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sábado, 31 de maio de 2025

Governo vai pedir à China que reconheça Brasil como país livre de febre aftosa

O governo brasileiro, por meio do Mapa (Ministério da Agricultura e Pecuária), pretende pedir às autoridades chinesas o reconhecimento do Brasil como país livre de febre aftosa, sem vacinação. Isso significa que o território nacional conseguiu eliminar a circulação do vírus da febre aftosa de forma eficaz, que não precisa mais aplicar vacinas para manter a doença sob controle.
 

Na quinta-feira (29), o Brasil foi declarado livre de febre aftosa, sem vacinação, pela OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal). É essa a decisão que, nesta sexta-feira (30), mobilizou a embaixada do Brasil em Pequim, para sugerir um pedido formal à Administração-Geral de Aduanas da China (GACC) e ao Ministério da Agricultura e Assuntos Rurais da China.
 

Atualmente, o governo chinês mantém algumas barreiras sanitárias regionais à carne bovina brasileira, o que impede a retomada plena das exportações nacionais. A situação é diferente da carne do frango, que, desde 16 de maio, teve as exportações suspensas em todo o país e assim permanece, até que o Brasil comprove que está livre da gripe aviária.
 

O governo brasileiro já havia recebido uma missão técnica chinesa em março de 2024, com o objetivo de verificar os controles sanitários do país em relação à carne bovina. Apesar de a visita ter sido avaliada como positiva, a autoridade aduaneira chinesa pediu, em setembro do ano passado, algumas "informações adicionais", o que contrariou o entendimento anterior, que reconhecia não haver mais pendências do lado brasileiro.
 

Em abril deste ano, o governo brasileiro enviou mais informações técnicas à China, com detalhes sobre os programas de erradicação e vigilância da febre aftosa. Ainda assim, nenhuma decisão foi tomada até o momento.
 

O Brasil é o segundo maior produtor mundial de carne bovina, atrás dos Estados Unidos, e líder nas exportações. No ano passado, foram colocados 2,9 milhões de toneladas no mercado externo, com receitas de US$ 12,9 bilhões, segundo a Abiec (Associação Brasileira das Indústrias Exportadoras de Carnes).
 

A China foi o principal destino da carne bovina exportada pelo Brasil em 2024, com 41,5% do volume total exportado. No total, foram exportadas 1,33 milhão de toneladas de carne bovina brasileira para o mercado chinês, uma alta de 9,8% no volume em relação a 2023, segundo dados da ABPA (Associação Brasileira de Proteína Animal).
 

Já a exportação de carne de frango do Brasil, maior exportador mundial, passou a cair 1,5% em maio no acumulado até a quarta semana do mês, após o país registrar seu primeiro caso de gripe aviária em granja comercial, o que resultou em embargos diversos de importantes importadores.
 

Na última quinta-feira (22), o país entrou em período decisivo de 28 dias para se autodeclarar livre de gripe aviária, caso nenhum outro caso seja registrado, após um trabalho de desinfecção da granja onde um primeiro caso em criação comercial no país foi detectado.
 

O governo brasileiro já espera, do governo chinês, uma flexibilização do embargo ao frango, saindo da restrição nacional para a regional, limitada ao Rio Grande do Sul ou ao município gaúcho de Montenegro, onde o surto em uma granja comercial foi confirmado.
 

A diplomacia nacional também passou a negociar com a União Europeia a regionalização do embargo às exportações de frango brasileiro. Desde o início da crise da gripe aviária, em 16 de maio, o bloco que envolve 27 países paralisou as importações de todo território nacional, conforme protocolo que o Brasil mantém com a região. A situação, que inclui quase 20 países de outras regiões, permanece inalterada desde então.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/339075-governo-vai-pedir-a-china-que-reconheca-brasil-como-pais-livre-de-febre-aftosa

domingo, 25 de maio de 2025

Bicho-preguiça é resgatado no meio da estrada em Imbassaí

Policiais da 53ª Companhia Independente da Polícia Militar (CIPM) resgataram um bicho-preguiça que estava às margens da BA-093, nas proximidades do entroncamento de Imbassaí, no município de Mata de São João.

 

Neste sábado (24), o animal foi avistado por moradores da região, que acionaram a guarnição policial ao perceberem o risco que ele corria ao permanecer próximo à rodovia. Sensibilizados com a situação e atentos à preservação da fauna local, os policiais se deslocaram até o local indicado.

 

Após localizar o bicho-preguiça, a equipe realizou o resgate com cuidado, garantindo a integridade do animal durante toda a operação.

