quinta-feira, 20 de novembro de 2025

Bahia inaugura Subestação Olindina III e fortalece infraestrutura energética no interior; investimento de R$ 30 milhões beneficia cinco municípios

O Governo da Bahia acompanhou, na quinta-feira (13/11/2025), a inauguração da Subestação Olindina III, empreendimento da Neoenergia Coelba construído com R$ 30 milhões em investimentos. A nova estrutura, com potência de 25 MVA, reforça a rede elétrica no interior e beneficiará 32 mil consumidores de cinco municípios: Olindina, Itapicuru, Nova Soure, Crisópolis e Inhambupe.

A entrega da nova subestação representa um avanço decisivo para a expansão da infraestrutura energética em uma região marcada pelo crescimento agroindustrial. Localizada na BR-110, na entrada de Olindina, a unidade permitirá maior estabilidade, eficiência e segurança no fornecimento de energia, reduzindo oscilações e fortalecendo a capacidade de atendimento às residências, comércios e indústrias.

Entre os empreendimentos diretamente beneficiados está a Gujão Alimentos, que passa a contar com capacidade energética ampliada para expandir sua produção. A empresa é um dos polos agroindustriais estratégicos da região e tende a impulsionar novos empregos e investimentos.

Governo destaca energia como base da interiorização do desenvolvimento

Durante a solenidade, o diretor de Interiorização do Desenvolvimento e Fomento à Indústria de Energias Renováveis da SDE, Tarcísio Branco, ressaltou que a expansão energética é uma condição essencial para atrair novos negócios. Ele destacou o diálogo contínuo do secretário Ângelo Almeida com a Neoenergia Coelba para garantir agilidade e segurança no fornecimento.

Branco afirmou que “a energia é indutora do desenvolvimento”, reforçando que, sem infraestrutura adequada, nem a indústria nem a agroindústria conseguem se consolidar. O objetivo, segundo ele, é assegurar que diferentes regiões da Bahia recebam empreendimentos capazes de gerar emprego e renda.

Representando o governador Jerônimo Rodrigues, o superintendente de Energia e Comunicações da Seinfra, Celso Rodrigues, pontuou que a obra materializa a parceria entre o Estado e a concessionária. Ele destacou que o reforço da rede elétrica em áreas produtivas é prioritário para sustentar a expansão agroindustrial e garantir segurança energética aos municípios.

Investimentos em expansão energética até 2027

O presidente da Neoenergia Coelba, Thiago Guth, afirmou que a Subestação Olindina III integra um plano mais amplo da empresa para modernizar e ampliar a rede no estado. Segundo ele, o investimento total previsto ultrapassa R$ 13 bilhões até 2027, dos quais R$ 5,7 bilhões já foram executados nos últimos anos.

Guth enfatizou que a empresa está acelerando obras estruturantes para atender à crescente demanda por energia, impulsionada pelo desenvolvimento econômico e social da Bahia.

Presença institucional e articulação regional

A cerimônia reuniu gestores estaduais, representantes da empresa e prefeitos dos municípios atendidos. Estiveram presentes Luiz Alberto Dantas Filho (Olindina), José Moreira (Itapicuru), Alan Camilo Barreto Reis (Nova Soure) e Hugo de Leônidas (Inhambupe).

A articulação regional reforça a percepção de que a nova subestação atende não apenas a uma necessidade energética, mas a uma agenda de longo prazo voltada à interiorização do crescimento, à competitividade econômica e à integração entre municípios vizinhos.

Expansão orientada

A inauguração da Subestação Olindina III expressa um movimento consistente do governo estadual e da Neoenergia Coelba para fortalecer a infraestrutura elétrica em áreas estratégicas do interior. O volume de investimentos aponta uma agenda de expansão orientada pelo agronegócio e pela interiorização industrial. Contudo, o avanço exige acompanhamento constante da capacidade da rede diante do crescimento produtivo da região. O impacto será mais sólido se houver integração com políticas de incentivo, modernização logística e qualificação de mão de obra.

Fonte: https://jornalgrandebahia.com.br/2025/11/bahia-inaugura-subestacao-olindina-iii-e-fortalece-infraestrutura-energetica-no-interior-investimento-de-r-30-milhoes-beneficia-cinco-municipios/

quarta-feira, 12 de novembro de 2025

Donald Trump avalia restrição de vistos por questões de saúde crônica e obesidade

O governo de Donald Trump avalia restringir a emissão de vistos a imigrantes em caso de condições de saúde pré-existentes. A medida, encaminhada pelo Departamento de Estado dos Estados Unidos a embaixadas e consulados dos EUA pelo mundo, indica que os consulados analisem as condições físicas e de saúde dos solicitante de vistos possam ter para autorizar ou não entradas no país.

