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sábado, 5 de fevereiro de 2022

Preço da gasolina recua 0,3% nas bombas, diz Agência Nacional do Petróleo

O preço médio da gasolina no país recuou 0,3% esta semana, segundo a ANP (Agência Nacional do Petróleo, Gás e Biocombustíveis). O movimento ocorre uma semana depois de queda no preço do etanol anidro, que representa 27% da mistura vendida nos postos.
 

De acordo com a agência, o litro da gasolina foi vendido, em média, a R$ 6,637 esta semana, ou R$ 0,03 a menos do que o valor vigente na semana anterior. Ainda assim, o produto acumula alta de 0,6% desde o último reajuste promovido pela Petrobras, no dia 11 de janeiro.
 

O preço do etanol anidro nas usinas de São Paulo havia caído 2,4% na semana anterior, para R$ 3,734, segundo Cepea (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada) da Esalq/USP.
 

Com a escalada das cotações internacionais do petróleo, porém, o mercado vê grande defasagem nos preços praticados pela Petrobras e espera reajustes para o alinhamento com o chamado preço de paridade de importação, que simula quanto custaria o combustível importado no Brasil.
 

Como na semana passada, a gasolina mais cara do país foi detectada pela ANP em Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro. Mas, desta vez, o valor ficou em R$ 7,999, abaixo da marca simbólica de R$ 8 por litro.
 

Com a maior alíquota de ICMS sobre a gasolina do país, de 35%, o Rio tem também o maior preço médio entre os estados brasileiros, de R$ 7,315 por litro.
 

A pesquisa da ANP detectou também leve recuo no preço do etanol hidratado, que passou de R$ 5,007 para R$ 4,938. Em duas semanas, o preço do combustível nos postos brasileiros acumula queda de 2,2%.
 

O GNV (gás natural veicular), por sua vez, subiu 1,1% na semana, para R$ 4,537 por metro cúbico. Em um mês, o produto acumula alta de 2,3% nos postos. No início do ano, a Petrobras elevou seu preço de venda do gás natural, mas alguns estados conseguiram liminar para suspender a alta.
 

Nos outros combustíveis pesquisados pela agência, o quadro é de estabilidade. O diesel foi vendido, em média, a R$ 5,588 por litro, contra R$ 5,586 da semana passada. O botijão de gás de 13 quilos passou de R$ 102,44 para R$ 102,27.
 

Nesta quinta-feira (3), o deputado federal Christino Áureo (PP-RJ) apresentou projeto para permitir a redução de impostos federais e estaduais sobre os combustíveis, proposta que vinha sendo negociada pelo presidente Jair Bolsonaro.
 

O texto, que foi elaborado na Casa Civil, desagrada a equipe econômica do governo, que queria limitar o subsídio ao óleo diesel para reduzir os impactos sobre as contas públicas. A estratégia de usar um parlamentar para apresentar a proposta foi uma maneira de driblar o ministro da Economia, Paulo Guedes.
 

A escalada dos preços dos combustíveis é o principal fator de pressão inflacionária no país e tem provocado estragos na popularidade do presidente, que busca alternativas para reduzir o peso do tema na campanha eleitoral.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/151787-preco-da-gasolina-recua-03-nas-bombas-diz-agencia-nacional-do-petroleo.html
 

quarta-feira, 3 de março de 2021

Produção de petróleo cresce 5,4% de dezembro para janeiro, diz ANP

A produção brasileira de petróleo atingiu uma média diária de 2,87 milhões de barris em janeiro deste ano, segundo dados divulgados nesta terça-feira (2) pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). O resultado ficou 5,4% acima da produção de dezembro de 2020.

 

Já a produção média diária de gás natural totalizou 136 milhões de metros cúbicos (m³), 7,4% acima do resultado de dezembro de 2020. Na comparação com janeiro de 2020, no entanto, houve quedas nas produções de petróleo (-9,3%) e de gás natural (-1,7%), de acordo com a Agência Brasil. 

 

Considerando-se apenas o produto extraído da camada pré-sal, a produção chegou a 2,07 milhões de barris de petróleo e 88,3 milhões de m³ de gás natural, totalizando 2,63 milhões de barris de óleo equivalente (medida padrão que une barris de óleo e metros cúbicos de gás) por dia, 8,2% a mais que em dezembro, mas 2% a menos que em janeiro do ano passado.

