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domingo, 17 de setembro de 2023

Avião cai no Amazonas e mata ao menos 14 pessoas

Um avião caiu em Barcelos, a 400 km de Manaus, na tarde deste sábado (16), deixando ao menos 14 mortos. Não há sobreviventes, segundo a Defesa Civil estadual.
 

Entre as vítimas estavam 12 passageiros, piloto e copiloto, segundo informou o órgão. A capacidade da aeronave é para 18 pessoas. Ainda não foram divulgados oficialmente os nomes das vítimas.
 

O avião saiu de Manaus e transportava um grupo de turistas, incluindo brasileiros e norte-americanos. Os passageiros estariam na região para a prática de pesca esportiva.
 

O acidente teria ocorrido no momento em que o avião se aproximava do pouso, no aeroporto de Barcelos. "Devido às péssimas condições climáticas, duas aeronaves retornaram para Manaus e o piloto do avião decidiu tentar o pouso", diz a nota da Defesa Civil.
 

"Ele estava recebendo os turistas que vão a Barcelos para pescar esportivamente. Pelas informações que me passaram, preliminares, os passageiros do avião tinham chegado de Brasília. De Brasília para Manaus, e de Manaus para Barcelos", disse o prefeito de Barcelos, Edson de Paula Rodrigues Mendes, em entrevista ao Brasil Urgente, da Band.
 

A aeronave pertencia à Manaus Aerotáxi. A empresa estava regular e tinha permissão para atuar em táxi aéreo, segundo registro da ANAC (Agência Nacional de Aviação Civil).
 

A FAB foi acionada para realizar perícia no local. A Força Aérea Brasileira informou que investigadores do SERIPA VII (Sétimo Serviço Regional de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) e do CENIPA (Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos) realizarão o trabalho.
 

"Na Ação Inicial são utilizadas técnicas específicas, conduzidas por pessoal qualificado e credenciado que realiza a coleta e confirmação de dados, a preservação de indícios, a verificação inicial de danos causados à aeronave, ou pela aeronave, e o levantamento de outras informações necessárias ao processo de investigação", diz a nota.
 

A Manaus Aerotáxi informou que "aeronave e tripulação envolvida no sinistro atendiam a todas as exigências da autoridade de aviação civil". "Estamos comprometidos em esclarecer todos os detalhes relacionados a este acidente.
 

Contamos com o respeito à privacidade dos envolvidos neste momento difícil e estaremos disponíveis para prestar todas as informações necessárias e atualizações à medida que a investigação avançar. Nossos pensamentos e orações estão com todos os afetados por este trágico ocorrido", afirmou a empresa, em nota.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/243870-aviao-cai-no-amazonas-e-mata-ao-menos-14-pessoas

sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Desmatamento na Amazônia tem 3ª maior marca para o mês de dezembro, e a pior do governo Bolsonaro

A floresta amazônica perdeu 218,41 km² de vegetação em dezembro do ano passado, o último sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), em mais um recorde de seu governo. Os dados são do Deter, sistema do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais), que emite alertas para o combate ao desmatamento em tempo real.
 

O registro é a marca mais alta de Bolsonaro para o mês de dezembro, em comparação com o mesmo período em anos anteriores da Presidência. Se considerada a série histórica, com início em 2015, é a terceira, atrás de 2017, que registrou 287,51 km², e de 2015, que teve 266,29 km².
 

Os números ainda serão atualizados pelo Inpe, já que a informação publicada nesta sexta (6) vai até 30 de dezembro do ano passado —há um dia pendente para completar o ano de 2021, portanto.
 

Áreas de pastagem devastada na floresta Amazônica, na região da bacia do rio Tapajós, no estado do Pará - Pedro Ladeira - 17.fev.22/Folhapress
 

O número mais que dobrou em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o sistema registrou 87,19 km², mas é preciso ter cautela em comparações, segundo Mariana Napolitano, gerente de conservação do WWF-Brasil.
 

"Precisamos de cuidado, no Deter, com períodos curtos. Se há muita nuvem, o Deter não vai pegar", diz ela.
 