 

Uma lista de doenças como a hipertensão, a diabete e a obesidade podem agora ser justificativa para barrar cidadãos estrangeiros. O material foi divulgado pela agência de notícias norte-americana Associated Press, que teve acesso ao documento.

 

Segundo informações iniciais, a diretriz não deve funcionar como uma regra obrigatória, mas já foi encaminhada pelo governo dos Estados Unidos emitida na semana passada a embaixadas e consulados por meio de um comunicado do Departamento de Estado. A intenção é padronizar as análises das embaixadas.

 

Entre as condições médicas que podem desclassificar um candidato a visto estão: doenças crônicas; obesidade; hipertensão; doenças cardiovasculares, metabólicas e neurológicas (não foram especificadas quais); depressão; ansiedade; condições de saúde mental que possam exigir “centenas de milhares de dólares em cuidados”.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/310536-donald-trump-avalia-restricao-de-vistos-por-questoes-de-saude-cronica-e-obesidade

quarta-feira, 5 de novembro de 2025

Saiba como consultar “popularidade” de seu nome e sobrenome via IBGE

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (4/11) um levantamento com os nomes mais populares do país.

No topo do ranking estāo: Maria e José, respectivamente. Seguidos por Ana, Joã0, Antonio e Francisco. O IBGE divulgou também, pela primeira vez, quais sã0 os sobrenomes mais comuns no Brasil, revelando que mais de 34 milhões de brasileiros tem “Silva” em sua certidāo de nascimento.

Saiba como consultar a popularidade dos nomes:

  • Acesse o site do IBGE
  • Clique na aba “Nomes no Brasil“, em seguida, acesse “consultar nome”

Ao buscar por um nome, também é possível verificar o significado e origem, a quantidade por período de nascimento e a distribuição geográfica.

Além disso, a IBGE também aponta qual o signo e o signo chinês mais comum para pessoas de mesmo nome.

Fonte: https://www.metropoles.com/brasil/saiba-como-consultar-popularidade-de-seu-nome-e-sobrenome-via-ibge

terça-feira, 4 de novembro de 2025

Uso prolongado de melatonina pode aumentar risco de insuficiência cardíaca, diz estudo

O uso prolongado de melatonina foi associado a um risco maior de insuficiência cardíaca, hospitalização e morte em pessoas com insônia crônica, de acordo com um estudo preliminar apresentado nesta segunda-feira (3) no congresso anual da American Heart Association.
 

A melatonina é um hormônio produzido naturalmente pela glândula pineal que sinaliza ao corpo o período escuro do dia, iniciando o processo que promove o sono. Suplementos (versões sintéticas quimicamente idênticas do hormônio) são frequentemente usados para tratar insônia, que é a dificuldade de adormecer ou permanecer dormindo.
 

Suplementos de melatonina podem ser comprados sem receita médica em muitos países, incluindo o Brasil e os Estados Unidos. Agora, os resultados apresentados nesta segunda levantam preocupações em relação à segurança, para o coração, do uso prolongado da substância.
 

"Os suplementos de melatonina podem não ser tão inofensivos como comumente se presume. Se nosso estudo for confirmado, isso poderá afetar como os médicos aconselham os pacientes sobre indutores do sono", afirma Ekenedilichukwu Nnadi, autor principal do estudo.
 

Os pesquisadores usaram um banco de dados internacional (TriNetX) com informações de 130.828 adultos com insônia crônica. Eles foram divididos em dois grupos de controle e analisados em pares.
 

Pessoas que haviam usado melatonina no longo prazo (durante um ano ou mais) fizeram parte do "grupo melatonina". Aqueles que nunca tiveram melatonina registrada em seus registros médicos foram classificados como o "grupo não melatonina".
 

Pessoas que tivessem sido previamente diagnosticadas com insuficiência cardíaca ou recebido prescrição de outros medicamentos para dormir foram excluídas da análise.
 

O estudo mostrou que, entre adultos com insônia, aqueles que tiveram uso prolongado de melatonina tiveram uma chance 90% maior de desenvolver insuficiência cardíaca ao longo de cinco anos (4,6% de chance), em comparação com não usuários (2,7% de chance).
 

