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sábado, 6 de abril de 2019

Crivella é notificado sobre impeachment; análise deve se encerrar até 4 de julho



O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (PRB), foi notificado nesta sexta-feira (5) sobre a denúncia contra ele que motivou a abertura de processo de impeachment.

O ato inicia a contagem do prazo para o encerramento do processo. Pela lei, a Câmara tem 90 dias para julgar Crivella em plenário. A data final passa a ser 4 de julho. A notificação foi feita por um procurador da Câmara.

Crivella terá agora até o dia 17 para apresentar sua defesa sobre a denúncia. A comissão processante terá cinco dias para analisar se mantém o processo ou se acata as argumentações do prefeito. Caso opine pelo arquivamento imediato, a decisão deve ser submetida a plenário.

O processo de impeachment foi aberto na terça-feira (2) com o apoio de 35 dos 51 vereadores da Câmara Municipal. Para que Crivella perca o cargo ao final do processo, 34 vereadores devem votar pela queda do alcaide.

O prefeito é acusado de renovar de forma ilegal três contratos de concessão para instalação e exploração de publicidade no mobiliário urbano.

A denúncia foi protocolada pelo servidor da Fazenda Municipal Fernando Lyra Reis. De acordo com ele, o fato de o contrato assinado em 1999 não prever expressamente renovação torna a medida ilegal. Aponta ainda que as empresas têm dívidas de mais de R$ 8 milhões em taxas não pagas ao município.

Crivella nega irregularidades e afirma ter assinado os contratos sob orientação das áreas técnicas da prefeitura. Para ele, a denúncia é frágil e tem conotação política.

A peça de Lyra Reis é apenas um instrumento dos vereadores para demonstrar a insatisfação com a gestão Crivella. As articulações para remover o prefeito começaram após ele descumprir uma série de acordos firmados com membros da Câmara, além de não atender pedidos de obras e serviços para suas bases eleitorais.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/folha/noticia/35004-crivella-e-notificado-sobre-impeachment-analise-deve-se-encerrar-ate-4-de-julho.html

domingo, 18 de setembro de 2016

Morre autor do pedido de impeachment de Getúlio

 Rio, 17 - Aos 89 anos, morreu ontem à noite, no Rio, o ex-vereador Wilson Leite Passos. Ele tinha câncer de pulmão e estava internado desde o dia 31 de agosto na Clínica São Carlos, no bairro do Humaitá, zona sul do Rio.

Personagem da história do Brasil por ter sido o autor do primeiro pedido de impeachment de um presidente - de Getúlio Vargas, em 1954 -, ele descobriu a doença há três anos e oito meses, segundo sua esposa Maria, com quem vivia há 19 anos. Seu corpo será cremado na segunda-feira, às 10 horas, no Crematório do Memorial do Carmo. Ele passou os últimos dias em coma induzido. Depois de uma inflamação no cérebro, tinha alimentação restrita e pouco conversava.

Nascido no dia 9 de dezembro de 1926, o político tinha formação em administração pública e relações públicas. Não teve filhos. Registrou a união estável com Maria havia três anos. No apartamento em que viviam, no Leme, na zona sul, não recebia visitas. Terminou a vida isolado.

Vereador no Rio por oito mandatos seguidos, uma das figuras mais controversas do Legislativo carioca, Leite Passos concluiu a carreira política em 2008 - tentou uma última reeleição em 2012, pelo PP, mas não se elegeu. Dizia-se defensor de "valores morais e cívicos" e das Forças Armadas.
Na condição de militante da União Democrática Nacional (UDN), partido conservador que ajudaria a fundar em 1945, ele tornou-se célebre por assinar o pedido de impedimento de Getúlio. A proposta foi rejeitada no dia 16 de junho de 1954 pela Câmara Federal por 136 votos a 35, com 40 abstenções.

Com discurso anticomunista, foi apoiador do golpe militar de 1964 e criador do Serviço Municipal de Eugenia, atuante de 1956 a 1975, que fornecia orientação a casais jovens para que obtivessem "filhos sadios e famílias equilibradas". Seus opositores na Câmara dos Vereadores sustentavam que ele era antissemita declarado. Negava o holocausto. Mantinha como tesouro uma pistola alemã de um oficial nazista da Segunda Guerra, que ele acreditava ter sido usada para matar "muito comunista".

