
A vida do casal é marcada por coincidências. Eles têm a mesma idade, se casaram com outras pessoas na mesma época, tiveram dois filhos cada um e ficaram viúvos. A noiva não esconde a ansiedade: “Ele é o amor da minha vida”.
O noivo Fernando disse que sempre lamentou o fim do namoro, ocorrido em 1952. “O namoro era recente e acabou porque eu me mudei de cidade e arrumei outro emprego. Naquela época, tudo era complicado. Cheguei a mandar cartas e visitar ela algumas vezes, mas o namoro acabou. Mas Deus nos uniu novamente porque tínhamos que terminar juntos”.
O reencontro
O reencontro ocorreu, segundo Irene, com a ajuda de uma pessoa conhecida do casal, que levou o bilhete com o número do telefone de Irene para Fernando - que morava em Messias Targino a (100 km de Mossoró).
“Estava no protético esperando a minha vez quando uma senhora puxou conversa comigo e disse que não via a hora de ser atendida para voltar para a cidade dela. Quando ela falou que era Messias Targino, lembrei que tinha ido à cidade uma vez quando tinha 20 anos. Comentei que o nome dele era Fernando e as coincidências começaram a acontecer”, lembra.
Na conversa, a mulher disse que Fernando, logo depois de ficar viúvo, comentou que não tinha esquecido um namoro que teve aos 20 anos e contou que nunca tinha beijado a namorada, que se chamava Irene.
Irene anotou seu nome e telefone em um pedaço de papel. “Dois dias depois ele me ligou. Gastou dois cartões telefônicos. Combinamos de ele vir aqui no dia 11, mas ele se apressou e chegou três dias antes do combinado”, contou. “Vivemos felizes nossos relacionamentos, mas nunca esquecemos um do outro”.
Segundo Irene, o pedido de casamento veio em comemoração aos dez anos de convivência do casal. “Um amor desses jamais deveria ficar sem ser oficializado”.
Fonte: http://www.tribunadabahia.com.br/news.php?idAtual=98482
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