Em países onde é necessário prescrição médica, como Reino Unido, pessoas que tiveram ao menos duas prescrições de melatonina com pelo menos 90 dias de intervalo tiveram chance de insuficiência cardíaca 82% maior do que aquelas que não receberam receita.
 

Os participantes que tomavam melatonina tiveram uma probabilidade três vezes maior de serem hospitalizados por insuficiência cardíaca, quando comparados àqueles que não tomavam o suplemento (19% e 6,6%, respectivamente).
 

Ainda segundo o estudo, participantes do grupo melatonina tiveram quase duas vezes mais chances de morrer por qualquer causa do que aqueles no grupo sem melatonina (7,8% e 4,3%, respectivamente) durante o período de cinco anos.
 

Embora tenha encontrado uma associação, o estudo não conseguiu estabelecer uma relação direta de causa e efeito entre o uso prolongado da melatonina e os riscos cardiovasculares. "Isso significa que são necessárias mais pesquisas que testem a segurança da melatonina para o coração", diz Nnadi.
 

Além disso, a pesquisa tem várias limitações. O banco de dados inclui países que exigem receita médica para melatonina e países que não exigem. Como o uso de melatonina no estudo foi baseado em registros de medicação no prontuário eletrônico, todos que a tomavam como suplemento sem receita teriam sido incluídos no grupo sem melatonina; portanto, as análises podem não refletir isso com precisão.
 

Para Nhadi, a conclusão não é que a melatonina seja ruim e que todos devam parar de tomá-la, mas sim de que "não devemos presumir que algo não oferece riscos apenas porque é natural ou vendido sem receita médica".
 

É SEGURO TOMAR MELATONINA?

Lucio Huebra, neurologista membro da Academia Brasileira do Sono, diz que a melatonina normalmente é bem tolerada, com estudos mostrando baixa toxicidade, sem evidências de dependência, tolerância ou abstinência.
 

Segundo o médico, os efeitos adversos mais comuns são:
 

- Sonolência matinal
 

- Tontura
 

- Cefaleia
 

- Náusea
 

- Interferência no ritmo circadiano, especialmente se tomada em horários indevidos
 

O uso da melatonina e de outros indutores do sono, contudo, não é indicado para qualquer indivíduo, pois a grande maioria da população tem sua produção saudável.
 

Casos para os quais a melatonina é indicada:
 

- Indivíduos com diagnóstico de distúrbios do ritmo circadiano, como atraso de fase do sono
 

- Tratamento do jet lag
 

- Tratamento de irregularidade do ritmo circadiano em cegos
 

- Controle dos sintomas de algumas parassonias, como o transtorno comportamental do sono REM
 

Ainda assim, a melatonina não é o tratamento inicial indicado para transtorno de insônia crônica no Brasil.
 

A Academia Brasileira do Sono, como outras sociedades internacionais, indica medidas comportamentais, como higiene do sono e terapias psicológicas. Para casos em que o tratamento não funciona é indicado o uso de indutores do sono por períodos curtos, na menor dose possível, segundo Huebra.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/363171-uso-prolongado-de-melatonina-pode-aumentar-risco-de-insuficiencia-cardiaca-diz-estudo

segunda-feira, 27 de outubro de 2025

Paraná Pesquisas: Lula vence no 1º turno em todos os cenários para 2026


 O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) aparece como líder em todos os cenários eleitorais para 2026, segundo levantamento do Paraná Pesquisas divulgado nesta segunda-feira (27). 

 

A pesquisa entrevistou 2.020 eleitores em 162 municípios brasileiros entre os dias 21 e 24 de outubro, revelando que, apesar da vantagem no primeiro turno, o atual mandatário enfrenta situação de empate técnico com três dos quatro adversários testados em simulações de segundo turno.

 

O estudo apresenta quatro configurações diferentes para o primeiro turno, nas quais o percentual de Lula varia entre 37% e 37,6%. Na simulação que inclui o ex-presidente Jair Bolsonaro, o petista registra 37% das intenções de voto, contra 31% do ex-mandatário.

 

 

O trabalho de campo abrangeu todas as unidades federativas para garantir representatividade nacional dos resultados. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais, com nível de confiança de 95%.

 

No primeiro cenário testado, além de Lula (37%) e Bolsonaro (31%), aparecem o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PSB), com 7,5%; o governador de Santa Catarina, Ratinho Júnior (PSD), com 6%; o governador mineiro Romeu Zema (Novo), com 4,7%; e o governador goiano Ronaldo Caiado (União Brasil), com 3,2%. Nesta configuração, 4,8% dos entrevistados não souberam responder ou não opinaram, enquanto 5,8% indicaram que não votariam em nenhum dos nomes ou escolheriam a opção branco/nulo.

