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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Casos de dengue sobem mais de 300% em 2024 e Saúde diz que pico ainda está por vir

O Brasil ultrapassou a marca dos 680 mil casos de dengue, segundo mostram os dados mais recentes do Painel de Monitoramento das Arboviroses, do Ministério da Saúde. O país registrou um total de 688.461 casos prováveis da doença nas sete primeiras semanas epidemiológicas do ano.

 

De acordo com o Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o número representa aumento de 315% em relação ao mesmo período do ano passado, quando o Brasil teve 165.839 casos. O índice pode ser ainda maior, já que os dados podem sofrer atualizações, conforme chegam novas informações dos municípios.

 

Distrito Federal, Minas Gerais, Acre, Paraná, Goiás, Espírito Santo e Rio de Janeiro são as unidades da Federação com maior incidência da doença por 100 mil habitantes. Além dos milhares de casos, 122 pessoas perderam a vida por causa da dengue. Outros 456 óbitos estão sob investigação.

 

A situação é alarmante, já que a alta de casos acontece antes mesmo do período tradicional de pico da doença, entre março e abril. No ano passado, o país bateu os 688 mil casos apenas na 14ª semana epidemiológica, no início de abril.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31344-casos-de-dengue-sobem-mais-de-300-em-2024-e-saude-diz-que-pico-ainda-esta-por-vir

domingo, 11 de fevereiro de 2024

Saiba quais os remédios contraindicados em caso de suspeita de dengue

"Estes medicamentos são contraindicados em casos de suspeita de dengue." A frase ilustra campanhas de conscientização envolvendo a doença e alerta sobre o uso de remédios muito conhecidos, comprados sem prescrição médica. A automedicação pode piorar o quadro viral e prejudicar o tratamento adequado.
 

Entre os vilões da fase inicial da dengue estão os anti-inflamatórios, como os da classe dos salicilatos, o ácido salicílico, conhecido popularmente como AAS ou aspirina. Seu uso é proibido em caso de suspeita de dengue, pois diminui a função plaquetária e pode dificultar a correta coagulação do sangue, como explica o presidente da Sociedade Brasileira de Infectologia, Alberto Chebabo.
 

"A aspirina age nas plaquetas, diminuindo sua atividade. Em um paciente com dengue, que já apresenta uma redução de plaquetas importante, este medicamento pode trazer alterações significativas na função plaquetária, não tendo seu uso indicado", diz ele.
 

Outro vilão na automedicação contra os sintomas da dengue é o ibuprofeno. Também anti-inflamatório, o remédio, usado frequentemente contra febre, pode igualmente influenciar o sistema de coagulação sanguínea. "Vai piorar e causar uma disfunção no organismo", diz o infectologista.
 

Também é necessário redobrar a atenção na administração do ibuprofeno em crianças, já que ele é muito usado em tratamentos infantis.
 

"Por seu efeito anti-inflamatório, pode dificultar a coagulação do sangue. Como a dengue aumenta as chances de sangramento, o quadro pode ficar ainda pior com o ibuprofeno", ressalta o infectopediatra Victor Horácio de Souza Costa Júnior, do Hospital Pequeno Príncipe, em Curitiba.
 

Costa Júnior observa que, além de favorecer o aparecimento dessas manifestações hemorrágicas, o uso não prescrito de anti-inflamatórios pode impactar na acidose metabólica, que é a acidez excessiva no sangue, levando a uma piora em todo o metabolismo.
 

Nos casos graves, os sangramentos podem ser internos ou externos, expelidos pela urina ou pelas mucosas como narinas e gengivas. Podem ainda ser percebidos em cortes, que não param ou voltam a sangrar constantemente, assim como no aumento do fluxo da menstruação.
 

Como a dengue é uma doença viral, ou seja, causada por um vírus (transmitido pelo mosquito Aedes aegypti), antibióticos são medicamentos proibidos para amenizar os sintomas, já que tratam de doenças bacterianas, causadas por bactérias. Entre eles, estão amoxicilina e azitromicina, que não podem ser vendidos sem prescrição médica, mas acabam sobrando no armário de muitas famílias, elevando os perigos da automedicação.
 

Outra classe de medicamentos contraindicados em suspeita de dengue são os corticoides, também largamente utilizados pela população sem indicação médica, como prednisolona, hidrocortisona e dexametasona.
 

