
Antes da Segunda Guerra os negros não eram aceitos no Exército Americano.
Fonte: Curiosidades da internet
As populações indígenas têm os piores indicadores sociais da Amazônia. É o que diz o relatório A Amazônia e os Objetivos do Desenvolvimento do Milênio, feito pela Articulação Regional Amazônica (ARA), divulgado em um evento organizado pelo Fórum Amazônia Sustentável. O estudo avaliou indicadores dos nove países que compartilham a floresta: Brasil, Bolívia, Colômbia, Equador, Peru, Venezuela, Suriname, Guiana e a Guiana Francesa. Dos 34 milhões de habitantes na Amazônia, 1,6 milhão são indígenas, de 375 povos. De acordo com o levantamento, os piores resultados sobre saúde, mortalidade infantil, educação e preservação ambiental estão com os indígenas.
Saúde
A ausência de serviços básicos e as distâncias geográficas na região excluem as populações indígenas do atendimento de saúde. Essas populações sofrem com alta incidência de malária, tuberculose e doenças sexualmente transmissíveis. Os casos de tuberculose entre os indígenas do Brasil, por exemplo, é de 101 para cada 100 mil pessoas. A média nacional é 37,9 para cada 100 mil. Na Venezuela, há tribos que registram 450 casos de tuberculose para cada 100 mil pessoas.
Mortalidade Infantil
A mortalidade infantil também é um indicador crítico entre os indígenas. O levantamento aponta que, no Brasil, a mortalidade de crianças indígenas em 2007 foi 50 para cada mil nascidos vivos, duas vezes maior que a média nacional. Na Venezuela, essa taxa chega é dez vezes maior que a média nacional. Entre as principais causas de morte de crianças indígenas estão a desnutrição, a pneumonia e a desidratação, segundo a pesquisa.
O estudo também destaca o baixo número de escolas indígenas, apesar da existência de leis nacionais que garantem educação escolar indígena diferenciada e adequada à realidade das comunidades.
Preservação da Amazônia
Apesar de estarem entre as áreas mais preservadas da Amazônia em todos os países analisados, as terras indígenas estão sob pressão por causa da exploração dos recursos naturais, principalmente do desmatamento e da mineração. No Brasil, segundo dados do Instituto Socioambiental (ISA) citados no estudo, pelo menos 99 terras indígenas estão sob ameaça permanente.
As metas do milênio
Em 2000, a Organização das Nações Unidas (ONU) estabeleceu Objetivos de Desenvolvimento do Milênio para melhorar indicadores de pobreza, educação, saúde, desigualdade de gênero, mortalidade infantil e materna e de meio ambiente, com metas a serem cumpridas até 2015. Desde a década de 1990, a Amazônia registrou melhoria na maioria dos indicadores, mas os avanços não foram significativos e ainda deixam os índices regionais abaixo das médias nacionais. Dos oito objetivos estabelecidos até 2015, apenas um já foi alcançado na parte amazônica de todos países analisados no estudo: a eliminação da desigualdade de escolaridade entre homens e mulheres.
O Brasil é citado como o único país da região que já cumpriu a meta de reduzir pela metade a proporção da população que sofre de fome. O país tem, por exemplo, taxa de desnutrição infantil de 4%, bem abaixo da média dos países latino-americanos (10%). O Peru e a Bolívia ainda registram taxas altas, com mais de 20% de crianças desnutridas. Por outro lado, em relação ao desmatamento, o Brasil é apontado como responsável por 72% do desmate anual da Amazônia, seguido pela Venezuela (12,5%) e pelo Peru (4,7%). Os autores reconhecem, no entanto, que a participação brasileira pode estar superestimada pela falta de dados de outros países.
Os índices de desemprego na região são baixos, mas a informalidade é alta. De acordo com o levantamento, mais da metade da população amazônica economicamente ativa trabalham no mercado informal, sem benefícios e direitos sociais. “Também persistem problemas sérios como o trabalho infantil e o trabalho forçado”, aponta o relatório. Só no Brasil, mais de 15 mil pessoas foram resgatadas de trabalho análogo à escravidão entre 2003 e 2009 em regiões rurais da Amazônia, segundo dados da Comissão Pastoral da Terra (CPT) citados no documento.
KC
Fonte: http://revistaepoca.globo.com/Sociedade/noticia/2011/11/na-amazonia-povos-indigenas-sao-os-que-mais-sofrem-com-falta-de-recursos.html
greenpeace.org
O Instituto Lula informou na tarde desta quarta (16) que a ex-primeira-dama Marisa Letícia raspou barba e cabelo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que faz tratamento contra um câncer na laringe.
Ex-presidente Lula sem cabelo e barba, em imagem divulgada pelo Instituto Cidadania
Com a decisão de raspar barba e cabelo, Lula se antecipou aos efeitos da quimioterapia, que provoca a queda de pelos. O ex-presidente cultivava a barba, que se tornou uma marca na aparência dele, desde quando era sindicalista, nos anos 1970.
Fonte: G1
http://aragaonoticias.com.br/
Fonte: B.Notícias
http://aragaonoticias.com.br/
O processo histórico em que se desenvolveu o fim do regime monárquico brasileiro e a ascensão da ordem republicana no Brasil perpassa por uma série de transformações em que visualizamos a chegada dos militares ao poder. De fato, a proposta de um regime republicano já vivia uma longa história manifestada em diferentes revoltas. Entre tantas tentativas de transformação, a Revolução Farroupilha (1835-1845) foi a última a levantar-se contra a monarquia.