 

Em janeiro deste ano, o aproveitamento de gás natural foi de 97,9 % do total retirado do subsolo. Apenas 2,9 milhões de m³/dia foram queimados (sem uso). Os campos operados pela Petrobras foram responsáveis por 93,3% do petróleo e do gás natural produzidos no Brasil.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/257081-producao-de-petroleo-cresce-54-de-dezembro-para-janeiro-diz-anp.html

 

segunda-feira, 9 de março de 2020

Petróleo abre em queda de mais de 30%, maior tombo desde a Guerra do Golfo



O petróleo do tipo Brent abriu o pregão desta segunda (9, ainda domingo no Brasil) em queda de mais de 30%, derrubando o preço para perto de US$ 30 por barril. É a maior desvalorização desde a Guerra do Golfo, em 1991, quando o preço chegou a cair 34,77%

Após os primeiros negócios, o tombo diminuía para cerca de 20%, levando a cotação do Brent para a faixa de US$ 36. Os contratos de Brent são negociados na Bolsa de Londres, que abriu às 23h do horário local (20h pelo horário de Brasília).

Analistas alertaram que as mudanças no final deste domingo provavelmente mudarão devido aos volumes de negociação escassos e aos preços do petróleo notoriamente voláteis. Se eles segurassem, marcariam algumas das maiores oscilações de um dia de todos os tempos.

O forte recuo reflete a decisão da Arábia Saudita de elevar a produção e oferecer descontos a compradores justamente quando a discussão entre países produtores era pela redução da oferta, uma reação à menor demanda causada pelo coronavírus.

Na sexta, a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) negociava com a Rússia (do bloco aliado, que forma a Opep+) um acordo para cortes mais profundos na produção da matéria-prima. Os russos, no entanto, não concordaram com a medida.

A Rússia, que desde 2016 era aliada da Arábia Saudita e da Opep, a fim de ajudar a firmar o mercado de petróleo, rejeitou apelos por um corte de quase 4% na produção mundial de petróleo, o que exigiria novas reduções em sua produção, já que a queda acentuada na demanda por parte do setor de aviação e transportes resultou em baixa de mais de um terço nos preços da matéria-prima, de janeiro para cá.

“A Opep e a Rússia estão contemplando o abismo”, disse Helima Croft, da RBC Capital Markets. “Pode ser o fim da aliança entre sauditas e russos, mas não está claro o que Moscou teria a ganhar se decidir atear fogo à casa.”

Na sexta, o Brent, referência internacional, teve a maior queda percentual diária desde dezembro de 2008, de 9,4%, para US$ 45,56. O WTI, negociado nos EUA, chegou a recuar 10,1%, para US$ 41,28, maior tombo em um dia desde novembro de 2014.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/70055-petroleo-abre-em-queda-de-mais-de-30-maior-tombo-desde-a-guerra-do-golfo.html

sábado, 16 de novembro de 2019

Manchas de óleo voltam a aparecer na divisa entre Piauí e Maranhão



Novas manchas de óleo foram vistas neste sábado (16) na região do Delta do Rio Parnaíba, na divisa entre o Maranhão e o Piauí. Segundo a Agência Brasil, a Capitania dos Portos local informou que homens da Marinha foram deslocados para a região a fim de verificar a quantidade do material e iniciar os trabalhos de limpeza das praias. Conforme o Ibama, o litoral do Piauí tem quatro pontos onde foram encontrados vestígios esparsos de óleo.

O número consta no balanço mais recente divulgado pelo órgão, atualizado nesta sexta-feira (15), às 12h. Devido ao aparecimento das manchas, a Secretaria do Meio Ambiente e Recursos Hídricos do Estado do Piauí (Semar) comunicou que toda a orla da Praia de Atalaia, localizada em Luís Correia, está imprópria para banho. As manchas de óleo têm poluído o litoral do Nordeste brasileiro desde o início de setembro.

Segundo a Polícia Federal (PF), uma embarcação grega é suspeita de ter causado o derramamento de óleo, que já atingiu mais de 250 praias nordestinas brasileiras. 

