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domingo, 8 de outubro de 2023

Empresário é preso por "gato" de energia no interior da Bahia

Uma ação conjunta entre a Neoenergia Coelba e a Polícia Civil flagrou ligação clandestina, popularmente conhecida como “gato”, em um mercado localizado em Juazeiro, na manhã da última terça-feira (3). O proprietário da unidade foi conduzido à delegacia e ficou detido até o pagamento da fiança estipulada pelo Delegado, equivalente a dez salários mínimos. Na operação, foram recuperados 107 mil quilowatt/hora de energia, que seria suficiente para abastecer 2 mil residências durante 15 dias.

 

Participaram da ação cinco profissionais da distribuidora de energia, um perito e quatro agentes da Polícia Civil. No local, foi identificado que o mercado estava ligado diretamente na rede elétrica, sem passar pelo sistema de medição, o que caracteriza uma ligação clandestina.

 

“É preciso que as pessoas se conscientizem que o furto de energia só causa prejuízos à sociedade. A ligação clandestina pode causar um acidente grave com a população e interromper a energia de ruas, bairros e até cidades. Além disso, esse ato é ilegal e as pessoas que cometem podem ser presas, como o que aconteceu em Juazeiro”, ressaltou o supervisor da Neoenergia Coelba, Ricardo Bastos.

 

O furto de energia é crime previsto no artigo 155 do Código Penal Brasileiro, com pena de até a oito anos de reclusão pela prática ilegal. As denúncias são feitas de forma anônima através do telefone 116 ou pelo site da Neoenergia Coelba.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/36301-empresario-e-preso-por-gato-de-energia-no-interior-da-bahia

quarta-feira, 16 de agosto de 2023

Ministro diz que apagão foi causado após sobrecarga no CE, não descarta dolo e aciona PF

O ministro Alexandre Silveira (Minas e Energia) afirmou que um apagão como o ocorrido nesta terça-feira (15), que afetou 25 estados e o Distrito Federal, é um fenômeno extremamente raro e só observado com a ocorrência de dois eventos concomitantes.
 

O titular da pasta defendeu a robustez do sistema elétrico brasileiro salientando que os reservatórios estão cheios e afirmando que os eventos não estão ligados a falhas de planejamento. Ele disse que, como houve atos de sabotagem no início do ano, pedirá a apuração de órgãos como a Polícia Federal para se certificar que os incidentes desta terça não tenham ocorrido por ação proposital.
 

"O que aconteceu hoje, é importante dizer, é extremamente raro, e absolutamente nada tem a ver com o planejamento do sistema e a geração de energia", afirmou.
 

O ministro também descartou que o apagão possa ter sido provocado por um evento evolvendo instabilidade na transmissão de energias renováveis, como solar e eólica, que podem sofrer oscilações e são abundantes no Nordeste.
 

Segundo ele, um dos incidentes ocorreu no Ceará por causa de uma sobrecarga na transmissão, o que fez o sistema entrar em colapso na região. A linha é privada, e Silveira disse que é cedo para divulgar o nome do proprietário.
 

Ele não soube dizer onde teria havido o segundo problema nem a causa. Segundo ele, os órgãos reguladores têm até 48 horas para divulgar as primeiras análises.
 

"Não tem outro evento ainda apontado pelo ONS [Operador Nacional do Sistema]. Mas a robustez do sistema leva a presumir que tivemos outro evento que causou um evento dessa magnitude", afirmou.
 

Ele reforçou que após os atentados no início do ano, por precaução também determinou que órgãos de investigação façam uma avaliação detalhada para descartar o risco de sabotagem.
 

"Estou oficiando o Ministério da Justiça para que seja encaminhado à Policia Federal um pedido de instauração de inquérito policial para que apure com detalhes o que poderia ter ocorrido, além de diagnosticar apenas onde ocorreu. Vamos encaminhar tanto à PF quanto à Abin [Agência Brasileira de Investigação] a instauração de procedimentos para apurar eventuais dolos", afirmou.
 

Segundo ele, o sistema já havia sido completamente restabelecido pouco antes das 15h.
 

Durante a entrevista a jornalistas, Silveira comentou o post da primeira-dama Rosângela Silva, a Janja, que associa o apagão a privatização do sistema Eletrobras, mas não responsabilizou a empresa.
 

"A Eletrobras foi privatizada em 2022. Era só esse o tuíte", afirmou Janja.
 

O ministro reforçou as críticas, mas evitou ligar diretamente a venda ao apagão. "Primeiro que todos conhecem minha posição com relação à privatização. Um setor estratégico para segurança do país — inclusive para segurança alimentar, energética, em especial com a dimensão territorial do Brasil— na minha visão, não deveria ser privatizado", afirmou Silveira.
 