Para a especialista, é preciso analisar conjuntos de alertas para identificar as tendências. "É bom olhar três ou seis meses para ver padrões. É importante lembrar que, de agosto a dezembro, o valor foi altíssimo, com 4.593 km², mais alto que os anteriores, que ficaram na casa dos 3.000".
 

Assim, ela diz, a tendência projetada pelo Deter é que os dados de desmatamento continuem altos e sejam confirmados na próxima publicação do Prodes, outro sistema do Inpe.
 

É o que também aponta o Observatório do Clima, rede de diversas organizações da sociedade civil. "Os alertas de destruição da Amazônia bateram recordes históricos nos últimos meses, deixando para o governo Lula uma espécie de desmatamento contratado, que vai influenciar negativamente os números de 2023", diz Marcio Astrini, secretário-executivo da entidade.
 

"O governo Bolsonaro acabou, mas sua herança ambiental nefasta ainda será sentida por um bom tempo", completa
 

Em seu discurso de posse, na última quarta-feira (4), a ministra do Meio Ambiente e Mudança Climática, Marina Silva, anunciou a criação de uma secretaria extraordinária voltada exclusivamente para controle e combate ao desmatamento.
 

Foi em sua primeira passagem pelo ministério no governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) que o desmate, com o PPCDAm —ou Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal—, chegou a uma redução de 83% na taxa de 2004 a 2012.
 

Segundo Napolitano, a reestruturação de ações de comando e controle e órgãos como o Ibama e o ICMBio são importantes, mas o governo precisará fazer um esforço rápido na direção da economia.
 

"Sabemos que não se segura e nem se quer segurar [o desmatamento] com comando e controle. O que se quer é uma economia de base florestal, em que desmatar não faça mais sentido, porque manter a floresta em pé é mais rentável. É muito menos risco para todos", afirma.
 

O prazo, no entanto, é outro desafio. "Podemos lembrar que, com a Marina e o PPCDAm, houve redução de desmatamento em oito anos. Não temos mais oito anos para reduzir, precisamos de esforço e recurso para que a resposta seja mais drástica. É um cenário mais crítico de clima, recursos hídricos, nossa janela para a mudança é menor", destaca a especialista.
 

Até a publicação da reportagem o Ministério do Meio Ambiente não havia comentado o novo dado do Deter.
 

COMO SE MONITORA O DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA
 

O desmatamento é monitorado de duas formas pelo Inpe. Além do Deter, cujo nome completo é Sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real, que publica informações mensalmente, os dados do Prodes (Projeto de Monitoramento do Desmatamento na Amazônia Legal por Satélite) são divulgados duas vezes por ano —a primeira é uma estimativa.
 

Enquanto o Deter foi criado para possibilitar ações mais rápidas de fiscalização e combate a crimes ambientais, o Prodes é o dado do desmatamento em si, monitorado por satélite e com mais precisão.
 

Apesar disso, o Deter pode ajudar a indicar tendências de crescimento, queda ou manutenção do desmatamento na Amazônia.
 

A gestão de Bolsonaro também acumulou recordes no Prodes. Pelo quarto ano consecutivo, o desmatamento na Amazônia, em um ano, ultrapassou os 10 mil km². Os dados do programa, divulgados em novembro do ano passado, mostram que foram ao chão 11.568 km² de floresta de agosto de 2021 a julho de 2022.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/203901-desmatamento-na-amazonia-tem-3a-maior-marca-para-o-mes-de-dezembro-e-a-pior-do-governo-bolsonaro

domingo, 9 de outubro de 2022

Ponte com 174 metros desaba sobre rio no Amazonas; a segunda em 10 dias

Uma ponte com 174 metros de extensão desabou na noite deste sábado (8) sobre o rio Autaz Mirim, no quilômetro 25 da BR-319, no município de Careiro da Várzea, interior do Amazonas.
 

Construída há 16 anos, ela caiu após o trecho ter sido interditado à tarde. Essa é a segunda ponte que cai na mesma rodovia, em dez dias. Segundo o governador do estado, Wilson Lima (União Brasil), não há informações sobre feridos.
 

