Apostando na bola aérea, Coritiba derrotou o Bahia num gol do artilheiro Deivid
Repleto de desfalques, o Bahia não conseguiu segurar o Coritiba, que 
jogando em sua casa, acabou vencendo pelo placar de 2 a 1. A derrota 
deste domingo, 14, para um adversário direto da tabela, só não foi mais 
prejudicial à equipe porque o Esquadrão de Aço manteve seus oito pontos 
de vantagem para a zona de rebaixamento.
 Sem contar com Titi e Danny Morais, a defesa reserva do Bahia, formara 
por Alysson e Lucas Fonseca, acabou demonstrando fragilidade no jogo 
aéreo. Foi assim que o Coxa abriu o placar, aos 10 minutos, com Luccas 
Claro aproveitando falha na marcação. Alysson se redimiu quatro minutos 
depois, quando deixou tudo igual após desviar falta cobrada por Neto.
 Se na etapa inaugural o Bahia conseguiu equilibrar o jogo, no segundo 
tempo o Verdão paranaense dominou por completo, e só não goleou porque 
Marcelo Lomba estava numa tarde inspirada. Aos 27 minutos, porém, o 
camisa 31 nada pôde fazer quando Deivid, livre na área, cabeceou para 
dar o triunfo ao Coxa.
 A derrota nesta 30ª rodada só não foi mais prejudicial ao Bahia porque 
seus adversários da zona de rebaixamento também foram derrotados: o 
Sport perdeu por 2 a 1 para o Atlético-MG e o Palmeiras derrotado por 1 a
 0 para o Náutico. O Figueirense foi outro que caiu neste domingo, por 2
 a 0, para o São Paulo.
 Assim, o Esquadrão segue em 16º, com 35 pontos. São oito a mais que o 
Leão pernambucano, 17º, com 27, e nove à frente do Verdão paulista, 18º,
 com 26. Na próxima rodada, a 31ª, a equipe do técnico Jorginho encara 
mais uma batalha direta contra a zona de rebaixamento: o Bahia recebe o 
Palmeiras em Pituaçu, na quarta-feira, 17, às 19h30.
 Bahia resistente - Os desfalques mostraram que iam 
fazer a diferença contra o Bahia logo no início do jogo. Com Jones, Zé 
Roberto e Rafael pouco entrosados, o Esquadrão de Aço não conseguiu 
segurar a bola no campo de ataque. Na defesa, o cenário se repetia, com 
os zagueiros reservas Lucas Fonseca e Alysson batendo cabeça na proteção
 aérea.
 O Coritiba começou um pouco melhor: aos 10 minutos, Deivid criou o 
primeiro lance de perigo, chutando cruzado da direita; Alysson travou na
 hora certa. No lance seguinte, Rafinha cobrou o escanteio aberto na 
área do Bahia; Luccas Claro surpreendeu a marcação de Alysson e subiu 
sozinho para cabecear no canto de Lomba: 1 a 0 Coritiba.
 O gol, no entanto, não abalou tanto o Esquadrão de Aço. Aos 14, Neto 
cobrou falta com efeito na área do Coxa; Vanderlei saiu mal do gol e 
Alysson raspou na bola para deixar tudo igual. 1 a 1 no placar. Aos 
poucos, o Bahia ia se achando em campo e passava a equilibrar as 
oportunidades.
 Aos 19, após bate e rebate na área, a bola sobrou para Deivid; o 
atacante chutou rasteiro, mas Lomba pegou bem. Aos 31, Everton Ribeiro 
se enroscou com Lucas Fonseca na área e caiu pedindo pênalti, mas o 
árbitro nada apitou. Aproveitando a distração, Rafael recebeu 
lançamento, dividiu com o zagueiro e ficou de cara para Vanderlei; o 
juiz anulou tudo apitando falta do garoto.
 Bola aérea faz diferença - Se no primeiro tempo, 
apesar dos desfalques, o Bahia resistiu bem, o mesmo filme não foi visto
 durante a etapa complementar. Sufoco para Marcelo Lomba, obrigado a 
operar milagres para salvar o tricolor de uma goleada.
 A pressão do Coxa começou aos 12 minutos: Lincoln, com total liberdade,
 recebeu cruzamento no segundo pau e cabeceou certeiro; Lomba se esticou
 todo para pegar. Aos 15, Júnior Urso recebeu sozinho na área e chutou 
cruzado; o goleiro tricolor catou mais uma; no rebote, Deivid chutou 
forte e Lomba mandou para escanteio.