Fonte: http://www.em.com.br/app/noticia/politica/2016/09/17/interna_politica,805055/morre-autor-do-pedido-de-impeachment-de-getulio.shtml
Foto: www1.folha.uol.com.br


quinta-feira, 12 de maio de 2016

Dilma será afastada do cargo por até 180 dias; Temer assume presidência

Brasília - Presidenta Dilma e o ministro Jaques Wagner observam movimento na Esplanada pela janela do Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)
 Presidenta Dilma e o ministro Jaques Wagner observam movimento na Esplanada dos Ministérios pela janela do Palácio do Planalto Valter Campanato/Agência Brasil

O Senado aprovou há pouco a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão permite ao Senado dar seguimento ao processo contra Dilma. A presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, período em que um novo parecer será elaborado, debatido e votado. Nesse período, o vice Michel Temer assumirá a presidência do país até o encerramento do processo. 
Para ser afastada do cargo, Dilma deverá ser notificada pelo primeiro-secretário da Mesa do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), o que deverá ocorrer nesta quinta-feira (12). Em seguida, Temer também será comunicado de que assumirá a presidência. 

O Palácio do Planalto prepara uma cerimônia no gabinete presidencial, no terceiro andar do prédio, onde Dilma receberá o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, autoridades e personalidades aliadas para assinar a notificação. Dilma fará também uma declaração à imprensa e um vídeo gravado será distribuído nas redes sociais. Dilma seguirá, de carro, até o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, a poucos quilômetros do Planalto, onde vai permanecer durante os 180 dias em que deve ficar afastada.
Comissão Especial
Com a aprovação dos senadores, o processo volta para a Comissão Especial do Impeachment, instalada para debater o processo no Senado. A comissão começará a fase de instrução, coletando provas e ouvindo testemunhas de defesa e acusação. O objetivo é apurar se a presidenta cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos com créditos suplementares mesmo após enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para revisão da meta fiscal, alterando a previsão de superávit para déficit. A comissão também irá investigar se o fato de o governo não ter repassado aos bancos públicos, dentro do prazo previsto, os recursos referentes ao pagamento de programas sociais, com a cobrança de juros por parte das instituições financeiras, caracteriza uma operação de crédito. Em caso positivo, isso também é considerado crime de responsabilidade com punição de perda de mandato.
Um novo parecer é elaborado em prazo de 10 dias pela comissão especial. O novo parecer é votado na comissão e, mais uma vez, independentemente do resultado, segue para plenário.
A comissão continuará sob comando do senador Raimundo Lira (PMDB-PB) e a relatoria com Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Embora o Senado não tenha prazo para concluir a instrução processual e julgar em definitivo a presidenta, os membros da comissão pretendem retomar os trabalhos em breve. A expectativa de Lira é que até sexta-feira (13) um rito da nova fase esteja definido, com um cronograma para os próximos passos.
Ele não sabe ainda se os senadores vão se reunir de segunda a sexta-feira, ou em dias específicos e nem se vão incluir na análise do processo outros fatos além dos que foram colocados na denúncia aceita pelo presidente da Câmara dos Deputados. A votação dos requerimentos para oitiva de testemunhas e juntada de documentos aos autos deve começar na próxima semana.
Presidente do STF
Nesta nova etapa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, passa a ser o presidente do processo, sendo também a última instância de recursos na Comissão Processante. “O processo volta para a comissão, sendo que a instância máxima será o presidente do STF. Se houver alguma questão de ordem que eu indeferir, o recurso será apresentado a ele. Ele passa a ser o presidente do julgamento do impeachment”, explicou o presidente da comissão especial, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).
Defesa
A presidenta poderá apresentar defesa em até 20 dias. A comissão especial pode interrogar a presidenta, que pode não comparecer ou não responder às perguntas formuladas.
Intervenção
Há a possibilidade de intervenção processual dos denunciantes e do denunciado. Ao fim, defesa e acusação têm prazo de 15 dias para alegações finais escritas.
Segunda votação em plenário
Depois que a comissão votar o novo parecer, o documento é lido em plenário, publicado no Diário do Senado e, em 48 horas, incluído na ordem do dia e votado pelos senadores. Para iniciar a sessão, são necessários mais da metade dos senadores (41 de 81). Para aprovação, o quórum mínimo é de mais da metade dos presentes.
Se o parecer é rejeitado, o processo é arquivado e a presidenta Dilma Rousseff reassume o cargo. Se o parecer é aprovado, o julgamento final é marcado.
Recursos
A presidente da República e os denunciantes são notificados da decisão (rejeição ou aprovação). Cabe recurso para o presidente do Supremo Tribunal Federal contra deliberações da Comissão Especial em qualquer fase do procedimento.
Decisão final
Na votação final no Senado, os parlamentares votam sim ou não ao questionamento do presidente do STF, que perguntará se Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade no exercício do mandato.
As partes poderão comparecer pessoalmente ou por intermédio de seus procuradores à votação. Para iniciar a sessão é necessário quórum de 41 dos 81 senadores. Para aprovar o impeachment é preciso maioria qualificada (dois terços dos senadores), o que equivale a 54 dos 81 possíveis votos.
Se for absolvida, Dilma Rousseff volta ao cargo e dá continuidade à sua gestão. Se for condenada, Dilma é destituída e fica inabilitada de exercer função pública por oito anos. Michel Temer, então, assume a presidência do país até o final do mandato, em dezembro de 2017.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/dilma-sera-afastada-do-cargo-por-ate-180-dias-temer-assume-presidencia

