Só que, afinal, tudo não passará de um rumor. O vice-director de marketing da multinacional americana desmentiu a informação aos meios de comunicação social chineses.
Contactada pelo Wall Street Journal, Natalie Kerris, porta-voz da Apple, recusou tecer quaisquer comentários sobre os planos da empresa.
Em vista estariam mercados emergentes como a China, que o actual CEO, Tim Cook, considera uma prioridade para a empresa. A marca gerou 5,7 mil milhões de dólares (cerca de 4,4 mil milhões de euros) no quarto trimestre do ano fiscal de 2012 em vendas no mercado chinês. Apenas no fim-de-semana de lançamento foram vendidos mais de dois milhões de iPhones 5.
Com a nova estratégia, a multinacional norte-americana pretende acompanhar o ritmo de crescimento da rival coreana Samsung, que – de acordo com a International Data Corporation (IDC) – no terceiro trimestre de 2012 foi responsável por 75% das vendas dos smartphones contra os 15% da Apple no mesmo período. A Samsung espera lucros na ordem dos 8,5 mil milhões de dólares para o primeiro trimestre deste ano fiscal.
A venda de um novo iPhone seria algo inédito para a cultura de Steve Jobs, apologista de uma economia de escala e de um número reduzido de produtos e modelos comercializados. Ainda assim, sob a direcção de Tim Cook, em Outubro do ano passado, a Apple investiu numa versão mais pequena do tablet iPad, o mini-iPad. O panorama pode estar a mudar na multinacional da maçã trincada.