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quarta-feira, 3 de abril de 2024

Influenza e Vírus sincicial respiratório registram aumento de casos no Brasil

O Brasil registrou um aumento no predomínio de casos de vírus sincicial respiratório (VSR) e de influenza nas últimas semanas. O crescimento foi de 35% de VSR e 21% dos casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). No entanto, houve também uma queda na relevância do vírus da covid-19, com 27% dos casos de SRAG. 

 

“Nas regiões Nordeste, Sul e Sudeste, já vemos um aumento na circulação do vírus influenza entre todos os vírus que estão circulando nas últimas semanas”, disse o diretor do Departamento do Programa Nacional de Imunização do Ministério da Saúde, Eder Gatti, em entrevista coletiva nesta terça-feira (2).

 

Já no número de óbitos por SRAG, o predomínio nas últimas semanas continua sendo por covid-19 (73%), seguido de influenza (18%) e VSR (7%). Desde o início do ano, foram notificados 8.489 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave com hospitalização. Destes, 51% foram em decorrência da covid-19, 18% por VSR e 13% por influenza.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/31452-influenza-e-virus-sincicial-respiratorio-registram-aumento-de-casos-no-brasil

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2022

Dados da Fiocruz apontam tendência de queda nos casos de SRAG no país

Os dados do Boletim InfoGripe da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), divulgado nesta quinta-feira (17), mostram um sinal forte de queda nos casos notificados de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) no país tanto na tendência de longo prazo, consideradas as últimas seis semanas, quanto na de curto prazo, que leva em conta as últimas três semanas.

 

De acordo com a Fundação, nas últimas quatro semanas, entre os casos positivos para algum vi?rus respirato?rio, a maior prevalência foi de Covid-19, que representou 90,2% do total. Conforme divulgou a Agência Brasil, a análise divulgada compreende o período entre seis e 12 de fevereiro, considerada a Semana Epidemiológica 6, e tem como base os dados inseridos no SivepGripe até 14 de fevereiro.

 

A maior parte das unidades federativas apresenta sinal de queda na tendência de longo prazo e estabilidade ou queda no curto prazo: Amazonas, Bahia, Ceara?, Distrito Federal, Espi?rito Santo, Goia?s, Maranha?o, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Pernambuco, Parana?, Santa Catarina, Sa?o Paulo, Sergipe e Tocantins.

 

Em outros nove estados, há sinal de crescimento na tendência de longo prazo: Acre, Alagoas, Mato Grosso, Parai?ba, Piaui?, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul e Rondo?nia. No estado do Amapa? observa-se sinal de crescimento apenas na tende?ncia de curto prazo, com sinal de estabilidade em relac?a?o a? ana?lise de longo prazo. Pará apresenta estabilidade e Roraima, estabilidade no curto prazo e crescimento, no longo.

 

Ainda de acordo com a Agência Brasil, de acordo com os indicadores de transmissão comunitária de SRAG, quando o contágio entre pessoas ocorre no mesmo território, sem histórico de viagem ou sem que seja possível definir a origem da transmissão, todas as capitais se encontram em macrorregiões de saúde com nível alto ou superior, a maioria, em nível alto.

 

Após a publicação dos dados, a Fiocruz ressaltou que, dada a heterogeneidade espacial da disseminac?a?o da covid-19 no pai?s e nos estados, recomenda-se que sejam feitas avaliac?o?es locais, uma vez que a situac?a?o dos grandes centros urbanos e? potencialmente distinta da evoluc?a?o no interior de cada estado. A situac?a?o das grandes regio?es do pai?s serve de base para ana?lise do cenário, mas na?o deve ser o u?nico indicador para tomada de deciso?es locais.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/28615-dados-da-fiocruz-apontam-tendencia-de-queda-nos-casos-de-srag-no-pais.html 

quinta-feira, 16 de dezembro de 2021

Bahia confirma primeira morte causada por H3N2; vítima era idosa residente em Salvador

A Secretaria de Saúde do Estado (Sesab) registrou a primeira morte na Bahia em decorrência da cepa H3N2 do vírus Influenza A. De acordo com a pasta, a vítima era uma idosa de 80 anos que morava em Salvador.