Dilma será afastada do cargo por até 180 dias; Temer assume presidência

Brasília - Presidenta Dilma e o ministro Jaques Wagner observam movimento na Esplanada pela janela do Palácio do Planalto (Valter Campanato/Agência Brasil)
 Presidenta Dilma e o ministro Jaques Wagner observam movimento na Esplanada dos Ministérios pela janela do Palácio do Planalto Valter Campanato/Agência Brasil

O Senado aprovou há pouco a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. A decisão permite ao Senado dar seguimento ao processo contra Dilma. A presidenta será afastada do cargo por até 180 dias, período em que um novo parecer será elaborado, debatido e votado. Nesse período, o vice Michel Temer assumirá a presidência do país até o encerramento do processo. 
Para ser afastada do cargo, Dilma deverá ser notificada pelo primeiro-secretário da Mesa do Senado, Vicentinho Alves (PR-TO), o que deverá ocorrer nesta quinta-feira (12). Em seguida, Temer também será comunicado de que assumirá a presidência. 

O Palácio do Planalto prepara uma cerimônia no gabinete presidencial, no terceiro andar do prédio, onde Dilma receberá o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ministros, autoridades e personalidades aliadas para assinar a notificação. Dilma fará também uma declaração à imprensa e um vídeo gravado será distribuído nas redes sociais. Dilma seguirá, de carro, até o Palácio da Alvorada, residência oficial da Presidência da República, a poucos quilômetros do Planalto, onde vai permanecer durante os 180 dias em que deve ficar afastada.
Comissão Especial
Com a aprovação dos senadores, o processo volta para a Comissão Especial do Impeachment, instalada para debater o processo no Senado. A comissão começará a fase de instrução, coletando provas e ouvindo testemunhas de defesa e acusação. O objetivo é apurar se a presidenta cometeu crime de responsabilidade ao editar decretos com créditos suplementares mesmo após enviar ao Congresso Nacional um projeto de lei para revisão da meta fiscal, alterando a previsão de superávit para déficit. A comissão também irá investigar se o fato de o governo não ter repassado aos bancos públicos, dentro do prazo previsto, os recursos referentes ao pagamento de programas sociais, com a cobrança de juros por parte das instituições financeiras, caracteriza uma operação de crédito. Em caso positivo, isso também é considerado crime de responsabilidade com punição de perda de mandato.
Um novo parecer é elaborado em prazo de 10 dias pela comissão especial. O novo parecer é votado na comissão e, mais uma vez, independentemente do resultado, segue para plenário.
A comissão continuará sob comando do senador Raimundo Lira (PMDB-PB) e a relatoria com Antonio Anastasia (PSDB-MG).
Embora o Senado não tenha prazo para concluir a instrução processual e julgar em definitivo a presidenta, os membros da comissão pretendem retomar os trabalhos em breve. A expectativa de Lira é que até sexta-feira (13) um rito da nova fase esteja definido, com um cronograma para os próximos passos.
Ele não sabe ainda se os senadores vão se reunir de segunda a sexta-feira, ou em dias específicos e nem se vão incluir na análise do processo outros fatos além dos que foram colocados na denúncia aceita pelo presidente da Câmara dos Deputados. A votação dos requerimentos para oitiva de testemunhas e juntada de documentos aos autos deve começar na próxima semana.
Presidente do STF
Nesta nova etapa, o presidente do Supremo Tribunal Federal, Ricardo Lewandowski, passa a ser o presidente do processo, sendo também a última instância de recursos na Comissão Processante. “O processo volta para a comissão, sendo que a instância máxima será o presidente do STF. Se houver alguma questão de ordem que eu indeferir, o recurso será apresentado a ele. Ele passa a ser o presidente do julgamento do impeachment”, explicou o presidente da comissão especial, senador Raimundo Lira (PMDB-PB).
Defesa
A presidenta poderá apresentar defesa em até 20 dias. A comissão especial pode interrogar a presidenta, que pode não comparecer ou não responder às perguntas formuladas.
Intervenção
Há a possibilidade de intervenção processual dos denunciantes e do denunciado. Ao fim, defesa e acusação têm prazo de 15 dias para alegações finais escritas.
Segunda votação em plenário
Depois que a comissão votar o novo parecer, o documento é lido em plenário, publicado no Diário do Senado e, em 48 horas, incluído na ordem do dia e votado pelos senadores. Para iniciar a sessão, são necessários mais da metade dos senadores (41 de 81). Para aprovação, o quórum mínimo é de mais da metade dos presentes.
Se o parecer é rejeitado, o processo é arquivado e a presidenta Dilma Rousseff reassume o cargo. Se o parecer é aprovado, o julgamento final é marcado.
Recursos
A presidente da República e os denunciantes são notificados da decisão (rejeição ou aprovação). Cabe recurso para o presidente do Supremo Tribunal Federal contra deliberações da Comissão Especial em qualquer fase do procedimento.
Decisão final
Na votação final no Senado, os parlamentares votam sim ou não ao questionamento do presidente do STF, que perguntará se Dilma Rousseff cometeu crime de responsabilidade no exercício do mandato.
As partes poderão comparecer pessoalmente ou por intermédio de seus procuradores à votação. Para iniciar a sessão é necessário quórum de 41 dos 81 senadores. Para aprovar o impeachment é preciso maioria qualificada (dois terços dos senadores), o que equivale a 54 dos 81 possíveis votos.
Se for absolvida, Dilma Rousseff volta ao cargo e dá continuidade à sua gestão. Se for condenada, Dilma é destituída e fica inabilitada de exercer função pública por oito anos. Michel Temer, então, assume a presidência do país até o final do mandato, em dezembro de 2017.
Edição: Carolina Pimentel
Fonte:  http://agenciabrasil.ebc.com.br/politica/noticia/2016-05/dilma-sera-afastada-do-cargo-por-ate-180-dias-temer-assume-presidencia