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/241470-manchas-de-oleo-voltam-a-aparecer-na-divisa-entre-piaui-e-maranhao.html

terça-feira, 5 de novembro de 2019

Ilhéus: Secretaria descarta intoxicação por óleo em turista mineiro



A Secretaria de Saúde de Ilhéus, no litoral sul baiano, disse em boletim nesta terça-feira (5) que o turista mineiro não sofreu intoxicação por óleo. Segundo o comunicado, o diagnóstico inicial de Anderson Gabriel, de 38 anos, é de queimadura de primeiro grau. Exames feitos pelo homem não tiveram alterações e as costas dele apresentam quadro de descamação.

Gabriel está internado desde esta segunda-feira (4) no Hospital Regional Costa do Cacau após um mal-estar, com vômitos e náuseas. Conforme o G1, o coordenador da Vigilância em Saúde da cidade, Gleidson Souza, disse que o estado de saúde do turista é bom sem sinal de intoxicação.

O turista deve passar por novos exames com vários especialistas. O caso ocorreu no último sábado (2) quando o turista entrou no mar da praia de Corurupe.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/municipios/noticia/18552-ilheus-secretaria-descarta-intoxicacao-por-oleo-em-turista-mineiro.html

sexta-feira, 1 de novembro de 2019

A trajetória do navio Bouboulina, suspeito de ser o responsável pelo vazamento de óleo no litoral brasileiro

Trajetória do navio Bouboulina
O navio petroleiro Bouboulina, de bandeira grega, atracou no porto de Jose, na Venezuela, no dia 15 de julho.

Três dias depois, já carregado com cerca de 1 milhão de barris de petróleo tipo Merey 16 cru, deixou a costa venezuelana rumo ao sudeste. No dia 23 de julho chegou à costa brasileira, passando pelo Amapá. Entre os dias 28 e 29, segundo a investigação da Polícia Federal, teria dado início ao que é o maior desastre a atingir as praias do Brasil em termos de extensão.
De acordo com a agência de geointeligência Kpler, que mapeou a trajetória do navio a pedido da BBC News Brasil, o Bouboulina permaneceu próximo à costa brasileira até o dia 30 de julho. Em 9 de agosto, chegou à Cidade do Cabo, na África do Sul, onde parou por menos de um dia e seguiu em direção à costa de Malaca, na Malásia.
"Até esse momento, os sinais AIS do navio (a sigla refere-se a Automatic Identification System, um sistema de monitoramento de embarcações usado internacionalmente) eram transmitidos regularmente", disse Emmanuel Belostrino, analista da Kpler, à BBC News Brasil.
"Entre 3 e 13 de setembro o navio descarregou, provavelmente para um navio ou navio desconhecidos, por causa da ausência de sinais AIS. (O Bouboulina) teve sinal intermitente quando estava na área de descarga."

Fonte: https://www.bbc.com/portuguese/brasil-50270037

terça-feira, 22 de outubro de 2019

900 toneladas de óleo já foram recolhidas das praias, diz Marinha

Pelo menos 900 toneladas de resíduos já foram recolhidas das praias afetadas pelas manchas de óleo no Nordeste, segundo a Marinha. O balanço foi publicado nesta segunda-feira (21) e é assinado em conjunto com o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e a Agência Nacional de Petróleo (ANP).

As manchas de petróleo surgiram em 30 de agosto e já afetaram 200 locais em 9 estados, segundo o último relatório do Ibama.

Nesta segunda, o vice-presidente Hamilton Mourão disse que "o máximo" que o governo pode fazer "é ter gente capacitada" para recolher os resíduos, já que não se consegue identificar as causas da mancha de óleo. Mourão anunciou ainda o reforço de 4 mil a 5 mil homens da 10ª Brigada do Exército, em Recife, para auxiliar nas ações de limpeza.

Atualmente a limpeza das praias está sendo realizada por equipes estaduais, voluntários e também por funcionários da Marinha, do Ibama e da Petrobras.Ao todo a Marinha já mobilizou 1.583 militares nas ações. Já a Petrobras tem 500 pessoas trabalhando simultaneamente na limpeza das praias e 30 profissionais atuando na central de planejamento e logística da companhia, no Rio de Janeiro. Com 74 servidores, o Ibama está atuando também no monitoramento das praias e animais afetados.

Fonte: https://g1.globo.com/natureza/desastre-ambiental-petroleo-praias/noticia/2019/10/21/900-toneladas-de-oleo-ja-foram-recolhidas-das-praias-diz-marinha.ghtml