"Os corticoides reduzem a resposta autoimune do organismo, que é exatamente o que não queremos na fase inicial da doença. É preciso que o corpo combata o vírus e que haja uma rápida resposta do sistema imunológico. Então o corticoide não trará nenhuma ação benéfica, apenas prejuízo", explica Chebabo.
 

Ele lembra que a dengue é uma doença em que são tratados apenas seus sintomas. Sua fase mais intensa vem após o quinto dia de contaminação. "É quando ocorrem as modificações para o agravamento da doença", fala Chebabo.
 

O QUE TOMAR
A indicação na fase inicial é perceber os sintomas e buscar analgésicos, como o paracetamol (para dor), e antitérmicos, como a dipirona (para febre). Além disso, repouso e hidratação são essenciais. Tome muita água, soro caseiro e água de coco. No caso de persistirem os sintomas, procure um médico imediatamente.
 

Os principais sintomas da dengue são: febre alta, dor de cabeça, nos ossos e articulações, dor atrás dos olhos, machas pelo corpo, náusea, tontura e cansaço. Em casos mais graves podem ocorrer vômitos constantes, dificuldade de respirar, hemorragia, dor abdominal intensa, confusão mental e até perda da consciência.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/264388-saiba-quais-os-remedios-contraindicados-em-caso-de-suspeita-de-dengue

sexta-feira, 9 de fevereiro de 2024

Bahia tem 13 municípios em epidemia de dengue

A Bahia registrou 13 municípios em epidemia de dengue. O levantamento foi divulgado pelo o Sistema de Notificação de Agravos e Notificações (Sinan). Outras oito cidades estão em alerta ou sob risco. Na lista de cidades em epidemia estão Bonito, Novo Horizonte, Piatã, Morro do Chapéu, Lajedão, Rodelas, Macaúbas, Jacaraci, Piripá, Encruzilhada, Cordeiros, Vitória da Conquista e Ipiaú.

 

Os municípios em alerta para epidemia são Ibicoara, Tanque Novo, Mortugaba e Brejões. Já os que estão sob risco são Adustina, Chorrochó, Belo Campo e Anagé.

 

Para reduzir a possibilidade do avanço de casos, a secretária da Saúde do Estado, Roberta Santana, se reuniu nesta quinta-feira (08) com prefeitos e gestores municipais de saúde de cerca de 70 municípios de localidades que encontram-se em atenção, seja por conta do histórico da doença, seja por ter sofrido com as fortes chuvas do início do ano.

 

Em sua exposição, Roberta Santana falou de temas como a mobilização da comunidade, a distribuição de materiais informativos e a intensificação das campanhas de conscientização. De acordo com a titular da pasta, as ações de combate ao vetor da dengue iniciadas em 2023 contribuíram para fazer com que a Bahia esteja, neste início de ano, com números menores que o mesmo período do ano passado.

 

A Secretária ainda pontuou questões abordadas pela Ministra da Saúde, Nísia Trindade, nesta quarta-feira (07) na reunião com Governadores. “A ministra abordou as medidas de prevenção, combate à transmissão e tratamento da doença. Ela destacou que é preciso que todos ajudem”, relatou Roberta Santana.

 

Na reunião ainda foi destacado que a equipe técnica da Secretaria da Saúde do Estado tem intensificado o trabalho de apoio e assistência técnica aos municípios, realizando ações como capacitação com a rede assistencial no manejo clínico de arboviroses e aquisição de repelentes para gestantes cadastradas na atenção básica dos municípios. “Tenho a percepção que estamos de mãos dados com os gestores municipais. Não temos como trabalhar de forma isolada”, afirmou Roberta Santana.

 

A ideia do encontro foi fortalecer a cooperação entre as autoridades locais e a gestão de saúde, buscando soluções conjuntas para conter a proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. 

 

“É importante que possamos socializar as informações e trabalhemos de forma coletiva, para que a Bahia não entre em uma situação crítica”, afirmou a prefeita de Lauro de Freitas, Moema Gramacho. Opinião compartilhada pelo prefeito de Ilhéus, Marão. “A ação conjunta no combate a dengue é fundamental”, afirmou.