Em diferentes momentos de sua falta ao longo de 1h30, questionou a privatização da Eletrobras. Em nenhum momento, no entanto, confirmou que a linha privada no Ceará que teria tido problema fosse fosse da Chesf, subsidiária da companhia no Nordeste.
 

"Eu seria leviano em apontar que há uma causa direta com relação à privatização da Eletrobras. O que não posso faltar é com a coerência, a minha posição sempre foi essa e não vai deixar de ser é que um setor estratégico como esse deve ter a mão firme do estado brasileiro", afirmou o ministro.
 

Ele também comentou que a saída de Wilson Ferreira Júnior da presidência da empresa, que foi anunciada a noite de segunda-feira (14), véspera do apagão, reforça que "a privatização fez mal ao Brasil".
 

O apagão interrompeu o fornecimento de energia em todo o país, com exceção de Roraima, que não está no SIN (Sistema Integrado Nacional).
 

No momento do apagão, o ministro estava no Paraguai, acompanhando a comitiva do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mas decidiu retornar ao Brasil.
 

O apagão desta terça foi considerado atípico pelos especialistas. Os reservatórios das hidrelétricas estão cheios e há número adequado de linhas transmissão. A queda de energia ocorreu às 8h30, longe do horário de pico.
 

O que mais intrigou foi o restabelecimento mais lento que esperado e a demora em explicar o que tinha ocorrido.
 

Um protocolo que consta do Manual de Procedimento da Operação, que deve ser seguido por todos os agentes, inclusive, o ONS, determina que um informe com as primeiras apurações sobre as causas de um distúrbio no sistema ocorra em até duas horas após o início incidente.
 

O IPIE (Informe Preliminar de Interrupção do Suprimento de Energia), como chama esse documento, só foi publicado às 18h, praticamente 10 horas após o início do apagão, e sem nenhum detalhe sobre o que havia ocorrido. Sequer mencionava que um dos locais onde teria ocorrido o problema teria sido o Ceará.
 

Apagões por falha operacional já ocorreram em momentos recentes da história.
 

Em 2011, uma falha em uma subestação entre Pernambuco e Bahia deixou 47 milhões sem luz no Nordeste, a exceção do Maranhão. Em 2009, uma falha simultânea em três linhas de transição de Itaipu deixou quatro estado no escuro e afetou parcialmente outros 14 estados.
 

Em todos os ocorridos, o ONS conseguiu identifica o local do problema rapidamente, ficando a análise das razões para os dias seguintes ao distúbio.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/239181-ministro-diz-que-apagao-foi-causado-apos-sobrecarga-no-ce-nao-descarta-dolo-e-aciona-pf

domingo, 14 de maio de 2023

Gatos de energia removidos na Bahia avançam 11%

O número de ligações clandestinas de energia elétrica, conhecidos como gatos, retirados pela Companhia de Eletricidade do Estado da Bahia (Coelba) avançou 11%. Os comparativos de desligamentos são referentes aos primeiros trimestres de 2023 e 2022. As informações são do G1.

 

Ao todo, foram 31.236 ligações irregulares de energia identificadas e suspensas de janeiro a março. Segundo informações da Coelba, 92 milhões de quilowatt/hora de eletricidade foram furtados: o suficiente para abastecer Feira de Santana por 45 dias.

 

A concessionária esclareceu que o volume significa que, em média, 347 fraudes foram localizadas pelos profissionais da distribuidora por dia, no primeiro trimestre do ano. Em 2022, 28.584 ligações clandestinas foram desligadas no mesmo período.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/280157-gatos-de-energia-removidos-na-bahia-avancam-11

quarta-feira, 27 de abril de 2022

Custo de subsídios dispara e pode elevar em até 4,6% a conta de luz

A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) aprovou nesta terça-feira (26) um orçamento de R$ 32,1 bilhões para financiar subsídios cobrados na conta de luz dos brasileiros. O valor é 34% superior ao vigente em 2021 e pode representar alta de até 5% na conta de luz.
 

A alta na conta dos subsídios reflete medidas apoiadas pelo governo, como a prorrogação dos benefícios à geração distribuída de energia por fontes renováveis, cuja extinção chegou a ser debatida em 2019 mas foi desautorizada pelo presidente Jair Bolsonaro (PL).
 

Do total orçado, o consumidor vai pagar R$ 30,2 bilhões, alta de 54,3% em relação a 2021. Pelas contas da Aneel, o valor previsto representa um impacto de 4,65% nas tarifas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte no Nordeste, o impacto é de 2,41%. Na média nacional, são 3,39%.
 

