secretarias estaduais de Saúde informe técnico recomendando que crianças com histórico de alergia ao leite de vaca não sejam vacinadas com a tríplice viral. Nestas crianças, a vacinação deverá ocorrer em uma data posterior. 
 
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/13055-criancas-com-alergia-ao-leite-nao-devem-tomar-vacina-contra-sarampo-de-laboratorio.html

segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Números do câncer de próstata ainda são altos por tabu com exame

Martinho da Vila e o cantor Luciano lembram importância de terem feito exame e prevenção. Em 2014, 69 mil novos casos devem ser diagnosticados.


Nesta segunda-feira (17), é o Dia Mundial de Combate ao Câncer de Próstata, uma doença que pode ser descoberta, no começo, por um exame do qual muito homens ainda têm medo, mas que é muito simples e rápido: o toque retal.
O Instituto Lado a Lado, com apoio da Sociedade Brasileira de Urologia, está promovendo a campanha "Novembro Azul", para conscientizar a população masculina.
O Brasil está azul. A iluminação, em pontos turísticos espalhados pelo país, é bonita, mas serve para lembrar uma realidade não tão bela para os homens brasileiros.

“Excluído o câncer de pele, o tumor maligno da próstata é o tumor mais frequente na faixa dos 50 anos de idade do homem”, explica o médico William Nahas.

Em 2012, ano dos dados mais recentes, foram mais de 13 mil mortes, no Brasil, por causa da doença. E a estimativa é que, este ano, ao todo, 69 mil novos casos sejam diagnosticados. E não é só no Brasil. Um a cada seis homens no mundo terá câncer de próstata. Por que números tão altos?

“Porque existe um tabu. O homem se sente agredido ou violentado para fazer um exame, que é o toque prostático. É um exame que dura dois, três segundos, não tem sentido”, responde o médico.

Segundos que podem salvar vidas. Márcio, Levy e o cantor Martinho da Vila descobriram a doença em estágio inicial, quando ainda não há quase nenhum sintoma.

Márcio Natividade conta que nunca tinha feito o exame de toque: “Fazer o exame de sangue era o máximo, exame de toque, nem pensar. E a situação estava gravíssima.”

A mulher de Levy explica que o exame de toque foi uma das grandes dificuldades dele: “Eu marquei três consultas pra ele e ele não foi em nenhuma das três.”

“Eu tinha 41 anos, ninguém imaginaria que ia acontecer com uma pessoa dessa idade. Esse câncer é extremamente silencioso. Meu avô teve, eu tive, Meu pai teve”, diz Levy Taieti.

Martinho da Vila lembra que se não tivesse feito o exame, não teria feito a cirurgia: “Quando eu fosse detectar a doença, quando eu estivesse já com os sintomas, aí, a cirurgia seria mais complicada.”

Outros procedimentos também devem ser feitos. “Os exames são, basicamente, toque retal da próstata e o PSA, exame de sangue, em que vai se medir essa quantidade dessa substância que vai dizer se o paciente tem mais risco ou menos risco do câncer de próstata.”, explica o médico Cláudio Murta.

A próstata é uma glândula que fica abaixo da bexiga do homem. A principal função é produzir parte do líquido do sêmen. Esse líquido possui uma proteína chamada PSA. Quando há alguma alteração nas células da próstata, o PSA pode cair na corrente sanguínea em maior quantidade que os níveis normais e indicar a existência de um tumor. Já o toque retal pode revelar o crescimento anormal da glândula, o que também pode ser um indício de câncer. Se os dois exames juntos levantarem a suspeita, deve ser feitam também a biópsia, que é a retirada de pequenos pedaços do tecido para verificação em laboratório.

“Tira o fragmento e a gente analisa. Você dá uma nota 1 pro mais bonzinho e uma nota 5 pro mais agressivo”, diz Roni Fernandes.

No hospital, os homens fazem exames e, quando é diagnosticado câncer de próstata, eles são encaminhados para tratamento. O momento do diagnóstico é difícil, mas quanto antes ele acontecer, melhor.

Eduardo e Nilton fizeram os testes por insistência da família. Não sentiam nada, mas os exames apresentaram alterações. Agora, vão fazer a biópsia.

“Minha mãe que sempre falou: Carol, tem que marcar médico pro seu pai. Fazia muitos anos que ele não ia num urologista”, conta filha do Sr. Nilton.

Seu Nilton Pereira fala da ansiedade: “Meu coração tá a milhão, né? É muito ruim mesmo porque não é fácil, não é fácil.”