 

Em seguida, o bicho-preguiça foi encaminhado de volta ao seu habitat natural, sendo solto com segurança na Reserva Sapiranga, uma área de preservação ambiental próxima à região.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/45380-bicho-preguica-e-resgatado-no-meio-da-estrada-em-imbassai

quarta-feira, 21 de maio de 2025

Bahia tem quase 9,5 mil casos de picadas de escorpião nos primeiros meses de 2025

Dados recentes do Centro de Informação e Assistência Toxicológica da Bahia (CIATox/BA) confirmam que em todo estado baiano foram registrados 9.495 casos nos quatro primeiros meses do ano. Os acidentes com escorpiões representam 71,5% das notificações envolvendo animais peçonhentos no estado. Só em 2024 o estado teve mais de 24 mil casos

 

Um estudo publicado na revista Frontiers in Public Health aponta um aumento de 250% nas picadas de escorpião no Brasil na última década. Para Sâmia Neves, professora de Medicina Veterinária da Universidade Salvador (Unifacs), esse aumento está relacionado a fatores como o desmatamento e a expansão urbana desordenada, resultantes na perda do habitat natural dos escorpiões, o acúmulo de entulho, que oferece esconderijo ideal para eles, e as mudanças climáticas.

 

“Outros fatores importantes são a redução dos predadores de escorpiões por conta das ações antrópicas e o poder de adaptação de algumas espécies”, explica a especialista.

 

Para prevenir acidentes, é essencial manter a casa limpa e organizada, vedar portas e janelas, usar repelentes e inspecionar calçados e roupas antes de usar. Em caso de picada, procure atendimento médico imediato, lave a área com água e sabão, mantenha a calma e aplique compressas frias.

 

Importante destacar que é recomendação médica não cortar ou sugar a picada, esses hábitos não são eficientes após um ataque do animal. As espécies de escorpião de maior relevância na Bahia são o escorpião-amarelo (T. serrulatus), o escorpião-marrom (T. bahiensis) e o escorpião-amarelo-do-nordeste (T. stigmurus). As informações foram divulgadas pelo Achei Sudoeste, parceiro do Bahia Notícias.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/45301-bahia-tem-quase-95-mil-casos-de-picadas-de-escorpiao-nos-primeiros-meses-de-2025 

quinta-feira, 17 de abril de 2025

SinPatinhas: RG para cães e gatos é lançado pelo Governo Federal

O Governo Federal lançou, nesta quinta-feira (17), o Sistema do Cadastro Nacional de Animais Domésticos (SinPatinhas) que permite o registro de cães e gatos e ajuda na proteção e bem-estar dos pets.

 

"O Sistema do Castrado Nacional de Animais Domésticos foi criado para registrar cães e gatos em um banco de dados nacional. Tutores, ONGs e municípios podem cadastrar os animais sob sua responsabilidade e emitir a carteirinha de identificação. De forma simples, é um RG Animal que inclui um QR Code. Esse código pode ser fixado na coleira e permite que, em caso de perda, qualquer pessoa consiga localizar o tutor e ajudar o animal a voltar para casa", conta o anúncio do governo.

 

O cadastro no SinPatinhas é gratuito para tutores, ONGs, estados e municípios. O cadastro é voluntário para a maioria das pessoas. A obrigatoriedade só existe para quem usa recursos do Governo Federal, inclusive emendas parlamentares, para castração e microchipagem. Nesses casos é necessário registrar para comprovar o serviço feito. 

 

 

"A principal vantagem do microchip e do QR Code é garantir que o animal perdido seja identificado e devolvido ao tutor com mais facilidade. Quem já passou pela dor de perder um animal sabe o quanto é angustiante procurar sem sucesso. O microchip é uma identificação permanente, que oferece segurança e proteção ao animal, além de facilitar o acesso a programas públicos voltados para castração e saúde animal".

 

ONGs e prefeituras podem registrar e microchipar cães e gatos em situação de rua, promovendo o controle populacional e facilitando adoções responsáveis. O sistema também permitirá identificar rapidamente animais perdidos e responsabilizar aqueles que abandonarem animais de forma criminosa.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/303894-sinpatinhas-rg-para-caes-e-gatos-e-lancado-pelo-governo-federal

sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Guarda Civil resgata 70 filhotes de tartaruga "perdidos" no meio da pista da orla de Salvador

A Guarda Civil Municipal (GCM) realizou o resgate de 70 filhotes de tartarugas que estavam perdidas no meio da pista da orla de Patamares, em Salvador. Os animais foram encontrados na madrugada desta sexta-feira (20) por uma equipe do Grupo Especial de Proteção Ambiental (Gepa) que transitava pela avenida Octávio Mangabeira.

