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sábado, 29 de abril de 2023

Google, WhatsApp e YouTube são marcas mais influentes do Brasil, em ranking da Ipsos

A Ipsos, empresa global de pesquisa de mercado, divulgou neste mês, a 10ª edição da pesquisa “The Most Influential Brands” (As Marcas Mais Influentes, em tradução livre do inglês para o português), que teve como grande destaque a estreia do WhatsApp no ranking. O aplicativo de mensagens instantâneas aparece em segundo lugar, atrás apenas do Google, que lidera a lista pelo décimo ano consecutivo.

 

A pesquisa avalia as marcas mais influentes no cotidiano e comportamento dos consumidores em seis dimensões: Inovação, Confiança, Presença, Empatia, Engajamento e Responsabilidade Socioambiental. As empresas que completam o top 10 são: YouTube (3º), Instagram (4º), Amazon (5º), Samsung (6º), O Boticário (7º), Netflix (8º), Nubank e MasterCard (9º) e Natura (10º).

 

O resultado do estudo foi apresentado em um evento que contou com a presença de Marcos Calliari, CEO da Ipsos no Brasil, Paula Sória, diretora sênior de Clientes, Ana Hashizume, head de Trackings de Saúde de Marca, e Steve Levy, diretor de Clientes na Ipsos no Canadá e idealizador da pesquisa.

 

O painel de discussão contou com a presença de Beatriz Bottesi, head de Marketing Latam na Meta, Maria Paula Fonseca, Diretora do CoE da Marca na Natura, Maia Mau, Diretora de Marketing do Google no Brasil e Juliana Roschel, Head de Marketing e Crescimento na Nubank, para uma conversa sobre a influência e o sucesso das marcas.

 

Para Calliari, apesar de a pandemia ter afetado o comportamento e a relação dos consumidores com as marcas, os resultados da pesquisa demonstram que algumas empresas souberam se adaptar e se destacaram em um cenário desafiador. "A nossa pesquisa reforça que, além de produtos e serviços de qualidade, é importante que as marcas criem conexões emocionais com os consumidores e transmitam valores com os quais eles se identifiquem".

 

Neste ano, o ranking tem como destaque a presença de três marcas nacionais: O Boticário (7º), Nubank (9º) e Natura (10º).

 

Comparado ao ranking de 2021, cinco empresas perderam posições entre as 10 mais bem colocadas: Americanas, Facebook, Nestlé, Mercado Livre e Microsoft.


Fonte:https://www.bahianoticias.com.br/noticia/279699-google-whatsapp-e-youtube-sao-marcas-mais-influentes-do-brasil-em-ranking-da-ipsos

quinta-feira, 11 de agosto de 2022

WhatsApp agora permite APAGAR mensagens depois de DOIS dias

WhatsApp anunciou mais uma novidade. Os usuários poderão apagar mensagens para todas as pessoas nas conversas até dois dias depois de enviadas.

Até então, os usuários tinham exatamente o limite de uma hora, oito minutos e 16 segundos para clicar em “apagar para todos”. Depois disso, a única opção disponível era “apagar para mim”.

No entanto, com a nova atualização, as mensagens enviadas equivocadamente poderão ser apagadas para todos após 48 horas. Vale ressaltar que o recurso de deletar mensagens foi introduzido na plataforma de mensagens em 2017.

 

Como apagar mensagens?

Para apagar uma mensagem, o usuário deve segurar o dedo no conteúdo enviado para selecioná-lo. Ao estabilizá-lo, no topo da tela, clique no ícone da lixeira e selecione a opção: “apagar para mim” ou “apagar para todos”.

A novidade foi anunciada através da conta oficial da rede social no Twitter. No texto, os administradores escreveram que “agora” as pessoas “terão um pouco mais do que dois dias” para deletar as mensagens.

 

Por que o novo recurso não aparece para mim?

Normalmente, o WhatsApp libera seus recursos aos poucos e, por isso, é possível que as novidades não estejam disponíveis para todos os usuários de uma só vez, inclusive para você.

Porém, uma boa solução é manter o aplicativo atualizado. Embora isso não garanta que as mudanças aparecerão mais rapidamente, ter a nova versão facilita o recebimento das novas funcionalidades.

Veja como atualizar o WhatsApp:

  1. Acesse a Play Store (Android) ou App Store (Apple) e busque por “WhatsApp”;
  2. Na página do aplicativo, veja se há um botão com o título “Atualizar”;
  3. Clique em “Atualizar” e aguarde o download;
  4. O aplicativo vai reiniciar e estará atualizado.
  5. Caso esteja no botão “Atualizar” a mensagem “Abrir”, o aplicativo já está na versão mais recente disponível.

