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sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

Guarda Civil resgata 70 filhotes de tartaruga "perdidos" no meio da pista da orla de Salvador

A Guarda Civil Municipal (GCM) realizou o resgate de 70 filhotes de tartarugas que estavam perdidas no meio da pista da orla de Patamares, em Salvador. Os animais foram encontrados na madrugada desta sexta-feira (20) por uma equipe do Grupo Especial de Proteção Ambiental (Gepa) que transitava pela avenida Octávio Mangabeira.

 

A Guarda Civil afirmou que, provavelmente, os filhotes foram atraídos pela iluminação logo após nascerem e, ao invés de caminharem em direção ao mar, acabaram indo para a pista. Os agentes recolheram as tartarugas e levaram para a sede do Projeto Tamar, que fica em Camaçari.

 

"Por possuir mais de 70 km de costa marítima, com baías de águas calmas, recebemos anualmente centenas de tartarugas marinhas, entre cinco e sete espécies conhecidas. Esses animais desovam em nossas praias e devido a iluminação artificial faz com que os filhotes, ao nascerem, ao invés de irem para o mar, se dirijam para o lado contrário, atraídos pela luz", detalhou o Supervisor do Gepa, Robson Pires.

 

Caso alguém se depare com qualquer animal silvestre, deve entrar em contato com a GCM, pelo  número 71 3202-5312.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/276654-guarda-civil-resgata-70-filhotes-de-tartaruga-perdidos-no-meio-da-pista-da-orla-de-salvador

quinta-feira, 2 de julho de 2020

Entre Rios: Inema faz soltura de 30 carcarás em reserva; aves traziam risco para aviões



Cerca de 30 gaviões carcará foram devolvidos à natureza por técnicos do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Inema) e do Salvador Bahia Airport. As aves foral soltas na Reserva Particular do Patrimônio Natural (RPPN) Lontra, que fica em Entre Rios e Itanagra, no Litoral Norte baiano. Uma equipe de gerenciamento de fauna do aeroporto de Salvador resgatou as aves da área. Ficando ali, elas criavam situação de risco tantao para si e  como para as aeronaves, como informa a bióloga Havany Fontana, coordenadora da equipe de gerenciamento de fauna do aeroporto.

“Capturamos aves que podem colidir com as aeronaves e as transferimos para áreas mais seguras”, diz. Segundo ela, o gavião carcará é uma das espécies propensas a colisões com aviões no aeroporto de Salvador. Mas há ainda corujas, entre outros animais, inclusive terrestres, como tatus, serpentes e quero-queros que também são bastante comuns naquela região e igualmente resgatados em um trabalho que ocorre “de domingo a domingo”.

Em condições normais, o aeroporto de Salvador opera com uma média diária de 215 pousos e decolagens. Como resultado da implantação do plano de gerenciamento de fauna, em 2018, a equipe que atua no local catalogou mais de 200 espécies de aves na região e reduziu em 80% o número de colisões desses animais com aeronaves, preservando a biodiversidade e a segurança da aviação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/21597-entre-rios-inema-faz-soltura-de-30-carcaras-em-reserva-aves-traziam-risco-para-avioes.html

quarta-feira, 24 de junho de 2020

Cachorros são treinados para sentir cheiro do coronavírus em pessoas assintomáticas



Usados no combate ao tráfico de drogas por sua capacidade de sentir cheiros muitas vezes não detectados por seres humanos, cachorros estão sendo treinados para reconhecer o cheiro do coronavírus em pessoas assintomáticas. A ação é feita por um grupo de cientistas do Reino Unido. 

Segundo informações do G1, há estudos que comprovam que as doenças têm cheiro - por exemplo, a febre amarela cheira a carne crua, já a tuberculose começa com um cheiro de cerveja velha e depois se torna uma espécie de salmoura.

"Poderíamos detectar uma colher de açúcar em uma xícara de chá, mas um cachorro poderia detectar uma colher de açúcar em duas piscinas olímpicas. É nesse nível", explicou o professor James Logan, chefe do departamento de controle de doenças da Escola de Higiene de Londres e Medicina Tropical, em entrevista ao jornal britânico "The Guardian".

De acordo com a publicação, a estimativa é de que os cachorros têm um olfato entre 10 mil e 100 mil vezes melhor que a do ser humano médio. Com base nisso, os estudos começaram através de Asher, um cachorro da raça cocker spaniel. A co-fundadora da Medical Detection Dogs, Claire Guest, viu nele um potencial "detector de cheiros" e decidiu treiná-lo para reconhecer pessoas que tinham contraído a malária. Ela e o professor James Logan planejavam lançar o projeto ainda no primeiro semestre deste ano, mas, com a Covide-19, o foco do trabalho mudou e o cão agora é treinado para identificar o coronavírus.