 

A Guarda Civil afirmou que, provavelmente, os filhotes foram atraídos pela iluminação logo após nascerem e, ao invés de caminharem em direção ao mar, acabaram indo para a pista. Os agentes recolheram as tartarugas e levaram para a sede do Projeto Tamar, que fica em Camaçari.

 

"Por possuir mais de 70 km de costa marítima, com baías de águas calmas, recebemos anualmente centenas de tartarugas marinhas, entre cinco e sete espécies conhecidas. Esses animais desovam em nossas praias e devido a iluminação artificial faz com que os filhotes, ao nascerem, ao invés de irem para o mar, se dirijam para o lado contrário, atraídos pela luz", detalhou o Supervisor do Gepa, Robson Pires.

 

Caso alguém se depare com qualquer animal silvestre, deve entrar em contato com a GCM, pelo  número 71 3202-5312.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/276654-guarda-civil-resgata-70-filhotes-de-tartaruga-perdidos-no-meio-da-pista-da-orla-de-salvador

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Entre Rios: Inema faz soltura de 30 carcarás em reserva; aves traziam risco para aviões



Cerca de 30 gaviões carcará foram devolvidos à natureza por técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e do Salvador Bahia Airport. As aves foral soltas na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, que fica em Entre Rios e Itanagra, no Litoral Norte baiano. Uma equipe de gerenciamento de fauna do aeroporto de Salvador resgatou as aves da área. Ficando ali, elas criavam situação de risco tantao para si e  como para as aeronaves, como informa a bióloga Havany Fontana, coordenadora da equipe de gerenciamento de fauna do aeroporto.

“Capturamos aves que podem colidir com as aeronaves e as transferimos para áreas mais seguras”, diz. Segundo ela, o gavião carcará é uma das espécies propensas a colisões com aviões no aeroporto de Salvador. Mas há ainda corujas, entre outros animais, inclusive terrestres, como tatus, serpentes e quero-queros que também são bastante comuns naquela região e igualmente resgatados em um trabalho que ocorre “de domingo a domingo”.

Em condições normais, o aeroporto de Salvador opera com uma média diária de 215 pousos e decolagens. Como resultado da implantação do plano de gerenciamento de fauna, em 2018, a equipe que atua no local catalogou mais de 200 espécies de aves na região e reduziu em 80% o número de colisões desses animais com aeronaves, preservando a biodiversidade e a segurança da aviação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/21597-entre-rios-inema-faz-soltura-de-30-carcaras-em-reserva-aves-traziam-risco-para-avioes.html

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Cachorros são treinados para sentir cheiro do coronavírus em pessoas assintomáticas



Usados no combate ao tráfico de drogas por sua capacidade de sentir cheiros muitas vezes não detectados por seres humanos, cachorros estão sendo treinados para reconhecer o cheiro do coronavírus em pessoas assintomáticas. A ação é feita por um grupo de cientistas do Reino Unido. 

Segundo informações do G1, há estudos que comprovam que as doenças têm cheiro - por exemplo, a febre amarela cheira a carne crua, já a tuberculose começa com um cheiro de cerveja velha e depois se torna uma espécie de salmoura.

"Poderíamos detectar uma colher de açúcar em uma xícara de chá, mas um cachorro poderia detectar uma colher de açúcar em duas piscinas olímpicas. É nesse nível", explicou o professor James Logan, chefe do departamento de controle de doenças da Escola de Higiene de Londres e Medicina Tropical, em entrevista ao jornal britânico "The Guardian".

De acordo com a publicação, a estimativa é de que os cachorros têm um olfato entre 10 mil e 100 mil vezes melhor que a do ser humano médio. Com base nisso, os estudos começaram através de Asher, um cachorro da raça cocker spaniel. A co-fundadora da Medical Detection Dogs, Claire Guest, viu nele um potencial "detector de cheiros" e decidiu treiná-lo para reconhecer pessoas que tinham contraído a malária. Ela e o professor James Logan planejavam lançar o projeto ainda no primeiro semestre deste ano, mas, com a Covide-19, o foco do trabalho mudou e o cão agora é treinado para identificar o coronavírus.


O projeto atual está em fase de coleta de amostras. São usadas meias de náilon que ficam com odores corporais e máscaras faciais, enviadas para cerca de 3,2 mil funcionários do Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido, que usarão as máscaras por um período e devolverão ao laboratório para análise.