 A bola aérea do alviverde voltou a funcionar com 22 minutos. Após 
cobrança de falta, Deivid ajeitou para Rafinha, que apesar da sua baixa 
estatura, conseguiu cabecear raspando a trave de Lomba. Aos 27, outra 
bola alçada na área tricolor: desta vez, Lincoln colocou com perfeição 
na cabeça de Deivid; sozinho, o artilheiro não desperdiçou e mandou para
 a rede do Bahia: 2 a 1 Coritiba.
 Na sequência, o técnico Jorginho até tentou modificar o time, colocando
 o amuleto Lulinha. Mas o Bahia, pouco inspirado, nada conseguiu. 
Resultado: mais uma derrota na conta do Esquadrão de Aço.
Coritiba 2 x 1 Bahia - 30ª rodada da Série A 2012
 Local: Estádio Couto Pereira, em Curitiba (PR).
Data: Domingo, 14 de outubro de 2012.
Horário: 16h.
Data: Domingo, 14 de outubro de 2012.
Horário: 16h.
 Árbitro: Wagner do Nascimento Magalhães (CBF-RJ).
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa) e Dibert Pedrosa Moises (Fifa).
Assistentes: Altemir Hausmann (Fifa) e Dibert Pedrosa Moises (Fifa).
 Gols: Luccas Claro (aos 10 minutos do primeiro tempo) e
 Deivid (aos 27 minutos do segundo tempo) para o Coritiba; Alysson (aos 
14 minutos do primeiro tempo) para o Bahia.
 Cartões amarelos: Lincoln (Coritiba); Diones, Fahel, Fabinho, Neto, Jones Carioca (Bahia).
 Coritiba: Vanderlei; Victor Ferraz, Luccas Claro, 
Escudero e Dênis; Júnior Urso, Gil, Lincoln (Chico), Éverton Ribeiro 
(Thiago Primão) e Rafinha; Deivid (Marcel). Técnico: Marquinhos Santos.
 Bahia: Marcelo Lomba; Neto, Alysson (Fabinho), Lucas 
Fonseca e Jussandro; Fahel, Diones, Kléberson e Zé Roberto (Lulinha); 
Jones Carioca (Romário) e Rafael. Técnico: Jorginho.
Fonte: http://atarde.uol.com.br/esportes/bahia/materias/1460329 








João 
          Alves lançou a rede nas águas e apanhou o corpo de uma 
          imagem de Nossa Senhora da Conceição sem a cabeça. 
          Lançou novamente a rede e apanhou a cabeça da mesma imagem. 
          Daí em diante os peixes chegaram em abundância para os 
          três humildes pescadores.
A 
          devoção foi crescendo no meio do povo e muitas graças 
          foram alcançadas por aqueles que rezavam diante da imagem. A 
          fama dos poderes extraordinários de Nossa Senhora foi se espalhando 
          pelas regiões do Brasil.
A 
          família construiu um oratório, que logo tornou-se pequeno. 
          Por volta de 1734, o Vigário de Guaratinguetá construiu 
          uma Capela no alto do Morro dos Coqueiros, aberta à visitação 
          pública em 26 de julho de 1745. Mas o número de fiéis 
          aumentava e, em 1834, foi iniciada a construção de uma 
          igreja maior (atual Basílica Velha).
Com 
          o passar do tempo, a devoção a Nossa Senhora da Conceição 
          Aparecida foi crescendo e o número de romeiros foi aumentando 
          cada vez mais. A primeira Basílica tornou-se pequena. Era necessário 
          a construção de outro templo, bem maior, que pudesse acomodar 
          tantos romeiros. Por iniciativa dos missionários Redentoristas 
          e dos Senhores Bispos, teve início em 11 de novembro de 1955 
          a construção de uma outra igreja, atual Basílica 
          Nova. Em 1980, ainda em construção, foi consagrada pelo 
          Papa João Paulo II e recebeu o título de Basílica 
          Menor. Em 1984, a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) 
          declarou oficialmente a Basílica de Aparecida: Santuário 
          Nacional; "maior Santuário Mariano do mundo".
A 
          Imagem de Nossa Senhora da Conceição Aparecida é 
          de argila e foi encontrada no rio Paraíba na segunda quinzena 
          de outubro de 1717, medindo 40 centímetros de altura. Seu estilo 
          é seiscentista, como atestam alguns especialistas que a estudaram. 
          Em 1978, após o atentado que a reduzira em quase duzentos fragmentos, 
          foi encaminhada ao Prof. Pietro Maria Bardi, que a examinou com o Dr. 
          João Marinho, colecionador de imagens brasileiras. Foi totalmente 
          reconstituída pela artista plástica Maria Helena Chartuni.


