 

A Diretora da Vigilância Epidemiológica do Estado, Márcia São Pedro, que também participou da reunião, reforçou a necessidade dos municípios de promover mutirões de limpeza, eliminando focos do mosquito causador da dengue. Segundo ela, é importante também que a população esteja atenta aos possíveis criadouros dentro das residências. “Não podemos deixar acumular água em recipientes como garrafas, pneus e pratos usados para plantas. Outra medida essencial é cobrir as caixas de água”.

 

SITUAÇÃO DA DENGUE 

De acordo o Sinan, entre o mês de janeiro até 6 fevereiro de 2024 (semanas epidemiológicas 1, 2, 3, 4 e 5), a Bahia tem 4068 casos notificados de dengue. Quando comparado ao mesmo período de 2023, apresenta redução de 11,8%, em que foram notificados 4.614 casos de dengue. Não há óbito confirmado.

 

VACINAÇÃO

A vacinação contra a dengue também foi abordada no encontro. Inicialmente, o público-alvo será composto por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações por dengue, após os idosos, grupo para o qual a vacina não foi liberada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Roberta Santana esclareceu que embora a vacinação seja uma grande contribuição, é uma alternativa que terá resultado a médio e longo prazo.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31316-bahia-tem-13-municipios-em-epidemia-de-dengue

quinta-feira, 25 de janeiro de 2024

Vacina da dengue: Brasil inicia vacinação em fevereiro; Bahia imuniza 115 municípios

O Ministério da Saúde anunciou nesta quinta-feira (25) que a campanha de vacinação da dengue se inicia em fevereiro em todo o país. A pasta divulgou em conjunto com a campanha, a lista dos municípios do Brasil que vão receber o imunizante e as ações para o combate à doença. 

 

A escolha das cidades que vão receber a vacinação foi de acordo com os critérios: municípios de grande porte (com mais de 100 mil habitantes), com alta transmissão de dengue registrada em 2023, e com maior predominância do sorotipo DENV-2.


O grupo prioritário a receber a vacinação neste primeiro momento é formado por crianças e adolescentes de 10 a 14 anos. A faixa etária é a que possui o maior número de internações por dengue, seguido por idosos. Porém, o grupo dos mais velhos ainda não tem indicação de vacinação pela Anvisa. 

 

A Bahia é o segundo estado com maior número de municípios que vão receber o imunizante. Com 115 cidades, o estado só perde para Goiás com 134. Mato Grosso do Sul tem 79 cidades cadastradas e o Paraná tem 30. O Ministério indicou que tem a previsão de vacinar 3,2 milhões de pessoas.

 

O imunizante Qdenga tem esquema vacinal formado de duas doses, com intervalo de três meses entre elas. A ministra da Saúde Nísia Trindade já tinha apontado que parte do Nordeste e as regiões Centro-Oeste e Sudoeste foram as escolhidas por concentrarem um aumento expressivo no número de casos de dengue. 

 

“Tínhamos um prognóstico de aumento de casos, o que tem se confirmado, mas ele não se dá de maneira uniforme”, disse.

 

As aplicações serão distribuídas ao longo do ano, seguindo o calendário de entrega das doses pela fabricante. Serão 460 mil doses em fevereiro, 470 mil em março, 1,650 milhão em maio e agosto, 431 mil em setembro, e 421 mil em novembro. Toda a oferta da vacina será realizada de forma gratuita.

 

CIDADES DA BAHIA QUE VÃO RECEBER DOSES DA VACINA DA DENGUE:

  • Aiquara 
  • Almadina 
  • Amélia Rodrigues
  • Angical 
  • Anguera
  • Antônio Cardoso
  • Apuarema 
  • Arataca 
  • Aurelino Leal 
  • Baianópolis 
  • Baixa Grande
  • Barra do Rocha 
  • Barreiras 
  • Barro Preto
  • Boa Nova 
  • Brejões 
  • Brejolândia 
  • Buerarema 
  • Camacan
  • Camaçari
  • Canavieiras 
  • Candeal
  • Candeias
  • Capela do Alto Alegre
  • Catolândia 
  • Coaraci
  • Conceição do Jacuípe
  • Conde
  • Coração de Maria
  • Cotegipe 
  • Cravolândia 
  • Cristópolis
  • Dário Meira 
  • Dias d’Ávila
  • Feira de Santana
  • Floresta Azul 
  • Formosa do Rio Preto 
  • Gavião
  • Gongogi
  • Ibicaraí 
  • Ibirapitanga 
  • Ibirataia 
  • Ichu
  • Ilhéus 
  • Ipecaetá
  • Ipiaú 
  • Ipirá
  • Iraju
  • Iramaia 
  • Irará
  • Itabuna
  • Itacaré 
  • Itagi 
  • Itagibá 
  • Itaju do Colônia 
  • Itajuípe
  • Itamari 
  • Itaparica
  • Itapé 
  • Itapitanga 
  • Itaquara 
  • Itiruçu 
  • Jaguaquara 
  • Jequié 
  • Jitaúna 
  • Jussari 
  • Lafaiete Coutinho 
  • Lajedo do Tabocal 
  • Lauro de Freitas
  • Luís Eduardo Magalhães 
  • Madre de Deus
  • Manoel Vitorino 
  • Mansidão 
  • Maracás 
  • Maraú
  • Mascote 
  • Mata de São João
  • Mundo
  • Nova Fátima
  • Nova Itarana 
  • Pau Brasil
  • Pé de Serra
  • Pintadas
  • Planaltino 
  • Pojuca
  • Rafael Jambeiro
  • Riachão das Neves 
  • Riachão do Jacuípe
  • Salvador
  • Santa Bárbara
  • Santa Cruz da Vitória 
  • Santa Inês 
  • Santa Luzia 
  • Santa Rita de Cássia 
  • Santanópolis
  • Santo Amaro
  • Santo Estêvão
  • São Desidério 
  • São Francisco do Conde
  • São Gonçalo dos Campos
  • São José da Vitória 
  • São Sebastião do Passé
  • Saubara
  • Serra Preta
  • Simões Filho
  • Tabocas do Brejo Velho 
  • Tanquinho
  • Teodoro Sampaio
  • Terra Nova
  • Ubaita
  • Ubatã
  • Una 
  • Uruçuca 
  • Vera Cruz
  • Wanderley 
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31274-vacina-da-dengue-brasil-inicia-vacinacao-em-fevereiro-bahia-imuniza-115-municipios

segunda-feira, 25 de dezembro de 2023

Seis a cada dez pessoas com dengue no mundo são brasileiras, indica OMS

A Organização Mundial da Saúde divulgou na última quinta-feira (21), um relatório com dados da dengue em 2023 no mundo. Segundo o relatório, a cada 10 pessoas que tiveram dengue no mundo, seis são brasileiras. 

 

De acordo com publicação do Metrópoles, parceiro do Bahia Notícias, o levantamento indicou que neste ano foram registrados 5 milhões de casos da enfermidade no mundo e, desse total, 2,9 milhões ocorreram no país. O relatório mostrou que, globalmente, 5 mil pessoas morreram por causa da dengue em 2023. Até agosto deste ano, o Ministério da Saúde registrou 920 mortes por conta da dengue no Brasil. 

 

O relatório traz o alerta de que a dengue está se tornando mais crítica onde já era endêmica, como é o caso do Brasil. Além disso, a doença ainda está se espalhando para países onde historicamente não circulava, a exemplo da França, Itália e Espanha - países que não conheciam a enfermidade, mas agora já registram infecções locais. 

 

Entre os motivos para o crescimento de casos, está o aquecimento global, que permite que o mosquito transmissor, o Aedes aegypti, sobreviva em novos ambientes. 

 

Os registros da dengue no Brasil mostraram que do total de casos no Brasil, 1.474, ou 0,05% do total, foram de dengue grave, conhecida como dengue hemorrágica. O país é o segundo da América do Sul com o maior registro de casos.

 

Nesta quinta-feira (21/12), o Ministério da Saúde incorporou a vacina contra dengue ao Sistema Único de Saúde (SUS). Batizada como Odenga, o imunizante será destinado a públicos e regiões prioritárias, que devem ser estabelecidas pela área técnica do órgão.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31189-seis-a-cada-dez-pessoas-com-dengue-no-mundo-sao-brasileiras-indica-oms

terça-feira, 25 de abril de 2023

Casos de chikungunya crescem 50% no Brasil durante o primeiro trimestre de 2023

O Brasil voltou a registrar um aumento expressivo dos casos de chikungunya. De acordo com a CNN, dados do Ministério da Saúde apontam que até o dia 20 de abril foram registrados 80.823 casos prováveis da doença no país, em quase 2 mil municípios, com 17 óbitos confirmados e 31 em investigação.