O projeto atual está em fase de coleta de amostras. São usadas meias de náilon que ficam com odores corporais e máscaras faciais, enviadas para cerca de 3,2 mil funcionários do Serviço de Saúde Nacional do Reino Unido, que usarão as máscaras por um período e devolverão ao laboratório para análise.

"Terminamos com um número muito alto de amostras de pessoas não infectadas e um grupo menor de amostras de pessoas infectadas". (...) "E tudo bem. Porque, na verdade, precisamos de um alto número de amostragem. Precisamos de uma quantidade para os cães ignorarem", disse Logan.

Ele ressalta que o cachorro não fará a avaliação final nas pessoas, mas servirá como um filtro de indicação.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24359-cachorros-sao-treinados-para-sentir-cheiro-do-coronavirus-em-pessoas-assintomaticas.html

sábado, 9 de maio de 2020

O que os gatos têm realmente a ver com o coronavírus?

A crise do novo coronavírus parece atingir todos os universos e não seria diferente com o mundo animal. Afinal de contas, diariamente saem, em todas as mídias, “notícias” de tratamentos mirabolantes contra a Covid-19, bem como receitas mágicas de como não se infectar. No meio de muita informação séria, as fake news se espalham e confundem uma população cada vez mais sensível e em pânico. E tudo isso em pouquíssimos meses: o que, na dinâmica da ciência, é um curto tempo para tantas perguntas e respostas.
E o que o mundo animal tem a ver com isso? Entre tanta informação, logo se supôs que, se o coronavírus se originou de animais na China, por que, então, cães e gatos, tão próximos do ser humano, não poderiam adoecer e participar da transmissão do agente infeccioso? Bastou uma hipótese não confirmada para o pânico se generalizar.
Mas, mesmo antes de se ter uma resposta acadêmica sobre essa possibilidade, uma simples observação nos ajudaria a entender melhor as coisas. Se cães e gatos adoecessem com a Covid-19, não seria óbvio que hospitais veterinários no mundo todo — principalmente na China e na Europa e, mais recentemente, nos Estados Unidos — estivessem abarrotados de pets internados? Só essa observação nos ajudaria a imaginar que os animais de estimação não enfrentam uma doença tão grave como os seres humanos.
Com o desenrolar da pandemia, porém, sugiram relatos isolados de quatro cães e um gato na China e outro felino na Bélgica que testaram positivos para o Sars-CoV-2. Todos tiveram contato com o vírus de tutores que também testaram positivo. Como os veterinários e cientistas enxergam isso? Ora, que os pets contraíram o vírus simplesmente pela convivência com donos infectados.
Mas adquirir a doença ou mesmo passar a transmitir o patógeno… Aí já é outro negócio. Primeiro porque nenhum desses animais apresentou sintomas clássicos de Covid-19. No entanto, em função dessas observações, duas entidades veterinárias internacionais de respeito (a WSAVA e a AVMA) têm sido claras em suas recomendações: pessoas com o diagnóstico do novo coronavírus devem evitar manusear seus pets sem proteção e, de preferência,  devem evitar o contato com eles.
A precaução se faz necessária porque estamos diante de uma doença nova, com meses de evolução pelo mundo. Até que todas as evidências sejam coletadas, convém proteger os animais de estimação da exposição ao vírus. O fato de alguns poucos bichos, em meio a tantos humanos, testarem positivo indica que pode haver contato mas não há sintomas nem complicações como as observadas em humanos.
E o principal: em todos esses casos não se viu transmissão dos pets para os tutores. E, sim, o contrário!

