O governador Rui Costa negou, nesta terça-feira (27), que as
acomodações realizadas no início do seu governo, tenham ocorrido com
vistas às eleições de 2018, com a possível concorrência com o prefeito
de Salvador, ACM Neto. “De forma nenhuma. Primeiro que eu não tive, até
agora, nenhuma discordância com a prefeitura ou com o prefeito, nesses
27 dias. Nenhuma discordância concreta, nem política. Todas as ações até
agora estão transcorrendo naturalmente. No caso do Carnaval também não
tem nenhuma disputa”, afirmou.
Rui também se manifestou sobre a dívida
de R$ 10 milhões do Estado com o Município, referente ao Carnaval. “Isso
aí não é comigo, eu assumi dia 1º. Se [o Estado] deve não fui eu quem
prometi nada. A conta não é minha. Não tem ruído nenhum, ele deve estar
reclamando do ministro da Defesa provavelmente, não é de mim”, disse,
entre risos. Ainda sobre as negociações com os partidos de sua base para
definir a participação no governo, o chefe do Executivo estadual
afirmou que se interessa no apoio do PR, mas que aguardo que a sigla
alcance um entendimento internamente. “Eu sou grato ao PR, eles foram
muito importantes para a composição do meu governo. Agora, eu estou no
dia 27 de janeiro, como é que eu faço? Eu fiz ‘n’ reuniões, eu não
consigo nem dizer quantas, entre as partes do PR, pedindo para eles se
entendessem.
Cheguei a promover uma reunião entre eles, e a acionar o
secretário geral do partido, pedindo que promovesse uma reunião entre
eles, porque eu queria chegar ao dia 31 de dezembro a um entendimento”,
alegou ele, que ressaltou que não poderia “remontar o governo por conta
de uma ‘não decisão’ no tempo de um partido político”. Perguntado sobre a
possibilidade do PL – legenda ainda em reorganização – ser vir a ser
mais um partido para a base aliada, Rui se mostrou com expectativa
positiva, apesar de ressaltar ser a favor da reforma política. “Acho
que nós precisamos botar um ponto final nesse formato atualmente
existente no Brasil. Fico imaginando como a presidente Dilma está
fazendo para governar com 27, 28 partidos na base. Isso não é bom para o
país.
Acho que nós precisamos ter partidos que sejam reconhecidos pela
sociedade pelos seus programas, pelos seus ideais, e portanto acho que
não faz bem para a política”, argumentou. Ele também apontou que a
reforma política deve, quando for realizada, “abrir uma janela” para a
mudança de sigla por parte dos parlamentares, caso eles venham a
discordar de sua atual agremiação e desejem se recandidatar por outro
partido, “porque também você não pode pressupor que a pessoa vira
escravo e pertencente aquele partido a vida inteira”.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/166585-rui-nega-disputa-previa-por-2018-e-diz-que-divida-do-carnaval-e-quot-do-ministro-da-defesa-quot.html
Nenhum comentário:
Postar um comentário