Antes mesmo da polêmica sobre o uso ou não de cloroquina chegar ao âmbito político, o Ministério da Saúde já havia distribuído 500 mil comprimidos do remédio para estados do Brasil. A decisão do envio foi tomada no dia 27 de março, segundo a coluna Painel, da Folha de S. Paulo.
A recomendação da pasta é para o uso do medicamento em casos críticos e graves, quando os pacientes estão internados, mas não intubados. De acordo com a publicação, a maioria dos secretários estaduais de Saúde decidiu adotar o medicamento.
"Para nós, é uma questão sobre a qual já existia consenso e já pacificada. Não é político-ideológica. Quase todos os estados têm adiantado o uso da cloroquina para pacientes internados", explica o presidente do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e secretário de Saúde do Pará, Alberto Beltrame.
Segundo a nota, o estado que mais recebeu comprimidos foi São Paulo, 170 mil, seguido do Rio de Janeiro, 74 mil. O número para a Bahia não foi divulgado, mas o titular da pasta, Fábio Vilas-Boas, frisou que "a recomendação é que os hospitalizados recebam os medicamentos o mais precocemente possível após a internação".
Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/23960-ministerio-da-saude-mandou-500-mil-comprimidos-de-cloroquina-a-estados.html
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