 

 

Na simulação que substitui Jair por Michelle Bolsonaro, Lula mantém 37,3% das intenções de voto, enquanto a ex-primeira-dama alcança 28%. Neste cenário, Ratinho Júnior obtém 8,5%, Ciro Gomes 8,2%, Caiado 4,2% e Zema 2%. Os indecisos somam 5,5%, e 6,2% rejeitam todas as opções apresentadas.

 

 

Quando confrontado com o governador paulista Tarcísio de Freitas (Republicanos), o presidente registra sua maior vantagem numérica: 37,4% contra 22,3%. Nesta configuração, Ciro aparece com 9%, seguido por Ratinho Júnior (8,1%), Zema (5,7%) e Caiado (4,1%). Os indecisos representam 5,8% e os votos brancos/nulos totalizam 7,6%.

 

 

A diferença mais expressiva ocorre no quarto cenário, onde Lula registra 37,6% e o senador Flávio Bolsonaro (PL) 19,2%. Nesta simulação, Ratinho Júnior atinge seu melhor desempenho com 9,6%, seguido por Ciro Gomes (8,9%), Zema (6,2%) e Caiado (4,8%).

 

As projeções de segundo turno mostram um quadro mais competitivo. Em um eventual confronto com Jair Bolsonaro, Lula teria 44,9% contra 41,6% do ex-presidente. Contra Michelle Bolsonaro, o atual mandatário registraria 44,7% contra 41,6% da ex-primeira-dama. Na disputa com Tarcísio, Lula aparece com 44,9% contra 40,9%. A maior vantagem seria contra Flávio Bolsonaro, com 46,7% para Lula e 37% para o senador.

 

 

Considerando a margem de erro de 2,2 pontos percentuais, configura-se empate técnico nos cenários de segundo turno contra Bolsonaro, Michelle e Tarcísio, já que a diferença entre os candidatos é inferior a 4,4 pontos percentuais, o dobro da margem estabelecida pelo instituto.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/309965-parana-pesquisas-lula-vence-no-1o-turno-em-todos-os-cenarios-para-2026

sábado, 11 de outubro de 2025

Novena comemora os 30 anos de História em louvor a Padroeira Nossa Senhora Aparecida na Urbis em Inhambupe Bahia




































O Tempo passou rápido e a Comunidade da Urbis em Inhambupe vem comemorando os 30 anos em louvor a Nossa Senhora Aparecida, a novena começou no dia 03 de outubro e termina em festa nesse domingo, dia 12 de outubro de 2025.

Esses dias vieram várias comunidades de Inhambupe e cidades vizinhas, teve também a presença dos padres Edilson, João Matos, João Andrade e encerrando com o pároco Jaldenir.

Teve também convidados celebrantes: Anailton, Adelma, Matheus Barbosa, Antônio, Santana e Valdineia Cardoso.

A grande festa será nesse domingo com procissão saindo da Igreja Mátriz por volta das 17h30min e a Celebração Eucarística às 19 horas.

quinta-feira, 9 de outubro de 2025

Um em cada dez pessoas passava mais de uma hora no caminho de casa para o trabalho na Bahia

Dados do Instituto brasileiro de Geografia e Estatistica (IBGE) mostraram que em 2022, na Bahia, 452.089 pessoas de 10 anos ou mais de idade, ocupadas e que trabalhavam fora do domicílio passavam uma hora ou mais no deslocamento para o trabalho. Elas representavam 10,4% dos trabalhadores do estado.

 

Desse total, na Bahia, 374.747 pessoas levavam de uma a duas horas (8,6% do total); 44.789 pessoas (1,0%) gastavam entre duas e quatro horas; e 32.553 pessoas (0,7%) passavam mais de quatro horas no caminho para o trabalho. A proporção de pessoas ocupadas que levavam mais de uma hora para chegar ao trabalho, na Bahia, teve um leve aumento frente a 2010, quando era de 9,4%.

 

O índice do estado, em 2022, estava levemente abaixo do nacional. No país como um todo, onde 12,2% dos trabalhadores passavam mais de uma hora no deslocamento diário para o trabalho, o que representava 8.665.158 pessoas. 

 

No ranking de estados, o Rio de Janeiro tinha a maior proporção de trabalhadores que levavam uma hora ou mais para chegar ao trabalho (23,9%), seguido por Amazonas (17,3%) e São Paulo (16,1%). A Bahia ficava na 9ª posição. Entre os municípios baianos, Taperoá tinha a maior proporção de pessoas que levavam mais de uma hora para chegar ao trabalho, com 26,9% dos trabalhadores nesta condição. Em seguida vinham Salvador (22,6%) e Ouriçangas (21,0%).