 

Novo recurso promete evitar que contas sejam hackeadas

WhatsApp está desenvolvendo um recurso para proteger usuários de logins não autorizados ou tentativas de hacker. Foi encontrada na versão beta para Android uma atualização que solicita ao usuário verificar a autenticidade de uma tentativa de acesso em outro dispositivo através da confirmação do nome do aparelho e do horário em que a operação aconteceu.

De acordo com o que foi descoberto, a funcionalidade servirá como último recurso no combate aos acessos indevidos, muito válido nos casos em que o código de verificação for violado. Em síntese, o aviso no aplicativo pedirá uma confirmação para “mover a conta do WhatsApp para outro celular” e, na sequência, permitirá que o acesso seja rejeitado ou autorizado.

No entanto, até o momento não se sabe como o recurso funcionará. Sendo assim, é possível que o alerta seja emitido quando o aparelho principal esteja ligado, ou sem a necessidade do celular para autorizar ou não a migração da conta. Todavia, ainda não está claro a necessidade de habilitar a camada de segurança nas configurações do aplicativo.

 Fonte: https://noticiasconcursos.com.br/whatsapp-agora-permite-apagar-mensagens-ate-dois-dias-apos-enviadas/

Fonte da imagem: Mundo Conectado

sábado, 22 de janeiro de 2022

Definição do TSE sobre uso do Telegram gera preocupação

A sinalização do TSE (Tribunal Superior Eleitoral) de que não descarta determinar o bloqueio do Telegram no Brasil sobe o tom do tribunal em relação ao aplicativo, em meio a um contexto de grande pressão para que o cenário de desinformação eleitoral seja controlado.
 

Tal possibilidade, contudo, gera preocupação de parte dos especialistas na área, dadas as possíveis consequências da medida, que está inserida em debate não só da perspectiva legal como técnica. Por outro lado, o Telegram não responde às autoridades, tampouco a pedidos da imprensa.
 

De acordo com nota do tribunal, o presidente do TSE, ministro Luís Roberto Barroso, "entende que nenhum ator relevante no processo eleitoral de 2022 pode operar no Brasil sem representação jurídica adequada, responsável pelo cumprimento da legislação nacional."
 

A nota afirma ainda que "na volta do recesso, o presidente irá discutir internamente com os ministros as providências possíveis. O TSE já celebrou parcerias com quase todas as principais plataformas tecnológicas e não é desejável que haja exceções."
 

Em 16 de dezembro, Barroso enviou um ofício ao Telegram, direcionado ao diretor executivo do aplicativo, Pavel Durov. Na comunicação, o ministro solicitou uma reunião para discutir possíveis formas de cooperação sobre o combate à desinformação.
 

Até o momento, porém, o tribunal não teria tido resposta ao email e tampouco o documento físico enviado foi recebido pela empresa, uma vez que as tentativas de entrega da carta na sede da empresa em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, não foram bem-sucedidas, aponta registro de rastreamento dos Correios.
 

Esta não foi a primeira tentativa do tribunal de contatar a plataforma. Em entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em junho de 2021 a secretária-geral do TSE, Aline Osorio, já mencionava a dificuldade de alcançar a plataforma e definia o Telegram como um grande desafio para 2022.
 

Osorio comanda o Programa de Enfrentamento à Desinformação do TSE, por meio do qual foram firmadas parcerias com plataformas, como Facebook, Instagram, Twitter, WhatsApp e Tik Tok, nas eleições de 2020. O objetivo do tribunal era que o Telegram integrasse o programa.
 

Francisco Brito Cruz, diretor do InternetLab, é um dos especialistas que entende que os diferentes caminhos jurídicos que poderiam ser utilizados para justificar um eventual bloqueio do Telegram são controversos. Ele avalia que optar por medidas que vê como menos drásticas seria uma alternativa mais adequada.
 

"Talvez uma coisa que possa ser uma etapa intermediária seja, ao invés de enviar um ofício, abrir um processo judicial e tentar intimar o escritório da empresa formalmente", diz ele. "Deixar a cordialidade de lado e tentar estabelecer um outro tipo de diálogo num outro nível, em um nível formal oficial, e judicial."
 

"Às vezes é uma alternativa que possa ser considerada, para começar a escalar um pouco, mas sem tomar a providência mais drástica que tem [bloqueio]. Seria um desastre tomar essa providência, é muito grave."
 

A situação já é conhecida por brasileiros, que tiveram em mais de uma oportunidade o WhatsApp bloqueado após decisão judicial.
 

Por ser considerada uma medida mais extremada, o bloqueio abre a discussão de que é preciso uma violação grave para justificá-lo.
 

"Muitos usuários que não são esses usuários maliciosos, que disseminam conteúdos que violam a lei ou que são desinformativos no Telegram, também serão punidos por esse tipo de medida", diz Bruna Santos, pesquisadora visitante no WZB Berlin Social Science Center e membro da Coalizão Direitos na Rede.
 