Senado aprova abertura de processo de impeachment de Dilma Rousseff

O Senado aprovou, na manhã desta quinta-feira (12), a abertura do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT). Entre os senadores presentes, 55 foram favoráveis ao relatório de Antônio Anastasia (PSDB-MG), que pedia o afastamento da chefe do Executivo e sua investigação pela suposta prática de crimes de responsabilidade. 

Outros 22 foram contrários ao impeachment, enquanto o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), se absteve para manter “isenção” e “neutralidade” no comando do processo. A sessão de votação da admissibilidade do processo foi iniciada por volta das 10h desta quarta (11) e atravessou a madrugada para que 71 senadores pudessem discursar, por 15 minutos, sobre o caso. Por volta das 3h, os discursos pró-impeachment já somavam número suficiente para indicar que a presidente seria afastada, apesar da votação só ter sido concretizada por volta das 6h30. 

A discussão foi encerrada às 5h45, quando Anastasia teve o direito de defender mais uma vez seu parecer. Logo depois, o ainda Advogado-Geral da União, José Eduardo Cardozo fez a última defesa da presidente antes da votação. Dilma deve ser notificada ainda na manhã desta quinta sobre a decisão, a partir de quando será afastada do cargo por 180 dias para que ocorra a investigação. Durante o período, o vice-presidente Michel Temer (PMDB) assumirá interinamente a Presidência. 

Os ministros atuais decidiram nesta quarta (11) que pediriam demissão em massa – com exceção do presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, e do ministro interino dos Esportes, Ricardo Leyser, que acompanha a realização da Olimpíada. Temer já anunciou que os novos ministros devem tomar posse ainda nesta quinta, por meio de uma edição extra do Diário Oficial da União.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/190374-senado-aprova-abertura-de-processo-de-impeachment-de-dilma-rousseff.html

segunda-feira, 18 de abril de 2016

Capas dos jornais dessa segunda-feira onde impeachment de Dilma avança na Câmara dos Deputado











