 

A idosa morreu na quarta-feira (15) e segundo a Sesab, não estava vacinada contra a gripe. Até o começo da tarde de ontem, no último boletim divulgado pela pasta, a Bahia havia registrado 93 casos de Síndrome Gripal (SG) com resultado positivo para Influenza A H3N2.

 

Destes, 15 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram hospitalização. De acordo com o último boletim divulgado pela Vigilância Epidemiológica Estadual, dos casos de H3N2 que necessitaram de internação, 14 são residentes em Salvador e 1 em Lauro de Freitas, com idades entre 9 a 85 anos.

 

Em relação ao município de residência dos casos de Síndrome Gripal, 74 são de Salvador, 5 de São Sebastião do Passé, 3 de Catu, 2 de Itapebi e 1 de cada um dos seguintes municípios: Alagoinhas, Eunápolis, Feira de Santana, Gandu, Lauro de Freitas, Macajuba e Vitória da Conquista. Dois casos são oriundos de outro estado.

 

Visando frear o avanço do vírus na cidade, um  mutirão de vacinação contra influenza será realizado nesta sexta-feira (17). Por conta disto, a estratégia contra Covid-19 será suspensa nessa data.


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/noticia/264555-bahia-confirma-primeira-morte-causada-por-h3n2-vitima-era-idosa-residente-em-salvador.html

sexta-feira, 29 de maio de 2020

Campanha de Vacinação contra a gripe é prorrogada até 30 de junho na Bahia


A Campanha de Vacinação contra a Influenza foi prorrogada até o dia 30 de junho. A nova data foi anunciada nesta sexta-feira (29), pela Secretaria de Saúde do Estado (Sesab). A meta de imunizar 90% de alguns grupos não foi alcançada pelo órgão.

 

Na Bahia, a meta de vacinação foi atingida somente nos grupos de trabalhadores da saúde, indígenas pessoas a partir de 60 anos. Os profissionais de saúde tiveram 99,41% de cobertura, os indígenas ficaram com 96,97%. Já entre os idosos, mais de 100% foram imunizados.

 

Os outros grupos do público-alvo da campanha ficaram muito abaixo da meta. São eles: crianças (34,31%); gestantes (45,10%); puérperas (53,30%) e adultos de 55 a 59 anos (33,61%).

 

A vacina pode ser encontrada em postos espalhados por todos os municípios. A meta do estado é imunizar 90% do público alvo, com cerca de 4,6 milhões de pessoas. 


Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24245-campanha-de-vacinacao-contra-a-gripe-e-prorrogada-ate-30-de-junho-na-bahia.html

sexta-feira, 15 de maio de 2020

Terceira fase da campanha de vacinação contra gripe termina neste domingo



A primeira etapa da terceira fase da Campanha Nacional de Vacinação contra a gripe vai encerrar neste domingo (17). Nesse período, a ação tem como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de seis meses a menores de 6 anos; gestantes e mães em até 45 dias pós parto. A segunda etapa começa na segunda-feira (18), com adultos entre 55 a 59 anos e professores de escolas públicas e privadas no grupo prioritário. 

No caso das mães no período pós-parto, é necessária a apresentação de um documento que comprove o puerpério (certidão de nascimento, cartão da gestante, documento do hospital onde ocorreu o parto, entre outros). Na terceira fase, a meta do governo é vacinar pelo menos 90% de cada um desses grupos prioritários. De acordo com o último balanço do Ministério da Saúde, 60,5% do grupo prioritário foi vacinado contra a influenza nas duas primeiras fases da campanha, o que corresponde a um total de 39,6 milhões de doses da vacina aplicadas.


Para evitar sobreposição com relação ao número de pessoas vacinadas, o percentual divulgado pelo ministério não inclui os grupos de pessoas com comorbidades, membros das forças de segurança e salvamento, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários e o público relacionado com o sistema prisional. 


FASES ANTERIORES

Segundo o Ministério da Saúde, na segunda fase da campanha iniciada em 16 de abril e encerrada no dia 8 de maio, apenas 36% (ou 5,6 milhões de pessoas) do público-alvo foram vacinados. O número era 10 milhões inferior ao total de pessoas do grupo pretendido. Em levantamento divulgado nesta semana, o ministério informou ter distribuído 63,2 milhões de doses da vacina.