Santos considera que a medida pode ser desproporcional. "Eu acho que a gente deveria estar pensando em medidas para fazer com que essas empresas cumpram, de fato, a legislação brasileira, ao invés de simplesmente escalar o debate para o bloqueio", diz.
 

A constitucionalidade dos bloqueios está em discussão em uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal). Entre as argumentações jurídicas que têm sido levantadas como possíveis embasamentos para punir o Telegram está o uso das regras eleitorais relativas à propaganda eleitoral.
 

Em evento da Procuradoria Regional Eleitoral em São Paulo, transmitido online em dezembro, a procuradora regional eleitoral do Rio de Janeiro Neide Cardoso de Oliveira defendeu a tese de que qualquer propaganda eleitoral divulgada no Telegram é irregular, já que a empresa não possui representante legal no país.
 

Ela é coordenadora-adjunta do Grupo de Apoio sobre Criminalidade Cibernética do Ministério Público Federal.
 

Luiz Carlos dos Santos Gonçalves, que é procurador regional eleitoral auxiliar de São Paulo, defende uma atuação do Ministério Público tenha como foco a punição dos candidatos que fizerem uso irregular das ferramentas, destacando a tese estabelecida pelo TSE no ano passado, ao julgar o pedido de cassação da chapa Bolsonaro-Mourão, de que disparos em massa podem ensejar a cassação do mandato.
 

Para ele, caso o candidato use uma plataforma que não poderia para propaganda eleitoral, pode ser punido. Já a interdição da plataforma depende de outros elementos.
 

"O simples fato de não ter representação no Brasil me parece insuficiente [para o bloqueio]", argumenta. "Mas se ficar demonstrado que a empresa X ou Y, está colaborando para a prática de ilícitos que estão prejudicando a campanha no Brasil, aí não tenho a menor dúvida que o próprio Ministério Público vai a juízo para pedir essas medidas."
 

Já o advogado Henrique Rocha, sócio do escritório Peck Advogados, considera que as reiteradas infrações da empresa podem, em tese, ser consideradas como elementos para, por meio judicial, determinar o bloqueio do Telegram.
 

"Se eu, como usuário, preciso pleitear algo ao Telegram, eu não consigo ter contato efetivo. Eu não estou falando de desinformação, mas de uma relação de consumo."
 

Ele cita como exemplo um usuário que busque a Justiça para remover um foto ou conteúdo ilegal que esteja circulando na plataforma. "Eu não consigo fazer remover esse conteúdo. Já há uma infração, eu vou agravando a situação."
 

O fato de uma empresa não ter sede nem representação legal no país não significa que ela não tenha que obedecer à legislação brasileira.
 

A diferença fundamental, a partir do momento em que uma empresa não possui um representante, está no nível de dificuldade para notificá-la de decisões judiciais ou mesmo para aplicação de punições.
 

Enquanto medidas de suspensão e bloqueio são feitas pela infraestrutura da rede, multas dependem de cooperação internacional com outros países, no caso de empresas que não estejam no Brasil.
 

No Congresso, o projeto de lei das fake news pretende tornar obrigatório que redes sociais e aplicativos de mensagem tenham representantes legais no país. A legislação brasileira em vigor não possui determinação do tipo.
 

O projeto, contudo, ainda não foi votado. Aprovado em 2020 no Senado, o texto está em tramitação na Câmara.
 

Na proposta, a proibição de funcionamento das plataformas no país e a suspensão temporária são as punições mais severas previstas. Já as punições mais leves são a advertência e a multa.
 

Apesar de o WhatsApp continuar sendo o aplicativo com maior número de usuários no Brasil, o Telegram tem aumentado sua fatia do bolo.
 

Em 2018, apenas 15% dos celulares no Brasil tinham o aplicativo instalado, número que cresceu para 45% em 2021. Já o WhatsApp está em praticamente todos os aparelhos.
 

Além disso, Jair Bolsonaro é líder na plataforma. Em outubro, seu canal atingiu a marca de um milhão de inscritos. Seu principal rival, Lula, não atingiu os 50 mil seguidores.
 

Apesar de o Telegram ter despontado como um novo alvo de preocupação para as eleições de 2022, a disseminação de desinformação no WhatsApp ainda é um desafio.
 

Em relação aos disparos em massa, embora o TSE tenha proibido a prática após as eleições de 2018 e o próprio WhatsApp vete em suas regras o envio automatizado, serviços terceirizados continuam sendo oferecidos na internet.
 

Outra lacuna apontada por especialistas é diminuir as possibilidades de viralização dos próprios aplicativos, algo visto como um problema ainda maior no caso do Telegram.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/150040-definicao-do-tse-sobre-uso-do-telegram-gera-preocupacao.html