"Acabo de falar com o ministro da infraestrutura, Marcelo Sampaio, sobre a ponte do KM 12 da BR-319 que desabou agora à noite. Ela já estava interditada e não há notícia de feridos", escreveu Lima no final da noite em um post, em sua conta no Twitter.
 

"Amanhã mais uma equipe do Governo Federal chega ao Amazonas para avaliar como resolver o acesso na área. Mais uma vez o Estado está à disposição do DNIT para ajudar no que for preciso", escreveu o governador em outro tuíte.
 

Nas redes sociais, moradores da região e motoristas que passavam pelo local postaram imagens e vídeos avisando sobre a queda da ponte. Em um vídeo postado no Instagram, gravado na noite de ontem, é possível ouvir um motorista gritando, avisando outras pessoas sobre a queda da estrutura.
 

"A ponte acabou de cair. A imagem está ruim, mas a ponte acabou de cair naquele trecho ali. Um poeiral grande, graças a Deus tentamos atravessar, mas ninguém atravessou. Caiu a ponte do 12. Desespero total".
 

Procurado, o Dnit informou que equipes do Departamento identificaram o comprometimento da estrutura durante inspeção técnica realizada na sexta-feira (7). "Imediatamente a Diretoria do DNIT orientou que a Superintendência do Estado do Amazonas interditasse a travessia, visando a segurança dos usuários", declarou o órgão, em nota.
 

"Durante a noite de sábado (8), a estrutura da ponte colapsou, não havendo feridos no incidente. As equipes da Autarquia investigam as causas do ocorrido para a elaboração do laudo técnico", explica o Dnit. "Medidas efetivas para restabelecer o tráfego de veículos e a passagem de pedestres na localidade, de maneira emergencial, estão sendo estudadas".
 

Ainda segundo o Departamento, técnicos trabalham no projeto para construção de uma nova ponte e monitoram a situação das demais estruturas existentes na rodovia, incluindo a ponte sobre o rio Araçá.
 

A reportagem entrou em contato com o Governo do Estado do Amazonas, a Polícia Militar e o Ministério da Infraestrutura, para obter mais informações, mas até o momento, nenhum órgão havia respondido aos questionamentos.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/188699-ponte-com-174-metros-desaba-sobre-rio-no-amazonas-a-segunda-em-10-dias.html

terça-feira, 1 de março de 2022

Criança foge de casa, entra escondido em avião e viaja do Amazonas para São Paulo

Um menino de 9 anos saiu escondido de Manaus e embarcou em um avião com destino a São Paulo no último sábado (26). O caso inusitado foi informado pela administradora do aeroporto, que investiga junto com a companhia aérea como a criança conseguiu viajar.

 

Segundo o G1, Emanuel Marques de Oliveira, morador de um bairro da capital amazonense, foi dado como desaparecido pela família, após a mãe acordar e não encontrá-lo em seu quarto.

 

A motivação, explicou a polícia, seria a vontade do menino em ir morar com familiares em São Paulo. O desejo foi explicitado pelo prório durante as oitivas. As investigações preliminares apontam que ele não tem histórico de violência familiar.

 

A mãe do pequeno viajante contou que perrcebeu que o filho não estava em casa nas primeiras horas da manhã deste sábado. "Acordei às 5h30, fui ao quarto dele, e vi que ele estava dormindo normalmente. Depois mexi um pouco no celular e levantei novamente, já às 7h30, quando percebi que ele não estava mais no quarto e comecei e me desesperar", afirmou.

 

Após ver que o menino não estava em casa, a mãe registrou um boletim de ocorrência e começou a divulgar a imagem dele pelas redes sociais. Um funcionário da empresa aérea Latam comunicou à família o paradeiro do "desaparedo", que estava em Guarulhos (SP).

 

"Assim que eles me contaram que ele estava lá [no Aeroporto de Guarulhos], avisei a delegada. Os policiais até perguntaram se eu podia ir buscá-lo, mas eu disse que não teria como fazer isso, e sim queria que a empresa Latam retornasse com o meu filho".