Podemos destacar a importância do processo de industrialização e o crescimento da cafeicultura enquanto fatores de mudança sócio-econômica. As classes médias urbanas e os cafeicultores do Oeste paulista buscavam ampliar sua participação política através de uma nova forma de governo. Ao mesmo tempo, os militares que saíram vitoriosos da Guerra do Paraguai se aproximaram do pensamento positivista, defensor de um governo republicano centralizado.
Além dessa demanda por transformação política, devemos também destacar como a campanha abolicionista começou a divulgar uma forte propaganda contra o regime monárquico. Vários entusiastas da causa abolicionista relacionavam os entraves do desenvolvimento nacional às desigualdades de um tipo de relação de trabalho legitimado pelas mãos de Dom Pedro II. Dessa forma, o fim da monarquia era uma opção viável para muitos daqueles que combatiam a mão de obra escrava.
Até aqui podemos ver que os mais proeminentes intelectuais e mais importantes membros da elite agroexportadora nacional não mais apoiavam a monarquia. Essa perda de sustentação política pode ser ainda explicada com as consequências de duas leis que merecem destaque. Em 1850, a lei Eusébio de Queiroz proibiu a tráfico de escravos, encarecendo o uso desse tipo de força de trabalho. Naquele mesmo ano, a Lei de Terras preservava a economia nas mãos dos grandes proprietários de terra.
O conjunto dessas transformações ganhou maior força a partir de 1870. Naquele ano, os republicanos se organizaram em um partido e publicaram suas ideias no Manifesto Republicano. Naquela altura, os militares se mobilizaram contra os poderes amplos do imperador e, pouco depois, a Igreja se voltou contra a monarquia depois de ter suas medidas contra a presença de maçons na Igreja anuladas pelos poderes concedidos ao rei.
No ano de 1888, a abolição da escravidão promovida pelas mãos da princesa Isabel deu o último suspiro à Monarquia Brasileira. O latifúndio e a sociedade escravista que justificavam a presença de um imperador enérgico e autoritário, não faziam mais sentido às novas feições da sociedade brasileira do século XIX. Os clubes republicanos já se espalhavam em todo o país e naquela mesma época diversos boatos davam conta sobre a intenção de Dom Pedro II em reconfigurar os quadros da Guarda Nacional.
A ameaça de deposição e mudança dentro do exército serviu de motivação suficiente para que o Marechal Deodoro da Fonseca agrupasse as tropas do Rio de Janeiro e invadisse o Ministério da Guerra. Segundo alguns relatos, os militares pretendiam inicialmente exigir somente a mudança do Ministro da Guerra. No entanto, a ameaça militar foi suficiente para dissolver o gabinete imperial e proclamar a República.
O golpe militar promovido em 15 de novembro de 1889 foi reafirmado com a proclamação civil de integrantes do Partido Republicano, na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. Ao contrário do que aparentou, a proclamação foi consequência de um governo que não mais possuía base de sustentação política e não contou com intensa participação popular. Conforme salientado pelo ministro Aristides Lobo, a proclamação ocorreu às vistas de um povo que assistiu tudo de forma bestializada.
Caros amigos, estou repassando essa crônica para que possamos avaliar nossos atos. A alguns dias cerca de um mês ou mais, saiu uma matéria no Jornal O GLOBO dizendo que a sepultura de Seu Joãosinho da Goméa. Estava sendo escondida por plantas colocada no local para este fim e que as roupas doadas ao Instituto Histórico da Câmara Municipal de Duque de Caxias, tinha desaparecido.
O repórter não se preocupou com o conteúdo da matéria sensacionalista e outro jornalista do Município repetiu a informação sem averiguar os fatos, Até o presente dia a funcionaria responsável pelo acervo não conseguiu o direito de resposta. Afirmo com certeza que as roupas ainda do Rei do Candomblé, ainda existente no Instituto. Quem quiser ver basta ir ate lá e marca, pois as peças não ficam expostas devido a espaço físico suficiente.
A maior preocupação que tenho e que estas matérias depois servem de fonte primaria para estudos universitários e infelizmente a noticia não e real, fico a pensar qual a diferença da fofoca para imprensa alienada repetidora de ideias e sem avaliação de fatos. Pessoas poderiam ter perdido empregos e ate mesmo a justiça poderia ter sido envolvida no meio, para ambas as partes.
A notinha do jornal causou uma de duvidas e seguidores do candomblé, por saberem que tenho vídeos de seu João no Youtube e pesquiso a goméia a alguns anos. Entraram em contato comigo que tentei esclarecer, com isso perceberam o descaso das autoridades com o nome de Seu João Alves Torres Filho que tantos olhares atraiu para Duque de Caxias.
Esta crônica foi enviada por uma adepta do candomblé que diferente dos repórteres, foi buscar prova de parte da denuncia. Com isto ela junto de outros amigos, idealizou uma homenagem a Seu João da Goméa. Que será realizado do dia 02 de Novembro as 10hs da manhã no cemitério do corte 8, seguindo com uma procissão ate o antigo Terreiro. A idéia e relembrar o acordo firmado com a prefeitura para construção do “Centro Cultural Afro Brasileiro Joãosinho da Goméa”. Ao povo do santo, não confundam a ideia de preservar o nome de seu João da Goméa com as intrigas ou brigas pelo poder do titulo de herança. Seu João foi uma personalidade que representou a luta homossexual, a resistência negra e realizou muita ajuda social na região próximo ao seu terreiro.
Pela pessoa que foi, deve ser respeitada a sua história. O antigo terreno hoje pertence a prefeitura, seu nome e tumulo pertence as paginas da história. O centro cultural afro brasileiro condo contruido pode tornar-se uma referencia a cultura negra na região da Baixada fluminense.
Axé a todos.