A segunda fase teve como público-alvo povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Na primeira etapa da Campanha Nacional de Vacinação, com público-alvo de idosos a partir de 60 anos e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% deste público.

Fonte: https://www.bahianoticias.com.br/saude/noticia/24150-terceira-fase-da-campanha-de-vacinacao-contra-gripe-termina-neste-domingo.html

sábado, 9 de maio de 2020

Máscaras e mingau: como o mundo tentou conter a pandemia da gripe espanhola em 1918


Algumas recomendações eram semelhantes às que temos para combater a covid-19, enquanto outras eram fruto de pura especulação.


É perigoso traçar muitos paralelos entre o coronavírus e a pandemia de gripe espanhola de 1918, que matou pelo menos 50 milhões de pessoas em todo o mundo.
A covid-19 é uma doença totalmente nova, que afeta desproporcionalmente as pessoas mais velhas. A gripe que varreu o mundo em 1918 tendia a atingir aqueles com idades entre 20 e 30 anos, com fortes sistemas imunológicos.
Mas as ações tomadas por governos e indivíduos para impedir a propagação da infecção têm similaridades.
A agência de saúde pública da Inglaterra (Public Health England) estudou o surto de gripe espanhola para elaborar seu plano inicial de contingência para o novo coronavírus. A lição principal é que a segunda onda da doença, no outono de 1918, foi muito mais mortífera que a primeira.
Mulheres do Departamento de Guerra faziam caminhadas de 15 minutos para respirar ar fresco todas as manhãs e noites

Mulheres do Departamento de Guerra faziam caminhadas de 15 minutos para respirar ar fresco todas as manhãs e noites
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Evitar aglomerações
O país ainda estava em guerra quando o vírus fez sua primeira vítima registrada, em maio de 1918. O governo do Reino Unido, como muitos outros, parece ter decidido que o esforço de guerra viria antes da prevenção de mortes por gripe.
A doença se espalhou rapidamente nas tropas e nas fábricas de munições, além de ônibus e trens, de acordo com um relatório de 1919 de Arthur Newsholme para a Royal Society of Medicine.
Mas um "memorando para uso público" que ele escreveu em julho de 1918, que aconselhava as pessoas a ficar em casa se estivessem doentes e a evitar grandes reuniões, foi ignorado pelo governo.
Newsholme argumentou que muitas vidas poderiam ter sido salvas se essas regras fossem seguidas, mas acrescentou: "Existem circunstâncias nacionais em que o principal dever é 'continuar', mesmo quando há risco à saúde e à vida".
As mulheres usam máscaras de pano de estilo cirúrgico para proteger contra a gripe.
As mulheres usam máscaras de pano de estilo cirúrgico para proteger contra a gripe.
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Em 1918, não havia tratamentos para a gripe e nem antibióticos para tratar complicações como pneumonia. Os hospitais ficaram rapidamente sobrecarregados.
Não havia um bloqueio imposto centralmente para conter a propagação da infecção, embora muitos teatros, casas noturnas, cinemas e igrejas estivessem fechados, em alguns casos por meses.
Os pubs, que já estavam sujeitos a restrições de horário de guerra no funcionamento, geralmente ficavam abertos. As competições de futebol Football League e FA Cup foram canceladas devido à guerra, mas não houve esforço para cancelar outras partidas ou limitar as multidões, com equipes masculinas jogando em competições regionais e o futebol feminino, que atraiu grandes multidões, continuou durante toda a pandemia.