"Terminamos com um número muito alto de amostras de pessoas não infectadas e um grupo menor de amostras de pessoas infectadas". (...) "E tudo bem. Porque, na verdade, precisamos de um alto número de amostragem. Precisamos de uma quantidade para os cães ignorarem", disse Logan.

Ele ressalta que o cachorro não fará a avaliação final nas pessoas, mas servirá como um filtro de indicação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24359-cachorros-sao-treinados-para-sentir-cheiro-do-coronavirus-em-pessoas-assintomaticas.html

sábado, 9 de maio de 2020

O que os gatos têm realmente a ver com o coronavírus?

A crise do novo coronavírus parece atingir todos os universos e não seria diferente com o mundo animal. Afinal de contas, diariamente saem, em todas as mídias, “notícias” de tratamentos mirabolantes contra a Covid-19, bem como receitas mágicas de como não se infectar. No meio de muita informação séria, as fake news se espalham e confundem uma população cada vez mais sensível e em pânico. E tudo isso em pouquíssimos meses: o que, na dinâmica da ciência, é um curto tempo para tantas perguntas e respostas.
E o que o mundo animal tem a ver com isso? Entre tanta informação, logo se supôs que, se o coronavírus se originou de animais na China, por que, então, cães e gatos, tão próximos do ser humano, não poderiam adoecer e participar da transmissão do agente infeccioso? Bastou uma hipótese não confirmada para o pânico se generalizar.
Mas, mesmo antes de se ter uma resposta acadêmica sobre essa possibilidade, uma simples observação nos ajudaria a entender melhor as coisas. Se cães e gatos adoecessem com a Covid-19, não seria óbvio que hospitais veterinários no mundo todo — principalmente na China e na Europa e, mais recentemente, nos Estados Unidos — estivessem abarrotados de pets internados? Só essa observação nos ajudaria a imaginar que os animais de estimação não enfrentam uma doença tão grave como os seres humanos.
Com o desenrolar da pandemia, porém, sugiram relatos isolados de quatro cães e um gato na China e outro felino na Bélgica que testaram positivos para o Sars-CoV-2. Todos tiveram contato com o vírus de tutores que também testaram positivo. Como os veterinários e cientistas enxergam isso? Ora, que os pets contraíram o vírus simplesmente pela convivência com donos infectados.
Mas adquirir a doença ou mesmo passar a transmitir o patógeno… Aí já é outro negócio. Primeiro porque nenhum desses animais apresentou sintomas clássicos de Covid-19. No entanto, em função dessas observações, duas entidades veterinárias internacionais de respeito (a WSAVA e a AVMA) têm sido claras em suas recomendações: pessoas com o diagnóstico do novo coronavírus devem evitar manusear seus pets sem proteção e, de preferência,  devem evitar o contato com eles.
A precaução se faz necessária porque estamos diante de uma doença nova, com meses de evolução pelo mundo. Até que todas as evidências sejam coletadas, convém proteger os animais de estimação da exposição ao vírus. O fato de alguns poucos bichos, em meio a tantos humanos, testarem positivo indica que pode haver contato mas não há sintomas nem complicações como as observadas em humanos.
E o principal: em todos esses casos não se viu transmissão dos pets para os tutores. E, sim, o contrário!