 

Houve, nos três primeiros meses de 2023, um crescimento de 97% nas notificações da doença em comparação com o mesmo período de 2022. Em relação a abril, a alta é de 50% em comparação com o mesmo período do ano passado. 

 

Segundo o ministério, o número de casos prováveis de chikungunya no Brasil em 2023 ultrapassou o limite máximo esperado, considerando a série histórica.

 

O informe mais recente do ministério, divulgado na quinta-feira (20), aponta que a região Sudeste apresenta o maior coeficiente de incidência. Os estados com maiores  números de casos são Tocantins, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e Espírito Santo.

 

Em Minas Gerais, por exemplo, foram registrados 48.794 casos prováveis de chikungunya, dos quais 18.494 foram confirmados. Até o momento, foram confirmados 11 óbitos pela doença no estado e outras 13 estão em investigação.

 

Já em Santa Catarina, o último informe epidemiológico da secretaria de Saúde aponta que foram notificados 299 casos suspeitos de chikungunya no estado. Desses, 18 foram confirmados. Na comparação com o mesmo período do ano passado, quando foram confirmados seis casos de chikungunya no estado, observa-se que em 2023 houve um aumento de 200% de confirmados.

 

As mortes confirmadas de chikungunya também estão concentrados na região Sudeste. O perfil dos óbitos confirmados é principalmente de homens (58,8%) acima de 69 anos (70,6%).

 

Conforme publicou a CNN, ao monitorar o aumento de casos dengue, Zika e chikungunya no país, o Ministério da Saúde instalou, em março, o Centro de Operações de Emergências (COE), com o objetivo de elaborar estratégias de controle e redução de casos graves e óbitos.

 

“Identificamos crescimento em alguns estados, o que nos deixa alerta. Já estamos enviando equipes de campo para traçar um diagnóstico da situação nessas áreas e vamos reforçar o monitoramento do cenário das arboviroses em todo o país. Nossa prioridade é sensibilizar a população, para que assim possamos controlar o avanço da transmissão dessas doenças”, destacou Alda Maria da Cruz, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do Ministério da Saúde, em comunicado.

 

Até o dia 20 de abril, foram notificados 799.870 casos prováveis de dengue, em 4.456 municípios. Desse total, 8.144 foram casos graves e com sinais de alarme. O índice representa um aumento de 35% em relação ao mesmo período do ano passado.

 

A região Norte apresenta o maior coeficiente de incidência de Zika, com destaque para Espírito Santo, Tocantins e Acre. Foram registrados até o momento no país 6.295 casos prováveis de Zika, em 538 municípios, um aumento de 289% em relação a abril de 2022.

 

A doença é caracterizada por sintomas como febre alta de início repentino e dores intensas nas articulações.

 

Apesar das semelhanças nos sintomas, a principal diferença entre a dengue e a chikungunya é a dor nas articulações, muito mais intensa na chikungunya, afetando principalmente pés e mãos, geralmente nos tornozelos e pulsos.

 

O diagnóstico deve ser feito por um médico e pode ser confirmado por exames laboratoriais específicos, que podem ser feitos pelo Sistema Único de Saúde (SUS).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/30451-casos-de-chikungunya-crescem-50-no-brasil-durante-o-primeiro-trimestre-de-2023

quinta-feira, 27 de maio de 2021

Bahia tem redução de 60% a 85% dos casos de Dengue, Zika e Chikingunya em 2021

Os registros de casos de doenças transmitidas pelo Aedes aegypti registram queda em todo o país em comparação com o ano passado. Na Bahia, os índices de redução vão de cerca de 60% a 85% em relação a Dengue, Zika e Chikungunya.

 

Os casos de Dengue na Bahia apresentaram redução de 64,4% entre janeiro e o dia 15 de maio em comparação com o mesmo período do ano passado. Enquanto nos primeiros meses de 2020 o estado registrou 45.273 casos prováveis, este ano o número é, até o momento, de 16.278 ocorrências. Mas essa redução pode não estar relacionada a uma redução real nas infecções. Autoridades de saúde trabalham com a possibilidade da pandemia da Covid-19 colocar uma espécie de cortina de fumaça no problema das doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti.