Os gatos no centro das preocupações
Pois bem, em meio à tanta discussão e novidade, saíram dois trabalhos científicos com felinos: um em fase de pré-publicação (o que significa que ainda não foi revisado e avaliado por especialistas da área) e outro divulgado na conceituada revista técnica Science.
No primeiro trabalho, os estudiosos testaram 102 gatos da província de Wuhan, na China (onde tudo começou), e descobriram que 15 deles tinham anticorpos contra o novo coronavírus. O que isso quer dizer? Quer dizer que esses gatos entraram em contato com o vírus, que possivelmente infectou os animais e eles desenvolveram uma resposta imunológica com a produção de anticorpos. Não quer dizer que esses felinos ficaram doentes tampouco que poderiam transmitir a doença a humanos.
Mas a pesquisa da Science, devidamente analisada por cientistas independentes, aponta que gatos e ferrets (ou furões) podem ser infectados pelo Sars-CoV-2 mais facilmente, ao contrário de cães, porcos, frangos e patos. O experimento chegou a essa conclusão após se inocular o vírus em ambiente de laboratório nesses animais. No caso dos gatos, os pesquisadores colocaram animais saudáveis ao lado da gaiola de felinos que foram infectados.
No entanto, é importante reforçar que não tem como dizer que o mesmo possa ocorrer em um domínio de infecção natural, isto é, no ambiente em que vivemos. A carga viral no ambiente pode ser totalmente diferente daquela mimetizada em laboratório.
Com a doença expandindo-se nos Estados Unidos e tendo como epicentro a cidade de Nova York, já saíram relatos de um tigre e outros felinos selvagens do zoológico da cidade com sintomas respiratórios leves após contato com um tratador que tinha histórico assintomático de Covid-19. Os veterinários então colheram amostras de um tigre e deu positivo para os Sars-CoV-2, como mostra essa matéria de VEJA. Os demais animais não foram testados e permanecem em observação e tratamento, todos com evolução favorável do quadro.
E, de novo, o que isso tem a nos dizer? Basicamente que esses felinos selvagens entraram em contato com o vírus. Tudo leva a crer que os casos são brandos e não há risco de complicações como as observadas em humanos. Enfatizo: são milhões de seres humanos infectados, milhares de casos graves com pessoas entubadas e milhares de mortes mundo afora.
A situação é completamente diferente no mundo animal. Não há evidência científica de que pets ou mesmo felinos selvagens adquiram a doença clássica. No caso dos animais domésticos isso é ainda mais claro. E, mais uma vez, os bichos pegam o vírus de seres humanos — e não o contrário!
Ok, mas por que parece que os felinos têm maior propensão a essa infecção viral? A explicação não é nova para os cientistas. Ao contaminar os seres humanos, o novo coronavírus utiliza um receptor denominado ECA2 para entrar na célula. O que se sabe é que os felinos possuem um receptor ECA2 muito semelhante ao dos humanos e diferente daquele dos cães.
Portanto, teoricamente seria esperado que os felinos pudessem ser mais suscetíveis a uma infecção quando comparados aos cachorros, por exemplo. E muito provavelmente essa é a razão de podermos observar gatos com anticorpos para o Sars- CoV-2 na China.
No meio de tantas dúvidas em relação aos pets, um importante laboratório veterinário americano testou para coronavírus milhares de amostras de cães e gatos com sintomas respiratórios. Todas as amostras foram negativas!  Mais uma evidência de que os animais com sintomas respiratórios nas clínicas veterinárias devem ser testados prioritariamente para outros agentes infecciosos comuns a essas espécies. O laboratório não oferece comercialmente a testagem e continua a monitorar as amostras dos pacientes veterinários.

As orientações na prática

No Brasil, o Conselho Federal de Medicina Veterinária, a exemplo de outras entidades, divulgou uma nota em seu site esclarecendo que, até o momento, não existe necessidade de testar indiscriminadamente os pets para pesquisar a Covid-19.
O que sabemos por ora, e o que vem sendo orientado por instituições como a WSAVA e a AVMA, é que, por enquanto, não existem provas de que os cães e gatos possam transmitir o vírus ou adoecer gravemente com ele. Os poucos casos positivos surgiram do contato com humanos e ou não tiveram sintomas ou apenas um quadro autolimitado.
Repito: a doença é nova e precisamos constantemente monitorar a situação e nos atualizarmos com as descobertas científicas.


No momento, nossa principal orientação é evitar a exposição dos pets a pessoas com suspeita ou confirmação da Covid-19. Lembro, ainda, que bichos que necessitam ir às ruas devem manter, junto aos tutores, as regras de distanciamento social, evitando contato com outras pessoas e animais. E não devemos nos esquecer do papel importante que os pets representam durante a quarentena. Eles nos ajudam a nos cuidar, e nós devemos cuidar deles. Afinal, não tenho dúvida de que são os verdadeiros companheiros dos seres humanos.
Fonte: https://saude.abril.com.br/blog/pet-saudavel/o-que-os-gatos-tem-realmente-a-ver-com-o-coronavirus/

sábado, 22 de julho de 2017

Imagem de radar em Santa Catarina dá impressão que cachorro está dirigindo carro

Imagem de radar em Santa Catarina dá impressão que cachorro está dirigindo carro
Foto: Seterb / Divulgação
Uma imagem de radar registrada na cidade de Blumenau, em Santa Catarina, passa a impressão de que um cachorro está dirigindo um carro. De acordo com informações do G1, o registro foi feito durante a manhã desta quinta-feira (20). O motorista estava na sombra e por isso não é possível vê-lo na imagem. Segundo o Serviço Autônomo Municipal de Trânsito e Transportes (Seterb), o veículo estava a 71 km/h em uma pista em que a velocidade máxima é de 60 km/h e o condutor foi multado.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/210052-imagem-de-radar-em-santa-catarina-da-impressao-que-cachorro-esta-dirigindo-carro.html

segunda-feira, 7 de maio de 2012