 

 

 

NÚMEROS EM SALVADOR
Em Salvador, a proporção das pessoas que passavam uma hora ou mais no caminho para o trabalho também mostrou leve crescimento entre 2010 e 2022, passando de 22,0% para 22,6%, o que representava um total de 195.338 trabalhadores. 

 

Entre as capitais, Salvador tinha a 3ª maior proporção de pessoas que demoravam mais de uma hora indo para o trabalho, atrás de São Paulo/SP (29,5%) e Rio de Janeiro/RJ (27,9%). Por outro lado, na Bahia, 4 em cada 10 trabalhadores (1.563.087 ou 36,0%) levava menos de 15 minutos para chegar no trabalho. O índice era o 8º menor do país, quase idêntico ao nacional (35,8%).

 

O município baiano com a maior proporção de trabalhadores que chegavam ao trabalho em até 15 minutos era Ipupiara (75,5%), seguido por Santa Cruz da Vitória (67,5%) e Firmino Alves (66,3%). Salvador tinha a menor proporção do estado e a 2ª mais baixa entre as capitais do país, com 15,2%, só maior do que a verificada em São Paulo/SP (14,9%).


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/309381-um-em-cada-dez-pessoas-passava-mais-de-uma-hora-no-caminho-de-casa-para-o-trabalho-na-bahia

quinta-feira, 2 de outubro de 2025

Bahia registra a menor taxa de encarceramento do país, aponta levantamento

Um levantamento com dados consolidados até dezembro de 2024 revela que a Bahia possui a menor taxa de pessoas presas por 100 mil habitantes do Brasil. Com 92,39 detentos nesse recorte, o estado se posiciona na extremidade inferior do ranking nacional. Os números têm como base o cruzamento de informações do Sistema de Informações do Departamento Penitenciário Nacional (SISDEPEN/SENAPPEN) e as estimativas populacionais do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para 2024.

 

De acordo com os dados, a Bahia contava com 13.721 pessoas privadas de liberdade em celas físicas para uma população estimada de 14.850.513 habitantes. A taxa é significativamente inferior à média nacional, que se situa em aproximadamente 315 presos por 100 mil habitantes. O documento também sugere que taxas baixas como a da Bahia podem indicar fatores como menor capacidade prisional, uma maior aplicação de medidas penais alternativas ou mesmo diferenças nos métodos de registro e execução penal.

 

Enquanto a Bahia apresenta o menor índice, outros estados brasileiros registram taxas de encarceramento consideravelmente mais altas, superando em muito a média nacional. Os maiores índices proporcionais foram observados no Acre (613,31), Espírito Santo (587,91), Mato Grosso do Sul (569,73) e Distrito Federal (540,70).

 

Em números absolutos, o estado de São Paulo concentra a maior população carcerária do país, com 205.984 presos, o que representa quase um terço do total nacional. A taxa paulista, de 448,05 presos por 100 mil habitantes, também está bem acima da média brasileira.

 

RETRATO DO NORDESTE
A posição da Bahia também se destaca quando comparada aos seus vizinhos da região Nordeste. Todos os outros estados nordestinos apresentam taxas de encarceramento superiores à baiana, embora a maioria também se mantenha abaixo da média nacional.

 

As taxas na região são as seguintes:

  • Alagoas: 162,73 por 100 mil habitantes;
  • Maranhão: 167,49 por 100 mil habitantes;
  • Piauí: 213,23 por 100 mil habitantes;
  • Rio Grande do Norte:** 215,32 por 100 mil habitantes;
  • Ceará: 241,46 por 100 mil habitantes;
  • Sergipe: 263,37 por 100 mil habitantes;
  • Paraíba: 299,39 por 100 mil habitantes;
  • Pernambuco: 303,84 por 100 mil habitantes.

 

A análise dos dados aponta para uma tendência regional, na qual estados do Norte e Nordeste costumam apresentar taxas proporcionalmente mais baixas em comparação com os do Sul e Sudeste. Essa diferença, segundo o relatório, pode refletir não apenas o tamanho da população e a capacidade do sistema prisional, mas também fatores socioeconômicos e as políticas públicas de segurança e do judiciário em cada local.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/308955-bahia-registra-a-menor-taxa-de-encarceramento-do-pais-aponta-levantamento