 

Ao site, a Polícia Civil disse que solicitou imagens das câmeras de segurança do terminal e apura a situação. A corporação afirmou ainda que o garoto agiu sem a ajuda de adultos e, antes de ir até o local, realizou pesquisas na internet de "como entrar em um avião despercebida".

 

Após trâmites e negociações entre o Conselho Tutelar e a Latam, o garoto voltou a Manaus na manhã de domingo (28). A família foi ouvida e ele permanece sob a tutela dos pais. As equipes da companhia aérea e do Aeroporto Internacional de Manaus apuram internamente o caso.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/266541-crianca-foge-de-casa-entra-escondido-em-aviao-e-viaja-do-amazonas-para-sao-paulo.html

segunda-feira, 2 de novembro de 2020

Pantanal tem pior outubro de queimadas da história e fogo cresce 121% na Amazônia

As queimadas continuam castigando biomas brasileiros. Na Amazônia, o fogo aumentou 121% em outubro em relação ao mesmo mês em 2019. Enquanto isso, o Pantanal teve o seu pior outubro de incêndios já registrado.

Na Amazônia, foram registrados 17.326 focos de queimada no último mês, segundo dados do Programa Queimadas, do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Em outubro de 2019, foram 7.855 (menor valor que havia sido registrado no bioma).

É o segundo pior outubro de queimadas da Amazônia dos últimos dez anos, atrás apenas de 2015, com 19.469 focos de calor. O fogo no bioma tem origem humana e é normalmente ligado ao desmatamento.

O elevado valor ocorre apesar da proibição de uso de fogo na Amazônia e também da presença, desde maio, das Forças Armadas na floresta para a Operação Verde Brasil 2 contra ilícitos ambientais. Além de queimadas, o desmatamento também permanece em níveis elevados.

Ao mesmo tempo, o Pantanal continua enfrentando o seu pior ano de queimadas. O fogo na região também tem origem majoritariamente humana (seja acidental ou proposital) e a situação se torna ainda mais complexa porque o bioma passa pela pior seca dos últimos 60 anos.

Em outubro, foram 2.856 focos de calor, o maior valor já registrado para o mês. Trata-se de um aumento de 17% em relação ao mesmo mês de 2019.

A situação, porém, parece ter apresentado pequena melhora quando comparada aos três meses anteriores. Em julho, agosto e setembro, o aumento das queimadas no Pantanal foi de, respectivamente, 241%, 251% e 181%, em relação aos mesmo meses de 2019.

Setembro teve o maior número queimadas já registrado em qualquer mês no bioma.

O uso de fogo também está proibido no Pantanal desde julho, por um decreto do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), que, porém, desdenhou do possível efeito do mesmo. O estado de Mato Grosso já havia proibido antes as queimadas.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/96239-pantanal-tem-pior-outubro-de-queimadas-da-historia-e-fogo-cresce-121-na-amazonia.html 

sábado, 18 de julho de 2020

Manaus retoma aulas com rodízio, crianças de máscara, face shield e sem sapatos



As escolas particulares de Manaus, no Amazonas, retomaram as aulas presenciais após três meses de suspensão, em virtude da pandemia do novo coronavírus. O Governo do Amazonas autorizou o retorno e divulgou uma cartilha com normas e recomendações oficiais de segurança.

Manaus foi a primeira capital do país a enfrentar colapso nos sistemas de saúde e funerário por causa do coronavírus, lembra reportagem do G1. A retomada se dá em meio a queda nos números de casos e mortes registradas nas últimas semanas.

A reportagem procurou duas escolas privadas com diferentes protocolos, entre eles aulas sem sapatos; recreio a dois; e rodízio de aula presencial e on-line, por exemplo. O uso obrigatório de máscara e de face shield também está entre as medidas adotadas.