Bahia foi o estado que mais apoiou Dilma Rousseff em votação na Câmara

Os deputados baianos foram os que mais ajudaram a presidente Dilma Rousseff durante a votação do impeachment neste domingo (17). A Bahia foi um de apenas três estados que tiveram mais votos 'não' do que 'sim'. Os demais foram Amapá e Ceará, mas com uma margem muito menor a favor do governo. Nem mesmo São Paulo e Minas Gerais, com bancadas compostas por 70 e 53 parlamentares, respectivamente, superaram o número de 22 votos 'não' dados pelos baianos. O Ceará registrou 11 votos contra, enquanto o Amapá teve quatro deputados a favor do governo. A Bahia foi um dos últimos estados a votar neste domingo, quando a oposição já tinha quase alcançado o número de votos necessários para que o impeachment avançasse.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/189267-bahia-foi-o-estado-que-mais-apoiou-dilma-rousseff-em-votacao-na-camara.html

Entre os 21 deputados investigados pela Operação Lava Jato, 16 votaram contra Dilma

Entre os 21 deputados federais com mandato na Câmara e que são investigados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em razão da Operação Lava Jato, 16 votaram a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Outros quatro votarão 'não' e um parlamentar não compareceu à sessão, segundo a Folha de S. Paulo. O principal nome da oposição investigado pelo esquema de corrupção na Petrobras é o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Dentre os outros 15 investigados pela Lava Jato, 14 são do PP: Simão Sessim (RJ), Dudu da Fonte (PE), José Otávio Germano (RS), Lázaro Botelho Martins (TO), Luis Carlos Heinze (RS), Dilceu Sperafico (RS), Jerônimo Goergen (RS), Luiz Fernando Ramos Faria (MG), Nelson Meurer (PR), Renato Molling (RS), Roberto Balestra (GO), Aguinaldo Ribeiro (PB), Arthur Lira (AL) e José Afonso Hamm (RS). Além deles, Missionário Olímpio também votou 'sim'. Ele era filiado ao PP quando começaram as investigações da Lava Jato, mas depois migrou para o DEM.

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/189266-entre-os-21-deputados-investigados-pela-operacao-lava-jato-16-votaram-contra-dilma.html

Decisão da Câmara pelo impeachment foi ‘puramente política’, critica Cardozo

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, classificou a aprovação da abertura do processo de impeachment pela Câmara dos Deputados neste domingo (17) como “uma decisão de natureza puramente política” (leia aqui). Em entrevista coletiva com tom de pronunciamento dada no início da madrugada deste domingo (18), Cardozo afirmou, mais uma vez, que as acusações contra a presidente Dilma Rousseff não têm procedência, declarou que o governo está “indignado” com a votação e chamou o processo de afastamento da petista de “golpe”. “Desde o início, os fatos que formam as duas acusações, que embasam esse processo não têm a menor procedência. A decisão de hoje teve viés político. Isto não é o que a nossa Constituição prescreve. Nós vivemos no presidencialismo. Não no parlamentarismo. 

No presidencialismo, a Constituição coloca o impeachment como uma situação excepcional. E, por isso, só pode ser instalado quando há fatos gravíssimos. Os fatos que fundamentam a denúncia não se sustentam”, sustentou. Cardozo criticou, ainda, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), principal fiador do processo de afastamento da petista da Casa. O advogado-geral relembrou que, mesmo réu no Supremo Tribunal Federal (STF) e alvo de pedido de cassação no Conselho de Ética, o peemedebista atuou para que o procedimento fluísse com celeridade. “Todos sabem que o processo foi aberto por vingança [de Cunha]. Todos sabem que a mão do presidente estava nesse processo o tempo inteiro. Ele presidiu a sessão de hoje e não escondeu a satisfação de julgar o processo que ele foi o grande autor. 

É um grande paradoxo, porque ele é réu, denunciado pelo STF e consegue usar deste mesmo poder para impedir que seja cassado. A presença de Cunha do início ao fim nos traz indignação de que ele seja mentor e autor de um processo sem base nenhuma contra a presidente da República”, ironizou. Cardozo finalizou a entrevista afirmando que “a decisão de hoje não abaterá a presidenta Dilma Rousseff”. “Ela dedicou sua vida a certos princípios. Se alguém imagina que ela se curvará diante da decisão de hoje, se engana. Ela lutará com a mesma coragem que lutou contra a ditadura para lutar contra outro golpe”, concluiu. 

Fonte: http://www.bahianoticias.com.br/noticia/189264-decisao-da-camara-pelo-impeachment-foi-puramente-politica-critica-cardozo.html