Os subsídios são cobrados por meio de um encargo chamado CDE (Conta de Desenvolvimento Energético), pago mensalmente pelos consumidores em sua conta de luz.
 

Além dos benefícios às renováveis, a CDE banca subsídios a consumidores de baixa renda e a geração de energia e sistemas isolados do norte do país. São beneficiados ainda a geração de energia a carvão mineral e investimentos em eletrificação rural.
 

O subsídio a clientes de baixa renda deve custar R$ 5,4 bilhões. É um aumento de 48% em relação ao verificado em 2021, reflexo do incremento de cerca de 700 mil consumidores nessa categoria, com o cadastramento automático aprovado durante a pandemia.
 

Mas o maior volume de recursos aprovados para 2022 será destinado à compra de combustíveis para a geração de energia em sistemas isolados, com R$ 11,9 bilhões. Os descontos concedidos no uso das redes de transmissão e distribuição, onde se encaixam os clientes de geração distribuída, terão R$ 11,7 bilhões.
 

Esses descontos foram prorrogados em 2021, por meio de projeto de lei que gerou grande debate no setor e foi aprovado com apoio do governo. A nova regra estendeu até 2045 o benefício para usinas protocoladas até março deste ano, o que gerou uma corrida de investidores por novos projetos.
 

Na reunião desta terça, a diretoria da Aneel demonstrou preocupação com o impacto dessa mudança nas tarifas. "Algumas dessas fontes não precisam mais de subsídios, como é o caso da eólica, mas o impacto desse subsídio ainda é muito significativo", disse o diretor Hélvio Guerra.
 

O diretor Efrain Cruz lembrou que há cerca de 200 GW (gigawatts) já protocolados para manter o benefício, o que deve pressionar a CDE pelos próximos anos, mesmo com a promessa do governo de aportar parte dos recursos da privatização da Eletrobras para reduzir essa conta.
 

Na avaliação dos diretores da Aneel, a elevação dos subsídios pode ter um efeito bola de neve na conta de luz: as tarifas mais caras incentivam a migração de clientes para o mercado livre ou para a geração distribuída, reduzindo o número de consumidores que rateiam a CDE.
 

"Precisamos de novas fontes de recursos para a CDE", disse o diretor Sandoval Feitosa, defendendo que parte da arrecadação com bônus de outorga de concessões no setor seja usada para reduzir a pressão sobre a conta de subsídios.
 

Os primeiros reajustes de tarifas já aprovados pela Aneel em 2022 indicam que o consumidor não terá alívio, mesmo com a expectativa de ficar sem taxa extra na conta de luz durante o restante do ano, depois que a bandeira de escassez hídrica foi extinta.
 

Na região Nordeste, os reajustes para clientes residenciais têm ficado próximos de 20%. É o caso, por exemplo, da Neoenergia Pernambuco e da Equatorial Alagoas, cujos índices aprovados nesta terça foram de 18,50% e 19,86%.
 

Na semana passada, a Aneel aprovou reajuste de 23,99% na tarifa residencial para clientes da Enel Ceará, o maior índice até o momento. Na Enel Rio, que atende parte do Rio de Janeiro, a alta para clientes residenciais foi de 17,14%.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/163587-custo-de-subsidios-dispara-e-pode-elevar-em-ate-46-a-conta-de-luz.html
 

quinta-feira, 17 de fevereiro de 2022

Bahia é líder na geração de energia solar pelo terceiro ano consecutivo

A Bahia foi o estado que mais gerou energia solar em 2021, com 27,62% da produção nacional, de acordo com dados da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), divulgados nesta quarta-feira (16) no Executivo de Energia Solar e Eólica da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

 

O estado também ficou em segundo lugar na geração acumulada de energia eólica no Brasil, o que corresponde a 28,8% da produção nacional.

 

Em dezembro de 2021, a energia solar teve 267 Megawatt hora (MWh) na geração mensal, 1.963 Gigawatt-hora (GWh) na geração acumulada anual e 19,02% no fator de capacidade. Já a eólica teve 1,57 (GWm) na geração mensal, 19,508 (GWh) na geração acumulada anual e com 26,76% no fator de capacidade.

 

"A Bahia tem muito potencial na produção da energia através de fontes renováveis, nos dá muito orgulho continuar noticiando dados e números positivos. É muito satisfatório saber que o nosso Estado segue líder nacionalmente na geração de energia limpas”, disse Nelson Leal, titular da SDE.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266174-bahia-e-lider-na-geracao-de-energia-solar-pelo-terceiro-ano-consecutivo.html