 

A Bahia acompanha a tendência nacional. De acordo com o boletim epidemiológico do Ministério da Saúde (MS), no país a redução dos casos de dengue no Brasil entre janeiro e abril foi de 62,1% em comparação com 2020. A pasta destaca que, até o momento, o Brasil não enfrenta uma epidemia de dengue, pois os casos estão dentro do esperado para o período. O MS contabiliza 279.743 casos.

 

O ministério destaca que desde o início da pandemia da Covid-19, tem observado uma redução dos registros de casos prováveis e óbitos de dengue. Duas possíveis causas são apontadas pela pasta: a de ser consequência do receio da população em procurar atendimento em uma unidade de saúde; ou a possibilidade de haver subnotificação ou atraso nas notificações das arboviroses, associadas a mobilização das equipes de vigilância e assistência para o enfrentamento da crise sanitária.

 

Na Bahia, 248 municípios dos 417 do estado notificaram casos suspeitos de dengue. De acordo com dados do boletim da Secretaria da Saúde do estado (Sesab), desse total 63 cidades apresentaram incidência maior ou igual a 100 casos a cada 100 mil habitantes; 26 municípios apresentaram maior ou igual que 300 casos/100 mil habitantes; 13 apresentaram situação epidêmica para dengue, quando analisadas as últimas quatro Semanas Epidemiológicas (SE).

 

Ao considerar incidência por 100 mil habitantes, as cidades baianas com os maiores índices são Barreiras, Muquém do São Francisco, Formosa do Rio Preto, Luís Eduardo Magalhães e Várzea Nova.

 

Em relação a mortes confirmadas por dengue, a Bahia teve apenas um registro, na cidade de Luís Eduardo Magalhães, na região Oeste do estado. Em todo o país o Ministério da Saúde contabilizou até abril 72 óbitos pela doença e 33 ocorrências estão sob investigação.

 

ZIKA

Outra doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, a Zika teve a maior redução de casos ao comparar os dados registrados na Bahia no ano passado com as notificações recebidas pela Sesab até 15 de maio.  

 

Foram informados 397 casos prováveis de Zika no estado, o que representa um coeficiente de incidência de 2,7 casos por 100 mil habitantes. No mesmo período de 2020, foram notificados 2.342 ocorrências, o que representa uma redução de 83%.

 

Apesar da redução ser um dado positivo, ao observar os indicadores nacionais a Bahia se destaca negativamente. A incidência no estado está acima dos 0,7 casos por 100 mil habitantes registrados no país. Além disso, o estado concentra 27,5% de todos os casos notificados no Brasil neste ano. O ministério contabiliza até agora 1.442 ocorrências, dado que representa uma diminuição de 50,5% em comparação com 2020.

 

São 61 os municípios que registraram casos na Bahia. Os maiores coeficientes de incidência da Zika são de Rio do Pires, Dário Meira, Nova Canaã, Macaúbas e Luís Eduardo Magalhães.

 

Até o momento, não foram confirmados óbitos para Zika na Bahia e no Brasil, destacam a Sesab e o Ministério da Saúde.

 

CHIKUNGUNYA

A redução em relação aos casos de Chikungunya foi semelhante à dengue. Entre janeiro e a primeira quinzena de maio de 2021 a Sesab recebeu 5.965 notificações, o que representa uma redução de 65,74% já que no ano passado haviam sido 17.413 casos neste período.

 

A Bahia está acima da taxa de redução nacional, que foi de 22,6% menos casos de Chikungunya notificados em comparação com 2020. Ainda assim, o estado concentra 23,1% dos registros do país.  

 

No total 140 municípios realizaram notificação para Chikungunya, sendo que 31 apresentaram incidência maior ou igual a 100 casos por 100 mil habitantes; e 16 municípios apresentaram maior ou igual a 300 casos/100 mil habitantes.

 

Assim como a Zika, não foram confirmadas mortes por Chikungunya na Bahia neste ano. Em todo o país foram confirmados quatro óbitos nos estados de São Paulo (2), Espírito Santo (1) e Minas Gerais (1). Um óbito permanece em investigação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/26731-bahia-tem-reducao-de-60-a-85-dos-casos-de-dengue-zika-e-chikingunya-em-2021.html