Sr. Eduardo também nunca tinha feito o exame de toque antes: “Hospital, nunca passou na minha cabeça de ir. Só caso de emergência mesmo. Se eu pudesse voltava uns 15 anos atrás, tinha feito isso aí mil vezes já. É pedir pra Deus que corra tudo bem. Só isso!”, diz, emocionado.

O tratamento depende do estágio do câncer, conforme explica o dr. William:

“Vai desde o acompanhamento e, num caso mais intenso, em que a doença está espalhada, um controle hormonal da doença que você não pode curar o indivíduo, mas controlar a doença por um período. Então, você tem desde a cirurgia, que é remoção do tecido doente, ou a destruição desse tecido doente, através da radioterapia.”

Segundo o dr. Cláudio, a cirurgia é necessária quando a gente amplia e remove a próstata, tomando cuidado com algumas coisas:

“Principalmente, com os nervos que vêm pro pênis e que promovem a ereção. E com esse músculo, que é o esfincter, que é o que segura a urina. Dois problemas que a cirgurgia pode causar: a disfunção erétil e perda de urina.  A vida sexual preservada, você vai ter naqueles indivíduos que a doença tá lá dentro da próstata, não tá agredindo as estruturas ao lado.
O cantor Luciano sentiu dores por causa de um pelo encravado na região da próstata. “O médico falou: Tem que fazer o exame de toque para ver o que tá acontecendo. Com 38 anos, já fiz o primeiro exame de próstata. Eu não entendo isso de, de repente, a pessoa ter preconceito. Eu estou com 42 anos e o exame, é recomendado a partir dos 50, mas vamos fazer com 45,”diz Luciano.

Márcio se considera curado: “Não tenho nenhuma sequela, não fiquei com incontinência, não fiquei impotente.”

“O importante é ter a consciência de que se está livre da doença,” conclui Levy.

“Eu acho que todos colegas que fizeram devem falar nas conversas de bar porque fazendo isso, nós estamos ajudando muita gente, ajudando mesmo a salvar vidas,” aconselha Martinho da Vila.

Fonte: http://g1.globo.com/fantastico/noticia/2014/11/numeros-do-cancer-de-prostata-ainda-sao-altos-por-tabu-com-exame.html

sábado, 8 de novembro de 2014

Testes com vacina antiebola no Mali têm resultados 'promissores'

O primeiro voluntário no Mali foi o pediatra Seydou Sissoko, vacinado no dia 8 de outubro, na capital, Bamako. "Desde que eu recebi a vacina, me sinto bem. Não há diferença na forma de como eu me sinto agora e como eu me sentia antes", disse.

Dez outros agentes de saúde deverão receber mais vacinas nesta quinta-feira. O exercício faz parte de um grande estudo entre diversos países, iniciado no Reino Unido em setembro.

"Sabemos que depois de duas semanas eles estão começando a ter alguma resposta imune e não há reações adversas", disse Samba Sow, epidemiologista de doenças infecciosas e especialista em vacinas e diretor do Centro de Desenvolvimento de Vacinas (DCV) no Mali.

O esforço envolve a Organização Mundial de Saúde (OMS), os Institutos Nacionais de Saúde dos Estados Unidos e a farmacêutica britânica GlaxoSmithKline.

Especialistas esperam encontrar uma maneira de desenvolver a imunidade ao ebola, cujo surto já matou 4,8 mil pessoas na África Ocidental.

"O que me motivou a participar do estudo foi o fato de que sou médico e estarei regularmente em contato com pacientes (infectados pelo) ebola", disse Sissoko. "Primeiro, é para me proteger, e, depois, para ajudar a comunidade científica a encontrar uma boa vacina contra a doença."

Nesta semana, ele foi chamado para investigar dois casos suspeitos de ebola - um deles era de um homem que morreu depois de sangrar pela boca.

Seydou Sissoko é um dos voluntários no Mali: "Não há diferença na forma de como eu me sinto agora e como eu me sentia antes"

No início, a família de Sissoko estava preocupada com sua participação nos testes: "Expliquei à minha esposa e ao meu irmão como (o teste) funciona e agora eles estão tranquilos com isso. Mas eu não falei sobre isso com meus pais, porque acho que eles não vão entender".

Vacina inteligente


No total, 40 voluntários estão participando do estudo em Mali - todos são agentes de saúde aptos a lidar com casos do ebola se a doença se espalhar pelo país.


Até agora, houve apenas um caso: uma menina de 2 anos de idade, que havia viajado para um dos países mais afetados, a Guiné, em outubro, e morreu da doença.