Os gatos no centro das preocupações
Pois bem, em meio à tanta discussão e novidade, saíram dois trabalhos científicos com felinos: um em fase de pré-publicação (o que significa que ainda não foi revisado e avaliado por especialistas da área) e outro divulgado na conceituada revista técnica Science.
No primeiro trabalho, os estudiosos testaram 102 gatos da província de Wuhan, na China (onde tudo começou), e descobriram que 15 deles tinham anticorpos contra o novo coronavírus. O que isso quer dizer? Quer dizer que esses gatos entraram em contato com o vírus, que possivelmente infectou os animais e eles desenvolveram uma resposta imunológica com a produção de anticorpos. Não quer dizer que esses felinos ficaram doentes tampouco que poderiam transmitir a doença a humanos.
Mas a pesquisa da Science, devidamente analisada por cientistas independentes, aponta que gatos e ferrets (ou furões) podem ser infectados pelo Sars-CoV-2 mais facilmente, ao contrário de cães, porcos, frangos e patos. O experimento chegou a essa conclusão após se inocular o vírus em ambiente de laboratório nesses animais. No caso dos gatos, os pesquisadores colocaram animais saudáveis ao lado da gaiola de felinos que foram infectados.
No entanto, é importante reforçar que não tem como dizer que o mesmo possa ocorrer em um domínio de infecção natural, isto é, no ambiente em que vivemos. A carga viral no ambiente pode ser totalmente diferente daquela mimetizada em laboratório.
Com a doença expandindo-se nos Estados Unidos e tendo como epicentro a cidade de Nova York, já saíram relatos de um tigre e outros felinos selvagens do zoológico da cidade com sintomas respiratórios leves após contato com um tratador que tinha histórico assintomático de Covid-19. Os veterinários então colheram amostras de um tigre e deu positivo para os Sars-CoV-2, como mostra essa matéria de VEJA. Os demais animais não foram testados e permanecem em observação e tratamento, todos com evolução favorável do quadro.
E, de novo, o que isso tem a nos dizer? Basicamente que esses felinos selvagens entraram em contato com o vírus. Tudo leva a crer que os casos são brandos e não há risco de complicações como as observadas em humanos. Enfatizo: são milhões de seres humanos infectados, milhares de casos graves com pessoas entubadas e milhares de mortes mundo afora.
A situação é completamente diferente no mundo animal. Não há evidência científica de que pets ou mesmo felinos selvagens adquiram a doença clássica. No caso dos animais domésticos isso é ainda mais claro. E, mais uma vez, os bichos pegam o vírus de seres humanos — e não o contrário!
Ok, mas por que parece que os felinos têm maior propensão a essa infecção viral? A explicação não é nova para os cientistas. Ao contaminar os seres humanos, o novo coronavírus utiliza um receptor denominado ECA2 para entrar na célula. O que se sabe é que os felinos possuem um receptor ECA2 muito semelhante ao dos humanos e diferente daquele dos cães.
Portanto, teoricamente seria esperado que os felinos pudessem ser mais suscetíveis a uma infecção quando comparados aos cachorros, por exemplo. E muito provavelmente essa é a razão de podermos observar gatos com anticorpos para o Sars- CoV-2 na China.
No meio de tantas dúvidas em relação aos pets, um importante laboratório veterinário americano testou para coronavírus milhares de amostras de cães e gatos com sintomas respiratórios. Todas as amostras foram negativas!  Mais uma evidência de que os animais com sintomas respiratórios nas clínicas veterinárias devem ser testados prioritariamente para outros agentes infecciosos comuns a essas espécies. O laboratório não oferece comercialmente a testagem e continua a monitorar as amostras dos pacientes veterinários.

As orientações na prática

No Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária, a exemplo de outras entidades, divulgou uma nota em seu site esclarecendo que, até o momento, não existe necessidade de testar indiscriminadamente os pets para pesquisar a Covid-19.
O que sabemos por ora, e o que vem sendo orientado por instituições como a WSAVA e a AVMA, é que, por enquanto, não existem provas de que os cães e gatos possam transmitir o vírus ou adoecer gravemente com ele. Os poucos casos positivos surgiram do contato com humanos e ou não tiveram sintomas ou apenas um quadro autolimitado.
Repito: a doença é nova e precisamos constantemente monitorar a situação e nos atualizarmos com as descobertas científicas.


No momento, nossa principal orientação é evitar a exposição dos pets a pessoas com suspeita ou confirmação da Covid-19. Lembro, ainda, que bichos que necessitam ir às ruas devem manter, junto aos tutores, as regras de distanciamento social, evitando contato com outras pessoas e animais. E não devemos nos esquecer do papel importante que os pets representam durante a quarentena. Eles nos ajudam a nos cuidar, e nós devemos cuidar deles. Afinal, não tenho dúvida de que são os verdadeiros companheiros dos seres humanos.
Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/pet-saudavel/o-que-os-gatos-tem-realmente-a-ver-com-o-coronavirus/

sábado, 22 de julho de 2017

Imagem de radar em Santa Catarina dá impressão que cachorro está dirigindo carro

Imagem de radar em Santa Catarina dá impressão que cachorro está dirigindo carro
Foto: Seterb / Divulgação
Uma imagem de radar registrada na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, passa a impressão de que um cachorro está dirigindo um carro. De acordo com informações do G1, o registro foi feito durante a manhã desta quinta-feira (20). O motorista estava na sombra e por isso não é possível vê-lo na imagem. Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes (Seterb), o veículo estava a 71 km/h em uma pista em que a velocidade máxima é de 60 km/h e o condutor foi multado.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/210052-imagem-de-radar-em-santa-catarina-da-impressao-que-cachorro-esta-dirigindo-carro.html

segunda-feira, 7 de maio de 2012