Um mapeamento elaborado pela Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep) aponta que Manaus é a única capital com as escolas reabertas no país. Outros 11 estados e o Distrito Federal já têm propostas para retorno.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250838-manaus-retoma-aulas-com-rodizio-criancas-de-mascara-face-shield-e-sem-sapatos.html

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Governo destinará R$ 500 milhões para proteger mata nativa da Amazônia

O Ministério do Meio Ambiente criou nesta sexta-feira (3) o Programa Floresta+ para valorizar quem preserva e cuida da floresta nativa do país. O projeto-piloto vai começar destinando R$ 500 milhões para conservação da Amazônia Legal. O programa conta com a participação do setor privado e de recursos de acordos internacionais.
"Esse é o maior programa de pagamento por serviços ambientais no mundo, na atualidade. Os R$ 500 milhões recebidos do Fundo Verde do Clima vão remunerar quem preserva. Vamos pagar pelas boas práticas e reconhecer o mérito de quem cuida adequadamente do meio ambiente", disse o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, em reunião virtual nesta sexta.
Podem participar do programa pessoas físicas ou jurídicas, de direito público ou privado, grupo familiar ou comunitário que, de forma direta ou por meio de terceiros, executam atividades de serviços ambientais em áreas mantidas com cobertura de vegetação nativa ou sujeitas à sua recuperação.
A conferência apresentou o programa Floresta+ para representantes do governo federal, dos estados da Amazônia Legal, além de instituições públicas, universidades, fundações, centros de inovação, doadores do Fundo Verde do Clima e de povos indígenas.

Cadastro Nacional

O Brasil conta com 560 milhões de hectares de floresta nativa no território brasileiro e o próximo passo do governo é criar o Cadastro Nacional de Serviços Ambientais e a regulamentar o pagamento por serviços ambientais, previstos no Código Florestal. 
Dentre os serviços ambientais considerados essenciais estão o monitoramento, vigilância, combate a incêndio, pesquisa, plantio de árvores, inventário ambiental e sistemas agroflorestais para conservação e a proteção da vegetação nativa. Dentre os benefícios estarão a conservação da biodiversidade, a proteção do solo e das águas e a regulação do clima.
*Com informações do Ministério do Meio Ambiente
Edição: Denise Griesinger
Fonte: https://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2020-07/governo-destinara-r-500-milhoes-para-proteger-mata-nativa-da-amazonia

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Prefeito de Manaus testa positivo para Covid-19



O prefeito de Manaus, Arthur Virgílio Neto, de 74 anos, testou positivo para a Covid-19 e foi internado nesta segunda-feira (29) em um hospital particular na capital amazonense. 

Por meio de nota, a gestão municipal afirmou que o diagnóstico foi feito por meio de tomografia. Acrescentam ainda que o prefeito segue em isolamento na unidade com quadro estável, inclusive despachando normalmente".

Apuração do G1 constatou que o prefeito deu entrada no Hospital Adventista de Manaus, onde foi inicialmente encaminhado à enfermaria e depois, já na madrugada desta terça-feira (30), transferido para Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Cerca de 25% do pulmão do prefeito está comprometido pelo vírus.

Os exames foram feitos após ele apresentar leves sintomas de gripe. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250257-prefeito-de-manaus-testa-positivo-para-covid-19.html

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Covid-19: Prefeitura de Manaus encerra atividades de hospital após zerar pacientes

Não há mais pacientes vítimas da Covid-19 no hospital de campanha de Manaus, capital do Amazonas. Nesta quarta-feira (24), o prefeito da cidade, Arthur Virgílio Neto (PSDB-AM), anunciou que as atividades no local estão encerradas.

Por meio de um vídeo no Twitter, Virgílio afirmou que foram 71 dias de funcionamento, com 751 pacientes dando entrada no hospital. Ao todo, 611 pessoas se recuperaram (81%), e 19% vieram a óbito.

A partir de agora, o hospital voltará a ser uma escola, como era antes do início da pandemia. "Salvamos vidas no hospital, e vamos continuar salvando com a escola, por meio da educação e da cidadania", escreveu o prefeito.