Samba Sow é outro voluntário do teste. "É uma vacina muito inteligente, por isso esperamos que, se a vacina funcionar, estaremos protegidos e não ficaremos assustados de fazer o nosso trabalho", disse ele à BBC enquanto era vacinado junto com outros nove voluntários.

Esse grupo de participantes recebeu o dobro da dose dada a voluntários anteriores. A ideia não é só investigar se a vacina provoca uma resposta imunológica, mas também descobrir qual é a dosagem eficaz.

As vacinas são mantidas em temperaturas de aproximadamente -80°C numa sala cujo acesso é restrito a apenas dois membros da equipe - e a geladeira é mantida trancada.

Sow explica que, ao contrário de muitas outras vacinas, que utilizam uma forma enfraquecida do vírus vivo, foi usado nesse estudo um vírus modificado de gripe comum que atinge chimpanzés, para transportar uma única proteína do ebola.

O vírus não é capaz de transmitir ebola, mas deve levar à produção de anticorpos contra o vírus. "O vírus do chimpanzé pode causar apenas um resfriado, mas não pode infectar alguém", disse ele.

O epidemiologista Samba Sow também é voluntário para a vacina: "(Quero) ajudar a comunidade científica a encontrar uma boa vacina contra a doença"

Os voluntários são observados durante a primeira hora após a vacinação. Eles dão amostras de sangue antes do teste e depois de um dia, uma semana, duas semanas e 28 dias.


As amostras são processadas em um laboratório no centro de pesquisa. Os cientistas extraem células brancas do sangue - a parte do sangue que combate doenças - e observam-as em microscópio para ver se há uma resposta imunológica.


Elas são, então, enviadas à Universidade de Maryland, nos Estados Unidos, para uma análise mais sofisticada determinar se há a imunidade contra o ebola.

"O que esperamos é ter essa vacina o mais rápido possível para que ela possa nos ajudar a controlar melhor a epidemia", disse Sow.
BBC Brasil 
Fonte: http://www.paraiba.com.br/2014/11/07/88789-testes-com-vacina-antiebola-no-mali-tem-resultados-promissores

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

Cruz Vermelha acredita que ebola pode ser controlado em até 6 meses

A Cruz Vermelha declarou nesta quarta-feira (22) que o ebola pode ser controlado entre quatro e seis meses. Segundo o secretário-geral da entidade, Elhadj As Sy, é possível eliminar todos os surtos nesse período se houver "bom isolamento, bom tratamento dos casos confirmados" e "enterros seguros" para os que morreram da doença. Até o momento, a epidemia já matou mais de 4,5 mil pessoas desde o surgimento, há 10 meses. A declaração de Sy foi feita na conferência regional da Cruz Vermelha na Ásia-Pacífico, realizada a cada quatro anos, em Pequim, na China. Sy também condenou a hipótese de restringir voos a países que sofrem com a epidemia. O secretário-geral também agradeceu os esforços da China em doar itens de ajuda humanitária, equipamentos de laboratório e de proteção, em um momento em que "muitas pessoas estavam fugindo e outras estavam bastante hesitantes em enviar profissionais". Informações da Associated Press.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/12787-cruz-vermelha-acredita-que-ebola-pode-ser-controlado-em-ate-6-meses.html

quarta-feira, 22 de outubro de 2014

Tuberculose matou 1,5 milhão de pessoas em 2013

Imagem: www.saudemedicina.com

A tuberculose fez 1,5 milhão de vítimas entre 9 milhões de pessoas que contraíram a doença em 2013, número superior às estimativas iniciais, revelou hoje (22), em Genebra, a Organização Mundial da Saúde (OMS). 
Os números constam do relatório anual sobre a tuberculose. O documento acrescenta que, entre as vítimas, 360 mil eram doentes infectados com o vírus HIV.
A estimativa inicial era 8,6 milhões de casos e, segundo o diretor do programa da OMS de combate à tuberculose, Mario Raviglione, o aumento deve-se “aos investimentos nos sistemas de monitoração e vigilância (…) que proporcionam mais e melhores dados”. Ele informou que a tuberculose é a segunda doença infecciosa que mais mata, situando-se perto do HIV.
No entanto, a taxa de mortalidade de tuberculose diminuiu 45% desde 1990, e o número de novas infecções diminuiu para 1,5% por ano, com 37 milhões de vidas salvas desde 2000, devido a diagnósticos feitos a tempo útil e aos tratamentos oferecidos.
Por Agência Brasil.

Fonte: http://www.emtempo.com.br/tuberculose-matou-15-milhao-de-pessoas-em-2013/