Fake news já em ação

Ruas em algumas vilas e cidades foram borrifadas com desinfetante e algumas pessoas usavam máscaras, enquanto seguiam suas rotinas.
Operadora de telefonia com gaze protetora no rosto
Operadora de telefonia com gaze protetora no rosto
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

As mensagens de saúde pública eram confusas - e, como hoje, as notícias falsas e as teorias da conspiração eram abundantes, embora o nível geral de ignorância sobre como levar uma vida saudável não tenha ajudado.
Em algumas fábricas, as regras para não fumar eram relaxadas, na crença de que os cigarros ajudariam a prevenir a infecção.
Durante um debate parlamentar sobre a pandemia, o deputado conservador Claude Lowther perguntou: "É verdade que uma forma de prevenção contra a gripe é ingerir cacau três vezes ao dia?".
Campanhas publicitárias e folhetos alertaram contra a propagação de doenças através de tosses e espirros.
Em novembro de 1918, o News of the World, jornal britânico em formato tabloide, aconselhava seus leitores a "lavar o nariz com água e sabão todas as noites e manhãs; forçar-se a espirrar de noite e de manhã, depois respirar profundamente."
Recomendava, ainda, voltar caminhando do trabalho para casa e comer bastante mingau.
Nenhum país ficou intocado pela pandemia de 1918, embora a escala de seu impacto e os esforços do governo para proteger suas populações tenham variado muito.
No Brasil, não há uma contabilização exata das vítimas, mas a estimativa é que cerca de 35 mil pessoas morreram no país devido à gripe espanhola. Os relatos são de que o Rio de Janeiro, então capital do país, parou completamente.

Quarentenas nos EUA

Nos Estados Unidos, alguns Estados impuseram quarentenas a seus cidadãos, com resultados variados, enquanto outros tentaram tornar obrigatório o uso de máscaras faciais. Cinemas, teatros e outros locais de entretenimento foram fechados em todo o país.
Barbeiros tomaram precauções para conter a infecção, com uso de máscara
Barbeiros tomaram precauções para conter a infecção, com uso de máscara
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Nova York estava mais preparada do que a maioria das cidades dos EUA, já tendo passado por uma campanha de 20 anos contra a tuberculose. Como resultado, teve uma menor taxa de mortalidade.
No entanto, o comissário de Saúde da cidade ficou sob pressão das empresas para manter tudo aberto, principalmente os cinemas e outros locais de entretenimento.
Um funcionário de limpeza pública na cidade de Nova York usa uma máscara para ajudar a controlar a propagação da epidemia de gripe, em outubro de 1918 (Foto de PhotoQuest/Getty Images)
Um funcionário de limpeza pública na cidade de Nova York usa uma máscara para ajudar a controlar a propagação da epidemia de gripe, em outubro de 1918 (Foto de PhotoQuest/Getty Images)
Foto: Getty Images / BBC News Brasil

Estar ao ar livre era visto como algo benéfico contra a propagação de infecções, levando a algumas soluções engenhosas para manter a sociedade em movimento.
Tribunal realiza reunião ao ar livre em um parque devido à epidemia em San Francisco, 1918. (Foto de Hulton Archive / Getty Images)
Tribunal realiza reunião ao ar livre em um parque devido à epidemia em San Francisco, 1918. (Foto de Hulton Archive / Getty Images)
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Mas foi impossível impedir reuniões em massa em muitas cidades dos EUA, principalmente em locais de culto.
A congregação orando nos degraus da Catedral de Santa Maria da Assunção, onde se reuniram para ouvir missas e orar durante a epidemia de gripe, em San Francisco, Califórnia
A congregação orando nos degraus da Catedral de Santa Maria da Assunção, onde se reuniram para ouvir missas e orar durante a epidemia de gripe, em San Francisco, Califórnia
Foto: Getty Images / BBC News Brasil
Ao fim da pandemia, o número de mortos na Grã-Bretanha era de 228 mil, e acredita-se que um quarto da população tenha sido infectada.
Os esforços para deter o vírus continuaram por algum tempo, e a população ficou mais consciente do que nunca da natureza potencialmente mortal da gripe sazonal.
Um homem em ônibus da London General Omnibus Co, em março de 1920. (Foto de H.F. Davis / Agência de Notícias Topical / Hulton Archive / Getty Images)
Um homem em ônibus da London General Omnibus Co, em março de 1920. (Foto de H.F. Davis / Agência de Notícias Topical / Hulton Archive / Getty Images)

Fonte: https://www.terra.com.br/noticias/mundo/mascaras-e-mingau-como-o-mundo-tentou-conter-a-pandemia-da-gripe-espanhola-em-1918,7245810e1c0f4a8a7fe7359161e0480aibjid0cj.html