Relator do processo criminal do mensalão mineiro contra o deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG), que renunciou ao mandato
 nesta quarta-feira (19), o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo 
Tribunal Federal, disse que ainda não decidiu se a ação continuará no 
STF ou se será transferida para a Justiça de 1ª Instância. Barroso 
ressaltou, entretanto, que o processo não corre risco de 
prescrição. "Como regra geral, quando a pessoa deixa de ter esse tipo de
 foro, a competência deixa de ser do STF. Essa é a regra geral. 
No 
entanto, há precedentes em que o STF considera que a renúncia se deveu a
 uma manobra processual e tem deixado de declinar da competência para as
 instâncias inferiores. Não estou dizendo que esse seja o caso. Vou 
analisar", afirmou o ministro. Ele observou que os precedentes 
referiam-se a casos em que o processo estava em fase final, já pautado 
para julgamento. "Vou fazer uma reflexão e tomar uma decisão. 
Eventualmente até decidir se vou levar a matéria em questão de ordem 
para o plenário", disse o ministro. "Até o relator pode decidir 
monocraticamente, mas é possível, depois de uma reflexão que eu ainda 
não tive tempo de fazer, que eu opte por levar ao plenário", afirmou. 
Ele disse que soube pela imprensa da renúncia de Azeredo, nesta 
quarta. 
O ministro descartou a possibilidade de prescrição do julgamento
 se o processo for remetido para a primeira instância em razão da 
renúncia ao mandato do deputado. "O processo já está instruído. Não há 
risco real de prescrição", afirmou, no intervalo da sessão do Supremo.
Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/26294-acao-de-azeredo-pode-ir-para-justica-comum-diz-relator.html 

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