A cidade de Manaus foi uma das primeiras a ter seus leitos de UTI praticamente lotados no início da pandemia. O estado do Amazonas contabiliza, até o momento, 65.073 casos da Covid-19, que resultaram em 2.686 mortes.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/250073-covid-19-prefeitura-de-manaus-encerra-atividades-de-hospital-apos-zerar-pacientes.html

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

Na Amazônia, povos indígenas são os que mais sofrem com falta de recursos

Relatório divulgado no Fórum Amazônia Sustentável mostra que Amazônia está longe de cumprir metas de desenvolvimento estabelecidas pela ONU

REDAÇÃO ÉPOCA, COM AGÊNCIA BRASIL



As populações indígenas têm os piores indicadores sociais da Amazônia. É o que diz o relatório A Amazônia e os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, feito pela Articulação Regional Amazônica (ARA), divulgado em um evento organizado pelo Fórum Amazônia Sustentável. O estudo avaliou indicadores dos nove países que compartilham a floresta: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana e a Guiana Francesa. Dos 34 milhões de habitantes na Amazônia, 1,6 milhão são indígenas, de 375 povos. De acordo com o levantamento, os piores resultados sobre saúde, mortalidade infantil, educação e preservação ambiental estão com os indígenas.

Saúde

A ausência de serviços básicos e as distâncias geográficas na região excluem as populações indígenas do atendimento de saúde. Essas populações sofrem com alta incidência de malária, tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis. Os casos de tuberculose entre os indígenas do Brasil, por exemplo, é de 101 para cada 100 mil pessoas. A média nacional é 37,9 para cada 100 mil. Na Venezuela, há tribos que registram 450 casos de tuberculose para cada 100 mil pessoas.

Mortalidade Infantil

A mortalidade infantil também é um indicador crítico entre os indígenas. O levantamento aponta que, no Brasil, a mortalidade de crianças indígenas em 2007 foi 50 para cada mil nascidos vivos, duas vezes maior que a média nacional. Na Venezuela, essa taxa chega é dez vezes maior que a média nacional. Entre as principais causas de morte de crianças indígenas estão a desnutrição, a pneumonia e a desidratação, segundo a pesquisa.
O estudo também destaca o baixo número de escolas indígenas, apesar da existência de leis nacionais que garantem educação escolar indígena diferenciada e adequada à realidade das comunidades.

Preservação da Amazônia

Apesar de estarem entre as áreas mais preservadas da Amazônia em todos os países analisados, as terras indígenas estão sob pressão por causa da exploração dos recursos naturais, principalmente do desmatamento e da mineração. No Brasil, segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA) citados no estudo, pelo menos 99 terras indígenas estão sob ameaça permanente.

As metas do milênio

Em 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para melhorar indicadores de pobreza, educação, saúde, desigualdade de gênero, mortalidade infantil e materna e de meio ambiente, com metas a serem cumpridas até 2015. Desde a década de 1990, a Amazônia registrou melhoria na maioria dos indicadores, mas os avanços não foram significativos e ainda deixam os índices regionais abaixo das médias nacionais. Dos oito objetivos estabelecidos até 2015, apenas um já foi alcançado na parte amazônica de todos países analisados no estudo: a eliminação da desigualdade de escolaridade entre homens e mulheres.

O Brasil é citado como o único país da região que já cumpriu a meta de reduzir pela metade a proporção da população que sofre de fome. O país tem, por exemplo, taxa de desnutrição infantil de 4%, bem abaixo da média dos países latino-americanos (10%). O Peru e a Bolívia ainda registram taxas altas, com mais de 20% de crianças desnutridas. Por outro lado, em relação ao desmatamento, o Brasil é apontado como responsável por 72% do desmate anual da Amazônia, seguido pela Venezuela (12,5%) e pelo Peru (4,7%). Os autores reconhecem, no entanto, que a participação brasileira pode estar superestimada pela falta de dados de outros países.

Os índices de desemprego na região são baixos, mas a informalidade é alta. De acordo com o levantamento, mais da metade da população amazônica economicamente ativa trabalham no mercado informal, sem benefícios e direitos sociais. “Também persistem problemas sérios como o trabalho infantil e o trabalho forçado”, aponta o relatório. Só no Brasil, mais de 15 mil pessoas foram resgatadas de trabalho análogo à escravidão entre 2003 e 2009 em regiões rurais da Amazônia, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) citados no documento.

KC

Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/na-amazonia-povos-indigenas-sao-os-que-mais-sofrem-com-falta-de-recursos.html

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